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Com a Caravana 4.0, evento que integra o Ideas for milk, teve início o esforço de pesquisadores e analistas da Embrapa Gado de Leite na mobilização de professores e estudantes para o Vacathon, que acontece de 28 de outubro a primeiro de novembro. Trocadilho com as palavras “vaca” e “hackathon” (maratona de programação), o Vacathon reunirá cerca de 100 estudantes e professores de instituições de ensino visitadas pela Caravana 4.0. Eles ficarão acampados na sede da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora – MG e, nos quatro dias do evento receberão mentoria de especialistas renomados em vários aspectos da atividade leiteira, além de visitar o Campo Experimental da instituição e a fábrica do Instituto de Laticínios Cândido Tostes/Epamig.

Participar do Vacathon é ponta pé inicial para jovens que buscam crescer no mercado da tecnologia. “Os estudantes têm a rara oportunidade de conhecer mais sobre como funciona a cadeia produtiva do leite por meio do contato com profissionais que serão fontes de conhecimento no desenvolvimento de soluções digitais para o setor”, diz o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins. Vários participantes chegam à maratona sem nunca ter tido contato com uma fazenda e saem aptos a empreender no Agtech, dando continuidade aos projetos iniciados no Vacathon. A isso, Martins chama de criar um ecossistema favorável ao surgimento de startups para o agronegócio do leite.

Um exemplo é a estudante de Ciência da Computação do IF Sudeste campus Rio Pomba, Marcella Menezes, que formou a startup AISAD. Ela participou do Vacathon em 2018 e conta que conhecer todas as etapas da atividade leiteira a ajudou a encontrar um importante problema no setor. “Quando explicaram como os fazendeiros cuidavam das bezerras, as anotações que eram feitas em papel e a demora para tomada de decisões, vimos a necessidade de criar um aplicativo para ajudar na organização da rotina”, conta. Foi então que ela, junto com sua equipe, sugeriu a criação de um aplicativo que avisasse as tarefas do dia relacionadas às bezerras, como alimentação, pesagem, medição, medicamentos, etc. Os produtores poderiam controlar online do que acontecia e ganhar tempo na tomada de decisões.

Segundo o chefe de Transferência e Tecnologia da Embrapa Gado de Leite, Bruno Carvalho, o mercado de startups ligadas ao agronegócio é cada vez mais atrativo, graças à melhoria da internet no campo. A internet rural evoluiu para o 4G e a conexão via satélite a preços acessíveis. “Os empreendedores começaram a se interessar por uma área que gera muita riqueza e a concorrência ainda é pequena, com poucas startups no campo”, afirma Carvalho. Mas o setor rural ainda é uma novidade para os desenvolvedores de tecnologias digitais. Mais do que no meio urbano, para se estabelecer no mercado, um projeto precisa passar por incubadoras e aceleradoras de empresas. “Os meninos têm ótimas ideias, querem inovar, mas não sabem empreender. Então passam por aceleradoras para transformar a ideia em negócio”, explica.

Esse foi o caso da Volutech, startup que criou um dispositivo capaz de medir a temperatura e o volume do leite nos tanques de resfriamento. Sávio da Cruz, estudante de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Viçosa, um dos membros da Volutech, conta que após a participação no Vacathon, a equipe voltou para a Universidade e continuou trabalhando no projeto. Atualmente a startup está pré-incubada na Centev/UFV. “Já estamos com cara de empresa, temos produto estabelecido, processo de patente finalizado e fechamos nossa primeira parceria com a Laticínios Viçosa”, comemora.

Ideas for Milk – O Vacathon é um dos eventos que integra o Ideas for Milk, uma ação da Embrapa Gado de Leite, criada em 2016 que entra este ano em sua quarta edição. Segundo o chefe-geral da Instituição, Paulo do Carmo Martins, “o objetivo é fomentar o surgimento de um ecossistema, reunindo empresas, universidades, pesquisa agropecuária e o setor produtivo, capaz não apenas de apresentar soluções, mas de empreender, transformando as soluções em novas startups para a cadeia produtiva do leite”. Além do Vacathon, o Ideas for Milk conta com o desafio de Startups e a Caravana 4.0.

A Caravana 4.0 teve início no mês passado e as inscrições para o Desafio de Startups já estão abertas. Os interessados em participar do Desafio podem se inscrever, gratuitamente, no site do evento (http://www.ideasformilk.com.br/desafio). A edição deste ano traz novidades, abrindo novas oportunidades para os empreendedores. Além dos trabalhos voltados para a inovação digital, serão aceitos projetos inovadores em designer industrial, embalagem e em processos e produtos lácteos. Os projetos inscritos serão avaliados e selecionados nacionalmente. Os vencedores que participarão da final serão conhecidos no dia oito de novembro. A grande final ocorrerá em São Paulo, no Cubo, espaço de empreendedorismo do Banco Itaú, no dia 22 de novembro.

