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Atenção técnicos, gestores, produtores e profissionais que trabalham com as tecnologias de irrigação! Já se encontram abertas as inscrições para o primeiro IrrigaWeb – Capacitação em Uso e Manejo de Irrigação de 2016, ministrado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os interessados já podem se inscrever acessando o formulário online disponível no portal da Embrapa – www.embrapa.br/ead.

Segundo o coordenador do curso, Frederico Ozanan Machado Durães, gerente-geral da Embrapa Produtos e Mercado, o IrrigaWeb é “um evento-âncora focado na Capacitação Técnica Estratégica sobre a temática Água na Agricultura e Agricultura Irrigada, e está integralmente constituído e configurado para um ambiente de aprendizagem virtual”.

O curso tem carga horária de 200 horas, distribuídas em módulos técnicos, testes-provas objetivas técnicas, videoconferências/oficinas online, vídeos técnicos e de divulgação sobre água na agricultura. Durães explica que os módulos técnicos e as videoconferências online tratam, basicamente, de quatro assuntos de referência:

1. Água na Agricultura e Agricultura Irrigada (água no continuum solo-planta-atmosfera);
2. Água x Disponibilidade x Balanço Hídrico (solo como caixa d´água armazenada e disponível);
3. Requisitos e condições para água pelas culturas (ETo, necessidades hídricas, dimensionamento de sistemas e métodos de irrigação); e
4. Aplicações de água e produtos na irrigação de cultivos.

Haverá um total de 500 vagas, todas gratuitas. Porém, os participantes serão selecionados a partir de critérios focados em um público-alvo de produtores de “tecnologias pelas águas” (técnicos, gestores, produtores e demais interessados da área privada e pública), considerando aspectos de utilidade para a produção irrigada; técnico-científicos; de suporte TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação; e disponibilidade de tempo para realização online e finalização das atividades obrigatórias do IrrigaWeb. Dentre a seleção, serão considerados:

i) conhecimento técnico;
ii) experiência profissional;
iii) vinculação à atividade com agricultura irrigada e/ou algum perímetro irrigado ou similar;
iv) território (localização geográfica em regiões brasileiras);
v) demonstração sobre a importância desta capacitação para sua atuação profissional; dentre outros requisitos vinculados aos objetivos instrucionais deste evento-âncora e do potencial de utilização do conhecimento na área de agricultura irrigada.

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com a Embrapa Produtos e Mercado, no email: irrigaweb@embrapa.br.

Mas não se esqueçam: as inscrições ficarão abertas apenas até o próximo dia 21 de março! Corram, aproveitem!

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Brasília (2/3) - Conhecer a realidade do setor leiteiro e buscar soluções para que as cooperativas ampliem e fortaleçam sua relação com os produtores e com o mercado consumidor. Estes são os objetivos do Sistema OCB e da Embrapa Gado de Leite ao realizarem o segundo Censo do Cooperativismo de Leite. As entidades assinaram hoje de amanhã o acordo de cooperação que visa à realização da pesquisa. Os questionários do Censo serão enviados às cooperativas a partir de 4 de abril.

A assinatura foi feita durante a Reunião da Câmara de Leite do Sistema OCB, em Brasília, que também discutiu os cenários dos mercados interno e externo de insumos, como milho e soja, e do setor do leiteiro. O evento contou com a participação de representantes do Governo Federal, do Congresso Nacional e das cooperativas.

No último levantamento, realizado em 2003, as cooperativas eram responsáveis pela captação de 40% da produção de leite no Brasil, reunindo mais de 151 mil produtores. Entretanto, desde o primeiro levantamento, o mercado de lácteos tem passado por mudanças. Diante dos novos cenários, a Câmara de Leite do Sistema OCB deliberou que a segunda edição do censo irá abordar:

- Participação das cooperativas no mercado de leite;
- Perfil dos associados;
- Negócios e modelos;
- Serviços e assistência técnica;
- Visão de futuro.

