O ano de 2018 terminou com o produtor recebendo preços mais altos pelo leite que no final de 2017. Entretanto, na média de 2018, o preço real foi menor do que no ano anterior. Um dos gargalos foi o comportamento do consumo que acabou segurando incrementos de preços ao longo da cadeia.

O custo de produção apresentou comportamento de alta durante todo o ano, com elevação de 10,5% ao final de 2018. A relação de troca leite/concentrado também piorou para o pecuarista.

A balança comercial de leite e derivados fechou 2018 com mais um déficit. As importações superaram as exportações em US$427,4 milhões, o equivalente a 1,123 bilhão de litros de leite.

Já o ano de 2019 inicia com preços do leite no mercado interno maiores que no mesmo período de 2018 e com uma relação oferta e demanda de leite mais ajustada. A boa notícia vem do mercado de grãos em que espera-se uma redução nos custos de produção do leite ao longo do ano puxada pelo concentrado. O cenário macroeconômico previsto tende a estimular o consumo de lácteos, que vem patinando nos últimos anos. Um ponto de alerta é a competitividade do produto importado.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de janeiro de 2019. A publicação está disponível no site do Centro de Inteligência do leite, no link: http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura

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Comentários

  • Caro Fábio Macedo também acredito que o caminho da profissionalização é o único para permitir a manutenção dos produtores na atividade. A cadeia do leite é muito complexa e afetada por diversos fatores sendo primordial o produtor ter total controle de sua atividade, buscar uma boa assistência técnica e se manter atualizado para ter sucesso. 

  • Acredito ser necessário a profissionalização do produtor, principalmente o médio e o pequeno, aqui em Goiás tem muita coisa a ser melhorado.
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