Rubens Neiva(Com colaboração de Juliany Atílio) (MTb 5445)
Embrapa Gado de Leite

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rubens.neiva@embrapa.br
Telefone: (32) 3311-7532

Fontehttps://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/46485560/hackathon-da-embrapa-e-oportunidade-para-o-surgimento-de-startups-no-setor-agropecuario

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Desafio de Startups

Provavelmente você recebeu esta edição da Balde Branco, alguns dias antes de 22 de outubro. Portanto, poderá agendar esta data para acompanhar, de onde estiver, a edição 2019 do Desafio de Startups, que ocorrerá no Cubo-Itaú em São Paulo.

Serão apresentadas soluções que incorporam a transformação digital, a informática, suas ferramentas e processos para aumentar a precisão e rapidez na tomada de decisões pelos agentes da cadeia do leite. Produtores, indústrias, investidores, pesquisadores, imprensa estarão presentes neste que será o encontro mais importante do ano para o ecossistema de inovação do Leite, o Leite 4.0.

Soluções para problemas são sempre muito bem-vindas, especialmente quando a cadeia produtiva do leite segue em crescimento e ganhando novos mercados. Dados recentes divulgados pela Associação VivaLácteos indicam que a estratégia “GoodDairy” elaborada em parceria com a Agência Brasileira de Promoção das Exportações, APEX, resultou em aumento nas exportações de queijos. A base dessa estratégia foi a constatação de que lácteos brasileiros com maior valor agregado seriam competitivos em mercados específicos. Esta estratégia deu certo! De 15 países que importavam lácteos há cinco anos, hoje são 50, com algumas situações surpreendentes: somos o segundo maior exportador de queijo tipo Gorgonzola para a Rússia. Chile e México são importadores significativos dos produtos brasileiros.

Soluções para problemas são igualmente bem-vindas, quando há ainda muito a ser feito internamente, em especial para superar as graves deficiências que temos em infra-estrutura. Para citar um caso crítico para o leite: ter energia elétrica em quantidade e com a garantia do fornecimento constante e estável, é um pré-requisito para a entrega de leite fluido com qualidade. Qualidade da matéria prima, por sua vez, é a base de qualquer estratégia de competitividade. A geração de energia solar fotovoltaica é hoje uma alternativa para a distribuição convencional de energia elétrica. O ensolarado Brasil precisa de mais energia solar fotovoltaica, porém, na contra mão dessa tendência, em outubro passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL encaminhou proposta ao Congresso Nacional que aumenta a cobrança de taxas no mercado de energia solar!

Este é o Brasil, de muitos contrastes: No Desafio de Startups, dia 22 de novembro, iremos discutir e promover o Leite 4.0, fortalecendo a cadeia para nos tornarmos exportadores competitivos de lácteos, ao passo que nas propriedades existem dificuldades, como a precariedade do fornecimento de energia elétrica que nos remetem a 40 anos atrás, talvez mais. Pensar e agir no mundo 4.0, buscando soluções para problemas antigos, uma realidade 2.0, do tempo que o novo era a energia elétrica! E ainda preocupados com articulações que podem retardar as inovações, a exemplo da proposta de taxas elevadas para a energia solar fotovoltaica.

“O importante não é vencer, o que importa é competir”, é a máxima do espírito Olímpico. Por analogia, não importa qual será a proposta vencedora do Desafio de Startups no próximo dia 22 de novembro. O mais importante, demonstrando o acerto da proposta da iniciativa Ideas for Milk, é participar do ecossistema de inovação na pecuária leiteira. Este é a vanguarda da transformação digital no agro brasileiro, para reduzir o custo Brasil pela solução de problemas e promoção da competitividade da cadeia do leite.

Pedro Braga Arcuri
Pesquisador
Chefe Adjunto de Pesquisa Embrapa Gado de Leite

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O prazo para as inscrições no Desafio de Startups do Ideas for Milk foi prorrogado até 5 de novembro. Isso significa mais tempo para reunir sua equipe e elaborar uma solução inovadora pensando na cadeia do leite.


A outra novidade é o prêmio de R$ 20 mil que entra em cena para tornar a disputa ainda mais atrativa, ampliando, desde já, as perspectivas de crescimento.

