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Ideas for Milk 2018 já tem data marcada

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A terceira edição do Desafio de Startups do agronegócio do leite e o segundo bootcamp em uma fazenda leiteira seguido de maratona de programação, o Vacathon, estão confirmados para novembro. O anúncio foi feito nesta tarde pelo chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, na abertura do Interleite Brasil, em Uberlândia. Os eventos compõem o Ideas for Milk, criado para impulsionar o desenvolvimento do ecossistema de inovação neste setor da economia.

“A tecnologia vem revolucionando o agro como um todo, e também o leite. Como estamos falando de uma atividade intensiva em administração, o produtor precisa tomar muitas decisões ao longo do dia, e sua chance de errar é muito grande. Além disso, ele está inserido em um mercado que exige cada vez mais profissionalização e produção em escala, o que o leva, obrigatoriamente, a investir em pecuária de precisão”, comenta Martins.

Esse caminho já está sendo traçado. Segundo o censo agropecuário publicado pelo IBGE na última semana de julho, de 2006 a 2017, o número de cabeças de gado caiu 2,4%. Por outro lado, neste mesmo período a produção aumentou 46,3%, o que representa maior eficiência da atividade, em parte resultado da adoção de tecnologias digitais.

Um exemplo é o produto desenvolvido pela Cowmed, segunda colocada no Desafio de Startups 2017 ainda com o nome “SmartFarm – Tradutor de Vacas”. Trata-se de uma coleira capaz de monitorar 24h por dia três parâmetros comportamentais das vacas ligados a saúde e reprodução, emitindo alertas via aplicativo de celular e software web relacionados a saúde, cio e nutrição.

A tecnologia da informação também contribui para o desenvolvimento de outros segmentos da cadeia produtiva, como é o caso da Milk’s Rota, startup vencedora do Ideas for Milk em 2016 e finalista da edição 2017 com um pacote extra de soluções. Sua plataforma de gerenciamento da logística da captação já registrou mais de um milhão de coletas de leite monitoradas, proporcionando dados mais confiáveis aos laticínios clientes e ao produtor, rastreabilidade do produto, otimização de rotas e redução de custos.

Novidade em 2018 – Este ano as programações dos dois eventos que compõem o Ideas for Milk serão distintas. A final do Desafio de Startups do agronegócio do leite está marcada para os dias 30 de novembro e 1º de dezembro em São Paulo. Podem ser inscritas propostas de soluções digitais inovadoras, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou hardware, aplicáveis a um ou mais segmentos da cadeia produtiva do leite. As inscrições são gratuitas e vão até 28 de outubro.

Já o Vacathon terá cinco dias de evento nas instalações da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora. Vai ocorrer três semanas antes, de 6 a 10 de novembro. São esperados times de estudantes de graduação de até vinte universidades de todas as regiões do país. O grupo irá à fazenda e terá dois dias de aprendizado em imersão nas diferentes áreas relacionadas à produção de leite. Em seguida, inicia uma maratona de programação para criar um projeto baseado em software e/ou hardware aplicável à atividade de produção de leite.

O Ideas for Milk é uma realização da Embrapa em parceria com as empresas Agripoint, Kick Venture, Qranio e Carrusca Innovation. Em sua trajetória, reuniu mais de 50 entidades parceiras e 22 instituições de ensino superior. Outras informações podem ser vistas no site www.ideasformilk.com.br e nas redes sociais fb.com/ideasformilk e @ideasformilk_br no Instagram.

Carolina Pereira
Embrapa Gado de Leite

Contatos para a imprensa
carolina.pereira@embrapa.br
Telefone: (32) 3311-7532

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Fonte: Embrapa Gado de Leite

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Publicação traz indicadores, tendências e oportunidades para o setor leiteiro

Nesta quarta-feira (15) foi lançado em Castro-PR, durante a Agroleite, o Anuário do Leite 2018. A publicação é oriunda da parceria entre a Embrapa Gado de Leite e a Texto Comunicação Corporativa e conta com coordenação técnica da pesquisadora Rosângela Zoccal e do jornalista Nelson Rentero, um dos mais influentes profissionais de imprensa do setor leiteiro no Brasil.

O anuário possui 40 artigos, com diferentes enfoques. Entre os autores estão pesquisadores, jornalistas e técnicos do setor. Segundo Rentero, a publicação é pontual e inédita. “Buscamos associar indicadores e análises que ajudem a compor o perfil da pecuária leiteira, considerada uma das mais complexas atividades do agronegócio”, afirma.

Alguns artigos e reportagens contidos no anuário trazem informações sobre aspectos econômicos do setor, avaliando custos, margens e preços nos últimos meses. No cenário mundial, a publicação apresenta indicadores de várias partes do mundo. Outros artigos abordam as novidades da pesquisa agropecuária em bovinocultura de leite.

O Anuário traz ainda duas entrevistas exclusivas, com o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, e com o presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Eles falam sobre o atual momento da cadeia produtiva do leite no país.

O lançamento do Anuário ocorreu num dos maiores eventos do setor na América Latina, realizado no município de maior expressão nacional em produção de leite. Castro é a cidade com a maior produtividade leiteira do país. São 7.478 litros/vaca/ano. Número muito superior à média brasileira (1.709 litros) e de países especializados como Argentina, Uruguai ou Nova Zelândia.

Além da versão imprensa, a publicação está disponível em versão digital, no site da Embrapa Gado de Leite.

Para ter acesso ao Anuário Leite 2018, clique aqui

Fonte: Embrapa Gado de Leite

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A Embrapa está com inscrições abertas até o próximo dia 31 de julho para o curso online IrrigaWeb, com carga horária de 200 horas. Em sua nova versão, o IrrigaWeb – capacitação online em Uso e Manejo de Irrigação – terá novo design instrucional e gráfico com muitos recursos modernos e didáticos, como videoaulas, animações e game.

O conteúdo é dividido em três módulos (Fundamentos, Requerimentos e Aplicação) com 11 unidades técnicas que abrangem temas como gestão da água, seleção do método de irrigação, estratégias de manejo, desempenho de sistemas, avaliação econômica, fertirrigação e muito mais. O curso é ofertado totalmente a distância no calendário de agosto a dezembro de 2018 (onde o aluno organiza o seu próprio horário de acesso).

De acordo com a pesquisadora Sara Rios, coordenadora-executiva da capacitação, o IrrigaWeb é um serviço estratégico que permite a expansão da capilaridade das ações de compartilhamento de conhecimentos e de comunicação.

As vagas para a turma de 2018 são limitadas! Garanta a sua em http://bit.ly/2L3zLEO . O lote promocional esgotou nas primeiras 24 horas, mas ainda dá tempo de se inscrever pelo valor normal e há descontos para grupos.

Para saber mais, visite: http://bit.ly/e-campo e http://bit.ly/eadembrapa . Interessados em estabelecer parcerias com a organização do curso devem entrar em contato pelo e-mail irrigaweb@embrapa.br .

Guilherme Viana (MG 06566 JP)
Embrapa Milho e Sorgo

Fonte: Embrapa


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16ª Cabra Fest - A festa da cabra leiteira

Já estão abertas as inscrições para o 15º Workshop Produção de Caprinos na Região da Mata Atlântica, que acontecerá nos dias 6 e 8 de julho, durante a programação do CabraFest, em Coronel Pacheco (MG). O evento trará discussões sobre caprinocultura e ovinocultura leiteiras na região, com painéis sobre novos enfoques e potencialidades de produção. Mais informações pelo telefone (32) 3311.7652 ou pelo e-mail cnpgl.nuttec@embrapa.br

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9846964701?profile=originalFoi anunciado na terça-feira (08/05) o primeiro produto brasileiro de avaliação genômica para rebanhos leiteiros, cujo objetivo é selecionar animais geneticamente superiores. O serviço leva o nome de Clarifide Girolando e é voltado para essa raça bovina, resultante do cruzamento entre Gir Leiteiro X Holandês, e que é de grande importância para a pecuária leiteira nacional. A solução é fruto de parceria público-privada que envolveu a Embrapa, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e as empresas CRV Lagoa e Zoetis.

Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Marcos Vinícius Barbosa da Silva, o Clarifide é resultado de seis anos de pesquisas em genômica, genética molecular e bioinformática. “Reunimos o que há de mais avançado nos conhecimentos de genoma e sistemas computacionais para avaliar as informações provenientes de um chip com centenas de milhares de dados relacionados ao DNA bovino”, conta o cientista. A solução já está disponível no mercado. Os interessados devem procurar a Zoetis, caso se interessem em fazer a avaliação genômica de fêmeas. Para a avaliação de machos, a empresa credenciada é a CRV Lagoa.

A seleção dos animais superiores para os sistemas de produção de leite é feita a partir de uma amostra de material biológico que contenha células do bovino (veja no quadro abaixo a comparação entre o processo de melhoramento tradicional e a avalição genômica). As informações genéticas coletadas são comparadas com as que estão disponíveis no chip do Clarifide Girolando. Como resultado desse trabalho, o produtor recebe uma série de informações a respeito do animal, como produção e proteínas do leite, se é portador de genes que produzam defeitos genéticos, capacidade reprodutiva e outros dados necessários para que o processo de melhoramento do rebanho seja efetivo.

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Seleção antes de o animal nascer

A avaliação genômica abre grandes possibilidades para o melhoramento dos rebanhos. Ela permite, por exemplo, que o animal seja selecionado antes mesmo de nascer. É possível retirar uma pequena amostra (dez células) de um embrião após sete dias da fecundação in vitro (fertilização realizada no laboratório) e, por meio dessas poucas células, analisar todo o seu genoma. Caso o embrião possua as características desejáveis, ele é transferido para a vaca (barriga de aluguel) que irá proceder a gestação. Do contrário, poderá ser descartado. Além de economizar tempo, esse procedimento otimiza as barrigas de aluguel, pois a vaca passará a gerar somente os melhores embriões previamente selecionados.

Além da maior confiabilidade das informações, o coordenador do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), Marcello Cembranelli, aponta a redução do tempo de avaliação dos animais, com a consequente redução dos custos, como a grande vantagem do Clarifide. Atualmente, a seleção de um touro para o teste de progênie (processo que indica os melhores reprodutores com base nas características das filhas) custa cerca de R$ 250 mil. Trata-se de um processo demorado, que pode durar por volta de dez anos. Com o Clarifide Girolando, isso é racionalizado, pois os resultados saem na hora e não é necessário avaliar a qualidade das gerações seguintes para identificar um bom reprodutor.

A redução de custos permite que pequenos e médios produtores possam inscrever seus animais nos testes de progênie. Supondo que o criador tenha vários tourinhos (potenciais reprodutores) com o mesmo grau de parentesco (irmãos completos), caso o criador possua recursos para inscrever apenas um indivíduo no teste, a comparação do genótipo de cada um deles por meio do Clarifide Girolando definirá o tourinho mais adequado ao programa.

“A introdução da avaliação genômica no programa de melhoramento democratiza as oportunidades da seleção, na medida em que permite que um número maior de produtores tenha acesso ao serviço”, declara Cembranelli, que prevê: “Haverá um grande salto de qualidade no programa de melhoramento. Por isso, a Associação Brasileira de Criadores de Girolando investiu nas pesquisas o seu bem mais precioso: o banco de dados de produção e pedigree. Temos certeza que a avaliação genômica terá alta confiabilidade e será uma importante ferramenta de decisão para os nossos mais de três mil associados em todo o País”.

Para o produtor Guilherme Marquez, da Fazenda Santa Gertrudes, em Uberaba (MG), a avaliação genômica surge como um importante recurso para o processo de seleção dos animais. “O Clarifide Girolando vem para nos dar mais informações e nos ajudar a antecipar as decisões, ou seja, conseguiremos ter resultados do processo de seleção com mais antecedência. Isso é de extrema importância para fazermos as mudanças necessárias no rebanho, de acordo com os planos de trabalho da fazenda. É muito importante para que possamos evoluir e ter animais melhores”, destaca o pecuarista.

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Rubens Neiva (MTb 5445/MG)
Embrapa Gado de Leite
cnpgl.imprensa@embrapa.br
Telefone: (32) 3311-7532
Fonte: Embrapa Gado de Leite

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Com o tema "Diversificação e Inovações para uma Agropecuária Sustentável", a SIT (Semana de Integração Tecnológica) chega à sua 11ª edição em 2018, somando mais de 17 mil participantes em toda a sua história. Realizado de 21 a 25 de maio na Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG), o evento traz como destaques este ano a realização de cinco seminários, que vão abordar os assuntos "pecuária leiteira", "agricultura digital", "sistemas integrados de produção", "horticultura" e "ILPF".

De acordo com o coordenador do evento, o engenheiro agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo Fredson Ferreira Chaves, a escolha do tema foi motivada "pela diversidade de atividades que compõe o agronegócio desta região, pela necessidade de discutir soluções tecnológicas inovadoras que podem impulsionar os setores do agronegócio e pelo atual e futuro contexto, onde é cada vez mais crescente o uso do arsenal tecnológico digital, já realidade na agricultura brasileira e mundial".

Ainda segundo ele, a Semana de Integração Tecnológica se propõe a integrar instituições e os diversos setores que compõem o segmento agropecuário, promovendo o diálogo e a troca de experiências entre produtores rurais, pesquisadores, técnicos da extensão rural, universidades e empresas privadas, com princípio norteador de atender às demandas agropecuárias e ambientais da região Central de Minas Gerais, uma das responsáveis pelo Produto Interno Bruto do Estado, "sendo que o setor agropecuário detém significativo percentual dessas contribuições", acrescenta o agrônomo.

Lançamentos e atrações

Uma cultivar de milheto será lançada pela Embrapa - a variedade BRS 1502 (veja mais informações abaixo) - além da oferta de dois cursos à distância: Agricultura de Baixo Carbono (capacitação online sobre as principais tecnologias do Plano ABC visando a divulgação de conhecimentos sobre essa política pública nacional que tem como objetivos reduzir as emissões de gases de efeito estufa da agricultura por meio de sistemas de produção sustentáveis) e IrrigaWeb (capacitação online em uso e manejo de irrigação).

MILHETO - A cultivar de milheto BRS 1502 foi desenvolvida como produtora de grãos, de forragem e de palhada de alta qualidade, com crescimento rápido, alta capacidade de rebrota e de extração de nutrientes. É uma variedade de polinização aberta. Possui ciclo médio, com 60 dias da emergência ao florescimento, boa capacidade de perfilhamento e de recuperação na rebrota. Tem bom potencial de produção de massa em sistemas de plantio direto e alta produção de grãos (média de 2.500 quilos de grãos por hectare). Apresenta excelente sanidade foliar, tolerância ao acamamento e sistema radicular profundo.

SERVIÇO

A Semana de Integração Tecnológica oferece ainda uma série de atividades, com soluções tecnológicas, práticas e inovações para o setor agropecuário. A realização é da Embrapa, Universidade Federal de São João del-Rei, Emater-MG e Epamig. As inscrições estão abertas e são feitas pela internet. Todas as informações sobre o evento, inclusive a realização das inscrições, estão disponíveis no site http://sit.cnpms.embrapa.br/ .

