Os objetivos e as características mais enfatizadas no melhoramento das gramíneas forrageiras foram relatados por Valle et al., 2009. Neste trabalho os autores delinearam o perfil do melhoramento de forrageiras tropicais, e descreveram a situação atual e as perspectivas dessa atividade no Brasil.
Proponho aqui discutirmos novos objetivos e demandas, além dos descritos acima, para direcionar os programas de pesquisa no desenvolvimento de cultivares de gramíneas forrageiras.
Citação: VALLE, CB; JANK, L; RESENDE, RMS O MELHORAMENTO DE FORRAGEIRAS TROPICAIS NO BRASIL. v. 56 n. 4, p. 460-472, 2009. Disponível em: http://www.ceres.ufv.br/CERES/revistas/V56N004_01109.pdf. Acesso em 20 de junho de 2011.
Respostas
Na minha concepção deveria ser melhorado a digestibilidade e o teor de FDN na planta.
Prezado Juarez,
Uma variável que deveria ser avaliada além das características agronômicas como perfilho,resistência ao frio e outras; seria uma resposta a lucro na atividade.
Grato
Sidney
O artigo "Potencial das pastagens de Cynodon na pecuária de leite", de autoria do Dr. Duarte Vilela, permite um aprofundamento no assunto.
Potencial das pastagens de Cynodon na pecuária de leite.pdf
Prezado Aguinaldo,
Para maiores informações sugiro que entre em contato com o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Carlos Eugênio Martins (E-mail: caeuma@cnpgl.embrapa.br; Telefone: (32) 3311-7515), o qual tem experiência com irrigação de pastagens do gênero Cynodon e poderá te auxiliar.
Cordialmente,
Juarez
aguinaldo manhezzo junior disse:
Obrigado pelos comentários e incentivo de todos!
Estamos convictos da importância do gênero Cynodon na alimentação de vacas leiteiras, e dos bons frutos que poderão ser gerados dos trabalhos com o melhoramento genético desse gênero.
Acho de extrema importância já que as grandes propriedades leiteiras que trabalham com leite a pasto já utilizam do gênero cynodon. os produtores tem um certo receio por sua implantação ser através de mudas o que acarreta mais custo na sua implantação.
Na oportunidade manifesto minha dúvida sobre a cultivar Tifton (85/78) quando se trabalha com irrigação por aspersão, pois nao tenho ainda definido quantos mm de água serão necessário por semana ou mesmo mês/hectare quando se tem uma umidade relativa em torno de 35/40 e temperatura média de julho/outubro de 35 a 38°º. Gostaria se algum colega tem trabalhado nesta área e pode me ajudar.Sou grato.aguinaldo-sinop mt
É sem dúvida de grande importancia apresentando alto potencial alimentar.
Juarez Campolina Machado disse:
Melhoramento genético do gênero Cynodon
O gênero Cynodon (Gramas Estrelas e Bermudas) se destaca entre as gramíneas como alternativa para intensificação sustentada da atividade leiteira. Como vantagens pode-se citar a produtividade e qualidade nutricional da forragem, capacidade de resposta a adubação, resistência ao pisoteio, boa tolerância a solos úmidos e a baixas temperaturas.
As espécies de Cynodon cultivadas no Brasil são: C. dactylon (Gramas Bermudas: Tifton 44, Tifton 78, Tifton 85, Coastcross e Florakirk) e C. nlemfuensis (Gramas Estrelas: Florona, Florico; e Tifton 68 – classificada em alguns casos como C. dactylon), contudo as cultivares citadas não foram desenvolvidas para condições edafoclimáticas brasileiras.
Atenta a demanda de forrageiras específicas para animais de elevado potencial de produção, a Embrapa Gado de Leite realizou pedido de importação de germoplasma de espécies de Cynodon a institutos internacionais de pesquisa, com intuito de subsidiar a implantação de um programa de melhoramento genético. O programa de melhoramento a ser implementado pela Embrapa Gado de Leite, atenderá a demanda gerada pelos produtores, sobretudo com o desenvolvimento de materiais genéticos específicos para as condições brasileiras.
Qual a sua opinião sobre o potencial do gênero Cynodon para alimentação de vacas leiteiras? Qual a importância do desenvolvimento de cultivares de Cynodon para condições tropicais?
Desculpe-me pela falha, somente após o encaminhamento reparei na Medicago sativa que já estava elencada, mas que não diminue a importância para discutirmos.
Duarte Vilela