O Ideas for Milk – Desafio de Startups - é uma competição nacional entre empreendedores que visa estimular ideias inovadoras de modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT). As soluções devem promover a eficiência no setor lácteo.
O sucesso da primeira edição, em 2016, chamou a atenção de investidores do Sillicon Valley (EUA) e do governo da Índia – maior produtor mundial de leite – interessados em acompanhar o processo brasileiro de inclusão do agronegócio do leite na indústria 4.0.


Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Consulting, o Agripoint, o Qrânio e a Kick Ventures. Também integra o programa, o Vacathon, um inédito hackathon rural que será disputado, em dezembro, na fazenda da Embrapa, em Coronel Pacheco (MG), com a participação de 20 universidades brasileiras.

As inscrições para o Programa devem ser feitas pelo site www.ideasformilk.com.br, até 5 de novembro. Podem participar startups de qualquer região do Brasil, com ou sem CNPJ, equipes informais ou em estágio mais avançado de desenvolvimento. O regulamento completo está no site.

Caravana do Ideas for Milk 2017 - Desafio Startups 

Estudantes, professores, profissionais e empreendedores das áreas de agrárias e da tecnologia da informação estão convidados para o evento de apresentação do Desafio de Startups para o setor lácteo. A entrada é gratuita. 

Calendário da Caravana para os próximos dias:
• Dia 29/09 às 11h em Belo Horizonte: UFMG (Auditório 2 ICEX)
• Dia 02/10 às 18h30 em Viçosa: UFV (Auditório da Engenharia Florestal)
• Dia 02/10 às 19h em Belo Horizonte: PUC/MG (Prédio 5, Auditório II em Coração Eucarístico)
• Dia 04/10 às 18h em Lavras: UFLA (Auditório DAG)
• Dia 10/10 às 19h em Viçosa: Cotemig (Auditório do Barroca)

Mais informações pelo site:

http://www.ideasformilk.com.br/

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Ideas for Milk 2018 já tem data marcada

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A terceira edição do Desafio de Startups do agronegócio do leite e o segundo bootcamp em uma fazenda leiteira seguido de maratona de programação, o Vacathon, estão confirmados para novembro. O anúncio foi feito nesta tarde pelo chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, na abertura do Interleite Brasil, em Uberlândia. Os eventos compõem o Ideas for Milk, criado para impulsionar o desenvolvimento do ecossistema de inovação neste setor da economia.

“A tecnologia vem revolucionando o agro como um todo, e também o leite. Como estamos falando de uma atividade intensiva em administração, o produtor precisa tomar muitas decisões ao longo do dia, e sua chance de errar é muito grande. Além disso, ele está inserido em um mercado que exige cada vez mais profissionalização e produção em escala, o que o leva, obrigatoriamente, a investir em pecuária de precisão”, comenta Martins.

Esse caminho já está sendo traçado. Segundo o censo agropecuário publicado pelo IBGE na última semana de julho, de 2006 a 2017, o número de cabeças de gado caiu 2,4%. Por outro lado, neste mesmo período a produção aumentou 46,3%, o que representa maior eficiência da atividade, em parte resultado da adoção de tecnologias digitais.

Um exemplo é o produto desenvolvido pela Cowmed, segunda colocada no Desafio de Startups 2017 ainda com o nome “SmartFarm – Tradutor de Vacas”. Trata-se de uma coleira capaz de monitorar 24h por dia três parâmetros comportamentais das vacas ligados a saúde e reprodução, emitindo alertas via aplicativo de celular e software web relacionados a saúde, cio e nutrição.

A tecnologia da informação também contribui para o desenvolvimento de outros segmentos da cadeia produtiva, como é o caso da Milk’s Rota, startup vencedora do Ideas for Milk em 2016 e finalista da edição 2017 com um pacote extra de soluções. Sua plataforma de gerenciamento da logística da captação já registrou mais de um milhão de coletas de leite monitoradas, proporcionando dados mais confiáveis aos laticínios clientes e ao produtor, rastreabilidade do produto, otimização de rotas e redução de custos.

Novidade em 2018 – Este ano as programações dos dois eventos que compõem o Ideas for Milk serão distintas. A final do Desafio de Startups do agronegócio do leite está marcada para os dias 30 de novembro e 1º de dezembro em São Paulo. Podem ser inscritas propostas de soluções digitais inovadoras, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou hardware, aplicáveis a um ou mais segmentos da cadeia produtiva do leite. As inscrições são gratuitas e vão até 28 de outubro.

