Resumo: O capim-elefante se destaca pela produtividade, especialmente as cultivares de porte alto. Em 2016 a Embrapa lançou uma nova cultivar, a BRS Capiaçu, que se destaca das demais cultivares de capim-elefante por apresentar produtividade, em média, 30% superior. Como pode ser cortado e ensilado três ou mais vezes durante o ano, sua produção anual pode chegar a 300 t de matéria verde (MV) ou 50 t de matéria seca (MS) por hectare (Pereira et al., 2016). Essa produtividade é superior a qualquer outra forragem destinada à ensilagem. A alta produtividade é a responsável pela rápida disseminação desta cultivar entre os produtores, seja para maximizar a produção por área ou reduzir o custo da alimentação do rebanho. Embora as capineiras de BRS Capiaçu possam ser manejadas para fornecimento sob a forma de ?verde no cocho?, seu principal uso é na forma de silagem. Com ele presente na propriedade, muitos produtores que, no passado, não faziam silagem de capim passaram a se interessar por essa prática. As recomendações contidas nesse documento contribuem para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de números 2, 8 e 10 (Fome Zero, Trabalho decente e crescimento econômico, Redução das desigualdades, respectivamente), contidos na Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas, com foco nas metas 2.3 (Produtividade de pequenos produtores), 8.2 (Produtividade-Diversificação, modernização tecnológica e inovação) e 10.1 (Renda dos mais pobres), uma vez que orienta os produtores a armazenar alimentos volumosos de forma mais eficiente e reduzir as perdas nesse processo, tornando mais racional o uso de sua área de produção.
Ano de publicação: 2023
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