Prezados colegas, preciso de ajuda urgente, estou me desesperando.
Possuo uma propriedade aonde produzo leite, porém não moro no local e conto com funcionário para tocar o negócio, ficando basicamente a parte gerencial para mim.
Vamos lá. Uma ração bem formulada, porém ao ser transmitida para o funcionário, ou ele pesa os componentes de errado, ou mistura mal (já que ainda misturamos na enxada e depende 100% do funcionário para uma boa homogenização).
A questão é, qual seria os impactos negativos? Em quanto prejudicaria a produção?
Digo pois, após a troca de um funcionário minha produção despencou 33% em uma semana e assim permanece a mais de um mês, já revisei tudo, forragem, sal, sombra, água, conforto em geral, ordenha... mas não tive nenhum sucesso!
Foi só trocar de funcionário e uma média que eu mantinha há quase 1 ano despencou de 16 para 11 litros por animal.
Sendo que o peão alegou que o problema era as pastagens já que tinha parado de chover há cerca de 20 dias (mt pouco tempo), por isso liberei usar a silagem e forneço silagem 2 vezes por dia com a ração misturada manualmente na própria, a ordem é nunca faltar comida no cocho.
Minha propriedade é de 97 hectares, meu gado não anda mais que 70 metros para ir da ordenha até o lugar mais longe (sombra e aguada), os cochos são há 40 metros da ordenha, minha ração é composta de (35% soja, 60% milho, 3% núcleo de alta qualidade, 1,5% uréia, 1% bicarbonato, 0,8% sal comum), sal de alta qualidade.
Quando procuro um veterinário, me dizem que pode ser vários fatores e fica nisso, não se oferecem para ajudar nem nada, nem pagando, nem nada.
Respostas
Prezado Eizami,
Boa tarde,
Esse problema também já vivenciei e vivencio, veja: moro há 240 quilômetros da fazenda e só vou de quinze em quinze dias, porém, procuro acompanhar de perto e tenho tido uma razoável resposta positiva. O fato é que na fazenda
Colega Eizami, solidarizo contigo, o problema é de difícil resolução e muito comum, mas já responderam: tente acompanhar mais de perto, ou busque apoio para acompanhar, talvez pela loja que lhe fornece ou pelo sindicato ou algum consultor mais interessado, continue a procurar. seu funcionário pode receber instruções de outros manejos além da alimentação. O negócio é mesmo qualificação da mao de obra, (a sua e a dele, sempre podemos aprender mais e continuar investindo na atividade, senão acabamos desistindo). boa sorte, lhe deseja este igualmente produtor.
Cara Sra. Eizami, apesar de ser recomendado o preparo da mistura de concentrados na propriedade, por várias razões, existe, as vezes, o inconveniente que a Sra. relata neste momento, que se chama qualificação da mão de obra que constitui hoje em um grave entrave para nossa pecuária, independentemente da região do país. Em minha opinião deveria momentaneamente comprar o concentrado já formulado, apesar de custo geralmente um pouco mais elevado do que o preparado na propriedade. Essa recomendação momentânea seria apenas para avaliar melhor onde encontra-se o problema.
Prezado Eizami, bom dia!
Levando-se em consideração que a mistura do ingredientes estão correta e está sendo fornecida nas quantidades certas, o problema é com seu funcionário. Já tive experiência do tipo, tem gente que não tem aptidão para tirar leite. Qualquer um pode fazer, mas com resultados satisfatórios, são poucos. Tirar leite é uma arte, o animal responde ao manejo correto, sem stress, gritos etc.
Avalie como ele faz o trabalho, passe próximo aos animais, se eles se assustarem, tenha certeza que estão sendo maltratados.
Já cheguei a vender bons animais por incompetência de empregados que estragaram o animal e ainda me convenceu que o animal que era ruim, também não estava na propriedade para acompanhar.
Aconselho a ir mais frequente na propriedade e observar.
Comprei um misturador, é prático e garante uma boa mistura.
Vou te dizer uma coisa, bobo somos nós que pensamos que eles "os empregados" são bobos... Infelizmente no campo já não existe mais aquela certeza de honestidade como no passado.
Já tive empregado tratando de porcos com a ração do gado.
Abraços e boa sorte.
Paulo Gomes