Já o Vacathon terá cinco dias de evento nas instalações da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora. Vai ocorrer três semanas antes, de 6 a 10 de novembro. São esperados times de estudantes de graduação de até vinte universidades de todas as regiões do país. O grupo irá à fazenda e terá dois dias de aprendizado em imersão nas diferentes áreas relacionadas à produção de leite. Em seguida, inicia uma maratona de programação para criar um projeto baseado em software e/ou hardware aplicável à atividade de produção de leite.

O Ideas for Milk é uma realização da Embrapa em parceria com as empresas Agripoint, Kick Venture, Qranio e Carrusca Innovation. Em sua trajetória, reuniu mais de 50 entidades parceiras e 22 instituições de ensino superior. Outras informações podem ser vistas no site www.ideasformilk.com.br e nas redes sociais fb.com/ideasformilk e @ideasformilk_br no Instagram.

Carolina Pereira
Embrapa Gado de Leite

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Fonte: Embrapa Gado de Leite

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9846967892?profile=originalFoto: Rubens Neiva

Um kit tecnológico para identificar as principais bactérias causadoras da mastite, na própria fazenda, com diagnóstico em 24 horas, foi a solução vencedora do Desafio de Startups, promovido pela Embrapa Gado de Leite. O kit é composto por material de consumo para a realização do teste de mastite, uma cabine de trabalho portátil (minilaboratório) e um app (aplicativo) que faz a gestão do controle da mastite, permitindo o monitoramento remoto e gerando indicadores de performance do controle da doença. A mastite é um problema grave na pecuária de leite. A incidência mensal média da fase crítica da doença é de 10% das vacas do rebanho. Deste índice, de 30% a 50% das vacas necessitam de tratamento com antibióticos.

Para Cristian Martins, diretor de operações da startup vencedora, que leva o nome de OnFarm, o diagnóstico da doença em 24 horas geram benefícios não somente para o produtor. “Além de reduzir a resistência bacteriana causada pelo uso indiscriminado de antibióticos, a solução possibilita melhores estratégias de controle da mastite subclínica, como segregação, interrupção da lactação e orientação de descarte do leite. Isso significa um alimento mais seguro”.

Como é comum entre as startups, a OnFarm é uma empresa jovem. Foi fundada há três meses em Uberlândia, durante o Interleite Brasil (congresso que discute os problemas da cadeia produtiva do leite). Segundo Cristian Martins, em apenas dois meses, a startup colocou mais de 30 unidades em operação, permitindo o monitoramento de 12 mil vacas. “Cerca de dois mil casos de mastite clinica foram avaliados. Desses, 540 casos que recebiam antibiótico no procedimento convencional puderam ficar sem tratamento, o que resultou no aproveitamento de 47 mil litros de leite e na economia de mil bisnagas de antibióticos”.

A OnFarm foi uma das 70 startups que participaram do desafio, evento que faz parte do Ideas for Milk, encerrado na última sexta-feira, no Cubo Itaú, em São Paulo. Participaram da finalíssima, sete startups. Entre as três primeiras colocadas, estão:

- 2º Colocado – CowMed. Solução: coleira capaz de mensurar os principais parâmetros comportamentais das vacas, como tempo de ruminação, atividade e ócio. Os dados são coletados por antenas e enviados para a “nuvem”, onde uma ferramenta de inteligência artificial analisa os animais e alerta os produtores sobre eventos de cio, melhor momento para inseminar, doenças em estágios inicial e alterações nos lotes de vacas.

- 3º Colocado – Z2S. Solução: conjunto automático para a limpeza de ordenhadeiras canalizadas. Compreende três sistemas que podem ser integrados ou utilizados separadamente. O processo de limpeza automático inclui o controle de temperatura do leite, dosagem precisa de produtos químicos e acionamento dos motores do equipamento. Segundo os idealizadores da solução, os sistemas proporcionam a melhoria da qualidade do leite, com redução de 87% da Contagem Bacteriana Total (CBT).

Revolução digital – O Ideas for Milk é parte de uma revolução silenciosa que está mudando os paradigmas no campo. Aos poucos, expressões como “inteligência artificial”, “cloud computing”, “API” e “IoT” começam a competir com “cocho”, “brete”, “curral” e “ordenhadeira” no vocabulário do produtor de leite. O setor rural brasileiro, que há pouco tempo convivia com problemas estruturais básicos (ainda convive, em muitos locais) está, cada vez mais, inserido no mundo da informática. “As empresas de Internet estão entrando no campo de forma absoluta”, diz Jaqueline Capeli, gerente do laboratório agrícola da Bovcontrol, empresa de “agtech”, cujo “app” faz a gestão econômica e zootécnica de uma unidade de produção pecuária. Aliás, “agtech” e “app” são, também, duas novas expressões desse universo digital.