Evento: 11ª Semana de Integração Tecnológica

Quando: 21 a 25 de maio de 2018

Onde: Sete Lagoas-MG: Embrapa Milho e Sorgo, Epamig e UFSJ

Inscrições: de 18/04 a 21/05/2018 pelo site http://sit.cnpms.embrapa.br/

Informações: (31) 3027-1323 / (31) 3027-1886

Guilherme Viana (MG 06566 JP)
Embrapa Milho e Sorgo
milho-e-sorgo.imprensa@embrapa.br
Telefone: (31) 3027-1905

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A agricultura passa por profundas transformações que ocorrem em alta velocidade e impactam o mundo rural brasileiro. Para apoiar o planejamento estratégico das ações de ciência, tecnologia e inovação, a Embrapa elaborou um aprofundado estudo dos sinais e tendências relacionados ao futuro da agricultura. O conteúdo está disponível em duas versões: o estudo completo, em PDF, e uma versão digital multimídia, com textos, fotos, vídeos e infográficos. É um material rico para conhecer e realidade da agricultura brasileira e para pensar no futuro.

Acesse https://www.embrapa.br/visao

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A Embrapa, Unipasto e Emater-MG realizarão o Dia de Campo com novidades sobre as novas cultivares de Brachiaria e Panicum para sistemas intensivos de produção de leite.

Será dia 05/04/2018 em Coronel Pacheco/MG

Informações:
e-mail: cnpgl.nuttec@embrapa.br
Tel.: (32) 3311-7500 e (32) 3311/7562

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Dez erros para não cometer na ILPF

9846965067?profile=originalOs sistemas integrados de produção agropecuária, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) trazem benefícios agronômicos, ambientais, sociais e econômicos para os produtores. Entretanto, por serem mais complexos, exigem também maior atenção e mais cuidados.

Atualmente, mais de 11,5 milhões de hectares no Brasil já são cultivados com alguma configuração de ILPF. O aumento constante na adoção demonstra um domínio da tecnologia cada vez maior por parte dos produtores.

Entretanto, as experiências já existentes mostram alguns erros que podem ser evitados por quem está começando a trabalhar com a integração.

Confira abaixo alguns desses erros e veja como fazer para não cometê-los.

1 – Não estudar o mercado anteriormente

O ingresso na ILPF, assim como em qualquer atividade produtiva, deve ser feito pautado em estudo prévio de mercado. É preciso saber de antemão se há logística para a chegada de insumos e escoamento da produção, se há fornecimento local de mão-de-obra e de serviços que serão demandados e, principalmente, para quem irá comercializar a produção.

A falta desse estudo prévio pode resultar em dor de cabeça e prejuízos para o produtor.

“A escolha da espécie tem que ser feita de acordo com o mercado. Você vai ter para quem vender? E isso não vale só para árvores. Estou falando de tudo. Não é em qualquer lugar que você pode plantar soja, por exemplo. Tem que ter uma logística, armazenamento, comercialização”, explica o analista do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, Miqueias Michetti.

Em alguns casos, a própria fazenda pode absorver parte da produção. É o caso dos grãos usados em um sistema de confinamento ou semi-confinamento, ou da madeira usada como lenha no secador de grãos ou como lascas para as cercas. Ainda assim, é preciso usar a quantidade certa para evitar excedente do produto sem saída comercial.

2 – Erro na implantação e manejo do consórcio de milho com capim

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Uma estratégia muito utilizada na integração lavoura-pecuária é o consórcio de milho com capim, principalmente as braquiárias. Com essa técnica, o produtor ganha tempo, aproveita melhor o período chuvoso e mantém o solo sempre protegido.

Porém, a implantação e o manejo do consórcio são feitos de acordo com o objetivo do produtor. Se o capim for usado somente como palhada, usa-se menor quantidade de sementes da forrageira e prioriza-se o milho. Já se o objetivo é a formação de uma pastagem após a colheita do grão, aumenta-se a quantidade de sementes da forrageira.

De acordo com a pesquisadora da Embrapa Fernanda Ikeda, não fazer o correto planejamento da implantação do consórcio em função do objetivo final pode implicar em aumento de custos para o produtor e em queda no rendimento.

Se o número de sementes é elevado numa lavoura que prioriza a produção de milho, a competição com o capim pode levar à menor produtividade do grão.

O uso de espaçamentos maiores na lavoura de milho também pode favorecer o crescimento do capim, levando à necessidade de uma supressão desse crescimento com uso de herbicidas. Consequentemente, aumenta-se o custo de produção.

Outro erro que pode ser cometido é o uso de doses inadequadas de herbicida para controlar plantas daninhas na lavoura levar á morte do capim. Nesse caso, perde-se não só o investimento no consórcio como também o todo o resultado benéfico esperado.

3 – Não deixar palhada para a lavoura

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Uma atitude comum dos produtores em um sistema de integração lavoura-pecuária é a de aumentar a lotação das pastagens no fim do período seco para baixar o capim antes de ser dessecado para o plantio da lavoura.

Entretanto, é preciso cuidado para que o excesso de pastejo não reduza o capim de modo a deixar palhada insuficiente para cobertura do solo na cultura agrícola.

O pesquisador da Embrapa Eduardo Matos explica que pesquisas mostraram que em alguns casos, o pastejo excessivo chegou a reduzir o estoque de matéria orgânica no solo, ou seja, teve o efeito inverso ao desejado na ILP.

De acordo com ele, para que haja acúmulo de matéria orgânica no solo e que a palhada exerça sua função protetora, o ideal é que o produtor retire os animais 30 a 40 dias antes da semeadura, permitindo a rebrota antes da dessecagem.

4 – Regulagem da plantadeira

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Em um sistema de ILP, o ideal é que se tenha uma palhada uniforme e robusta para que se obtenha o melhor resultado de cobertura e acúmulo de matéria orgânica. Porém, é preciso ficar atento à regulagem de plantadeira.

Uma plantadeira desregulada pode depositar as sementes no meio da palha e não no solo, causando falhas no plantio e perdas para o produtor.

Dessa forma, é preciso ficar atendo à altura de profundidade do disco de corte, regulando a máquina corretamente para a quantidade de palhada na lavoura.

5 – Falta de adubação na pastagem

Em um sistema de integração lavoura-pecuária, a pastagem retorna ao sistema aproveitando o resíduo da adubação da lavoura que o precedeu. Entretanto é preciso que durante o período em que a pecuária ocupe a área, seja feita a adubação de manutenção. Essa prática ajudará a manter a fertilidade do solo, aumentará a produtividade da pecuária, garantirá maior acúmulo de matéria orgânica no solo e evitará a compactação.

Fazendo isso, ao retornar com a agricultura ao sistema produtivo, o solo estará em boas condições, não necessitando grandes intervenções antes da semeadura.

Uma possível economia com adubação da pastagem poderá sair resultar em maiores gastos no retorno da lavoura.

6 – Superlotação das pastagens

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Da mesma forma que a falta de adubação de manutenção, a superlotação das pastagens é um erro em um sistema de integração lavoura-pecuária ou no sistema silvipastoril (IPF).

O pastejo excessivo pode provocar a redução da quantidade de plantas da forrageira. Com isso, o solo fica exposto, aumenta a incidência de plantas daninhas e começa um processo de degradação da pastagem. Como consequência, além de ter menor quantidade de palhada para a agricultura, a recuperação do solo pode implicar em maiores custos para o produtor.

Em um sistema de integração pecuária-floresta, a número excessivo de animais pode, além de causar a degradação da pastagem, provocar danos nas árvores. O estresse e a competitividade por alimentos podem levar o gado predar o tronco. Além de estragar a madeira, um possível anelamento do caule provoca a morte da árvore.

7 – Espaçamento da espécie florestal

9846967688?profile=originalA escolha errada do espaçamento entre os renques com espécies florestais em sistemas ILPF pode colocar todo o sistema em risco. Para isso, é preciso estudar antecipadamente o perfil de crescimento da árvore e o comportamento da copa, levar em consideração o objetivo com o sistema produtivo e então definir o melhor espaçamento.

Pesquisas e experiências de quem já vem usando o sistema mostram que espaçamentos menores do que 20 metros obstruem muito a entrada de luz no sistema, prejudicando o crescimento da lavoura ou da planta forrageira.

