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Pedida por produtores, ação destaca importância do setor na economia.

Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou hoje (3) a 1ª Semana do Leite e Derivados. Desenvolvida em parceria com entidades do setor privado, a pedido de produtores, a iniciativa busca estimular a população a consumir mais laticínios e destaca os benefícios destes para a saúde humana e a importância do segmento para a economia brasileira.

“Esta iniciativa foi um pedido da nossa Câmara Setorial [da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados], dos produtores, que nos fizeram vários pedidos, dentre eles um para que fizéssemos algo para promover [o consumo do] leite”, informou a ministra Tereza Cristina durante a cerimônia de apresentação da campanha, nesta manhã, em Brasília.

Criada em 2003, como um órgão consultivo do ministério, a Câmara Setorial reúne a representantes de 30 instituições, além de convidados, para discutir políticas, estratégias e diretrizes relacionadas à produção e comercialização do leite e de seus derivados, subsidiando o governo federal na tomada de decisões. A realização da campanha foi uma das principais decisões discutidas durante a 18ª reunião do órgão, realizada no dia 17 de setembro deste ano.

Com o lema Alimentos Que Fazem o Brasil Crescer, a primeira edição da semana contará com a divulgação de peças publicitárias que buscam promover o consumo dos produtos lácteos. Estabelecimentos comerciais também divulgarão o estímulo à ingestão de mais leite e derivados.

“O setor supermercadista acolheu com muito carinho e disposição o pedido da ministra para promovermos todo o segmento lácteo em nossas mais de 90 mil lojas afiliadas à Associação Brasileira de Supermercados [Abras], bem como [nas plataformas de] comércio eletrônico”, disse o presidente da Abras, João Galassi, citando o exemplo de outras campanhas, como as de promoção da carne suína, de pescados e do vinho nacional.

“Mas, nesta jornada, nos propusemos a conceber uma ação que transcende o foco das vendas promocionais. Esta campanha tem como essência uma agenda mais abrangente e educativa. Traduzida pelo objetivo de trabalharmos importantes mensagens, com a qualidade da produção brasileira de lácteos e dos benefícios destes para a saúde de todos”, acrescentou Galassi.

O presidente do Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lpes de Freitas, destacou que a iniciativa chega em momento oportuno para os produtores – referindo-se às dificuldades de um cenário que conjuga alta dos custos de produção com leve queda do valor de referência pago pela indústria láctea aos pecuaristas.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite estima que, entre outubro de 2020 e o mês passado, os custos de produção aumentaram cerca de 33%, enquanto o valor de varejo que a indústria paga aos produtores aumentou apenas 12,8%. Já o Índice de Custos de Produção de Leite (ICPLeite), calculado pela Embrapa Gado de Leite, mostrou que, em setembro, a alta dos custos acumulada em 12 meses chegava a 33,9%. O índice aponta que, de abril deste ano (R$ 1,98/l) a setembro (R$ 2,39/l), a média nacional dos valores pagos aos produtores teve seis altas consecutivas, em parte por causa da menor oferta do produto.

“O que todos querem… eu quero o preço do leite um pouco melhor. Ainda mais numa época como esta, em que o preço [pago ao produtor] está dando sinal de baixa. Mas queremos mais que isto. Queremos desenvolvimento social. Precisamos de prosperidade para o nosso país”, afirmou Lopes. “E o desenvolvimento que fazemos com um setor não é só pela pujança econômica, é pela capacidade das pessoas se organizarem.”

Segundo a Embrapa, após ter aumentado ano a ano, por mais de uma década, o consumo de lácteos, no Brasil, estagnou a partir de 2014. Entre 2000 e 2014, a produção de leite cresceu à taxa média anual de 5,2% - acima, portanto, da expansão média do Produto Interno Bruto (PIB), de 3,3% ao ano. No período de 2014 a 2020, a produção leiteira cresceu apenas 0,5% ao ano.

Ainda assim, o Brasil é, hoje, o terceiro maior produtor de leite e derivados do mundo, tendo respondido por 34 bilhões de litros em 2020. De acordo com o Ministério da Agricultura, 99% das cidades brasileiras contam com pelo menos um produtor de leite. No total, o país tem mais de 1 milhão de produtores, a maioria, agricultores familiares. Segundo a pasta, o setor movimenta mais de R$ 100 bilhões ao ano e gera mais de 4 milhões de empregos.

“Por isto, este é um momento ímpar dentro da história da cadeia produtiva do leite. Este movimento, esta campanha, tem uma importância muito grande para mostrarmos à sociedade não só o quanto o leite e seus derivados são importantes para a saúde humana, mas também a importância da nossa cadeia sob todos os pontos de vista, principalmente em relação à geração de emprego e renda”, destacou o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite, Geraldo de Carvalho Borges.

Na cerimônia de lançamento, os produtores pediram que a campanha se torne regular, o que tem apoio da própria ministra Tereza Cristina. “Tenho certeza de que esta iniciativa será um sucesso e duradoura”, disse a ministra, lembrando que iniciativas como esta demonstram a importância do trabalhador rural para quem vive nos centros urbanos.