Para que o leitor, que ainda não está completamente inserido na revolução digital, não tenha que recorrer ao “Google” para se informar sobre essas expressões e interrompa a leitura desta reportagem, vamos esclarecer alguns termos: “agtech” é o ambiente de empresas que promovem inovações no agronegócio por meio das novas tecnologias. Tais inovações costumam se apoiar em “IoT”, Internet of things (Internet das Coisas, em português), conectando pessoas com as coisas da vida cotidiana. A IoT utiliza as “API” como interface na programação dos “apps”, os aplicativos (softwares) que irão promover a conexão entre o mundo real e o virtual. Esses apps podem utilizar a cloud computing(ou computação em nuvem), servidores remotos com grande capacidade de armazenamento e processamento, que darão funcionalidade aos aplicativos.

Confuso? Uma revolução não se faz de forma simples, mas seus resultados podem, sim, simplificar a vida do produtor rural de forma tão intensa como está simplificando a vida da humanidade em todas as áreas. O problema é que os desenvolvedores dessas tecnologias, muitas vezes não estão no campo. São estudantes, professores e pesquisadores de universidades, distantes dos problemas do produtor rural.

O Ideas for Milk, que em 2018 realizou a sua terceira edição, é uma tentativa de se promover essa aproximação. “Nosso objetivo é fomentar o surgimento de um ecossistema, reunindo empresas, universidades, pesquisa agropecuária e o setor produtivo, capaz não apenas de apresentar soluções, mas de empreender, transformando as soluções em novas startups para a cadeia produtiva do leite”, diz o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins.

Além do “Desafio de Startups”, fez parte do Ideas for Milk o Vacathon, um hackathon que acrescentou a “vaca” para ter a cara da pecuária de leite. Aliás, “hackathon” é outro termo surgido com a revolução digital, que cabe explicar aqui: trata-se de uma maratona de programação computacional na qual especialistas em ferramentas digitais se reúnem (por horas, dias ou semanas) no intuito de discutir novas ideias e desenvolver projetos de softwares ou de hardwares. O analista de IoT da Microsoft, Alexandre Vasques Gonçalves diz que “coisas muito bacanas nascem em hackathons como esse”.

O Vacathon durou cinco dias (de seis a dez de novembro), nos quais cerca de 90 estudantes ficaram acampados na sede da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora - MG. Nesse período, Gonçalves, Jaqueline, e outros representantes de empresas de Tecnologia da Informação, juntamente com pesquisadores e analistas da Embrapa foram os mentores dos estudantes, que também visitaram o campo experimental da empresa, em Coronel Pacheco – MG e conheceram o laticínio da Epamig, no Instituto de Laticínios Cândido Tostes, também em Juiz de Fora.

Os estudantes viraram noites estudando os problemas da cadeia produtiva do leite atrás de soluções. Mas o trabalho foi recompensado. O arquiteto de soluções da Cisco Innovation Center no Brasil, Edson Barbosa, que participa do Ideas for Milk desde o primeiro momento, diz que houve uma grande evolução nas ideias do Vacathon comparado ao ano passado. “As ideias vieram pré-formatadas e cresceram durante o evento com as mentorias”, afirma Barbosa. O especialista em inovação da TIM, Fabiano de Souza compartilha a impressão de Barbosa: “O Vacathon deste ano foi mais maduro, evoluindo das ideias para o protótipo”.

Resultado do Vacathon – Participaram do evento 16 instituições de ensino do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Pernambuco. Os alunos se dividiram em 15 times. As propostas foram avaliadas por 52 julgadores, entre pesquisadores e analistas da Embrapa, profissionais de TI, empresas ligadas ao agronegócio do leite e produtores. O projeto de aplicativo que os estudantes da PUC Minas, em Betim-MG, chamaram informalmente de Tinder Bovis, foi o primeiro colocado. A ferramenta leva o nome oficial de “I2A CONECT”. É um software de convergência de dados que pretende reunir, num único aplicativo, informações sobre as características dos touros cadastrados nas diferentes centrais de inseminação e nas associações de produtores. Por meio do app, voltado para dispositivos móveis (celular e tablet), o produtor insere informações sobre as fêmeas e identifica o sêmen ideal para as necessidades do seu empreendimento, ou seja, com melhor custo benefício para o padrão genético de seu rebanho.