PARCERIA – Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a Embrapa é uma instituição que merece ser reconhecida como irmã do cooperativismo. "Desde a primeira edição do Censo, em 2003, o suporte científico oferecido pela Embrapa tem sido fundamental. Não tenho dúvida de que esta parceria apresenta resultados para nossos cooperados", enfatiza Freitas. O líder cooperativista diz que o censo será uma oportunidade de o setor leiteiro construir um cenário melhor para os próximos anos. "É necessário aceitar a tarefa de um protagonismo mais intenso, fazendo nosso dever de casa e distribuindo as tarefas tanto no âmbito do Executivo quanto do Legislativo", reforça.

FORÇA DA UNIÃO – O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, ressaltou que a parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras é fundamental para desenvolver a agropecuária nacional. "Temos muita sinergia com a OCB. Nossa intenção é estar cada vez mais próximos do movimento cooperativista, que pode ser definido em uma palavra como capilaridade", reconhece Lopes. Segundo ele, o Censo "permite a elaboração de ações efetivas para o setor leiteiro, tão cheio de desafios. E, conhecendo a realidade, será possível traçar os passos para um futuro mais produtivo".

EXPECTATIVA – "O mesmo setor que fatura, anualmente, cerca de R$ 80 bilhões, expulsa um produtor do campo a cada 11 minutos. Estamos falando do setor leiteiro. Por isso é tão importante conhecer as especificidades desta cadeia, a fim de encontrar respostas para esta e muitas outras questões", explica o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. Ele defende que as cooperativas são o melhor caminho para obter tais respostas, já que operam na redução de problemas sociais causados pelas condições econômicas. "Somos testemunhas do quanto esta cadeia passou por melhorias depois que realizamos o primeiro censo", complementa.

EXPORTAÇÃO – "Nossa principal preocupação continua sendo o mercado internacional. Temos uma indústria moderna, perfeitamente nivelada com os patamares americano e europeu. Nossa função é encontrar saídas, mecanismos para crescer com segurança e sustentabilidade", afirmou o coordenador da Câmara de Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira.

O secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, também destaca a capacidade do país para conquistar o mercado internacional: "Ao longo do tempo, diversas foram as distorções do setor e nós precisamos trabalhar para corrigi-las. Para se ter uma ideia, é preciso estimular a exportação de lácteos, considerando que cresce, anualmente, 4%, ao passo que o consumo aumenta 3%. É por isso que a ministra Kátia Abreu tem feito deste assunto um item permanente da pauta do Ministério da Agricultura."

PARTICIPAÇÃO – O evento contou também com a participação dos deputados: Celso Maldaner (SC), presidente da Frente Parlamentar da Bovinocultura de Leite; Valdir Colatto (SC), representante do Ramo Agropecuário na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); e Domingos Sávio (MG), representante do Ramo Crédito na Frencoop. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, José Luís Vargas, também prestigiou o evento.

Aurélio Prado (OCB)
Fonte: Site Embrapa Gado de Leite

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9846965060?profile=originalO teor de matéria seca é a informação que se precisa para determinar o ponto de ensilagem das plantas, como o capim-elefante, sorgo e milho. Serve também para medir a quantidade de forragem em uma pastagem. O teor de matéria seca ideal para ensilagem é aquele que permite uma boa compactação da massa verde, fermentação fácil e menores riscos de perdas. O teor de matéria seca varia conforme tipo e idade da planta, umidade no solo etc.

Atualmente, nos grandes centros urbanos, existem laboratórios de análise de alimentos que avaliam o teor de matéria seca em forrageiras. O tempo gasto para enviar mostras e receber os resultados do laboratório pode ser longo e o custo alto. No comércio, há equipamentos que medem o teor de umidade da forrageira rapidamente, mas o custo destes equipamentos é alto. Como alternativa, pode ser utilizado o método do forno de micro-ondas.

O objetivo desta publicação é apresentar detalhadamente um método rápido, de baixo custo para o produtor e com boa eficiência para medir o teor de matéria seca da forragem. 

Para fazer o download clique aqui

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Embrapa Disponibiliza palestras sobre iLPF

Prezados,

A Embrapa disponibilizou novas palestras sobre temas relacionados à estratégia de integração Lavoura-pecuária-floresta em seu canal no Youtube (https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8541630/novas-palestras-sobre-ilpf-sao-disponibilizadas-no-youtube).