"Às vezes, a criança conhece só a caixinha de leite que pega na prateleira do supermercado; não sabe que alguém acordou cedo, apartou o bezerro da vaca, tirou o leite, colocou o leite para refrigerar antes de outra pessoa ir buscá-lo e transportá-lo até a indústria que o transformou para que chegasse ao supermercado. É muito importante que estas campanhas sejam educativas em todos os aspectos, da nutrição [ao esclarecimento] sobre o que o homem do campo faz para levar alimento do campo à cidade”, enfatizou a ministra.

Edição: Nádia Franco

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Os preços dos lácteos recuaram em outubro, refletindo a baixa demanda doméstica e maior oferta de leite com o período de safra.

No mercado de grãos houve pequena queda no preço do milho, apesar da alta nas cotações internacionais. A arroba do boi segue em baixa.

Veja essa análise na nova edição do Boletim de Preços disponível no site do Centro de Inteligência do Leite.

 Informativo periódico de divulgação de publicações técnicas do Centro de Inteligência do Leite - CILeite.
Equipe: Alziro Carneiro, Denis Teixeira, Fábio Diniz, Glauco Carvalho, João César de Resende, José Luiz Bellini, Kennya Siqueira, Lorildo Stock, Manuela Lana, Marcos Hott, Paulo Martins, Ricardo Andrade, Samuel Oliveira, Walter Magalhães Júnior.
O conteúdo do CILeite pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte da publicação.

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O 4° Sumário de Avaliação Genômica de Fêmeas Gir Leiteiro será apresentado aos criadores e demais interessados na raça nesta quinta-feira (04/11). O evento será à distância, transmitido pelo canal do Youtube da ABCGIL (Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro) a partir das 19 horas. A publicação traz os PTA’s das fêmeas jovens e adultas da raça Gir Leiteiro, classificadas entre o TOP 10% no GPTA Leite.

Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, João Cláudio Panetto, um dos coordenadores do Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro (PNMGL), o quarto sumário não traz qualquer alteração metodológica em relação aos anteriores. “A novidade é que tivemos em 2021 o maior número de animais genotipados desde o primeiro sumário, mostrando a grande adesão e a confiança na metodologia genômica por parte dos criadores”, afirma Panetto. Entre machos e fêmeas, foram 7520 animais genotipados em 2021.

Além do lançamento do sumário, a ABCGIL entregará aos criadores as GPTA’s de todas as fêmeas genotipadas. Também serão entregues as STA’s de todos machos candidatos à pré-seleção para o teste de progênie da raça.

Genômica – A implantação da seleção genômica é um marco no melhoramento genético do Gir Leiteiro.  Desde 2017, ABCGIL e Embrapa Gado de Leite concentraram esforços nos trabalhos de organização e operacionalização para coleta de material biológico para as ações de avaliação genômica. O objetivo é aumentar o banco de dados de genótipos para melhorar a robustez da equação genômica da raça.

Segundo diretores da ABCGIL, o empenho dos criadores em impulsionar a confecção da ferramenta genômica iniciou um movimento sem precedentes na pecuária brasileira: a coleta e a genotipagem de amostras de miliares de animais em dezenas de criatórios espalhados por todo o país em um curto espaço de tempo, financiado exclusivamente pelos criadores.  O sumário é uma importante fonte de informação para os criadores e produtores interessados na seleção dos melhores animais para os seus rebanhos. “O método de seleção genômica, utilizado pela Embrapa Gado de Leite desde 2018, permite maior confiabilidade das estimativas, especialmente no caso dos animais jovens”, destaca Panetto.

O Canal da Embrapa no Youtube (https://cutt.ly/sumario_femeas), Repileite e no Facebook também transmitirão a live de lançamento do sumário.

Rubens Neiva (MTb 5445)

Embrapa Gado de Leite

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Solução tecnológica desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras instituições, a forrageira BRS Capiaçu foi lançada em 2016. Desde então, desfruta de grande sucesso com mais de 200 mil hectares plantados e presença em todas as regiões do Brasil. Atualmente existem 16 viveiristas credenciados para distribuição de mudas em sete estados, todos no bioma Mata Atlântica (RS, SC, PR, MG, ES, SP e AL). Segundo o pesquisador Paulino Andrade, está sendo solicitada a extensão de uso pra outros biomas (Cerrado e Amazônia). Desde seu lançamento, há cinco anos, a BRS Capiaçu lidera o índice de contatos registrados pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) com pedido de informações sobre manejo, aquisição e dados técnicos quase que diariamente.