O professor da PUC Minas, Ilo Rivero, que acompanhou os alunos na formulação da ideia, diz que a solução surgiu durante o próprio evento, a partir dos problemas que eles identificaram na visita ao campo experimental da Embrapa e ao laticínio da Epamig. O estudante Bruno Guimarães, que integra a equipe vencedora, disse que, atualmente, as informações sobre os touros estão dispersas nos catálogos das centrais de inseminação e nos sumários dos programas de melhoramento genético das raças leiteiras, desenvolvidos pela Embrapa junto com as associações de criadores. “O I2A CONECT irá promover uma integração desses dados, ‘conectando touro e vaca’, auxiliando o produtor nas estratégias de reprodução do seu rebanho”. Segundo Guimarães, a ideia chamou a atenção de representantes da Microsoft, da Alta Genetics e de um grande produtor de leite presente no evento.

Além da equipe da PUC Minas, completam as cinco primeiras colocações:

- 2º colocado: Universidade Federal de Pernambuco – Solução apresentada: MOOVS – Identifica os movimentos da vaca por meio de câmeras, auxiliando na detecção de cio e na identificação de problemas de saúde no rebanho.

- 3º colocado: Universidade Federal de Lavras – MILKTHING – Por meio de imagens 3D, o aplicativo estima o consumo de alimento no cocho pelos animais, auxiliando no manejo alimentar do rebanho.

- 4º colocado: Universidade Federal de Viçosa – VOLUTECH – Sensor para medir com precisão o volume do leite nos tanques de resfriamento. A solução também medirá a temperatura do leite no tanque e enviará o dado para um aplicativo.

- 5º colocado: Instituto Metodista Granbery – Solução apresentada: - MUUVOICE – Aplicativo de voz que auxilia no manejo do rebanho, permitindo o registro de dados sobre mastite clínica e outros problemas de saúde animal.

Martins comemora o sucesso do evento: “Estamos conseguindo criar um ecossistema que envolve empresas de TI, universidades e produtores de leite. Essa é a maior vitória do Ideas for Milk”. É certo que o setor rural ainda enfrenta muitos problemas de infraestrutura. Mauro Carrusca, CEO da Carrusca Innovation, diz que o Brasil chegou ao século XXI, convivendo com modelos do século passado. “Estamos no ponto de inflexão entre o modelo digital e o analógico”. Mas é preciso enfrentar os desafios. Como diz o Barbosa, “o Brasil sempre terá grandes distâncias, mas as tecnologias estão se expandindo e o alcance da internet está aumentando, contribuindo para encurtar, virtualmente, essas distâncias”.

Como a máquina a vapor, grande propulsora da primeira revolução industrial, há 250 anos, a Internet surge transformando o mundo, tornando mais fácil a existência humana. “A primeira revolução industrial aumentou nossa força física. A quarta revolução industrial, pela qual estamos passando, está aumentando a nossa capacidade cognitiva”, diz Cézar Taurion, CEO da Litteris Consulting. O campo não está alheio a essa revolução.

Rubens Neiva (MTB 5445)
Embrapa Gado de Leite

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Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/39758198/desafio-de-startups-apresenta-novas-tecnologias-para-a-pecuaria-de-leite

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Um sistema integrado de software e hardware desenvolvido pela startup Systech Feeder, de Piracicaba (SP), foi a grande vencedora da segunda edição do Ideas for Milk. A final do desafio de startups aconteceu no sábado (9/12) na sede da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora (MG). Além da visibilidade para o mercado, a equipe levou o prêmio de R$ 20 mil. A segunda colocada no desafio foi a Smart Farm, de Santa Maria (RS), que apresentou uma coleira de monitoramento das variações comportamentais do animal pela análise do tempo de ruminação, atividade e ócio. A Mobi Milk (Canoas-RS), que criou uma inovadora sala de leite e de ordenha que chega pronta à propriedade montada em um container, foi a terceira colocada. Diversas lideranças do setor leiteiro prestigiaram a final do desafio.

Este ano, o Ideas for Milk foi composto por dois eventos distintos: o desafio de startups (semelhante ao que ocorreu em 2016) e o Vacathon, uma inédita maratona de programação rural, envolvendo jovens estudantes de graduação de cursos ligados a computação e ciências agrárias. O Vackathon recebeu este nome num trocadilho com as palavras "hackathon" (fusão de hacker com marathon) e “vaca”. Equipes de 17 instituições de ensino superior de todo o país, formando 16 times, ficaram acampados na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora-MG.

Fez parte da maratona uma etapa de treinamento (bootcamp), com uma na qual pesquisadores e analistas da Embrapa orientaram os participantes sobre diversos aspectos da atividade de produção de leite e especilistas de quatro empresas parceiras - IBM, Microsoft, Cisco e BovControl - ministraram aulas sobre ferramentas de programação computacional.

