Com o objetivo de padronizar os ensaios para screening de agentes mitigadores de metano publicamos o protocolo anexo.

POP In vitro RumenGases.pdf

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Rede de Pesquisa e Inovação em Leite.

Participe da Rede de Pesquisa e Inovação em Leite

Enviar-me um email quando as pessoas responderem –

Respostas

  • Oi Diego,
    Esta semana estaremos postando a versão final do prtocolo. Adianto que existe a possibilidade de ajustes conforme o tamanho do frasco. Incluindo os frascos de 160 mL. O importante e manter a relação inoculo amostra.
    Abraço
  • Caros colegas,

    aqui no CNPC nós também estamos utilizando frascos de 160 mL. Como está essa questão? Vamos todos padronizar o uso de frascos de 50 mL? Há necessidade de definir isso em breve em função dos calendários de compra das unidades.

    Abraços,

    Diego

  • Caro Luiz,

    Usamos proporcoes de saliva artificial : liquido ruminal de 2:1 e 3:1 dependendo do substrato, buffer e tempo de incubacao.

    Isso depende tambem da receita da saliva (buffer), ou seja, poder tampao do buffer.

    O buffer que utilizamos no curso ain no CNPGL tem um poder tampao excelente e a razao ideal seria 2:1 para alimentos normalmente utilizado ai no Brasil com incubacoes acima de 48h. Esse buffer foi desenvolvido por Yuxi Wang (Agriculture and Agri-Food Canada) e todas essas publicacoes acima utilizaram essa receita de buffer.

    Quando se usa McDougall's buffer, normalmente se utiliza a razao 3:1 pois teria menor poder tamponante.

    Em relacao ao laboratorio do CENA-USP, o "problema" seria a razao da media (inoculo = buffer + conteudo ruminal) usada em relacao ao substrato. Ou seja, 75 mL/0.5g substrato = 3x mais bacteria comparado com 25 mL para digerir o substrato. Imagino que a taxa de fermentacao seria maior com maiores valores de IVDMD comparado com 25mL/0.5g substrato.

    Garrafinhas ambar de 50 mL sao baratas e de facil aquisicao. 

    Acho importante a "padronisacao" que esta tentando empregar. Tenho certeza que o Prof Abide (CENA-USP) podera adaptar pequenas mudancas na metodologia que ele empregada e trara bons frutos ao projeto.

    Como mencionado no curso, nao podemos mudar metodologias ja empregadas e comprovas cientificamente sem embasamento cientifico (publicacoes que provem o contratario). 

    Pequeno ajustem que nao causem mudancas drasticas na metodologia sao ok.

    Tenha uma boa semana.

    Grande abraco,

    Alex

  • Temos a possibilidade de fazer a pesagem a quente aqui na Embrapa Gado de Leite. Gostaria de ver a opnião dos demais colegas para chegarmos a um consenso.

    Alex Chaves disse:

    Grande Luiz,

    Gostaria que alterasse este procedimento abaixo (em italico).

    Saquinhos para analise de fibra (Ankom F57) sao de alguma forma hidrofilicos. Meia hora em dessecador (mesmo em vacuo) causa alteracao na pesagem devido absorcao de umidade.

    Aqui na Australia e no Canada a gente utiliza pesagem a quente para evitar essa chance de adicionar erro no calculo de IVDMD.

    Forage testing organizacao nos USA tambem sugere o uso de pesagem a quente para analise de fibra:

    http://foragetesting.org/lab_procedure/appendix/appendixF.htm

    Os sacos de filtragem devem ser numerados com caneta permanente ou lápis 9B, e secados
    em estufa, a 105°C , até peso constante (mínimo de 4 h). Posteriormente, devem ser colocados
    em dessecador, por pelo menos 30 minutos e, em sequência, pesados (atentar para que todo
    material seja pesado na mesma balança analítica).

    Abracos,

    Alex

  • Caro Alex e demais colegas,

    Dei uma olhada nas publicações que você indicou e temos um dilema para a padronização da metodologia in vitro a ser adotado no projeto RumenGases.

    De acordo com as publicações a indicação é:

    Frascos de 50 mL, 0,5 g pesados em sacos F57, 25 ml da mistura tampão (macro, micro, agente redutor) mais líquido ruminal na proporção 2:1.

    Alguns laboratórios têm frascos de 100 e 160 ml. Como é o caso do Laboratório do CENA-USP, em que o Prof. Adibe usa frascos de 160 mL, 0,5 g pesados em sacos F57, 75 ml da mistura tampão (macro, micro, agente redutor) mais líquido ruminal na proporção 2:1.