"Os vídeos foram gravados durante os dias de campo realizados na Fazenda Guarantã, em Juara (MT), e na Fazenda Platina, em Santa Carmem (MT). Os eventos foram realizados pela Embrapa e parceiros nos meses de outubro e novembro.

Os vídeos trazem palestras sobre manejo de cultura de soja, fixação biológica de nitrogênio em leguminosas e gramíneas, lançamentos de materiais forrageiros, manejo de pastagem e a importância das plantações de árvores. Também são mostradas a evolução dos sistemas de integração nas fazendas e os resultados agropecuários obtidos em cada uma delas.

As palestras estão no Canal Embrapa no Youtube, agrupadas na playlista Palestras ILPF. Além dos novos vídeos, há ainda as apresentações feitas em outros dias de campo realizados em 2015 em Mato Grosso, como na Embrapa Agrossilvipastoril, em Itiquira, Barra do Garças e Santo Antônio do Leverger. Ao todo são 44 vídeos disponíveis."

Vale à pena conferir.

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Novas palestras sobre iLPF

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Detector de prenhes.

A reportagem a respeito do detector de prenhes,deu muito destaque ao conhecimento anatômico,com a ideia de que só o veterinário detem esse conhecimento, não seria mais adequado destacar que só o veterinário está preparado para a tomado de decisões.

Com o custo acessível do equipamento, o pequeno produtor pode  comprar, ele mesmo fazer treinamento por tentativa e erro?

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No próximo dia 21 (quinta-feira), a segunda edição do Dia de Campo sobre silagem de milho e sorgo organizado pela Embrapa em parceria com a Riber/KWS irá apresentar seis temas. A proposta é compartilhar informações com produtores de leite interessados em aumentar a qualidade da silagem e evitar desperdícios no custo de produção.

O evento será no Campo Experimental José Henrique Bruschi da Embrapa Gado de Leite, das 13h às 17h. São esperados mais de 200 produtores da região da Zona da Mata Mineira, que poderão se inscrever gratuitamente no próprio local.

As estações reúnem pesquisadores de duas unidades da Embrapa – Milho e Sorgo e Gado de Leite – e também técnicos Riber/KWS. Abordam aspectos nutricionais de uma silagem boa, questões relacionadas ao plantio e à colheita das culturas, manejo integrado de pragas e integração de lavoura e pecuária.

O milho e o sorgo têm sido os alimentos mais utilizados para produção de silagem devido à facilidade de cultivo e alta qualidade da silagem, que dispensa o uso de aditivos para fermentação. A cultura do milho tem maior prevalência na bovinocultura leiteira, pois conta com sistema de produção já definido, produção adequada de matéria seca, alto valor energético e consumo voluntário elevado. Entretanto, o sorgo é capaz de tolerar melhor períodos secos, com possibilidade de rebrota, o que justifica sua atratividade.

Dia de Campo Silagem Milho e Sorgo
Data: 21 de janeiro de 2016
Horário: das 13h às 17h
Local: Embrapa Gado de Leite / CEJHB (Rodovia MG 133, km 42, Zona Rural / Coronel Pacheco - MG
Público: produtores ruruais e técnicos de assistência e extensão

Programação:
1. Por que fazer uma silagem boa? - Thierry Ribeiro Tomich – Embrapa Gado de Leite
2. Manejo integrado de pragas – Ivenio Rubens de Oliveira – Embrapa Milho e Sorgo
3. Ponto de colheita / Qualidade da silagem – Jackson Silva e Oliveira – Embrapa Gado de Leite
4. Adubação na cultura de milho e sorgo para silagem – Dimas Antônio Del Bosco Cardoso – Riber/KWS
5. Plantabilidade: distribuição, regulagem de máquinas, plantio – Lucas Miranda – Riber/KWS
6. Integração Lavoura Pecuária - Ramon Costa Alvarenga – Embrapa Milho e Sorgo

Carolina Rodrigues Pereira (MTb 11055-MG)
Embrapa Gado de Leite
gado-de-leite.imprensa@embrapa.br
Telefone: (32) 3311-7548
Fonte: https://www.embrapa.br/gado-de-leite

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Sistemas Silvipastoris e serviços ambientais

Prezados,

Depois de um longo tempo, volto às postagens.

