O newsletter do National Mastitis Council (NMC) de setembro/outubro de 2010 chama atenção para os cuidados necessários durante a realização da desinfecção de tetos antes da ordenha, também chamado de pré-dipping, para que esta etapa do processo de ordenha não se torne uma fonte de contaminação para o leite por resíduos químicos.A preocupação sobre como fazer o pré-dipping não deve ser apenas em relação ao tempo de ação do produto germicida na superfície dos tetos da vaca, para completa eliminação das bactérias que colonizam a região. O desinfetante utilizado nesta etapa da preparação para a ordenha pode contaminar o leite, principalmente, em duas situações: (1) quando os tetos não são bem secos com papel-toalha descartável (após 30 segundos da aplicação do produto); (2) quando a concentração do produto desinfetante está muito alta.Em alguns países, existe o limite máximo permitido de concentração de iodo a ser utilizado no pré-dipping. Como no Brasil ainda não temos essa definição, os técnicos, produtores e ordenhadores devem ficar atentos para que os benefícios do pré-dipping, como redução na ocorrência de mastite por patógenos ambientais e também na contagem bacteriana total do leite não sejam diminuídos diante do risco de contaminação do leite pelos desinfetantes utilizados.Maiores informações: Udder Topics, The NMC Newsletter. Volume 33, N° 4 & 5, pag 4. September/October, 2010.
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