 Recentemente, Paulino Andrade recebeu do viveirista credenciado Laudelino J. Carvalho, de Vargem Grande (SP) uma elogiosa mensagem em que cumprimenta toda a equipe que participou do desenvolvimento da planta.  Leia abaixo:

“Olá, caro amigo Dr. Paulino, parabéns mesmo aos cinco anos de lançamento da BRS CAPIAÇU, mas, principalmente, parabéns a todos os pesquisadores que se dedicaram, e continuam a se dedicar, a tanto tempo em seu desenvolvimento. A Pecuária do Brasil, do Mundo Tropical e sub-tropical, são já no presente e o serão por muitas décadas, os grandes beneficiários pela conquista dessa cultivar forrageira tão importante, fruto de planejamento, dedicação, investimento, e trabalho de muitos cérebros, reunidos pela EMBRAPA, e colocados de forma harmoniosa, a interagirem na construção e conquista de um organismo novo, a partir da concepção mental do objetivo delineado. Sou, na qualidade de Viveirista Credenciado EMBRAPA para a produção e comercialização de mudas de BRS CAPIAÇU, e também BRS KURUMI, um privilegiado devedor, cuja dívida só conseguirei reduzir, sem jamais a extinguir, por meio de uma dedicação intensa e exclusiva, buscando honrar, dando o melhor de mim, para que, cada uma das pessoas que nos buscam, procurando por material propagativo dessas cultivares, recebam o melhor material genético tenham o melhor atendimento técnico possível, como se estivessem recebendo diretamente das mãos dos senhores, a genética original, fruto abençoado, cujo aniversário de nascimento para os usuários, completa neste dia sua primeira infância. Parabéns, BRS CAPIAÇU. Parabéns Drs. Antonio Vander Pereira, Alexander Machado Auad, Alexandre Magno Brighenti dos Santos, Andrea Mittelmann, Carlos Augusto de Miranda Gomide, Carlos Eugênio Martins, Domingos Sávio Campos Paciullo, Francisco José da Silva Lédo, Jackson Silva e Oliveira, José Luiz Beline Leite, Juarez Campolina Machado, Leovegildo Lopes de Matos, Mirton José Frota Morenz, Paulino José Nelo Andrade, Sérgio Elmar Bender, Wadson Sebastião Duarte da Rocha, e todos os demais colaboradores da EMBRAPA GADO DE LEITE, que tocam afinados, como uma grande orquestra. Com alegria e gratidão mais uma vez digo: Parabéns BRS CAPIAÇU. Seu futuro será cada vez mais brilhante”. Abraços a todos.

 A cultivar BRS Capiaçu é um clone de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) de alto rendimento para suplementação volumosa na forma de silagem ou picado verde. Devido ao seu elevado potencial de produção (50t/ha/ano), também pode ser utilizada para a produção de biomassa energética. Tem porte alto (até 4,20 metros de altura), se destacando pela produtividade e pelo valor nutritivo da forragem quando comparada com outras cultivares de capim-elefante. A BRS Capiaçu apresenta maior produção de matéria seca a um menor custo em relação ao milho e a cana-de-açúcar. A silagem deste capim constitui uma alternativa mais barata para suplementação do pasto no período da seca. A cultivar possui boa tolerância ao estresse hídrico, mas é susceptível às cigarrinhas das pastagens. Entretanto, quando a capineira é bem manejada, apresenta boa tolerância ao ataque da praga.

Marcos La Falce

Embrapa Gado de Leite

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Em setembro de 2021, o indicador internacional de preço ao produtor subiu 3,3% em relação a agosto. Já o custo da mistura concentrada recuou 4,0%, melhorando a margem do produtor de leite.

A margem do leite sobre a mistura, na média de janeiro a setembro, encontra-se 17,9% superior ao valor histórico média de 2018 a 2020.

Veja essa análise na nova edição do Boletim Radar Internacional disponível no Centro de Inteligência do Leite.

 Informativo periódico de divulgação de publicações técnicas do Centro de Inteligência do Leite - CILeite.
Equipe: Alziro Carneiro, Denis Teixeira, Fábio Diniz, Glauco Carvalho, João César de Resende, José Luiz Bellini, Kennya Siqueira, Lorildo Stock, Manuela Lana, Marcos Hott, Paulo Martins, Ricardo Andrade, Samuel Oliveira, Walter Magalhães Júnior.
O conteúdo do CILeite pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte da publicação.

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Veterinário recomenda algumas medidas para melhorar o bem-estar dos recém-nascidos  

O período de nascimento de bezerros requer muita atenção e cuidado nas propriedades leiteiras.

Assim que o animal nasce, ele precisa receber o colostro, primeiro leite secretado pela mãe pós-parto. O colostro é considerado "a primeira vacina" do filhote, já que a placenta não passa a imunidade ao recém-nascido.

De acordo com o veterinário Eduardo de Oliveira, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos – SP), curar o umbigo é um manejo básico e muito importante, principalmente na época chuvosa. O local pode ser uma porta de entrada para infecções e a chuva deixa o cordão umbilical úmido, favorecendo a proliferação de microrganismos. O veterinário recomenda que a cura do umbigo seja feita duas vezes ao dia, durante três dias, com solução de iodo (10%), garantindo assim a cauterização química completa para não haver risco de infecção.

Outra ocorrência muito comum nesta época de chuvas é a pneumonia nos bezerros. Segundo Oliveira, o produtor deve ficar atento a sinais, como: falta de apetite, cansaço e febre.

Diarreia também é bastante frequente nos recém-nascidos. Algumas medidas contribuem para redução dessa enfermidade, como limpeza do comedouro e do bebedouro, higienização dos utensílios usados para fornecimento de leite e do local onde os animais ficam. Assim, evita-se a transmissão e proliferação de microrganismos.

A separação dos bezerros pode ser uma alternativa para impedir a contaminação cruzada.