Algumas árvores com copas mais largas demandam espaçamento ainda maior, a partir de 30 metros. É o caso de nativas como o pau-de-balsa e o paricá.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Jorge Lulu, na comparação entre dois sistemas com eucalipto, um com espaçamento de 50 metros e outro de 15 metros, observou-se uma redução de até 37% na incidência de raios solares.

Longas distâncias, entretanto, apesar de ainda garantirem a sombra para o gado, reduzem o efeito da interação entre os componentes, como a ciclagem de nutrientes, por exemplo.

Outro fator relevante é o número de linhas em cada renque. Dependendo do objetivo de uso da madeira, renques com mais de uma linha podem não ser boa ideia.

Para uso em serraria, a linha simples tem se mostrado como a melhor alternativa, pois garante o crescimento ereto das árvores. Em linhas duplas e nas linhas externas de renques com linhas triplas, as plantas crescem tortas em busca de luz solar, reduzindo o valor da madeira.

8 – Deriva de herbicidas nas árvores

Ao se cultivar lavoura entre renques de árvores, é preciso cuidado especial com a pulverização de herbicidas. Qualquer descuido pode provocar a deriva nas espécies florestais causando danos ao seu crescimento, brotação excessiva, bifurcação de tronco ou até mesmo levando à morte de plantas jovens.

O engenheiro florestal da Embrapa Diego Antonio alerta que para evitar que esses problemas ocorram, a pulverização deve ser feita em dias sem vento e com temperaturas mais amenas, em baixa velocidade e utilizando bicos anti-deriva nas pontas da barra de pulverização.

Outra medida eficiente é deixar uma faixa de 1m a 1,5 m entre a lavoura e a linha de árvores.

9 – Descuido no manejo da espécie florestal

9846967877?profile=originalA economia evitando operações de manejo nas espécies florestais, como poda, desrama, combate à formigas e capina podem sair caro para o produtor no momento de comercializar o produto. O manejo inadequado durante a fase de crescimento da planta tem impacto direto no crescimento e na formação do fuste da árvore.

Uma árvore com tronco bifurcado, cheia de nós e com outros danos perde valor comercial. Na maioria dos casos essa perda chega a ser muito maior do que as despesas evitadas nos anos anteriores.

“Se você gastar mais no começo, a garantia de ter um bom resultado final é muito maior. Deixar de gastar com certos manejos no processo faz com que seu produto valha muito menos no final”, afirma a consultora da Rede ILPF Mariana Takahashi.

10 – Não existe um modelo ideal

Cada sistema de integração é particular. Não existe um modelo que vá se ajustar a todas as propriedades, mesmo que tenham perfil semelhante.

Para adotar qualquer configuração de sistema ILPF é preciso um estudo prévio, avaliar a aptidão do produtor, maquinário disponível, características da propriedade, disponibilidade de mão-de-obra, mercado local, logística, disponibilidade de crédito, entre outros fatores.

Dessa forma, a estratégia adotada em uma fazenda pode não ser a melhor para a propriedade vizinha.

O melhor a se fazer é contar com auxílio de um consultor técnico para se fazer um bom planejamento e evitar surpresas no futuro.

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Gabriel Faria (MTB 15.624 MG JP)
Embrapa Agrossilvipastoril
agrossilvipastoril.imprensa@embrapa.br
Telefone: 66 3211-4227

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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A Embrapa Pecuária Sudeste convida todos a participarem do V Simpósio de Produção Animal e Recursos Hídricos que acontece na cidade de São Carlos-SP de 14 a 15 de março.

O SPARH é o único evento no Brasil e um dos poucos do mundo que trata da temática água e produção animal, portanto uma oportunidade única de ter informações e conhecimentos de temática fundamental para as produções animais.

O objetivo do evento é possibilitar a profissionais e estudantes atualização, vivência de experiências e novos conhecimentos sobre as principais questões produtivas, ambientais, sociais e econômicas relacionadas ao consumo de água na agropecuária.

Nesta edição, especialistas do Brasil, Argentina e México vão apresentar a abordagem de cálculo da pegada hídrica para a produção de leite de seus respectivos países, demonstrando como esse indicador pode auxiliar na gestão do recurso.

Palestrantes também abordarão os temas de reuso de água e efluentes, uso de antibióticos e saúde humana e ambiental, uso dos resíduos como fertilizante, análise de ciclo de vida e balanço de materiais em produção animal.

Será um prazer recebê-los no V SPARH!

Mais informações e inscrições em  https://www.embrapa.br/pecuaria-sudeste/vsparh

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9846966077?profile=originalA produção de leite está presente em 99% dos municípios brasileiros e só este percentual já mostra a dimensão da atividade que movimentou R$ 67 bilhões em 2016. O Brasil é o quarto maior produtor do mundo - em 2016, foram produzidos 35 bilhões de litros -, e nos últimos cinco anos o setor leiteiro acumulou 78% de expansão de mercado. E este é apenas o começo de uma nova era, aponta o economista Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. “A tecnologia vem revolucionando o agro como um todo, e também o leite. Como estamos falando de uma atividade intensiva em administração, o produtor precisa tomar muitas decisões ao longo do dia, e sua chance de errar é muito grande. Além disso, ele está inserido em um mercado que exige cada vez mais profissionalização e produção em escala, o que o leva, obrigatoriamente, a investir em pecuária de precisão”, descreve.

Antenados na imensidão de oportunidades que empresas da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina já enxergaram no potencial de consumo que o país ainda tem, os empreendedores brasileiros se movimentam para oferecer ideias inovadoras baseadas em softwares web, aplicativos mobile e soluções em hardware, incluindo internet das coisas, para os diversos setores produtivos da cadeia do leite. Depois de enfrentarem mais de 80 concorrentes em uma disputa acirrada, dez startups de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul terão a oportunidade de apresentar suas propostas a especialistas e investidores na final da segunda edição do Ideas for Milk, no dia 9 de dezembro, em Juiz de Fora (MG).

Oportunidade de negócios para investidores

Se para os empreendedores o desafio é uma oportunidade para entrar no mercado com o pé direito, para os investidores é a possibilidade de transformar, em pouco tempo, alguns milhares de reais em milhões. “Um evento como este é um campo fértil para quem quer acompanhar as novas tendências, e está em busca de startups em fase bem inicial, que ainda valem pouco diante do potencial que têm. Por exemplo, um investidor pode fechar negócio com uma empresa que hoje vale R$ 100 mil e em questão de um ano ver este valor passar para R$ 2 milhões”, observa Maikel Schiessl, diretor do comitê de AgTech da Associação Brasileira de Startups (ABStartups).

Ainda não existem muitos dados sobre a realidade das empresas brasileiras de tecnologia aplicada ao agronegócio. A informação oficial, do censo realizado em 2016 pela Esalq/USP e pela AgTech Garage, dá conta de que existam em torno de 100 startups neste segmento, mas Schiessl estima que este número já deve ter ultrapassado 500. Também não se sabe o faturamento, nem tampouco a quantidade de empregos gerados.

Por outro lado, considerando a significativa participação do agronegócio no PIB - no ano passado, o setor respondeu por 23% desta fatia -, a certeza que se tem, afirma o investidor e um dos parceiros do Ideas for Milk Cezar Taurion, é que “investir no agro é um negócio altamente rentável.” “Quando olhamos o PIB do país, vemos que o setor agropecuário é extremamente importante. Mas quando vamos à Associação Brasileira de Startups, observamos que o percentual de empresas que estão apostando neste segmento é muito pequeno. Fazendo esta conta, chegamos a um cenário bastante promissor. A pecuária leiteira, por exemplo, é uma atividade extremamente complexa, longa, e que demanda soluções inovadoras”, pontua o sócio e líder da prática de corporate ventures da Kick Ventures.