Bom desta vez é para compartilhar a reportagem veiculada no programa Como Será, no dia 21/11, sobre Carne Neutra.

O programa trata do uso de sistemas silvipastoris como alternativa de uso sustentável da terra com foco em seus serviços ambientais, notadamente o sequestro de carbono e a mitigação do metano entérico emitido pelo gado.

A reportagem foi filmada na Fazenda Triqueda, no município de Coronel Pacheco.

Segue o link da reportagem para que todos possam ver e depois comentar.

http://globoplay.globo.com/v/4621526/

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Dois lançamentos em uma única publicação:

As Tabelas Nordestinas de Composição de Alimentos para Bovinos Leiteiros, que podem ser adquiridas na Embrapa Gado de Leite ou acessadas no link

https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1007523/tabelas-nordestinas-de-composicao-de-alimentos-para-bovinos-leiteiros

E o software Calculeite que compõe esta publicação ou pode ser acessado no link

http://www.cnpgl.embrapa.br/calculeite/

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Descrição: O Calculeite Nordeste é um software que formula rações de melhor benefício bioeconômico para bovinos leiteiros criados na região nordeste do Brasil. O sistema utiliza um banco de dados relativos à composição nutricional de alimentos da região nordeste (Tabelas nordestinas de composição de alimentos para bovinos leiteiros) associado aos requisitos nutricionais das diferentes categorias animais. 

Para formulação das rações e cálculo dos seus custos, os usuários tem à disposição, informações referentes a mais de 200 nutrientes e aproximadamente 500 alimentos e derivados, organizados de acordo com suas respectivas categorias. Assim, é possível formular dietas de acordo com a produção de leite desejada na categoria animal escolhida através do ajuste de nutrientes e alimentos, que poderão ter os preços atualizados pelo usuário com base no mercado local.

O sistema está disponível para acesso livre e gratuito pela internet, além de dispor de versão em cd que acompanha o livro "Tabelas nordestinas de composição de alimentos para bovinos leiteiros".

 

Problema que a solução tecnológica resolve: As informações sobre a composição quimico-bromatológica, a digestibilidade e o valor energético dos alimentos são pilares básicos para o correto manejo nutricional dos animais, pois possibilitam a formulação de dietas que contêm os nutrientes necessários para atendimento das exigências nutricionais de cada animal, permitindo expressar todo seu potencial.

Considerando a diversidade de alimentos para nutrição animal usados exclusivamente no Nordeste e a inexistência de tabelas de composição desses alimentos, a Embrapa em parceria com instituições nordestinas de pesquisas e ensino elaborou a primeira "Tabela nordestina de composição de alimentos para bovinos leiteiros". As informações desta Tabela foram então cadastradas no "Calculeite Nordeste" de modo a facilitar seu uso na rotina de formulação de dietas das propriedades leiteiras nordestinas.

 

Elizabeth Fernandes e Luiz Gustavo Pereira

 

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  • Planejamento Alimentar na Bovinocultura Leiteira
  • Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
  • Integração Lavoura-Pecuária
  • Consórcio Milho-Braquiária 
  • Adubação Verde e Plantio Direto em Sistemas de Base Agroecológica
  • Compostagem


Essas e outras tecnologias para a Agricultura Familiar estão disponíveis em uma publicação especial da Embrapa lançada em outubro de 2015, que está em sua 2ª edição, revisada e ampliada.


Para fazer o download clique aqui.

