Resumo: Objetivou-se avaliar a prevalência de endometrite citológica no pós-parto de vacas alojadas nesse sistema. Foram coletadas amostras endometriais pela técnica de cytobrush de 314 vacas das raças Holandesa e Girolando de 01 dia a 42 dias pós-parto, em 20 fazendas nos Estados de Minas Gerais e Goiás. Lâminas foram coradas em laboratório pelo método de panóptico rápido e a contadas pelo menos 300 células em microscopia de imersão e consideradas como positivas para endometrite citológica aquelas amostras com mais de 6% de neutrófilos. Os dados foram submetidos à análise de dispersão de frequência pelo teste exato de Fisher (P < 0,05). utilizando o programa estatístico SAS, v.9.2. A prevalência de endometrite citológica foi de 26,82% (81/302). Não foi observado efeito de raça na endometrite citológica (p > 0,05). Observou-se maior prevalência de endometrite citológica nas primíparas, de 33,04% (38/115), em relação às vacas multíparas, que foi 20,00% (36/180). Vacas com histórico relatado de retenção de placenta tiveram 55% (11/20) de endometrite citológica, maior do os 24,72% (67/271) observado para vacas sem histórico de retenção de placenta. Durante o pós-parto, observou-se efeito de semana, com as maiores prevalências ocorrendo na segunda e terceira semana pós-parto.
Ano de publicação: 2024
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