Manter o calendário de vacinação em dia e fazer a vermifugação adequada são essenciais à sanidade e ao bem-estar de todo o rebanho.

Gisele Rosso (Mtb 3091/PR)

Embrapa Pecuária Sudeste

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Os preços dos produtos lácteos no mercado externo, de acordo com a plataforma Global Dairy Trade (GDT), sinaliza recuperação. Segundo afirmou o analista da Embrapa Gado de Leite, Lorildo Stock, durante a reunião mensal de conjuntura do CILeite (Centro de Inteligência do Leite da Embrapa Gado de Leite), ocorrida em outubro, o principal fator para a recuperação dos preços é a atividade da economia mundial, após a Pandemia. Segundo Stock “o ano de 2021 começou com aumentos nos primeiros quatro meses em mais de 23%, puxados pela demanda chinesa, baixo nível de estoque mundial, e por uma menor oferta dos países exportadores”. Em setembro a valorização do preço internacional do leite foi de 3,3% em relação a agosto, cotado a um valor bruto de US$ 0,43/kg.  

“Com a vacinação e o controle da pandemia de Covid-19 no mundo, há uma forte recuperação da demanda”, diz Stock. O aumento do consumo, principalmente na China – o maior importador mundial de lácteos – vem puxando a cotação para cima. “Soma-se a isso, o crescimento em menor ritmo da produção dos Estados Unidos, que afeta a oferta”, explica o analista.

No Brasil, o preço líquido do litro de leite ao produtor chegou a quase o equivalente a 0,46 centavos de dólar, valor acima da cotação internacional em 14%. Pesquisadores e analistas do CILeite explicam que o índice no mercado interno, embora ainda esteja influenciado pela entressafra que terminou em setembro, reflete principalmente o aumento dos custos de produção. Glauco de Carvalho, também pesquisador da Embrapa Gado de Leite, argumenta que os preços das commodities agrícolas atingiram o maior nível desde outubro de 2015.

Os preços internacionais da soja e do milho influenciam diretamente nos custos de produção do leite. Mas, no caso brasileiro, utilizando dados atualizados do Instituto de Economia Agrícola, a cotação do milho nos primeiros nove meses de 2021 fechou a R$ 1,52/kg, em média. Isso representa o dobro em relação à média histórica 2018/2020. A soja teve um aumento menor, mesmo assim está 50% a mais do que a média histórica, em R$ 3,00/kg.

Carvalho afirma, porém, que os custos estão altos em todo o mundo e não se limitam ao preço dos grãos, que compõem a ração do rebanho. “O frete do transporte marítimo também está elevado, devido ao aumento da demanda mundial. Além disso, precisamos considerar a cotação do petróleo, provocando aumento dos combustíveis em todo o mundo”, diz o pesquisador.

Outro fator identificado pela elevação dos custos, e que ganhou destaque nas últimas semanas refere-se a baixa oferta de fertilizantes no mundo. O Brasil é um grande importador de fertilizantes, principalmente de potássio. Na pecuária de leite, o fertilizante impacta na produção de volumoso. Para os analistas e pesquisadores da Embrapa, há uma demanda maior de modo geral no mundo e a China, grande produtor desse insumo, teve que reduzir a produção para se adequar aos novos parâmetros de emissão de carbono.

No caso dos preços de lácteos no Brasil, há um certo desaquecimento da demanda, embora o preço do litro de leite pago ao produtor esteja mais caro internamente do que no mercado internacional, está entrando menos leite importado no país. A baixa demanda, aliado ao fim da entressafra, está tornando o produto mais barato no atacado: em 15 dias, o preço do litro de leite UHT (caixinha) caiu de R$3,63 para R$3,44. No varejo, a caixinha de leite, que custava R$4,28 chega a ser vendida a R$4,19 e o preço deve cair mais nas próximas semanas.

Rubens Neiva (MTb 5445)

Embrapa Gado de Leite

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O preço do leite ao produtor registrou, em setembro, a sexta alta consecutiva no ano, influenciada pela baixa disponibilidade do produto.

Esse aumento no preço ajudou a melhorar a relação de troca do leite com insumos como milho e soja, mas as margens continuam pressionadas.

Veja essa análise na nova edição do Boletim Indicadores Leite e Derivados disponível no Centro de Inteligência do Leite.

 

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A Embrapa Gado de Leite lança nesta quinta-feira seu novo curso no formato de ensino a distância: “Cria de bezerras leiteiras: estratégias para aumentar a eficiência”. As inscrições já estão abertas e as matrículas podem ser realizadas até o próximo dia 21. A taxa de inscrição com valor promocional é de R$ 29,90 e pode ser feita no site https://ead.cnpgl.embrapa.br/.

Voltado para profissionais da assistência técnica, produtores e demais profissionais e estudantes de ciências agrárias, o curso possui três módulos, abordando maternidade, manejo nutricional e sistemas de criação de bezerros e gestão. Durante o curso haverá fóruns de discussões e  ocorrerá um ‘encontro’ on-line para solucionar as dúvidas dos alunos. Segundo a pesquisadora Mariana Campos, coordenadora do curso, as aulas abordarão as principais estratégias para aumentar a eficiência na cria de bezerros leiteiros, com vídeos que mostram a rotina real de fazenda.

