Sugestão: encaminhe a demanda de aplicador a própria Bayer, site da empresa, atualmente é de interesse dar atenção a demandas deste tipo.
Emerson Gonçalves disse:
Como respondi em outra msg, o produto é o Baycox, da Bayer.
Simplesmente vi o produto na cooperativa, li o folheto e, apesar do preço (talvez até por causa do preço), resolvi experimentar. Agora usei novamente - hoje de manhã - em duas bezerras nascidas na semana passada. O que ocorreu é que deixamos de ter as diarreias com sangue, que nosso veterinário disse ser sintoma da coccidiose. Aplicávamos antibióticos caro, como o Borgal, e não tivemos mais essa despesa e mão-de-obra e estresse nas bezerras tratadas.
O ruim do produto é o preço, mas, sei lá, como funcionou não reclamo. Uma coisa, porém, é impressionante: o laboratório lança um produto de duzentos e poucos reais o quarto de litro e não põe na embalagem um reles aplicador que facilite nossa vida e permita uma aplicação na dose correta. Aí é brincadeira. Espero que alguém da Bayer leia essas msgs aqui, porque o 0800...
A diarréia é realmente uma constante em sistemas de criação de bezerros. Entretanto, independente do agente etiológico, o ambiente sujo, falta de ventilação, acúmulo de umidade e lama, falha na limpeza e higienização do ambiente são fatores que contribuem, em muito, para o aparecimento do quadro clínico de diarréia.
Nossa experiência aqui em Rondônia tem mostrado exatamente isso: nas propriedades onde o MANEJO foi alterado (boa colostragem, higiene e limpeza do bezerreiro dos animais, evitar levar o animal ao nascimento para o curral, boa cura de umbigo, ambiente seco, ambiente agradável - nosso problema aqui é o calor, evitar aglomerar animais de diferentes idades, espaço de cocho adequado e boa nutrição) o quadro de diarréias reduziu bastante. No campo experimental, ao longo de 2012, tivemos apenas um quadro de diarréia (de 32 animais nascidos), que ocorreu em um animal que não mamou o colostro adequadamente (a vaca tem o teto muito grande e comprido, e o bezerro não conseguiu mamar. Além disso, o nosso colaborador demorou para dar o colostro).
Como respondi em outra msg, o produto é o Baycox, da Bayer.
Simplesmente vi o produto na cooperativa, li o folheto e, apesar do preço (talvez até por causa do preço), resolvi experimentar. Agora usei novamente - hoje de manhã - em duas bezerras nascidas na semana passada.
O que ocorreu é que deixamos de ter as diarreias com sangue, que nosso veterinário disse ser sintoma da coccidiose. Aplicávamos antibióticos caro, como o Borgal, e não tivemos mais essa despesa e mão-de-obra e estresse nas bezerras tratadas.
O ruim do produto é o preço, mas, sei lá, como funcionou não reclamo.
Uma coisa, porém, é impressionante: o laboratório lança um produto de duzentos e poucos reais o quarto de litro e não põe na embalagem um reles aplicador que facilite nossa vida e permita uma aplicação na dose correta.
Aí é brincadeira.
Espero que alguém da Bayer leia essas msgs aqui, porque o 0800...
Ei Fernanda podes detalhar melhor as medidas e o material usado na cobertura?
Fernanda Carolina Ferreira disse:
Pessoal,
Como comentado acima, ambos sistemas são eficinetes. Tenho maior experiência com criação em casinhas, e em relação ao bezerreiro argentino também acredito que a maior vantagem é a possibilidade de mudá-las de lugar. Já vi bezerreiros argentinos com muito problema de formação de barro, mas já vi também alguns em que é possível trocar o bezerro de lugar. O problema da areia é o aumento do risco para tristeza, quando o bezerro é solto em piquetes infestados ou com risco para carrapatos.