O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, entregou o troféu ao vencedor, a equipe do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), de São Paulo. O presidente destacou a importância da forte aproximação da comunidade universitária com a Embrapa, proporcionada pelos dois eventos, e enfatizou que o Ideas for Milk deve ser expandido para outras unidades da Empresa. “Precisamos ter Ideas for Coffee, Ideas for Beef, Ideas for Lamb... Toda a Embrapa deve se mobilizar para essas novas ideias”, concluiu Lopes.

O chefe-geral, Paulo Martins, lembrou que um dos objetivos do Ideas for Milk era unir os pesquisadores da Embrapa e os desenvolvedores de tecnologias do mundo 4.0. A meta foi plenamente atingida. “Me surpreendeu o grau de interação dos dois universos”, afirmou. Segundo ele, o desafio agora é internalizar na empresa a necessidade de toda tecnologia gerada ter um componente digital. “A pecuária de precisão é hoje mais do que uma realidade, é uma necessidade de atuação da Embrapa nos mais diferentes segmentos”, frisou.

No desafio de startups, o Ideas for Milk reuniu 83 propostas de todo o país, sendo classificadas dez para a final. O julgamento foi feito por 112 profissionais da cadeia do leite, incluindo produtores, pesquisadores, donos de laticínios, investidores e empresários do setor de inovações tecnológicas. O agrônomo Nilson Morais Junior, da Systech Feeder, apresentou o equipamento de monitoramento que começou a ser desenvolvido por sua equipe há 18 meses. O sistema, que tem custo estimado de R$ 500, é acoplado a uma casinha com painel solar no teto, reservatório para o concentrado, leds que avisam o tratador sobre a condição do animal em tempo real, sensores que pesam a bezerra a cada entrada na casinha e medidores de altura.

Os dados totais são disponibilizados para o produtor, mas o tratador recebe na hora informação sobre o status do animal por meio de luzes de led. Se a bezerra atinge a meta de consumo alimentar, a luz é verde. Se houver alteração no consumo, passa para azul. Se faltou alimento, acende a luz vermelha. O objetivo é informar o produtor o momento certo do desmame, otimizar o desempenho do animal e reduzir o custo alimentar.

Na primeira edição do evento, em 2016, a empresa já havia apresentado um protótipo. Desta vez, mostrou o equipamento completo e incluiu os sensores de pesagem. “Fez diferença na avaliação porque as pessoas precisam ver a inovação, não apenas ouvir as ideias”, disse Nilson. A Systeck Feeder, que procura investidores no Brasil, também foi qualificada para apresentar seu equipamento em uma competição de startups na França.

Marcos La Falce
Embrapa Gado de Leite

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Fonte: 
https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/30543885/equipe-de-piracicaba-vence-o-ideas-for-milk-2017

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Esta é a segunda edição do Ideas for Milk - Desafio de Startups. Empreendedores interessados em investir na mais extensa cadeia do agronegócio no país, com faturamento superior a R$ 67 bilhões, no ano passado, têm até 10 de setembro para se inscrever

A Embrapa Gado de Leite está lançando a segunda edição do Ideas for Milk - Desafio de Startups – competição nacional com o objetivo de estimular ideias inovadoras em modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT), promovendo a eficiência no setor lácteo. As inscrições devem ser feitas pelo site www.ideasformilk.com.br, até 10 de setembro.

O chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, explica que a proposta do Ideas for Milk é aproximar o setor lácteo da era digital – a indústria 4.0. “Tudo que é importante hoje tem que caber em um smartphone e, sob este aspecto, estamos atrasados. Precisamos de soluções tecnológicas para o leite que garantam aos produtores e aos empresários a tomada de decisões de maneira rápida, segura e que capture valor para quem se dedica à atividade leiteira”, afirma. Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Consulting, o Agripoint, o Qrânio e a Kick Ventures.

A maior cadeia do agronegócio

Considerada uma das mais extensas do agronegócio brasileiro, a cadeia do leite está presente em 99% dos municípios, emprega 4 milhões de trabalhadores e responde por um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país. No ano passado, o faturamento foi de R$ 67 bilhões.

O gigantismo do setor marcado pela pulverização e heterogeneidade enfrenta desafios proporcionais e, na mesma medida, oferece oportunidades para empreendedores digitais nas diversas etapas do processo produtivo: desde a produção de insumos agropecuários, passando pela rotina das fazendas, logística, indústria de laticínios até chegar ao mercado e ao consumidor final.


Novidades do Ideas for Milk 2017

Na edição deste ano, as etapas de validação e análise das propostas foram simplificadas. Para a inscrição, além de preencher o formulário disponível no site, os empreendedores devem apresentar um pitch – uma descrição objetiva e comercial da solução, gravada em vídeo de até quatro minutos. A exigência segue o modelo proposto nos eventos para investidores, a fim de comprovar que a ideia é boa, realizável e sustentável.