“Criar bezerras de forma eficiente é fundamental para um sistema de produção de leite, afinal, elas serão as vacas de amanhã”, diz Mariana Campos. Segundo a pesquisadora, trata-se de um investimento a longo prazo onde o mais importante é a capacitação da mão-de-obra.

Nesta quinta-feira (14), a Embrapa Gado de Leite realizará uma live de lançamento, transmitida pelo canal da Embrapa no Youtube, Facebook e REPILeite. Marina Campos realizará uma palestra abordando os fatores-chaves para o sucesso da criação de bezerras. Serão emitidos certificados aos participantes. Veja os links para acompanhar live:

Palestra online: Fatores chave para o sucesso da criação de bezerras – 19 horas ao vivo. Assista em:

- YouTube: https://cutt.ly/cria-bezerras-leiteiras

- Repileite: http://www.repileite.com.br/page/palestras-recentes


Rubens Neiva (MTb 5445)

Embrapa Gado de Leite

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Telefone: 32991994757

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O custo de produção de leite registrou alta de 1,37% em setembro. A maior elevação foi no grupo de qualidade do leite, seguida da alimentação concentrada.

No acumulado de doze meses o ICPLeite subiu 33,9%. A alimentação do rebanho foi o grupo que mais contribuiu para este aumento.

Veja essa análise na nova edição do Boletim ICPLeite/Embrapa disponível no site do Centro de Inteligência do Leite.

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Equipe: Alziro Carneiro, Denis Teixeira, Fábio Diniz, Glauco Carvalho, João César de Resende, José Luiz Bellini, Kennya Siqueira, Lorildo Stock, Manuela Lana, Marcos Hott, Paulo Martins, Ricardo Andrade, Samuel Oliveira, Walter Magalhães Júnior.
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Será lançada na quinta-feira (14), às 14h, uma tecnologia inovadora, desenvolvida pela Embrapa, que conjuga rentabilidade e preservação ambiental. Trata-se do consórcio de cana-de-açúcar com milho (Canamilho). O evento de lançamento será on-line e transmitido pelo canal da Embrapa no Youtube. 

A tecnologia Canamilho modifica a logística de plantio da cana, já que sugere a antecipação do plantio da cultura para o início do período chuvoso. Isso amplia a janela de plantio e desafoga a implantação do canavial que é mais concentrada no mês de março. Segundo os especialistas, a cana consorciada, considerada como cana de ano, apresenta rendimentos compatíveis com a cana de ano e meio. 

De acordo com os resultados obtidos pelos pesquisadores, a renovação do canavial por meio do plantio da cana consorciada com milho é promissora e economicamente viável. A palestra técnica do evento ficará a cargo do pesquisador João de Deus dos Santos Junior, da Embrapa Cerrados, líder do projeto “Consórcio cana-de-açúcar e milho para intensificação sustentável da produção de açúcar e etanol no Cerrado”.

Serviço:
Lançamento Web da tecnologia Canamilho
Data: 14 de outubro
Horário: 14h
Local: canal da Embrapa no Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=WRNutypCA6o

Juliana Caldas (MTb 4861/DF)

Embrapa Cerrados

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Nas últimas duas décadas, a produção de leite aumentou 1,8 vezes, passando de 19,8 bilhões de litros em 2000 para 35,4 bilhões em 2020.

Esse valor é recorde, considerando a série histórica de volume de leite produzido no Brasil. As regiões Sudeste e Sul representaram juntas 68,4% do leite produzido em 2020.

Veja essa análise no Boletim Especial de Produção disponível no site do Centro de Inteligência do Leite.

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Equipe: Alziro Carneiro, Denis Teixeira, Fábio Diniz, Glauco Carvalho, João César de Resende, José Luiz Bellini, Kennya Siqueira, Lorildo Stock, Manuela Lana, Marcos Hott, Paulo Martins, Ricardo Andrade, Samuel Oliveira, Walter Magalhães Júnior.
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Os preços dos lácteos no mercado atacadista e do leite no mercado spot ficaram relativamente estáveis ao longo de setembro. Aliás, as cotações estão neste mesmo patamar desde junho. No mercado de grãos, um avanço nas vendas de milho exerceu pressão baixista sobre os preços do cereal.

Veja essa análise na nova edição do Boletim de Preços disponível no site do Centro de Inteligência do Leite.

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Equipe: Alziro Carneiro, Denis Teixeira, Fábio Diniz, Glauco Carvalho, João César de Resende, José Luiz Bellini, Kennya Siqueira, Lorildo Stock, Manuela Lana, Marcos Hott, Paulo Martins, Ricardo Andrade, Samuel Oliveira, Walter Magalhães Júnior.
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As formigas cortadeiras são consideradas uma das principais pragas em plantios florestais de eucalipto e pínus. Com o objetivo de apoiar seu manejo e controle, a Embrapa Florestas acaba de disponibilizar o “Manejo-Formigas”, ferramenta computacional voltada ao controle de saúvas e quenquéns, que dá suporte aos produtores florestais para a definição das medidas de manejo a serem adotadas em cada etapa do plantio. A ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Epagri (SC), com apoio da Universidade Federal do Paraná, Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais (Funcema) e Associação Sul Brasileira de Empresas Florestais (Apre, ACR e Ageflor).