O consumo de leite no Brasil cresce, em média, 4% ao ano. E segundo o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, os grandes produtores, atentos a esta curva de ascensão, estão fazendo uma revolução silenciosa, aumentando a produtividade com foco no potencial de consumo da população. “Enquanto consumimos em torno de 170 litros por habitante/ano, nos países desenvolvidos o consumo médio chega a 270 litros de leite por habitante/ano. Para estimular um aumento de demanda, a atividade leiteira está caminhando rapidamente para um mundo digital, o 4.0. E com um detalhe. Tudo o que ouvimos sobre automação, internet das coisas, máquinas conversando entre si e gerando um problema ao tirar os empregos de pessoas no setor urbano-industrial, no caso do leite enxergamos como solução. Há um vazio muito grande gerado pela escassez de mão de obra, uma vez que os jovens estão optando pelas grandes cidades, e a máquina está chegando para ocupar este espaço, não para roubar vagas como tem acontecido na indústria”, contextualiza Martins.

Propostas e finalistas

As propostas deste ano que concorrem ao prêmio de R$ 20 mil vão desde soluções para o conforto animal a projetos de gestão de precisão, como um que desenvolveu um colar para as vacas onde ficam registradas todas as suas informações, e permite que seja feita uma rastreabilidade completa da sua vida, passando por sistemas de proteção que impedem fraudes no leite depois que ele sai da fazenda, e produtos que mostram quando o queijo está impróprio para o consumo. “Com o apoio de iniciativas como esta, o leite está deixando de ser o ‘patinho feio’, que tem baixa produtividade, não tem competitividade e não exporta, para fazer parte do padrão Brasil Agroexportador”, sinaliza o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite.

Conheça a seleção de startups finalistas, listadas em ordem alfabética. A descrição foi enviada pelos participantes.

  • Farmin4Milk
    Leonardo Conchon Favaro, Everton Somenzi
    Plataforma completa que auxilia o produtor a identificar o melhor momento para inseminar as vacas. Monitora o comportamento e a saúde dos animais, melhorando o resultado econômico da propriedade. Dois Vizinhos/PR
  • MilkLine
    Vanessa Daros, Maria Lissette Lairihoy Silva, Maicon Gomes, José Lairihoy, Camila Lairihoy Silva, Rodrigo Rocca, Rafael Nogueira
    Mede, coleta e identifica amostras de leite, proporcionando precisão de volume e confiabilidade do leite coletado quanto à composição. Possui um sistema inovador de coleta de amostragem, gerenciado por software, que transfere os dados em tempo real. Caxias do Sul/RS
  • MilkPlus
    Otavio Fernandes, Eunides Santos, Juscelino Santos, Luiz Ferreira
    Plataforma de otimização de produtividade, qualidade e lucratividade para laticínios. Composta por serviços e dispositivos que resolvem problemas de rotas, rastreamento de viagens, medição de precisão, atividades de campo, gestão de qualidade, gestão de plataformas e pagamento de produtores. Belo Horizonte/MG
  • Mobimilk
    Andrew Jones
    Inovador conceito construtivo da sala de ordenha e sala de leite, em módulo tipo container, que chega pronto na propriedade, dispensando obras civis. Possui aparelho eletrônico portátil que monitora a contagem de células somáticas (CCS) e a temperatura do animal, emitindo alertas. Canoas/RS
  • Agroconforto
    Lucas Ramon Carneiro Thomaz, Juliano Cesar Schulz Valenga, Christian Aiko, Gustavo Carneiro de Souza, Rodolfo Moroz, Ezequiel Soares, Adenilson Tozeski
    Tecnologia (hardware e software) voltadas ao bem-estar animal e ao aumento de produtividade. Mede as variáveis mais importantes do ambiente e cruza os dados coletados com indicadores de produtividade em tempo real, sendo capaz de direcionar a automação ao ponto ótimo operacional. Castro/PR
  • QualiSticker
    Marcella Franco, Bárbara Siqueira
    Selo e/ou embalagem inteligente (sensor) capaz de informar se o queijo está fresco, por meio da mudança de cor. Trata-se de um material atóxico, biodegradável e de baixo custo e pode ser aplicado nas etapas do processo de distribuição. Belo Horizonte/MG
  • Scanner Bovino
    Fabrício Campos, Pedro Henrique Duim, Luan Melo
    Plataforma de gestão zootécnica de rebanhos, intuitiva e interativa, capaz de proporcionar aumento da produtividade e eficiência do rebanho, por meio da identificação automatizada de bovinos, aliada as boas práticas do manejo da pecuária de precisão. Juiz de Fora/MG
  • SmartFarm
    Leonardo Martins
    Coleira que monitora tempo de ruminação, atividade e ócio de cada animal, analisando variações comportamentais. Emite alertas ao produtor, via software e app, de ocorrências relacioandas a bem-estar, saúde, cio e nutrição. Traduzimos a vaca, conectamo-la à Internet e, por fim, conseguimos conversar com ela. Santa Maria/RS
  • Systech feeder
    Gustavo Salvati, Nilson Morais Junior, Igor Salvati, Klerio Silva Rocha, Alberto Polônio Manske, Renan de Pádua
    Sistema integrado hardware/software que monitora em tempo real o consumo de concentrados de bezerras. Seu propósito é definir o momento do desaleitamento, otimizar tempo e mão de obra, promover ganho em desempenho e reduzir custo alimentar. Piracicaba/SP
  • Zoograss
    Ricardo Gomes, Fernanda Silva, Felipe Nakashima Camargo, Bruna Cesario, Carlos Henrique de Freitas, Dênis Corrêa, Pedro Ernesto Pontes Cambra
    Aplicativo que identifica gramíneas adequadas à realidade de cada fazenda. Auxilia no momento de escolha da forrageira a partir de informações alimentadas pelo próprio produtor, como índice pluviométrico, informações acerca do solo, tipo de produção, dentre outras. Uberaba/MG


Sobre o Ideas for Milk

O Ideas for Milk busca desenvolver soluções digitais para os diversos setores produtivos da cadeia do leite - a mais extensa do agronegócio, presente em 99% dos municípios brasileiros e que emprega 4 milhões de pessoas, movimentando um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país. É uma competição nacional entre empreendedores que visa estimular ideias inovadoras de modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo internet das coisas (IoT). As soluções devem promover a eficiência no setor lácteo.

O sucesso da primeira edição, em 2016, chamou a atenção de investidores do Sillicon Valley (EUA) e do governo da Índia – maior produtor mundial de leite – interessados em acompanhar o processo brasileiro de inclusão do agronegócio do leite, na indústria 4.0. Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Innovation, o Agripoint, o Qranio e a Kick Ventures.

Também integra o programa do Ideas for Milk o Vacathon, um inédito hackathon rural que será disputado na sede e na fazenda da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco (MG), com a participação de quase 20 universidades brasileiras. A lista das equipes participantes está disponível em www.ideasformilk.com.br/vacathon/conteudo/universidades-e-embaixadores. A final do Vacathon será no dia 10 de dezembro.

Fonte: Embrapa Gado de Leite

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Com a participação de startups das cinco regiões do país, num total de 83 projetos inscritos, o Ideas for Milk – Desafio de Startups entrou em sua última fase com a seleção das dez propostas finalistas. Os empreendedores são provenientes dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul e vão disputar o prêmio de R$20 mil oferecido à grande vencedora. Para isso, devem apresentar e defender o projeto, presencialmente, para uma banca composta por profissionais da cadeia produtiva do leite, de inovação e de tecnologia da informação e comunicação (TIC), na sede da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora (MG), no dia 9 de dezembro. Na oportunidade, serão avaliados critérios como impacto econômico, visão de futuro, barreiras de entrada, desenvolvimento e execução.

Para chegar às dez finalistas, a comissão, formada por 112 profissionais especializados em leite, modelos de negócio inovadores e TIC, avaliou a ficha de inscrição e o pitch enviados pelas startups participantes. Segundo os organizadores, as propostas revelaram um grande amadurecimento do cenário AgTech voltado ao agronegócio do leite, demonstrando o dinamismo crescente do setor.

