produção de leite (2)

Reportagem exibida pelo programa Globo Rural do dia 14/6/2015 mostra que se bem administrada, a produção de leite pode ser um negócio vantajoso e que o sucesso do produtor depende de uma boa gestão e de tecnologia.

Em 2014, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou com resultado negativo de quase 3%. Quem aplicou em poupança teve rendimento de 7% no acumulado do ano passado. Já o dólar valorizou pouco mais de 13%, e o ouro 14%. Já entre os produtores de leite pesquisados pela Embrapa, teve gente que conseguiu quase 24% de retorno sobre o capital investido.

Para o Chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo, o resultado dessa pesquisa não pode servir de base para toda a cadeia produtiva do leite, mas pode ensinar muita coisa para quem ainda patina no negócio.

“Quando a gente afirma que tem produtor que está ganhando o dobro de dólar e ouro, não significa dizer que todos os produtores do Brasil ganharam muito dinheiro, ao contrário, boa parte dos produtores que perdem dinheiro está relacionado à falta de gestão”, fala.

A reportagem completa, que tem 7 minutos, pode ser acessada no site do Globo Rural pelo link abaixo:


http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/06/pecuaristas-de-leite-investem-em-planejamento-e-aumentam-os-lucros.html

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No Brasil (6ª posição mundial), a produção da atividade leiteira teve variação positiva de 0,6%, no comparativo 2012 e 2011.

O Sudeste concentrou 35,9% da produção de leite, seguindo-se o Sul (33,2%) e o Centro-Oeste (14,9%). A redução do ritmo de crescimento no Brasil, sobretudo entre 2011 e 2012, foi puxada pelo Nordeste (-14,8%) e pelo Norte (-1,0%). No Nordeste, houve quedas em Pernambuco (-36,1%), Bahia (-8,7%) e Paraíba (-39,9%); no Norte, o Pará ficou com a principal queda (-5,0%). O ritmo de crescimento diminuiu bastante no Centro-Oeste, com redução significativa em Mato Grosso (-2,8%) e no Distrito Federal (-18,0%).

A produtividade de leite no Brasil aumentou no comparativo entre 2012 e 2011, passando de 1 382 litros/vaca/ano em 2011 para 1 417 litros/vaca/ano em 2012, ou ganho de 2,5%. A maior produtividade de leite foi registrada no Rio Grande do Sul (2 670 litros/vaca/ano) e a menor em Roraima (308 litros/vaca/ano). A produtividade de Minas Gerais foi de 1 570 litros/vaca/ano em 2012, sendo maior do que a obtida em 2011. O maior ganho relativo de produtividade ocorreu no Distrito Federal (37,6%) e a maior queda na Paraíba (-16,4%). Observaram-se ainda quedas de produtividade em estados importantes produtores de leite situados no Nordeste e no Norte do País e em Goiás.

Araras (SP) teve a maior produtividade na produção de leite de vaca dentre os municípios brasileiros, 9 000 litros/vaca/ano. Esta produtividade se aproxima daquela obtida nos Estados Unidos que foi de 9 841 litros/vaca/ano (DAIRY, 2013). Ainda segundo a PPM 2012, Castro (PR) veio na sequência, com produtividade de 7 510 litros/vaca/ano.

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A produção de leite representou o maior valor de produção dentre os produtos de origem animal apurados pela PPM 2012. Para este ano foi registrada a produção de 32,304 bilhões de litros do produto, gerando R$ 26,797 bilhões em valor. O volume de leite cru adquirido pelas indústrias lácteas sob inspeção sanitária, apurado pela Pesquisa Trimestral do Leite, realizada pelo IBGE, foi de 22,338 bilhões de litros em 2012. Isto significa que 69,1% do total de leite produzido no Brasil foi destinado a estabelecimentos industriais sob inspeção sanitária cadastrados nas estatísticas oficiais.

FONTE: www.milkpoint.com.br
*Os dados são do IBGE, adaptados pela Equipe MilkPoint.

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