Resumo: O manejo de solo é fundamental para aumentar a eficiência do plantio e estabelecimento de pastagens e culturas forrageiras. De modo geral, recomenda-se definir as espécies ou cultivares que serão cultivadas e a quantidade de alimento a ser produzida. Depois deve-se analisar o solo para saber como será realizado o preparo da camada superficial, e da necessidade de correção da acidez do solo e da quantidade de nutrientes a ser fornecida. A utilização de um corretivo de acidez é uma das ações que podem resolver grande parte dos problemas de estabelecimento das pastagens. Além disso, a correção é fundamental para que os nutrientes possam ficar disponíveis para as plantas. Em relação aos macronutrientes, no estabelecimento da pastagem, a demanda por fósforo é alta, enquanto a de nitrogênio e potássio são menores. À medida que a forrageira se desenvolve, a demanda por fósforo diminui e a de nitrogênio e potássio aumentam. Estas informações são importantes para o manejo nutricional. A quantidade dos insumos não é a única forma de ter eficiência para a produção de alimento. Devem ser consideradas também as formas e o momento de aplicar os insumos e quais deles poderão ser utilizados. A quantidade de água no solo também é importante, além das condições que se encontra o perfil do solo, por isso, a escolha da época de aplicação de insumos no solo, o uso de irrigação e de condicionadores que podem aumentar a disponibilidade de nutrientes em profundidade poderá aumentar a eficiência da manutenção da pastagem e da produtividade das forrageiras. A recomendação de adubos dependerá da disponibilidade dos nutrientes no solo (avaliados na análise do solo), e da resposta da cultura aos nutrientes. Para definir a quantidade de insumo, o técnico utilizará informações em manuais de recomendação de adubação e, também, em trabalhos de pesquisa realizados na região onde a cultura será implantada. O presente documento atende aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) contidos na Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas, da qual o Brasil é signatário, no seguinte objetivo específico: ODS 2: “Erradicação da fome: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”, ao propor técnicas que potencialmente contribuam para garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo (meta 2.4).
Ano de publicação: 2025
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