A lista com as finalistas já está disponível no site: http://www.ideasformilk.com.br/desafio-startups/conteudo/final


Sobre o Ideas for Milk

O Ideas for Milk busca desenvolver soluções digitais para os diversos setores produtivos da cadeia do leite – a mais extensa do agronegócio, presente em 99% dos municípios brasileiros e que emprega 4 milhões de pessoas, movimentando um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país. É uma competição nacional entre empreendedores que visa estimular ideias inovadoras de modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT). As soluções devem promover a eficiência no setor lácteo. O sucesso da primeira edição, em 2016, chamou a atenção de investidores do Sillicon Valley (EUA) e do governo da Índia – maior produtor mundial de leite – interessados em acompanhar o processo brasileiro de inclusão do agronegócio do leite, na indústria 4.0. Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Innovation, o Agripoint, o Qranio e a Kick Ventures.

Também integra o programa do Ideas for Milk o Vacathon, um inédito hackathon rural que será disputado na sede e na fazenda da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco (MG), com a participação de quase 20 universidades brasileiras. A lista das equipes participantes está disponível em www.ideasformilk.com.br/vacathon/conteudo/universidades-e-embaixadores. A final do Vacathon será no dia 10 de dezembro.

Serviço:

Ideas for Milk 2017
Final do Desafio de Startups – 9 de dezembro
Final do Vacathon – 10 de dezembro

Fonte: Embrapa Gado de Leite

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A capacitação técnica da Embrapa Gado de Leite, na modalidade a distância, tem como objetivo a transferência de tecnologia e de conhecimentos técnicos de forma interativa e abrangente.


O conteúdo dos cursos é elaborado por técnicos e pesquisadores da Embrapa, com grande conhecimento e vivência prática nos temas, repassando aos alunos o que há de mais recente na área.

A plataforma E@D Leite apresenta o conteúdo de forma dinâmica e possui uma biblioteca virtual com materiais disponíveis para download.

Será oferecido o Certificado Digital para os alunos concluintes que obtiverem no mínimo 60% de aproveitamento nas avaliações.

Informações sobre os cursos:


Silagem de capim: apresenta a importância da silagem de capim, as variedades de gramíneas, os tipos de silo, cálculo do volume e da dimensão do silo e, principalmente, as práticas para a ensilagem e como fornecer aos animais.


Silagem de milho e sorgo para a alimentação de gado de leite: apresenta as práticas agronômicas para a produção de silagens de milho e sorgo e a avaliação, bem como o fornecimento da silagem.


Período: 30/10/2017 a 24/11/2017

Investimento: R$ 29,90

Vagas limitadas


As inscrições já estão abertas e você poderá obter mais informações no link:

https://www.embrapa.br/gado-de-leite/eventos/agenda-de-cursos

Garanta já sua vaga!

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O prazo para as inscrições no Desafio de Startups do Ideas for Milk foi prorrogado até 5 de novembro. Isso significa mais tempo para reunir sua equipe e elaborar uma solução inovadora pensando na cadeia do leite.


A outra novidade é o prêmio de R$ 20 mil que entra em cena para tornar a disputa ainda mais atrativa, ampliando, desde já, as perspectivas de crescimento.

O Ideas for Milk – Desafio de Startups - é uma competição nacional entre empreendedores que visa estimular ideias inovadoras de modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT). As soluções devem promover a eficiência no setor lácteo.
O sucesso da primeira edição, em 2016, chamou a atenção de investidores do Sillicon Valley (EUA) e do governo da Índia – maior produtor mundial de leite – interessados em acompanhar o processo brasileiro de inclusão do agronegócio do leite na indústria 4.0.


Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Consulting, o Agripoint, o Qrânio e a Kick Ventures. Também integra o programa, o Vacathon, um inédito hackathon rural que será disputado, em dezembro, na fazenda da Embrapa, em Coronel Pacheco (MG), com a participação de 20 universidades brasileiras.

As inscrições para o Programa devem ser feitas pelo site www.ideasformilk.com.br, até 5 de novembro. Podem participar startups de qualquer região do Brasil, com ou sem CNPJ, equipes informais ou em estágio mais avançado de desenvolvimento. O regulamento completo está no site.

Caravana do Ideas for Milk 2017 - Desafio Startups 

Estudantes, professores, profissionais e empreendedores das áreas de agrárias e da tecnologia da informação estão convidados para o evento de apresentação do Desafio de Startups para o setor lácteo. A entrada é gratuita. 

Calendário da Caravana para os próximos dias:
• Dia 29/09 às 11h em Belo Horizonte: UFMG (Auditório 2 ICEX)
• Dia 02/10 às 18h30 em Viçosa: UFV (Auditório da Engenharia Florestal)
• Dia 02/10 às 19h em Belo Horizonte: PUC/MG (Prédio 5, Auditório II em Coração Eucarístico)
• Dia 04/10 às 18h em Lavras: UFLA (Auditório DAG)
• Dia 10/10 às 19h em Viçosa: Cotemig (Auditório do Barroca)

Mais informações pelo site:

http://www.ideasformilk.com.br/

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Palestras, painéis, sessões técnico-científicas, rodada de relacionamento, concursos e oficinas integram a programação do XI Congresso Brasileiro de Agroinformática - SBIAgro2017, que discute o tema “Ciência de Dados na Era da Agricultura Digital”. O evento vai ocorrer de 2 a 6 de outubro de 2017, no Centro de Convenções e na Casa do Lago da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A abertura oficial do congresso terá a presença do presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que fará palestra sobre a transformação digital e seus impactos na agricultura. Os desafios do processamento de dados na agricultura de precisão (The challenges of data processing in precision agriculture) é o tema da palestra que será proferida no dia 3 por Bruno Tisseyre, pesquisador do Montpellier SupAgro (Centro Internacional de Ensino Superior em Ciências Agrárias).

O pesquisador do Centro de Robótica e Sistemas Inteligentes do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (Inesc-TEC) Filipe Neves Santos vai ministrar, no dia 4, a palestra Aplicações da detecção remota, robótica e a inteligência artificial na agricultura. E em 5 de outubro, Fedro Zazueta, professor da Universidade da Flórida apresentará os desafios e as oportunidades da agroinformática no século XXI (Agro informatics in the XXIst Century: Challenges and Opportunities).

O evento contará ainda com três painéis. O primeiro, com o tema Internet das Coisas (IoT), será realizado no dia 4, das 10h30 às 12 horas. O segundo, em 5 de outubro, das 16 às 17h30, será sobre o futuro da agricultura digital. E o terceiro, com o tema Indústria e Academia, ocorrerá no dia 6, das 8h30 às 10 horas. Entre 3 e 6 de outubro também haverá 24 sessões técnicas com apresentações dos trabalhos selecionados.

SBIAgro Conect@ 

Durante o congresso será realizada a primeira edição do SBIAgro Conect@, evento em que empresas, instituições, investidores e desenvolvedores de tecnologias de informação e comunicação (TIC) estarão presentes para criar ou fortalecer redes de relacionamento. O encontro tem como objetivo promover o contato e o relacionamento entre interessados que atuam no tema de ciência de dados e agricultura digital, especificamente nas áreas de agricultura de precisão e proteção de cultivos (plantas) e de criações (animais).

O SBIAgro Conect@ será em 3 de outubro, das 13h30 às 18h30, e contará com palestras de instituições e empresas âncoras previamente convidadas, além de curtas apresentações das dez primeiras empresas inscritas no evento e autoapresentação espontânea das demais empresas presentes. Ainda haverá espaço para conversas de relacionamento com os participantes do congresso e demonstração de iniciativas de programas de inovação. A participação depende de inscrição prévia no congresso.