    Como podem ver existe diferença na relação amostra : tampão mais líquido ruminal

    Aguardo discussões para chegarmos a um consenso!

  • Grande Luiz,

    Gostaria que alterasse este procedimento abaixo (em italico).

    Saquinhos para analise de fibra (Ankom F57) sao de alguma forma hidrofilicos. Meia hora em dessecador (mesmo em vacuo) causa alteracao na pesagem devido absorcao de umidade.

    Aqui na Australia e no Canada a gente utiliza pesagem a quente para evitar essa chance de adicionar erro no calculo de IVDMD.

    Forage testing organizacao nos USA tambem sugere o uso de pesagem a quente para analise de fibra:

    http://foragetesting.org/lab_procedure/appendix/appendixF.htm

    Os sacos de filtragem devem ser numerados com caneta permanente ou lápis 9B, e secados
    em estufa, a 105°C , até peso constante (mínimo de 4 h). Posteriormente, devem ser colocados
    em dessecador, por pelo menos 30 minutos e, em sequência, pesados (atentar para que todo
    material seja pesado na mesma balança analítica).

    Abracos,

    Alex

  • Para o batch culture in vitro, sugiro manter os procedimentos utilizados no Agriculture and Agri-Food Canada e pela Universidade de Sydney. Mesmos procedimentos demonstrados no curso promovido pelo CNPGL em 2010.

    Referencias:

    Avila, J.S.; Chaves, A.V.; Hernandez-Calva, M.; Beauchemin, K.A.; McGinn, S.M.; Wang,
    Y.; Harstad, O.M.; McAllister, T.A. 2011. Effects of replacing barley grain in feedlot diets with
    increasing levels of glycerol on in vitro fermentation and methane production. Animal Feed
    Science and Technology 166-167: 265-268.

    Wang, Y.; Chaves, A.V.; Rigby, F.L.; He, M.L.; McAllister, T.A. 2010. Effects of hops on
    ruminal fermentation, growth, carcass traits and shedding of Escherichia coli of feedlot
    cattle. Livestock Science 129: 135-140.

    Fung, Y.T.E.; Sparkes, J.L.; van Ekris, I.; Chaves, A.V.; Bush, R.D. 2010. Effects of
    feeding fresh citrus pulp to Merino wethers on wool growth and animal performance. Animal
    Production Science 50: 52-58.

    Holtshausen, L., Chaves, A.V., Beauchemin, K.A., McGinn, S.M., McAllister, T.A.,
    Odongo, N.E., Cheeke, P.R.; Benchaar, C. 2009. Feeding saponin-containing Yucca
    schidigera and Quillaja saponaria to decrease enteric methane production in dairy
    cows. Journal of Dairy Science 92: 2809-2821.

    Cook, S.; Maiti, P.K.; Chaves, A.V.; Benchaar, C.; Beauchemin, K.A.; McAllister, T.A.
    2008. Avian (IgY) anti-methanogen antibodies for reducing ruminal methane production: in
    vitro assessment of their effects. Australian Journal of Experimental Agriculture 48: 260-264.

    Benchaar, C.; Chaves, A.V.; Fraser, G.R.; Wang, Y.; Beauchemin, K.A.; McAllister, T.A.
    2007. Effects of essential oils and their components on in vitro rumen microbial
    fermentation. Canadian Journal of Animal Science 87: 413-419.

    Chaves, A.V.; Thompson, L.C.; Iwaasa, A.; Scott, S.; Olson, M.E.; Benchaar, C.; Veira,
    D.M.; McAllister, T.A. 2006. Effect of pasture type (alfalfa vs. grass) on methane and carbon
    dioxide production by yearling beef heifers. Canadian Journal of Animal Science
    86: 409-418.

    Abracos,

    Alex

  • Disponibilizaremos em breve as planilhas.

    Adibe Luiz Abdalla disse:

    Roberto, onde encontro as planilhas indicadas no texto!!!

  • Prezados,

    Abaixo algumas considerações do Prof. Adibe.

    Estou um pouco apreensivo com as proporções entre as quantidades de substrato e os volumes de tampão e inóculo sugeridos. Para nosso laboratório e o nosso transducer, a melhor proporção para mantermos a produção de gases menores que 8,0 psi (máximo para não afetar a fermentação e inibir a produção de gases e de metano - Longo et al. International Congress Series 1293: 62–65. 2006) é de 0,5g, 50mL tampão e 25mL inóculo para garrafas com 160mL, e coleta de gases a intervalos não superiores a 3 hs nas primeiras 12 hs de incubação.

    Gostaria de ouvir a opnião de todos para que possamos chegar a um concenso.

  • Roberto, onde encontro as planilhas indicadas no texto!!!

This reply was deleted.