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COMO FAZER TESTE DE CCS NO TAMQUE RESFRIADOR

Há muito tempo  eu fazia, na própria fazenda, um teste de CCS  NO TANQUE RESFRIADOR para determinar  a quantidade células somáticas no leite para além de melhorar a qualidade do produto saber se havia algum animal com

mastite além de tomar outras medidas   gerenciamento  .Tinha um Kit  "Somaticel" do lab. Shering que foi vendido e suspenso a venda do produto.Para nós aqui ficou difícil produzir leite de qualidade tendo em vista que o Estado mão dispõe de um laboratório para realizar o exame. Mandamos as amostras para outros estados mas quando recebemos o resultado já não há condições de se tomar qualquer providência.Gostaria de saber se não há outro Laboratório que venda produto similar.

Obrigado

Edinaldo

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Cerca de 100 pessoas participaram dos Dias de Campo sobre Pecuária Sustentável, realizados na Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos/SP), nos dias 15 e 16 de outubro.

Na quinta-feira, 30 jornalistas do estado de São Paulo conheceram as iniciativas em andamento para tornar a pecuária mais sustentável. Na sexta-feira (16), 75 autoridades políticas, lideranças do agronegócio e representantes de empresas públicas e privadas participaram do evento.

A sustentabilidade pecuária é um conjunto de práticas para a criação de animais, utilizando técnicas que reduzem os danos causados à natureza. Está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico, social e material, sem agressão ao ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente, para que eles se mantenham no futuro.

Os participantes puderam verificar in loco os avanços em sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP), integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF); pesquisas com gases de efeito estufa; cálculo da pegada hídrica do leite; qualidade da carne; e, melhoramento genético em bovinos e ovinos, este último em especial para a região Sudeste do Brasil.

Vantagens no uso de sistemas ILP e ILPF

Os sistemas ILP e ILPF integram diferentes culturas para aumentar a produtividade de maneira sustentável. Trata-se de unir atividades agrícola, pecuária e/ou florestal, na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotação. Tecnicamente este sistema recupera áreas degradadas, reduz riscos de erosão, traz eficiência no uso de insumos, desenvolve pastagens com melhor qualidade e maior quantidade, aumentando a capacidade de suporte de animais, além de garantir bem-estar animal pelo conforto térmico e incrementar a produção de carne e leite por hectare.

Economicamente foi demonstrado que os sistemas ILP e ILPF diversificam a produção, gerando renda e reduzindo riscos do produtor; aumentam a produção de alimentos, fibras, biocombustíveis e biomassa, com menor custo; fazem melhor uso da terra; aumentam a competitividade dos produtos agropecuários nos mercados nacional e internacional; estimulam mercados regionais de serviços, insumos e produtos; e, tornam viável a produção agropecuária com adequação ambiental.

Mitigação de gases de efeito estufa na pecuária

A partir da adoção de sistemas integrados e melhores técnicas de manejo, é possível reduzir a emissão de gases de efeito estufa na pecuária. Pesquisas apontam que as principais tecnologias para garantir o desenvolvimento sustentável da pecuária englobam, dentre outros, a recuperação de pastagens degradadas, boas práticas de manejo da planta forrageira e do animal, uso adequado de insumos, melhoramento genético animal, boas práticas de manejo da água, adoção de sistemas integrados de produção (ILPF, ILP, IPF), balanceamento correto da dieta animal, uso de aditivos e o manejo racional dos dejetos animais, que englobam a fertirrigação, biodigestores e fabricação de fertilizantes organominerais.

Pegada hídrica na produção animal

É o indicador de quanta água é consumida, direta e indiretamente, usada na produção de um produto, medida ao longo de toda a cadeia produtiva. A Embrapa desenvolve pesquisas que aplicam o método buscando o valor real para as condições produtivas brasileiras. A média global é de cerca de 15 mil litros para cada quilo de carne produzido. Porém, este não é um valor fixo. Pode-se ter pegada hídrica de 150 litros de água por kg/carne bovina ou de 15 mil litros, a depender se leva em consideração toda a água usada no processo, desde a quantidade consumida na produção do alimento dado ao animal até a utilizada no abate, ou se o cálculo é somente de parte deste processo. O valor depende do sistema de produção,  tipo de animal, composição e origem dos alimentos e formas de uso da água - consumo animal, irrigação, resfriamento e lavagem. O resultado pode subsidiar a formulação de práticas no campo e de políticas públicas sobre o uso da água.

