Infelizmente, o Brasil virou as costa novamente para seus produtores de leite, renovando assim o acordo de importação de leite em pó da Argentina. O Brasil está mais pré-ocupado em resolver os problemas dos vizinhos do que os deles mesmo, estamos vivenciando uma crise no setor a muito tempo, e o nenhum órgão brasileiro se apresenta para trazer melhorias, agora para trazer mais prejuízo aos produtores brasileiro vemos que eles se juntam a fim de prejudicarmos. O Brasil é autossuficiente em leite isso todos já sabem, nos que deveríamos exporta e não importa, o preço do leite hoje pago ao produtor e em torno de 0,80 centavos este preço está a muitos anos neste valor, sendo que um saco de ração estava batendo os 40 reais ou 1 real por quilos, o salário minimo já sofreu reajuste a 3 vezes em cima do valor do leite, também vemos que o petróleo teve reajuste de 5% acima nos últimos dias, tivemos aumento em todos os produtos. E infelizmente o preço do leite ao produtor está em queda, eu pergunto? onde está nossos membros que deveriam defender os produtores, também informo qual das entidades que participaram e apoiaram essa importação de leite em pó para o Brasil, sabe realmente o custo do leite para o produtor rural Brasileiro, e se tiver mostre pois se for feita com clareza veras que o custo hoje e maior do que somos remunerado, o pior e saber que na hora de pagarmos os impostos, eles também vem sempre com aumento, impostos esses que estão sendo usados para prejudicar a cadeia leiteira no Brasil e não trazer melhorias como deveria. A matéria ainda está exposta pela CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA , veja e de sua opinião ;
De sua opinião, chega de ficar apenas sofrendo pela incompetência dos outros que não vive desta atividade ( cadeia leiteira), devemos ser valorizado.
Comentários
Infelizmente o problema maior é a falta de interesse do produtor unir e participar de entidades sólidas como cooperativas de produção, e assistência técnica que em nossa região é bruscamente dispensada, pois muitos pensam que sozinhos eles conduzem seus negócios, exemplo que temos produtor vendendo leite a 0,60 sendo que a nossa cooperativa para 0,90 e ainda coloca o tanque de expansão, uma conta simples de ver e produtor ainda fala que vai pensar, é muito difícil, tivemos assistência técnica mantida pela prefeitura de Santo Antônio da Barra - Go dentro do programa AFA- Agricultura Familiar em Ação para média de 10 produtores, e tivemos 02 produtores e hoje só temos 01, muito preocupante, PRODUTORES VAMOS ACORDAR. Boa sorte a todos.
Marcos Andrei de Moraes Barra
Superintendente de Agricultura e Meio Ambiente de Santo Antônio da Barra - Go
O que mais falta no setor leiteiro no Brasil é justamente a união dos produtores. Associativismo e cooperativismo são movimentos usados por espertinhos que se dizem líderes e só querem se beneficiar das posições e cargos para os quais são escolhidos. Vem uma diretoria "populista" e paga preços acima do mercado, bonificações por volume e coisas do tipo, que acabam beneficiando um pequeno grupo, normalmente da diretoria ou íntimamente ligados a ela. Esses se beneficiam com os preços acima do que compota o mercado e das bonificações exageradas por volume entregue - todo santo dia esses senhores fazem suas "retiradas" indevidas. Quando a cooperativa "quebrar" vai ser problema do universo de cooperados e não somente desses espertos senhores. Logicamente que com o tempo, essa cooperativa vai a bancarrota. Não dá para entender uma cooperativa quebrando. O rombo financeiro deixado como legado para a nova diretoria, algumas vezes da oposição, encontra muitas dificuldades para sanear as contas da tal cooperativa, pagando preço inferior àquele da diretoria anterior (em função do mercado, lógico) e com as eventuais faltas de caixa, acaba atrazando o pagamente de um mes ou outro. Isso é o suficiente para os "espertinhos" que quebraram a cooperativa e perderam o poder, incendiar os outros produtores que vão caindo na conversa deles com muita facilidade. "Com a nossa administração não tinha isso", bradam sempre. Até poder tomar o poder, buscar auxílio no Ministério, com empréstimos que nunca serão honrados (o bolso do contribuinte acaba bancando essa festa). Assim é o ciclo das nossas cooperativas de leite. Depois vem a iniciativa privada, adquirem suas marcas, seus produtores, seus mercados e o parque industrial, etc. - agora a moda é ter recursos do BNDES para fazer essa festança toda. Entra em cena o contribuinte, novamente.