Bem, em relação ao material das casinhas, eu não gosto da madeira, apesar da facilidade, do baixo custo e da simplicidade. O problema é que a madeira não é higienizável, e na época de muita chuva, ela fica úmida, e se um bezerro tiver diarréia, por ex., muitas vezes não dá para desinfetar com eficiência...
Aqui em Rondônia nós adaptamos um modelo de casinha tropical que é usada no Campo Experimental de Coronel Pacheco, da Embrapa Gado de Leite, que não é caro (custou em torno de R$ 60,00 cada), é leve, higienizável, grande o suficente para que os bezerros deitem dentro dela (que é outro problema que temos visto), e o mais importante: colocamos, no teto, uma pequena cobertura de manta térmica. Isso fez com que os animais, nas horas mais quantes do dia, ficassem todos dentro dela. Além disso, tomamos cuidado ao escolher o local do bezerreiro: área sem ventos diretos, com boa drenagem.
Segue uma foto abaixo. Quem tiver interesse em conhecer nossos índices, desafios e etc, é só entrar em contato: fernanda.ferreira@embrapa.br
Por favor, podes informar o produto utilizado? foi vacina feita na vaca ? É que trabalho com ASTEC e o problema é uma constante.
Emerson Gonçalves disse:
Fiquei curioso sobre o sistema argentino, mas é semelhante ao das casinhas no que toca no ponto fundamental: bezerras presas.
Optei desde o começo por criar minhas bezerras em piquetes gramados, em liberdade.
Sempre há alguma incidência de diarreia, mas não me parece mais que em propriedades com "casinhas", e as bezerras batem perna parte do dia, correm, pulam...
Minha impressão é que crescem com melhores cascos. Já comentei a respeito com algumas pessoas da área e disseram que nada tem a ver. Enfim, fico ainda com a minha impressão.
Em mais 25 a 30 dias começa a nova "safra" de bezerras. Em 2011, na metade final das bezerras, usei um produto que previne a coccidiose e achei o resultado espetacular e minha esposa - que cuida das bezerras - mais ainda. Esse ano será a "prova dos nove" do produto.
Como comentado acima, ambos sistemas são eficinetes. Tenho maior experiência com criação em casinhas, e em relação ao bezerreiro argentino também acredito que a maior vantagem é a possibilidade de mudá-las de lugar. Já vi bezerreiros argentinos com muito problema de formação de barro, mas já vi também alguns em que é possível trocar o bezerro de lugar. O problema da areia é o aumento do risco para tristeza, quando o bezerro é solto em piquetes infestados ou com risco para carrapatos.
Bem, em relação ao material das casinhas, eu não gosto da madeira, apesar da facilidade, do baixo custo e da simplicidade. O problema é que a madeira não é higienizável, e na época de muita chuva, ela fica úmida, e se um bezerro tiver diarréia, por ex., muitas vezes não dá para desinfetar com eficiência...
Aqui em Rondônia nós adaptamos um modelo de casinha tropical que é usada no Campo Experimental de Coronel Pacheco, da Embrapa Gado de Leite, que não é caro (custou em torno de R$ 60,00 cada), é leve, higienizável, grande o suficente para que os bezerros deitem dentro dela (que é outro problema que temos visto), e o mais importante: colocamos, no teto, uma pequena cobertura de manta térmica. Isso fez com que os animais, nas horas mais quantes do dia, ficassem todos dentro dela. Além disso, tomamos cuidado ao escolher o local do bezerreiro: área sem ventos diretos, com boa drenagem.
Segue uma foto abaixo. Quem tiver interesse em conhecer nossos índices, desafios e etc, é só entrar em contato: fernanda.ferreira@embrapa.br
Bom pessoal, vi que aquele sistema de casinhas funciona muito bem, porém com folha de zinco em cima a temperatura aumenta muito..lá em casa temos esse tipo de casinha porém mais simples, onde os principais materiais usados são madeira e folha de brasilite..posto a foto abaixo, lembrando que as terneiras também estão protegidas do sol pela sombra da árvore, estrategicamente pensado, que elas peguem somente o sol da manhã que é mais ameno, e na parte da tarde a sombra das árvores as protege!