Melhoramento genético e qualidade da carne

Fatores como raça, dieta, maturação, modo de preparo e localização do corte no corpo do animal têm influência nos aspectos sensoriais da carne. Foram apresentadas as estratégias genéticas para melhorar a eficiência de produção e da qualidade da carne bovina no Brasil, abordando dados sobre peso, idade de abate e maciez de bovinos terminados em pastagens, bem como o desempenho de bezerros terminados no pasto e em confinamento. Dados sobre a maciez da carne submetida a diferentes tempos de maturação também foram apresentados.

O mercado brasileiro demanda produtos de origem ovina em quantidade e qualidade. O aumento na disponibilidade desses produtos pode ser obtido pelo aumento do número de animais em produção e/ou pelo aumento de produtividade. Pesquisas sobre melhoramento genético de ovinos para a região Sudeste realizam cruzamentos entre as raças Santa Inês, Dorper, Ile de France e Texel, bem como estratégias de manejo desses animais. O objetivo é extrair o melhor geneticamente de cada raça para obter animais adaptados às condições da região Sudeste, com produção eficiente de carne e pele de qualidade.

Para o jornalista Luís Garmendia, o Dia de Campo serviu para mostrar as tecnologias e ter a certeza que existe um caminho certo para o país - do trabalho e da seriedade. "Existe um Brasil que dá certo, que é exemplo. E este Brasil está na Embrapa", destacou.

Para o diretor da ABAG/Ribeirão Preto, Marcos Matos, foi um dia de muito aprendizado. O deputado federal Lobbe Neto parabenizou o trabalho sério e importante da Embrapa. "Como parlamentar, sempre procuramos apoiar o trabalho desenvolvido pelas duas unidades da Embrapa em São Carlos. Agora, voltando ao Congresso Nacional, podem continuar contando comigo", afirmou o deputado.

Os dois dias de campo foram realizados com apoio das empresas integrantes da Rede de Fomento ILPF, uma parceria entre as empresas Cocamar, Dow AgroScience, John Deere, Parker, Syngenta, Schaeffler e a Embrapa. O objetivo principal é o de acelerar uma ampla adoção dos sistemas de integração lavoura-pecuária‑floresta como parte de um esforço visando à intensificação sustentável da agricultura brasileira.

Cristiane Fragalle 
Embrapa Pecuária Sudeste 
 
Telefone: (16) 3411 5625

Fonte: Portal Embrapa

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) investirão R$ 387 milhões, até 2019, no programa Leite Saudável. A iniciativa visa a promover a ascensão social de 80 mil produtores e a melhorar a competitividade do setor lácteo brasileiro. O programa foi lançado nesta terça-feira (29) pela ministra Kátia Abreu durante cerimônia na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília.

O conjunto de ações busca aumentar a renda dos produtores e melhorar a produtividade e a qualidade do leite, além de ampliar os mercados interno e externo. Farão parte do programa os cinco principais estados produtores de lácteos do país: Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, eles representam 72,6% da produção nacional.

O programa terá sete eixos de atuação: assistência técnica gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados.

Assistência técnica gerencial
Serão oferecidos, por dois anos, cursos técnicos e de gestão com o objetivo de melhorar a produtividade e a qualidade do leite, ampliando a renda do produtor. Com maior competitividade, será possível elevar 80 mil produtores das classes D e E para a classe C. Transportadores e técnicos dos laticínios também estão no foco do programa.

Os produtores receberão visitas mensais de técnicos, que farão supervisão das propriedades e elaborarão um cronograma de capacitação voltado ao trabalhador da cadeia de leite. Haverá ainda atualização técnica para os transportadores e um ciclo de capacitação para os operadores dos laticínios.

Melhoramento genético
Com o objetivo de elevar os índices de produtividade do rebanho leiteiro, o Mapa e o Sebrae selecionarão agricultores com potencial de adotar práticas de melhoramento genético, ampliando em 30% a 40% o uso de inseminação artificial. O programa também fornecerá embriões geneticamente melhorados a 2.400 propriedades.