Baseado em resultados de mais de 15 anos de pesquisas, que mostram que vários fatores devem ser considerados no manejo de formigas cortadeiras, o produtor florestal responde perguntas a respeito de seu plantio florestal e a ferramenta aponta a melhor forma de manejo. A ferramenta converte todos os fatores associados ao manejo de formigas cortadeiras e suas possíveis combinações (448 possibilidades diferentes) em 16 recomendações de manejo.

Além disso, o usuário também tem disponível informações sobre como reconhecer os gêneros de formigas e as principais espécies, os sintomas de ataques de formigas nas plantas, recomendações detalhadas para cada etapa do plantio (como e/ou quando fazê-lo), como realizar o controle sistemático e ou o controle localizado, além da melhor forma de aplicação de isca formicida.

A Embrapa Florestas também está disponibiizando uma publicação para orientações de uso da ferramenta:

- Publicação: “Manejo-Formigas”: ferramenta computacional para a tomada de decisão no manejo de formigas cortadeiras em plantios de Pinus e Eucalyptus

Clique aqui para acessar a ferramenta Manejo-Formigas.

A ferramenta foi desenvolvida para uso em dispositivos com o programa Microsoft® Excel®.

Katia Pichelli (MTb 3594/PR)

Embrapa Florestas

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Telefone: (41) 99977-5787

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Os preços dos produtos lácteos registraram ligeira alta no leilão GDT de 07 de setembro. Foi a primeira alta após seis quedas consecutivas.

O mercado brasileiro vem convivendo com baixa disponibilidade de leite, o que tem sustentado as cotações.

As previsões climáticas sugerem alerta para os próximos meses, com alta probabilidade de ocorrência do fenômeno La Niña a partir de outubro.

Veja essa análise completa na Nota de Conjuntura, disponível no Centro de Inteligência do Leite.

Informativo periódico de divulgação de publicações técnicas do Centro de Inteligência do Leite - CILeite.
Equipe: Alziro Carneiro, Denis Teixeira, Fábio Diniz, Glauco Carvalho, João César de Resende, José Luiz Bellini, Kennya Siqueira, Lorildo Stock, Manuela Lana, Marcos Hott, Paulo Martins, Ricardo Andrade, Samuel Oliveira, Walter Magalhães Júnior.
O conteúdo do CILeite pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte da publicação.

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Em agosto, a inflação do custo de produção de leite, calculada pelo ICPLeite/Embrapa, voltou a ganhar intensidade, subindo 1,82%. O grupo Energia e combustível apresentou a maior variação, seguido pelos grupos de suplementação mineral e alimentação do rebanho.

Em doze meses, o ICPLeite acumula alta de 39,7%.

Veja essa análise na nova edição do Boletim ICPLeite disponível no Centro de Inteligência do Leite.

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As oito novilhas com melhor desempenho leiteiro na 5ª edição da Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro da Embrapa Cerrados foram premiadas nesta segunda-feira (13). Mais que o troféu, os produtores que tiveram suas vacas avaliadas saíram com a garantia de que há uma boa genética em seus rebanhos.

Os dois animais que apresentaram os melhores índices gerais pertencem ao rebanho do Centro de Tecnologia em Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL), fazenda experimental da Embrapa Cerrados (DF). A BRGY 87 Freda da Cerrados, que ficou em primeiro lugar, com uma produção de 3,7 mil litros de leite em 305 dias, além de vários outros atributos com a avaliação positiva. A média de produção do Gir leiteiro foi de 3,6 mil quilos nesse período, o que corresponde a três vezes a média nacional, atualmente de 1,2 mil quilos. 

A Freda da Cerrado é filha de um animal já avaliado na prova e com boa produção. “Nós vemos que houve um ganho genético nessa linhagem”, destaca a pesquisadora Isabel Ferreira, supervisora do CTZL. A segunda colocada, BRGY 77 Fortuna da Cerrados, também se destacou em persistência de lactação e menor escore de células somáticas.

Essa é a única prova de leite a pasto de todo o Brasil. O objetivo é identificar animais geneticamente superiores para produção de leite. Para Sebastião Pedro, chefe-geral da Embrapa Cerrados, o leite produzido a pasto é o mais sustentável do mundo. “O Brasil precisa de genética melhorada própria para as condições dos trópicos [...] Esse é o quinto passo nessa direção de identificar animais com genética para esse desafio de produção de leite a pasto no Cerrado”. 

Durante os 305 dias que os animais ficam no pasto, mês a mês, é feito o controle leiteiro, seguindo as normas da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Um diferencial da prova é que as mensurações são feitas sem uso de fármacos exógenos para indução da lactação. A lactação é estimulada apenas pela presença do bezerro.

Além da produtividade, outros atributos são considerados: persistência da lactação; conformação racial; teores de proteína e gordura no leite; contagem de células somáticas; idade ao primeiro parto; intervalo entre parto e concepção. Também é feita a genotipagem dos animais para alelos A1 e A2 da beta caseína para os pecuaristas que têm interesse em produzir a bebida com menos teor alergênico.