Concursos e oficinas

O SBIAgro está organizando três concursos. O de aplicativos móveis, que visa estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas focadas em problemas atuais da agricultura, terá apresentações nos dias 3 e 4. A segunda etapa do concurso de iniciação científica – SBIAgro-IC ocorrerá em 3 de outubro, no Centro de Convenções, quando serão avaliadas as apresentações orais dos trabalhos pré-selecionados e relacionados no site. As premiações para os melhores trabalhos do SBIAgro-IC e para a melhor tese de doutorado e dissertação de mestrado inscritas vão ocorrer na cerimônia de encerramento do congresso, em 6 de outubro.

Serão realizadas ainda três oficinas simultâneas, no formato de mini-cursos, no dia 2 de outubro, no Centro de Convenções. O custo é de R$ 140,00 para inscritos até 21 de agosto, que também precisam se inscrever no congresso. As inscrições para todas as atividades podem ser feitas até outubro, mas se forem antecipadas haverá desconto nos valores para todas as categorias. O curso Introdução à implementação de modelos de System Dynamics em R trata de uma das abordagens formais mais aplicadas ao estudo de sistemas em geral e que tem grande aplicação na agropecuária. O objetivo é instrumentalizar os participantes para implementar sistemas de equações diferenciais ordinárias e modelos de sistemas dinâmicos em R. É voltado a estudantes, pesquisadores e professores interessados em aplicação de modelagem matemática com esse modelo.

Já o treinamento Aplicando Analytics no AgroBusiness propõe uma visão de eficiência ao processo de desenvolvimento da tomada de decisão no mundo dos negócios, conferindo à cadeia decisória do negócio o conhecimento multivariado a partir do grande volume de dados desse universo. Com ampla aplicação no setor agropecuário, a técnica pode ser empregada em pesquisas de melhoramento genético até estudos de previsão de safra.

Outra oficina aborda a Plataforma de Monitoramento Ambiental – TerraMA2 http://www.dpi.inpe.br/terrama2, que permite coletar e cruzar em tempo real os dados geo-ambientais com mapas de riscos e vulnerabilidade ambientais para a geração de alertas diversos, inclusive sobre desastres naturais. A ferramenta é baseada em uma arquitetura de serviços, aberta, que provê a infraestrutura tecnológica necessária ao desenvolvimento de sistemas.

Organização 

O XI Congresso Brasileiro de Agroinformática – SBIAgro2017 é promovido pela Associação Brasileira de Agroinformática e pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC). A organização é da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) e Instituto de Computação (IC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O patrocínio é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Bayer, iT-Tech Solutions, SAS Partner Program, Agrosmart, MGov Brasil, Naandanjain e Venturus. São apoiadores: Geocrop, Inesc Brasil, InescTec, Inova Unicamp, Instituto Federal de São Paulo - Campus Campinas, InteliAgro, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Associação de Especialistas Latinoamericanos em Sensoriamento Remoto (Selper), Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), Softex - Núcleo Campinas e TIC em Foco.

Fonte: Portal Embrapa

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Lançamentos

No dia 26, às 13h, dia da abertura oficial da Expointer, será lançada a variedade de azevém BRS Integração, uma parceria entre Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), Embrapa Pecuária Sul (Bagé, RS), Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora, MG) e Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS).

A BRS Integração foi desenvolvida para atender aos produtores que utilizam o sistema de integração lavoura-pecuária (ILP). Uma de suas principais características é o ciclo precoce, que possibilita a produção de mais pastagem em menor tempo, permitindo a ressemeadura natural ou a colheita das sementes antes do estabelecimento de culturas de verão, como a soja, na mesma área.

A produtividade média nos experimentos foi em torno de oito toneladas por hectare, com rápido estabelecimento da pastagem – em torno de 50 dias, se bem manejada, segundo a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite Andréa Mittelmann. “O mais interessante em termos de produtividade é que ela ganha da BRS Ponteio e das outras cultivares plantadas no Brasil atualmente, inclusive as tetraploides”, explica.

Também serão lançadas duas publicações – “Cultivo de soja e milho em terras baixas do Rio Grande do Sul” e “Rede Leite Pesquisa-Desenvolvimento”, sendo a última obra um resultado de parceria entre as seguintes instituições: Embrapa Pecuária Sul, Embrapa Clima Temperado, Emater/RS, Fepagro, Cooperfamiliar, Dalacto, Unijuí, Unicruz, Universidade de Santa Maria (UFSM) e Instituto Federal Farroupilha.

A Expointer

É reconhecida como um dos maiores eventos do mundo no gênero, e considerada a maior feira a céu aberto da América Latina. A exposição reúne as últimas novidades em tecnologia agropecuária e agroindustrial, com mostra das mais modernas máquinas, o melhor da genética e as raças de maior destaque criadas no Rio Grande do Sul.

Além da excelência da exposição, o evento proporciona uma diversidade de debates, seminários e workshops.

As informações são do site da Embrapa, resumidas pela Equipe da RepiLeite.

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Esta é a segunda edição do Ideas for Milk - Desafio de Startups. Empreendedores interessados em investir na mais extensa cadeia do agronegócio no país, com faturamento superior a R$ 67 bilhões, no ano passado, têm até 10 de setembro para se inscrever

A Embrapa Gado de Leite está lançando a segunda edição do Ideas for Milk - Desafio de Startups – competição nacional com o objetivo de estimular ideias inovadoras em modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT), promovendo a eficiência no setor lácteo. As inscrições devem ser feitas pelo site www.ideasformilk.com.br, até 10 de setembro.

O chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, explica que a proposta do Ideas for Milk é aproximar o setor lácteo da era digital – a indústria 4.0. “Tudo que é importante hoje tem que caber em um smartphone e, sob este aspecto, estamos atrasados. Precisamos de soluções tecnológicas para o leite que garantam aos produtores e aos empresários a tomada de decisões de maneira rápida, segura e que capture valor para quem se dedica à atividade leiteira”, afirma. Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Consulting, o Agripoint, o Qrânio e a Kick Ventures.

A maior cadeia do agronegócio

Considerada uma das mais extensas do agronegócio brasileiro, a cadeia do leite está presente em 99% dos municípios, emprega 4 milhões de trabalhadores e responde por um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país. No ano passado, o faturamento foi de R$ 67 bilhões.

O gigantismo do setor marcado pela pulverização e heterogeneidade enfrenta desafios proporcionais e, na mesma medida, oferece oportunidades para empreendedores digitais nas diversas etapas do processo produtivo: desde a produção de insumos agropecuários, passando pela rotina das fazendas, logística, indústria de laticínios até chegar ao mercado e ao consumidor final.


Novidades do Ideas for Milk 2017

Na edição deste ano, as etapas de validação e análise das propostas foram simplificadas. Para a inscrição, além de preencher o formulário disponível no site, os empreendedores devem apresentar um pitch – uma descrição objetiva e comercial da solução, gravada em vídeo de até quatro minutos. A exigência segue o modelo proposto nos eventos para investidores, a fim de comprovar que a ideia é boa, realizável e sustentável.

O Ideas for Milk 2017 será disputado em quatro fases: homologação, classificação, solução para o agronegócio do leite e final. Na fase de homologação, os organizadores vão analisar a documentação apresentada para validar a inscrição. As propostas que atenderem ao regulamento seguem para a etapa de classificação, quando serão submetidas a uma Comissão Avaliadora composta por representantes das entidades realizadoras e correalizadoras do Ideas for Milk e convidados.

Nesta fase, serão selecionadas 40 propostas. Elas seguem para a etapa de definição das cinco melhores soluções para o agronegócio do leite. Destas, uma será considerada a grande vencedora do desafio, após a apresentação presencial das cinco finalistas para uma banca examinadora, em dezembro deste ano. Os resultados de cada etapa serão comunicados aos participantes por e-mail e no site do Ideas for Milk.


Desafio direto na fazenda

Um inédito hackaton rural, o “Vacathon”, vai movimentar as instalações da Embrapa Gado de Leite durante cinco dias, em dezembro. O Vacathon é a primeira maratona de programação na qual as equipes, formadas em instituições de ensino superior, irão explorar dados abertos de pesquisas da Embrapa Gado de Leite para desenvolver projetos de software e hardware.A proposta é permitir que os times conheçam mais sobre temáticas relacionadas à produção de leite, na fazenda, e possam criar soluções inovadoras com ajuda de pesquisadores da Embrapa e de produtores de leite.