Política agrícola
O Plano Agrícola e Pecuário 2015/16 tem linhas de acesso a crédito facilitado e de juros subsidiados que potencializam a produção. Os recursos programados para esta safra são de R$ 5,29 bilhões para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), R$ 1,4 bilhão para o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro) e R$ 28,9 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familia (Pronaf) a taxas de juros anuais que variam de 2,5% a 7,5%.

Sanidade animal
A fim de ampliar a produtividade dos rebanhos, o Mapa intensificará o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal. Sem as doenças, o país também vai ampliar o acesso aos principais mercados importadores e reduzir os casos de transmissão a humanos.

Qualidade do leite
O programa prevê a criação, em parceria com a Embrapa, de um sistema de inteligência para gerenciamento de dados da qualidade do leite e a ampliação da unidade do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Pedro Leopoldo (MG). O Mapa também vai intensificar a implementação do Plano Nacional de Qualidade do Leite e aprimorar a base de dados dos serviços de inspeção do produto.

Marco regulatório
O ministério vai atualizar e adequar as legislações do setor lácteo, a fim de garantir a qualidade dos produtos e a saúde pública, diminuir os custos de produção e gerar renda aos produtores.

Alterações no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), por exemplo, vão regulamentar procedimentos, instalações e equipamentos exigidos para as pequenas agroindústrias, que passarão a produzir produtos lácteos, como queijos artesanais, de forma legalizada e com segurança alimentar.

Ampliação de mercados
O programa Leite Saudável também visa a triplicar as exportações, com foco nos mercados da China – que compra 14% de toda a produção mundial de leite, o equivalente a US$ 6,4 bilhões – e da Rússia, que importa anualmente US$ 3,4 bilhões.

Parcerias
O Leite Saudável é resultado de uma ampla parceria com as entidades representativas do setor produtivo, que foram permanentemente consultadas durante a elaboração do programa. Além do Sebrae, apoiam o projeto a Embrapa, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Viva Lácteos – Associação Brasileira de Laticínios, a G100 – Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios, a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e associações de raças leiteiras.

Fonte: Ministério da Agricultura

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O XIII Congresso Internacional do Leite foi realizado de 28 a 30 de julho de 2015 em Porto Alegre/RS. Participaram do evento 1.200 pessoas de 19 estados, além do Distrito Federal, e cinco países: Colômbia, Holanda, Uruguai, Argentina e Itália. Entre o público estavam imprensa, produtores, pesquisadores, laticinistas, cooperativas, autoridades e demais stakeholders do setor. 

Foram debatidos temas como mercado nacional e internacional de lácteos, assistência técnica e extensão rural, mão de obra no campo, sucessão e herança na propriedade leiteira, reprodução, reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção, gestão de propriedade, sustentabilidade, gestão ambiental, ILPF, boas práticas, qualidade do leite, governança no agronegócio, políticas públicas, benefícios do consumo de lácteos, novos produtos e probióticos.

Palestras, anais, fotos e outras informações do Congresso podem ser acessadas no endereço https://www.embrapa.br/gado-de-leite/congresso-internacional-do-leite



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Foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº 142, de 08 de julho de 2015 do Mapa, que estabelece os preços mínimos para o leite. A Conab divulgará em seu site os preços de referência para Empréstimo do Governo Federal (EGF).

Os preços mínimos estabelecidos para o leite foram os seguintes: para as regiões Sul e Sudeste, R$0,76/litro; para o Centro-Oeste (exceto MT), R$0,74/litro; para o Norte e MT, R$0,68; para o Nordeste, R$0,78.

Abaixo, segue a portaria publicada no Diário Oficial da União.


GABINETE DA MINISTRA
PORTARIA N 142, DE 8 DE JULHO DE 2015

A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, INTERINA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no § 1 do art. 5 do Decreto-Lei n 79, de 19 de dezembro de 1966, alterado pela Lei n 11.775, de 17 de setembro de 2008, e o que consta do Processo n 21000.003865/2015-92, resolve:

Art. 1 Publicar os preços mínimos para as culturas de verão das safras 2015/2016 e 2016, para os produtos extrativos e culturas regionais da safra 2015/2016, conforme anexos I a IV desta Portaria, fixados pelo Conselho Monetário Nacional, respectivamente por meio dos Votos CMN 36/2015, 37/2015 e 38/2015.