Qual o nome do produto que previne a coccidiose? E qual o laboratório?
Emerson Gonçalves disse:
Fiquei curioso sobre o sistema argentino, mas é semelhante ao das casinhas no que toca no ponto fundamental: bezerras presas.
Optei desde o começo por criar minhas bezerras em piquetes gramados, em liberdade.
Sempre há alguma incidência de diarreia, mas não me parece mais que em propriedades com "casinhas", e as bezerras batem perna parte do dia, correm, pulam...
Minha impressão é que crescem com melhores cascos. Já comentei a respeito com algumas pessoas da área e disseram que nada tem a ver. Enfim, fico ainda com a minha impressão.
Em mais 25 a 30 dias começa a nova "safra" de bezerras. Em 2011, na metade final das bezerras, usei um produto que previne a coccidiose e achei o resultado espetacular e minha esposa - que cuida das bezerras - mais ainda. Esse ano será a "prova dos nove" do produto.
Fiquei curioso sobre o sistema argentino, mas é semelhante ao das casinhas no que toca no ponto fundamental: bezerras presas.
Optei desde o começo por criar minhas bezerras em piquetes gramados, em liberdade.
Sempre há alguma incidência de diarreia, mas não me parece mais que em propriedades com "casinhas", e as bezerras batem perna parte do dia, correm, pulam...
Minha impressão é que crescem com melhores cascos. Já comentei a respeito com algumas pessoas da área e disseram que nada tem a ver. Enfim, fico ainda com a minha impressão.
Em mais 25 a 30 dias começa a nova "safra" de bezerras. Em 2011, na metade final das bezerras, usei um produto que previne a coccidiose e achei o resultado espetacular e minha esposa - que cuida das bezerras - mais ainda. Esse ano será a "prova dos nove" do produto.
Respostas
ASTEC - assistência técnica nas propriedades.
Sugestão: encaminhe a demanda de aplicador a própria Bayer, site da empresa, atualmente é de interesse dar atenção a demandas deste tipo.
Emerson Gonçalves disse:
Prezado Macro Antônio,
A diarréia é realmente uma constante em sistemas de criação de bezerros. Entretanto, independente do agente etiológico, o ambiente sujo, falta de ventilação, acúmulo de umidade e lama, falha na limpeza e higienização do ambiente são fatores que contribuem, em muito, para o aparecimento do quadro clínico de diarréia.
Nossa experiência aqui em Rondônia tem mostrado exatamente isso: nas propriedades onde o MANEJO foi alterado (boa colostragem, higiene e limpeza do bezerreiro dos animais, evitar levar o animal ao nascimento para o curral, boa cura de umbigo, ambiente seco, ambiente agradável - nosso problema aqui é o calor, evitar aglomerar animais de diferentes idades, espaço de cocho adequado e boa nutrição) o quadro de diarréias reduziu bastante. No campo experimental, ao longo de 2012, tivemos apenas um quadro de diarréia (de 32 animais nascidos), que ocorreu em um animal que não mamou o colostro adequadamente (a vaca tem o teto muito grande e comprido, e o bezerro não conseguiu mamar. Além disso, o nosso colaborador demorou para dar o colostro).
Abraço!
Simplesmente vi o produto na cooperativa, li o folheto e, apesar do preço (talvez até por causa do preço), resolvi experimentar. Agora usei novamente - hoje de manhã - em duas bezerras nascidas na semana passada.
O que ocorreu é que deixamos de ter as diarreias com sangue, que nosso veterinário disse ser sintoma da coccidiose. Aplicávamos antibióticos caro, como o Borgal, e não tivemos mais essa despesa e mão-de-obra e estresse nas bezerras tratadas.
