Produção de energia elétrica a partir de biogás gerado por dejetos da pecuária leiteira

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O professor da Unesp de Jaboticabal, Jorge de Lucas Júnior esteve na Embrapa Gado de Leite para participar de um workshop nos dias 7 e 8 de julho. O evento abordou a produção de energia elétrica a partir de biogás gerado por dejetos da pecuária leiteira. No vídeo, o pesquisador da Embrapa, Marcelo Henrique Otenio, conversa com o professor sobre a importância do biogás na pecuária leiteira.

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Comentários

  • Bom dia Sidney, estamos tabulando os resultados e assim que tivermos isto pronto me disponho em enviar para você. Estamos medindo o gás produzido e ainda com equipamento de cromatrografia gasosa avaliando o teor de metano e de gás carbônico produzido.

  • Marcelo,

    fiquei curioso com uma coisa. Um piloto com 62 litro vai produzir quanto de gas? diariamente será produzido quanto de metano ou  de outros gases inflamaveis?

  • Prezado Israel Barreto

    Temos um biodigestor piloto instalado aqui na Embrapa de 62 litros e está funcionando já há 1 mês, e ele vai servir de modelo para em meados de 2012 montarmos nosso biodigestor em escala real.

    Como já conversei com alguns produtores acredito que o modelo que sugerimos deverá ser sustentável para produtores que tiverem acima de 80 animais, preferencialmente estabulados.

    sugiro que entre em contato com nosso parceiro privado www.sansuy.com.br e busque mais informações, eles por exemplo tem um questionário que voce pode preencher e avaliar a viabilidade do investimento.

    Espero ter colaborado

    OTENIO

    (32) 3311 7514

  • Eu vou fazer o teste fazendo assim. Vou preparar  uma solução de uns 20% de esterco em água. Vou colocar em um frasco de vidro de uns 10 litros até a boca. Vou fazer uma saída por um tubo e saindo para um tubo dentro de uma embalagem de água. vou esperar uns 30 dias e ver o que vai acontecer. Quem sabe já não começo a entender o funcionamento da fermentação sem oxigênio.

  • Sou produtor de leite no município de Ibirataia,Ba. Contamos com 39 matrizes, fazemos duas ordenhas e produzimos uma quantidade de esterco na sala de espera da ordenha. Tenho interesse em produzir o gás para utilização nas casas dos colaboradores e tabém utilizar em um secador de cacau,  fazendo o uso do esterco que tenho disponível. Como adquirir o projeto, as orientações para funcionamento  do biodigestor?

  • Bom dia Sidney, A bactérias maior produtora de gases no biodigestor é do genero archea, ela não existe como inoculante e ela vai começar a produzir o gas depois de certo tempo, que é nosso produto "preferido" METANO CH4.

    A produção de biogás a partir de dejetos leva sim um tempo e depois, no caso de fermentação contínua poderemos manter equilibrada a produção de biogás, com entrada e saída de elfuentes todo dia, quando lavamos os pisos, por exemplo.

    No sistema de batelada, biodigestor chines ou indiano que são de batelada voce levará sim pelo menos 21 dias para produzir o gás, e isto não pode ser acelerado porque é um sistema biológico.

    Temos um biodigestor piloto instalado aqui na Embrapa de 62 litros e está funcionando já há 1 mês, e ele vai servir de modelo para em meados de 2012 montarmos nosso biodigestor em escala real.

    Como já conversei com alguns produtores acredito que o modelo que sugerimos deverá ser sustentável para produtores que tiverem acima de 80 animais, preferencialmente estabulados.

    sugiro que entre em contato com nosso parceiro privado www.sansuy.com.br e busque mais informações, eles por exemplo tem um questionário que voce pode preencher e avaliar a viabilidade do investimento.

    Espero ter colaborado

    OTENIO

    (32) 3311 7514

  • Otenio, bom dia! Concordo plenamente com você. É muito importante que o produtor saiba que ele pode reduzir gastos dentro da sua propriedade e muito mais do que isso, fazer a sua parte quando a questão é preservar o meio ambiente. O trabalho desenvolvido pelo professor Jorge (Unesp) em parceria com a Embrapa Gado de Leite comprava a eficácia dessa prática, que traz muitos benefícios para os pecuaristas e outros.

  • Eu adorei ver estes videos. Surgiu uma dúvida. As bacterias que produzem o metano são especiais? Tenho que buscar uma cepa específica? Teria como eu fazer um teste, como piloto. Algo bem simples. Dentro de um frasco ou  coisa parecida. O tempo de produção é mesmo esse, 21 dias? Não tem que aquecer o material para as bacterias crescerem? Acho que acabei tendo duvidas de mais.

  • Boa noite Luciana, é com grande satisfação que vemos os desdobramentos que tem ocorrido na mídia nacional para o tema do uso econômico da tecnologia da produção de energia elétrica a partir de biogás gerado da fermentação de resíduos da pecuária. Isto comprova que estamos no caminho correto, quando Embrapa Gado de Leite institui parceria com o prof. Jorge da Unesp e busca respostas para os produtores de leite, tanto para a sustentabilidade quanto para otimização da exploração com aporte de ganho financeiro.

  • Abaixo segue dois links sobre a produção de energia elétrica e fertilizante a partir dos dejetos de bovinos e suínos em confinamento. A primeira reportagem apresenta uma fazenda no Paraná, que montou sua própria mini usina, conseguindo reduzir os gastos anuais com o uso do biodigestor. Já a segunda matéria, apresenta a granja de um produtor de porcos, que além de usar os benefícios do equipamento, vende grande parte da energia elétrica que produz para terceiros. Ainda, a redução dos gastos com alimentação dos animais e energia que utiliza na sua propriedade em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, é muito importante para garantir a sustentabilidade e crescimento do seu trabalho.

    No final da matéria, o artista Tarcísio Meira apresenta sua fazenda e mostra que com a ajuda do agrônomo Jorge de Lucas Júnior, professor da Unesp de Jaboticabal, conseguiu contribuir com o meio ambiente na instalação do biodigestor, com a redução de gás metano que é liberado na atmosfera.

    Reportagem 1:
    http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/02/criadores...

    Reportagem 2:
    http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/02/uso-do-bi...

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