Art. 2 Os preços mínimos de que trata esta Portaria são estabelecidos em favor dos produtores.

Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Abaixo a tabela do ANEXO IV.

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Fonte: DOU

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Kennya B. Siqueira

Lorildo A. Stock

 

Conhecer o preço que será pago pelo leite nos próximos meses é um dos maiores desejos dos produtores. De acordo com a teoria econômica, o preço de um produto é formado pela interação entre a oferta e a demanda desse produto. No caso do leite no Brasil, apenas recentemente, com o aumento do consumo dos derivados lácteos, é que a demanda passou a influenciar mais no preço. Mas, durante muito tempo, a oferta do produto exerceu mais impacto no preço pago ao produtor.

Diante disso, no intuito de dar subsídios iniciais para que os agentes do setor possam antecipar ou antever o preço que será pago pelo leite, realizou-se um estudo com as séries de preços do leite pago ao produtor nos estados que mais produzem leite no Brasil: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Bahia.

Os preços reais do leite pago ao produtor foram coletados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para o período de agosto de 2005 a dezembro de 2014. A Figura 1 ilustra a evolução mensal desses preços.

  

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Fonte: Cepea.

Figura 1. Séries de preços de leite cru nos estados maiores produtores do Brasil.

 

Pela Figura 1, é possível notar que há um movimento conjunto e similar entre os preços do leite nos estados selecionados. Os movimentos das diferentes séries de preços em muitos períodos se sobrepõem, dificultando assim a percepção mais clara de tendências ou relações entre esses preços.

Usando um modelo econométrico foram avaliadas as relações de cointegração, ou seja, as relações de longo prazo do preço do leite entre os estados citados. Para completar a análise empregou-se um modelo chamado Directed Acyclic Graph (DAG), que permite a visualização das relações causais entre os preços. A ideia principal do DAG é representar as relações causais entre um conjunto de variáveis usando um gráfico ou figura com setas. Neste estudo, a causação representa a possibilidade de mudança do preço do leite em um estado Y, mudando o preço do leite no estado X. O resultado do DAG é apresentado na Figura 2.

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Fonte: resultados da pesquisa.

Figura 2. Resultado do teste DAG sobre a relação causal dos preços do leite no Brasil.

 

O resultado do teste DAG revelou que Minas Gerais é o mercado líder na formação do preço do leite cru no Brasil. Pela Figura 2 é possível observar que o estado de Minas Gerais tem relação causal direta com preços do leite nos seguintes estados: Goiás, Bahia e Rio Grande do Sul. Além disso, o fato dos preços em Goiás terem efeito direto sobre os preços de São Paulo, que por sua vez, causam os preços no Paraná e estes impactam as cotações em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, faz com que Minas Gerais mantenha também uma relação causal com estes estados, porém de forma indireta.

O fato de Minas Gerais ser o maior produtor de leite do Brasil, respondendo por quase 30% da produção nacional e abrigar apenas 10,2% do mercado consumidor brasileiro, gera um excedente de produção que é exportado a outros estados. Esse fluxo de produto de Minas para os outros estados pode explicar a influência mineira na formação do preço do leite no Brasil.

Portanto, o resultado dessa pesquisa indica que, realmente, a oferta é variável determinante do preço do leite no Brasil. Além disso, o estudo sugere que uma forma dos agentes do setor gerenciarem seu risco de preços seria monitorar o comportamento da oferta e os movimentos de preços do leite em Minas Gerais. Isso não quer dizer que o que acontecer em Minas Gerais vai necessariamente acontecer no restante do País. Mas, a pesquisa indica que, no longo prazo, os preços do leite nos diversos estados do Brasil seguem uma tendência comum, que geralmente é liderada por Minas Gerais.

 

Agradecimentos

Á FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) o apoio financeiro fundamental ao desenvolvimento dessa pesquisa.

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