O ruim do produto é o preço, mas, sei lá, como funcionou não reclamo.
Uma coisa, porém, é impressionante: o laboratório lança um produto de duzentos e poucos reais o quarto de litro e não põe na embalagem um reles aplicador que facilite nossa vida e permita uma aplicação na dose correta.
Aí é brincadeira.
Espero que alguém da Bayer leia essas msgs aqui, porque o 0800...
O que significa ASTEC?
Ei Fernanda podes detalhar melhor as medidas e o material usado na cobertura?
Fernanda Carolina Ferreira disse:
Por favor, podes informar o produto utilizado? foi vacina feita na vaca ? É que trabalho com ASTEC e o problema é uma constante.
Emerson Gonçalves disse:
Pessoal,
Como comentado acima, ambos sistemas são eficinetes. Tenho maior experiência com criação em casinhas, e em relação ao bezerreiro argentino também acredito que a maior vantagem é a possibilidade de mudá-las de lugar. Já vi bezerreiros argentinos com muito problema de formação de barro, mas já vi também alguns em que é possível trocar o bezerro de lugar. O problema da areia é o aumento do risco para tristeza, quando o bezerro é solto em piquetes infestados ou com risco para carrapatos.
Bem, em relação ao material das casinhas, eu não gosto da madeira, apesar da facilidade, do baixo custo e da simplicidade. O problema é que a madeira não é higienizável, e na época de muita chuva, ela fica úmida, e se um bezerro tiver diarréia, por ex., muitas vezes não dá para desinfetar com eficiência...
Aqui em Rondônia nós adaptamos um modelo de casinha tropical que é usada no Campo Experimental de Coronel Pacheco, da Embrapa Gado de Leite, que não é caro (custou em torno de R$ 60,00 cada), é leve, higienizável, grande o suficente para que os bezerros deitem dentro dela (que é outro problema que temos visto), e o mais importante: colocamos, no teto, uma pequena cobertura de manta térmica. Isso fez com que os animais, nas horas mais quantes do dia, ficassem todos dentro dela. Além disso, tomamos cuidado ao escolher o local do bezerreiro: área sem ventos diretos, com boa drenagem.
Segue uma foto abaixo. Quem tiver interesse em conhecer nossos índices, desafios e etc, é só entrar em contato: fernanda.ferreira@embrapa.br
Bom pessoal, vi que aquele sistema de casinhas funciona muito bem, porém com folha de zinco em cima a temperatura aumenta muito..lá em casa temos esse tipo de casinha porém mais simples, onde os principais materiais usados são madeira e folha de brasilite..posto a foto abaixo, lembrando que as terneiras também estão protegidas do sol pela sombra da árvore, estrategicamente pensado, que elas peguem somente o sol da manhã que é mais ameno, e na parte da tarde a sombra das árvores as protege!
Baycox - da Bayer.
Se você comprá-lo ou conversar com o vendedor, reclame a ausência de um aplicador - gratuito, claro - em produto tão caro.
Qual o nome do produto que previne a coccidiose? E qual o laboratório?
Emerson Gonçalves disse:
Fiquei curioso sobre o sistema argentino, mas é semelhante ao das casinhas no que toca no ponto fundamental: bezerras presas.
Optei desde o começo por criar minhas bezerras em piquetes gramados, em liberdade.
Sempre há alguma incidência de diarreia, mas não me parece mais que em propriedades com "casinhas", e as bezerras batem perna parte do dia, correm, pulam...
Minha impressão é que crescem com melhores cascos. Já comentei a respeito com algumas pessoas da área e disseram que nada tem a ver. Enfim, fico ainda com a minha impressão.
Em mais 25 a 30 dias começa a nova "safra" de bezerras. Em 2011, na metade final das bezerras, usei um produto que previne a coccidiose e achei o resultado espetacular e minha esposa - que cuida das bezerras - mais ainda. Esse ano será a "prova dos nove" do produto.