A pesquisadora explica ainda que apesar de a prova ter o foco principal na quantidade de leite produzido, esses outros parâmetros também são muito importantes para o pecuarista. Por isso, além das novilhas com o melhor desempenho na produção de leite, foram destacadas as que apresentaram maior persistência de lactação, menor idade do primeiro parto, maiores teores de sólidos totais do leite e menor intervalo entre parto e concepção.  

Animais com classificação elite e superior

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Seu Hamilton Nunes é participante assíduo da prova de leite organizada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Associação dos Criadores de Zebu do Planalto (ACZP). Para o pecuarista de Luziânia (GO), o diferencial dessa atividade é que a Embrapa avalia parâmetros que os criadores não conseguem avaliar na fazenda. Ele explica que só a observação não é suficiente: “Em geral, avaliamos os animais pela sua cor, pela aparência física. Mas a filha da melhor vaca, às vezes, não é o que a gente espera”. Ele aconselha todos os produtores a testarem seus animais para garantir bons resultados econômicos em sua atividade. “Tem gente que desiste da atividade porque falta uma avaliação técnica e responsável”, lamenta. 

Ele conta ainda que depois que começou a participar da prova passou a valorizar mais seus animais e entendeu que o gado rústico é o melhor para produção de leite a pasto na região. Na 4ª edição da prova, que foi finalizada em 2020, sua novilha, a Caiana, terminou em segundo lugar, com classificação Elite. 

Após a premiação, Marcelo de Toledo, superintendente técnico da ACZP, conduziu o público até o curral, onde explicou os critérios relacionados à conformação racial. “Se a gente pensa em produzir leite a pasto, vamos necessariamente precisar desse material genético”, afirma, apontando para as novilhas premiadas. E completa: “Temos que seguir selecionando essa base, nas condições dos trópicos, para ter um leite economicamente viável e sustentável”. 

José Eduardo dos Anjos, produtor rural e veterinário, participante da 5ª edição da prova, lembra que o importante nessa avaliação é descobrir e multiplicar a boa genética. “A Embrapa consegue disponibilizar para os pequenos, médios e grandes produtores uma avaliação com dados fidedignos”, o que possibilita a melhoria dos rebanhos da região.

Assista aqui ao evento de premiação na íntegra. 

Expoabra 2021

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A apresentação dos resultados da prova de leite ocorreu durante a Expoabra Digital 2021, que acontece entre os dias 13 e 18 de setembro, em Brasília (DF), realizada pelo Parque de Exposição Granja do Torto. O evento marcou a reabertura desse espaço.

Durante a solenidade de abertura, Alysson Paolinelli destacou o potencial brasileiro no cenário agropecuário, afirmando que a agricultura brasileira é a mais competitiva e mais produtiva que o mundo tem hoje. 

O superintendente Federal de Agricultura do Distrito Federal, William Barbosa, enfatizou a boa fase da agropecuária da região: “Nós estamos vivendo um momento muito especial no Distrito Federal, com projetos acontecendo, com avanços que estão acontecendo. Hoje o Ministério da Agricultura vê o Distrito Federal como uma grande vitrine tecnológica para todos os outros estados da federação”. 

Já Sebastião Pedro, chefe-geral da Embrapa Cerrados, ressaltou a importante função desse tipo de evento: “Exposições agropecuárias são veículos de transferência de tecnologia, de troca de ideias e, através delas, a agropecuária evolui”. Ele enfatiza que a função da Empresa é transferir tecnologias e levar ao setor produtivo soluções tecnológicas que proporcionem sustentabilidade. “Dentro das fazendas, precisamos ter [sustentabilidade]; no mercado, precisamos demonstrar e provar que temos”. 

O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Candido Teles, informa sobre os andamentos do plano de desenvolvimento rural sustentável para o Distrito Federal para os próximos 20 anos e da revitalização da cadeia leiteira. Segundo Teles, é um projeto audacioso, que tem a participação da Embrapa e de todas as entidades ligadas à agricultura. “Como diz o Sebastião [Pedro], nós temos tecnologia para produzir quase todas as commodities no Brasil, mas infelizmente não somos autossuficientes no leite. E agora com esse projeto que é nosso [...], Brasília certamente será uma vitrine. Eu acredito na ciência, na biotecnologia, eu acredito na inovação, eu sei que a Embrapa tem essa tecnologia [...]”. 

Assista aqui à solenidade de abertura. 

A programação da Expoabra conta atividades virtuais e presenciais, como palestras e painéis, mini cursos, a Semana Nacional de Orgânicos e provas equestres. Para participar ou assistir aos eventos é preciso preencher um cadastro no site. https://expoabra.com.br/

Juliana Miura (MTb 4563/DF)

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As importações brasileiras de leite totalizaram 74,8 milhões de litros em agosto, 46,6% inferior a agosto do ano passado.

O aumento no preço do leite ao produtor está ajudando na recuperação das margens, que se encontram apetadas pela elevação em insumos como milho e farelo de soja.

Veja essa análise na nova edição do Boletim Indicadores Leite e Derivados disponível no Centro de Inteligência do Leite.

