Resumo: Na cultura do milho são observados ataques severos de maritacas, principalmente durante a segunda safra (safrinha) em regiões com pequenas áreas dessa modalidade de cultivo, época em que a disponibilidade de alimentos para as aves é mais escassa. Quando o milho é destinado à produção de silagem para alimentação de bovinos, os prejuízos estão ligados não somente à redução da produtividade, mas sobretudo à queda na qualidade da silagem pela diminuição significativa de grãos de milho na massa ensilada. Existem algumas iniciativas de proteção das lavouras, como a cobertura das áreas plantadas com tela plástica de sombreamento branca. Outra possibilidade seria a proteção, uma a uma, das espigas de milho ou panículas de sorgo com sacos de ráfia. Porém, estas medidas são inviáveis em áreas de plantio maiores, sendo possível aplicá-las somente em pequenas áreas, com poucas plantas (Wutke et al., 2012). Embora seja um problema crescente em várias regiões do Brasil, ainda são raras as mensurações dos danos causados por maritacas em cultivos de milho, especialmente no que se refere aos efeitos sobre a composição químico-bromatológica da silagem. O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas quantitativas e qualitativas decorrentes do ataque de maritacas em lavouras de milho, cultivadas em consórcio com a forrageira Urochloa ruziziensis cv. BRS Integra, no período de segunda safra, na Zona da Mata de Minas Gerais. As informações contidas nesse documento contribuem para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de números 2 e 12 (Fome Zero, trabalho decente e crescimento econômico e Consumo Responsável: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis, respectivamente), contidos na Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas, com foco nas metas 2.3 (Produtividade de pequenos produtores), 12.3 (redução das perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção).
Ano de publicação: 2025
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