Para o Vacathon, serão convidadas 20 instituições de ensino superior. Cada uma delas poderá inscrever uma equipe liderada por um professor, que atuará como embaixador do programa na instituição. As inscrições podem ser feitas até 3 de novembro.

Antes de iniciar a maratona, as equipes participam de uma etapa de treinamento (bootcamp), na qual os pesquisadores da Embrapa e produtores rurais repassarão informações sobre diversos aspectos da atividade de produção de leite em fazendas. Com base nelas, as equipes terão que desenvolver uma solução computacional na forma de aplicativo para dispositivo móvel ou “vestível”, de software web ou, ainda, solução de hardware e/ou software aplicadas, direcionadas ou baseadas em IoT. A avaliação das soluções propostas, conforme critérios do regulamento, definirá as seis melhores propostas apresentadas.

Agenda Ideas for Milk 2017 - Desafio Startups 

Inscrições: até 10 de setembro
Fases
Homologação: 10 de setembro a 2 de outubro
*2 de outubro: divulgação das 40 propostas selecionadas
Classificação: 15 de outubro a 6 de novembro
Solução para o agronegócio do leite:
6 de novembro - divulgação das cinco finalistas
Final: 8 e 9 de dezembro - apresentação das cinco finalistas e escolha da campeã - Juiz de Fora (MG)

Agenda  Ideas for Milk 2017 - Vacathon

Inscrições: 11 de setembro a 3 de novembro
Realização: De 6 a 10 de dezembro de 2017
Local: Sede da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco (MG).
Participantes: 20 equipes de instituições de ensino superior

Primeira edição repercute ainda hoje

O sucesso da primeira edição do Ideas for Milk, em 2016, com 137 propostas inscritas, repercutiu no mercado brasileiro e até no exterior. A equipe do projeto foi convidada para participar do painel Seeds of Our Future - Agtech & the Connected World, que integrou a programação do Sillicon Valley Forum, realizado em San Francisco (EUA), no Vale do Silício (EUA), em abril deste ano. O Governo da Índia – maior produtor mundial de leite – também manifestou interesse em conhecer o programa por meio de visita do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, àquele país. “Colocamos o pé na água e isso gerou um tsunami. Não é teoria, dá resultado mesmo”, enfatiza o consultor Cezar Taurion, da Kick Ventures, uma das empresas correalizadoras.

A SCL Rota, por exemplo, startup de Belo Horizonte (MG) que venceu o desafio no ano passado, já oferece o sistema que gerencia a coleta do leite nas fazendas para grandes laticínios como Verde Campo e Porto Alegre. Outros produtos estão em desenvolvimento e as startups participam de programas de aceleração. Recentemente, a Systec Feeder, que desenvolve um protótipo para alimentação de bezerras, foi procurada por uma gigante de nutrição animal que está montando uma fazenda totalmente informatizada, na França, e busca projetos inovadores ao redor do mundo.

Ideas for Milk 2016 em números

24 eventos 137 projetos 11 Universidades
35 instituições 29 mentores 106 avaliadores
8 propostas finalistas

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A inseminação artificial é uma ferramenta importante para a obtenção de animais mais produtivos no rebanho. Na hora de escolher os touros adequados, é importante conhecer o desempenho de cada um nos programas de melhoramento genético das raças leiteiras.

As edições 2017 dos sumários das raças Guzerá, Gir e Girolando já estão na biblioteca virtual da Embrapa.

Acesse cada uma das publicações clicando nas imagens:

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Slides apresentações Workshop Compost barn

Dia 17/11/2016 foi realizado em Juiz de Fora/MG o Workshop Compost barn: Uma alternativa para confinamento de vacas leiteiras.

O evento foi realizado pela Embrapa Gado de Leite e transmitido ao vivo pela RepiLeite. Disponibilizamos abaixo link para download dos slides das apresentações dos palestrantes:

http://www.cnpgl.embrapa.br/downloads/publico/compost-barn.zip

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Ideas for Milk vai estimula a criação, a aceleração e o investimento em startups que busquem soluções tecnológicas para o mercado lácteo

9846969879?profile=originalUma competição entre empreendedores na busca pelas melhores inovações tecnológicas para o setor lácteo. Isso é o que pretende o Ideas for Milk, que terá as inscrições abertas no dia 1º de agosto. Podem participar equipes informais e startups já constituídas. Serão submetidas ideias de soluções web, mobile ou em hardware que apresentem inovações em modelos de negócio, produtos, processos, serviços e tecnologias. As propostas devem ter foco nas grandes áreas temáticas do agronegócio do leite, como insumos agropecuários, logística de captação e distribuição do leite, indústria de laticínios, mercado e consumidores finais.

Onze universidades que se destacam nas áreas de agrárias e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são correalizadoras das etapas locais: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), USP de São Carlos, Universidade de Campinas (Unicamp), Pontifícia Universidade Católica de Minas e do Rio Grande do Sul (PUC-Minas e PUC-RS), e as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Viçosa (UFV), de Lavras (UFLA), de Juiz de Fora (UFJF), de São Carlos (UFSCAR) e do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, afirma: "Ainda não encontramos em profusão soluções em softwares, aplicativos e hardwares que auxiliem nas atividades produtivas e que viabilizem precisão nas tomadas de decisões". Sobre o mercado de IoT (Internet das Coisas, da sigla em inglês), que tem como exemplos sensores e chips, ele comenta: "o agronegócio do leite brasileiro ainda não participa da quarta revolução industrial, a da Internet das Coisas".

DESAFIO NACIONAL – O Ideas for Milk será composto de três etapas. A primeira é a seleção das cinco melhores ideias inscritas em cada sede onde haverá uma Final Local. Serão oito Finais Locais e o ganhador de cada uma delas vai para a Final Nacional, que será realizada no dia 14 de dezembro, em Brasília.

O desafio reunirá profissionais do mundo do leite e do mundo das TICs para que se aproximem e criem oportunidades de desenvolver em conjunto inovações. O público alvo do evento é formado por empreendedores, estudantes, professores, pesquisadores e outros profissionais interessados no universo das startups.

STARTUP – O conceito de startup é definido pelo mercado como companhias e empresas jovens, que buscam explorar atividades inovadoras. São empreendimentos recém-criados, que primam pela inovação tecnológica em qualquer área ou ramo de atividade e buscam um modelo de negócio que atraia grande número de clientes e gere lucros em pouco tempo. Empresas como Google, Facebook, Uber e WhatsApp são exemplos de startups que alcançaram êxito mundial.

Aceleradoras, incubadoras e investidores-anjo que acreditem no modelo de negócio fazem parte do universo que impulsiona as startups na caminhada pelo sucesso. Martins explica que o Ideas for Milk irá proporcionar uma interface entre os empreendedores e quem pode ajudá-los a crescer, com ganhos para o agronegócio do leite.

A Embrapa Gado de Leite lidera a iniciativa com três unidades: Embrapa Informática Agropecuária, Embrapa Instrumentação e Departamento de Tecnologia da Informação. As empresas Litteris Consulting, Qranio e Carrusca Innovation fazem parte da realização. Para completar o ecossistema, empresas juniores, empresas de tecnologia, aceleradoras e investidores-anjo participam como apoiadores do Ideas for Milk.

As inscrições para o Ideas for Milk devem ser realizadas no site www.ideasformilk.com.br, entre os dias primeiro de agosto e 12 de outubro. Outras informações podem ser obtidas no próprio site e também na fanpage www.facebook.com/ideasformilk.

Carolina Rodrigues Pereira (Mtb 11055-MG)
Embrapa Gado de Leite
Fonte: Portal Embrapa

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