Informativo periódico de divulgação de publicações técnicas do Centro de Inteligência do Leite - CILeite.
Equipe: Alziro Carneiro, Denis Teixeira, Fábio Diniz, Glauco Carvalho, João César de Resende, José Luiz Bellini, Kennya Siqueira, Lorildo Stock, Manuela Lana, Marcos Hott, Paulo Martins, Ricardo Andrade, Samuel Oliveira, Walter Magalhães Júnior.
O conteúdo do CILeite pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte da publicação.

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A Embrapa Cerrados (DF) fará, na próxima segunda-feira (13), a partir das 14h, a divulgação dos resultados da “5ª Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro no Centro de Tecnologias de Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL)”, além das premiações das novilhas mais bem classificadas nessa avaliação e dos melhores animais da edição anterior da Prova.

O evento integra a programação da Expoabra Digital 2021, exposição on-line com transmissão na página oficial (https://expoabra.com.br/) diretamente do Parque de Exposições da Granja do Torto, em Brasília, de 13 a 18 de setembro. A apresentação da Embrapa Cerrados será realizada no Tatersal Joaquim Roriz. Cerca de cinco das novilhas premiadas na 5ª Prova serão exibidas no curral ao lado do auditório montado para o evento. 

“Vamos conversar com os criadores e mostrar como a análise morfológica participa do índice fenotípico e como ela pode ser utilizada para a mensuração e identificação de animais com aptidão leiteira”, informa o pesquisador Carlos Frederico Martins, coordenador da avaliação zootécnica.

Sobre a Prova

Promovida desde 2015 e coordenada pela Embrapa Cerrados e pela Associação Criadores de Zebu do Planalto (ACZP), a prova zootécnica busca o melhoramento genético das raças zebuínas com aptidão leiteira por meio da identificação de matrizes em grupos de animais contemporâneos de cada raça que apresentem potencial genético para a produção de leite a pasto.

Com duração e 12 meses, sendo dois de adaptação e 10 de avaliação, a prova identifica as melhores novilhas das raças zebuínas leiteiras participantes e seus cruzamentos que, em 305 dias de lactação em pasto rotacionado com suplementação, se destacarem nos atributos produção de leite, reprodução, idade ao parto, qualidade do leite, persistência de lactação e avaliação morfológica. Assista ao vídeo: https://youtu.be/1hM9g8jN5bE.

Na 5ª edição da prova, participaram 17 novilhas da raça Gir Leiteiro de criadores do Brasil Central. Os animais pariram entre janeiro e fevereiro de 2020 e foram avaliados entre fevereiro e novembro daquele ano. Já a 4ª Prova foi realizada em 2019 e os resultados apresentados em setembro de 2020 (saiba mais em https://bit.ly/3E25oL5). Mas a premiação dos animais não foi realizada devido à pandemia da Covid-19.

No momento, a 6ª edição da Prova está em andamento no CTZL e a 7ª edição ainda está com inscrições abertas. Acesse o regulamento aqui: https://bit.ly/3zTmN6m.

Serviço

Divulgação dos resultados da 5ª Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro CTZL/Embrapa Cerrados e premiação dos animais da 4ª e da 5ª prova
Data: 13/09/2021
Horário: 14h
Transmissão: https://expoabra.com.br/

Breno Lobato (MTb 9417-MG)

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Conceito tem como fundamento o uso de mais de uma espécie forrageira, na mesma área, sobrepondo plantas e curvas de produção ao longo do tempo

Danilo Sant’anna, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, apresentou nesta quarta-feira (08/09) a palestra "Pasto sobre Pasto: estratégias de manejo para redução de vazios forrageiros". O evento ocorreu em formato virtual, com transmissão pelo canal da Embrapa no YouTube e integrou a programação da 44ª Expointer. O Pasto sobre Pasto é um conjunto de princípios e práticas de manejo associadas ao uso de mais de uma espécie forrageira, na mesma área, sobrepondo plantas e curvas de produção ao longo do tempo.

Diversos são os benefícios possíveis com a aplicação do conceito, como ganhos produtivos, melhorias ao ambiente de produção, controle de plantas invasoras, benefícios na integração da pecuária com a agricultura, maior estabilidade na produção de pastagens para os animais e também a possibilidade de redução dos vazios forrageiros, períodos críticos que ocorrem principalmente na transição de estações quentes e frias nas condições do Sul do Brasil.

Acesse aqui uma publicação sobre o Pasto sobre Pasto

“É a sistematização de ideias, conceitos e técnicas que já são usadas há muito tempo, e tem como modelo a própria natureza, principalmente nos sistemas campestres aqui do Sul do Brasil, no Conesul da América do Sul, onde plantas de verão e inverno convivem no mesmo espaço, no mesmo metro quadrado, vegetando no mesmo momento. Isso proporciona um ambiente diverso, que não só fornece comida de forma mais estável para os animais, como também explora melhor o solo”, exemplificou Sant’anna.

Acesse aqui um vídeo sobre o Pasto sobre Pasto

Acesse aqui mais informações sobre o tema

A moderação da live foi feita pelo pesquisador Gustavo Silva, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sul. A gravação da live está disponível no canal da Embrapa no Youtube. Acesse aqui.

Felipe Rosa (14406/RS)

Embrapa Pecuária Sul

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