Pergunto aos senhores: - alguém conhece estória ou estórias semelhantes a essa?
Depois reclamam que a indústria remunera mal, que não recebem preços condizentes com seus custos, etc. Porque deixaram suas cooperativas sucumbirem e ficarem à mercê da iniciativa privada, que logicamente precisa de lucros.
VAMOS ACORDAR SENHORES PRODUTORES DE LEITE. JÁ PASSOU DA HORA DE TOMAREM DECISÕES QUE REALMENTE LHES FAVOREÇAM.
Prezado Leovegildo,
Você tem um certo grau de razão em seu comentário. Mas não podemos fingir que os problemas estão batendo na porta dos mais eficientes também, todo ano o salário sobe, todo ano os fertilizantes sobem, o diesel sobe, peças de ordenha sobem, detergentes sobem. E o preço do leite? Sempre na mesma, não é? E o que acontece com nós produtores? Simplesmente lucramos cada vez menos. É muito fácil melhorar a rentabilidade de uma fazenda onde está tudo errado, quero ver é quando chega em uma fazenda que não tem o que corrigir. Neste caso se o produtor não tem como aumentar sua produção certamente vai ter menos dinheiro no bolso a cada ano que passa.
No comércio com nossos vizinhos argentinos, nos levamos ampla vantagem, mas ao mesmo tempo que podemos exportar para eles, devemos importar outros produtos. Exportamos os que temos vantagens comparativas e competitivas e importamos aqueles que somos menos eficientes como produtores.
Temos o leite com o maior preço ao produtor do mundo. Infelizmente para nossos pecuaristas (não necessariamente podem ser categorizados de "Produtores de Leite") se o preço na porteira for elevado para R$ 2,00 por litro, começarão a fazer as extravagâncias necessárias para elevar seus custos de produção para R$ 2,10 ou mais. Foi sempre assim. Aumenta o preço do leite e começam as buscas por vacas caras, aumentam as compras de concentrado (com farelo de soja e milho nos preços que vimos no passado recente, pergunto: como podem colocar tais iguarias caras na boca de uma vaca para colher leite no preço que reclamam não remunerar os custos?) e outras 'folias" como uso de sêmen sexado, IATF, etc. Temos que começar a prestar atenção e pelo menos corrigir as incoerências: se o preço do leite não compensa, como adquirir uma vaca de US$ 2 a 3 mil? Como pagá-la com a venda de leite? O lucro é de 5 centavos por litro? Saiba então que essa vaca que lhe custou R$ 3.000,00 vai precisar produzir 60.000 L de leite na sua propriedade para amortizar somente o preço paga, sem contar com os juros. Passou da hora dos nossos produtores acordarem.
Infelizmente temos assistido repetida vezes o mesmo filme: 10 centavos de aumento no preço do leite joga por terra todo o trabalho da pesquisa e da extensão e assistência com produção de leite no Brasil. Ao reclmar sempre do preço do leite acabamos esquecendo dos assuntos importantes e pertinentes a serem resolvidos dentro da porteira. Com 30% das vacas em lactação e com, digamos 20 meses de intervalo de partos, sem novilhas para reposição e dependendo de compra de vacas, o leite pode ir a R$ 5,00 o litro que esses produtores estarão se descapitalizando e perdendo dinheiro.
Que bom amigo, que você também possuem conhecimento sofre o assunto, e concordo plenamente com você, mas o primeiro passo e isso mesmo que tamos fazendo vamos divulgar o máximo a noticias com a verdadeira realidade, compartilhe sempre a noticias com amigos, colegas, pois temos que mostra a realidade da cadeia leiteira no pais, e só assim vamos começa a fazer mudança, pois já e hora da entidade agricola fazer seu papel ou da lugar para quem que fazer, e sim busca melhoria para o homem do campo.
atenciosamente,
Prezado Rosicleiton,
Nós produtores precisamos nos unir mais, todos nós estamos sofrendo com o aumento de custos enquanto o preço do leite fica parado. Chega de abaixarmos a cabeça para técnicos que defendem a importação de leite e nos chamam de incompetentes. A gente trabalha demais, tem problemas demais e ainda vem uns "sem noção" para nos ofender. Sozinhos somos fracos, mas se unirmos força faremos com que nossa voz seja ouvida.
Abraço