O Ideas for Milk 2017 será disputado em quatro fases: homologação, classificação, solução para o agronegócio do leite e final. Na fase de homologação, os organizadores vão analisar a documentação apresentada para validar a inscrição. As propostas que atenderem ao regulamento seguem para a etapa de classificação, quando serão submetidas a uma Comissão Avaliadora composta por representantes das entidades realizadoras e correalizadoras do Ideas for Milk e convidados.

Nesta fase, serão selecionadas 40 propostas. Elas seguem para a etapa de definição das cinco melhores soluções para o agronegócio do leite. Destas, uma será considerada a grande vencedora do desafio, após a apresentação presencial das cinco finalistas para uma banca examinadora, em dezembro deste ano. Os resultados de cada etapa serão comunicados aos participantes por e-mail e no site do Ideas for Milk.


Desafio direto na fazenda

Um inédito hackaton rural, o “Vacathon”, vai movimentar as instalações da Embrapa Gado de Leite durante cinco dias, em dezembro. O Vacathon é a primeira maratona de programação na qual as equipes, formadas em instituições de ensino superior, irão explorar dados abertos de pesquisas da Embrapa Gado de Leite para desenvolver projetos de software e hardware.A proposta é permitir que os times conheçam mais sobre temáticas relacionadas à produção de leite, na fazenda, e possam criar soluções inovadoras com ajuda de pesquisadores da Embrapa e de produtores de leite.

Para o Vacathon, serão convidadas 20 instituições de ensino superior. Cada uma delas poderá inscrever uma equipe liderada por um professor, que atuará como embaixador do programa na instituição. As inscrições podem ser feitas até 3 de novembro.

Antes de iniciar a maratona, as equipes participam de uma etapa de treinamento (bootcamp), na qual os pesquisadores da Embrapa e produtores rurais repassarão informações sobre diversos aspectos da atividade de produção de leite em fazendas. Com base nelas, as equipes terão que desenvolver uma solução computacional na forma de aplicativo para dispositivo móvel ou “vestível”, de software web ou, ainda, solução de hardware e/ou software aplicadas, direcionadas ou baseadas em IoT. A avaliação das soluções propostas, conforme critérios do regulamento, definirá as seis melhores propostas apresentadas.

Agenda Ideas for Milk 2017 - Desafio Startups 

Inscrições: até 10 de setembro
Fases
Homologação: 10 de setembro a 2 de outubro
*2 de outubro: divulgação das 40 propostas selecionadas
Classificação: 15 de outubro a 6 de novembro
Solução para o agronegócio do leite:
6 de novembro - divulgação das cinco finalistas
Final: 8 e 9 de dezembro - apresentação das cinco finalistas e escolha da campeã - Juiz de Fora (MG)

Agenda  Ideas for Milk 2017 - Vacathon

Inscrições: 11 de setembro a 3 de novembro
Realização: De 6 a 10 de dezembro de 2017
Local: Sede da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco (MG).
Participantes: 20 equipes de instituições de ensino superior

Primeira edição repercute ainda hoje

O sucesso da primeira edição do Ideas for Milk, em 2016, com 137 propostas inscritas, repercutiu no mercado brasileiro e até no exterior. A equipe do projeto foi convidada para participar do painel Seeds of Our Future - Agtech & the Connected World, que integrou a programação do Sillicon Valley Forum, realizado em San Francisco (EUA), no Vale do Silício (EUA), em abril deste ano. O Governo da Índia – maior produtor mundial de leite – também manifestou interesse em conhecer o programa por meio de visita do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, àquele país. “Colocamos o pé na água e isso gerou um tsunami. Não é teoria, dá resultado mesmo”, enfatiza o consultor Cezar Taurion, da Kick Ventures, uma das empresas correalizadoras.

A SCL Rota, por exemplo, startup de Belo Horizonte (MG) que venceu o desafio no ano passado, já oferece o sistema que gerencia a coleta do leite nas fazendas para grandes laticínios como Verde Campo e Porto Alegre. Outros produtos estão em desenvolvimento e as startups participam de programas de aceleração. Recentemente, a Systec Feeder, que desenvolve um protótipo para alimentação de bezerras, foi procurada por uma gigante de nutrição animal que está montando uma fazenda totalmente informatizada, na França, e busca projetos inovadores ao redor do mundo.

Ideas for Milk 2016 em números

24 eventos 137 projetos 11 Universidades
35 instituições 29 mentores 106 avaliadores
8 propostas finalistas

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