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Com a participação de startups das cinco regiões do país, num total de 83 projetos inscritos, o Ideas for Milk – Desafio de Startups entrou em sua última fase com a seleção das dez propostas finalistas. Os empreendedores são provenientes dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul e vão disputar o prêmio de R$20 mil oferecido à grande vencedora. Para isso, devem apresentar e defender o projeto, presencialmente, para uma banca composta por profissionais da cadeia produtiva do leite, de inovação e de tecnologia da informação e comunicação (TIC), na sede da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora (MG), no dia 9 de dezembro. Na oportunidade, serão avaliados critérios como impacto econômico, visão de futuro, barreiras de entrada, desenvolvimento e execução.

Para chegar às dez finalistas, a comissão, formada por 112 profissionais especializados em leite, modelos de negócio inovadores e TIC, avaliou a ficha de inscrição e o pitch enviados pelas startups participantes. Segundo os organizadores, as propostas revelaram um grande amadurecimento do cenário AgTech voltado ao agronegócio do leite, demonstrando o dinamismo crescente do setor.

A lista com as finalistas já está disponível no site: http://www.ideasformilk.com.br/desafio-startups/conteudo/final


Sobre o Ideas for Milk

O Ideas for Milk busca desenvolver soluções digitais para os diversos setores produtivos da cadeia do leite – a mais extensa do agronegócio, presente em 99% dos municípios brasileiros e que emprega 4 milhões de pessoas, movimentando um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país. É uma competição nacional entre empreendedores que visa estimular ideias inovadoras de modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT). As soluções devem promover a eficiência no setor lácteo. O sucesso da primeira edição, em 2016, chamou a atenção de investidores do Sillicon Valley (EUA) e do governo da Índia – maior produtor mundial de leite – interessados em acompanhar o processo brasileiro de inclusão do agronegócio do leite, na indústria 4.0. Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Innovation, o Agripoint, o Qranio e a Kick Ventures.

Também integra o programa do Ideas for Milk o Vacathon, um inédito hackathon rural que será disputado na sede e na fazenda da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco (MG), com a participação de quase 20 universidades brasileiras. A lista das equipes participantes está disponível em www.ideasformilk.com.br/vacathon/conteudo/universidades-e-embaixadores. A final do Vacathon será no dia 10 de dezembro.

Serviço:

Ideas for Milk 2017
Final do Desafio de Startups – 9 de dezembro
Final do Vacathon – 10 de dezembro

Fonte: Embrapa Gado de Leite

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A capacitação técnica da Embrapa Gado de Leite, na modalidade a distância, tem como objetivo a transferência de tecnologia e de conhecimentos técnicos de forma interativa e abrangente.


O conteúdo dos cursos é elaborado por técnicos e pesquisadores da Embrapa, com grande conhecimento e vivência prática nos temas, repassando aos alunos o que há de mais recente na área.

A plataforma E@D Leite apresenta o conteúdo de forma dinâmica e possui uma biblioteca virtual com materiais disponíveis para download.

Será oferecido o Certificado Digital para os alunos concluintes que obtiverem no mínimo 60% de aproveitamento nas avaliações.

Informações sobre os cursos:


Silagem de capim: apresenta a importância da silagem de capim, as variedades de gramíneas, os tipos de silo, cálculo do volume e da dimensão do silo e, principalmente, as práticas para a ensilagem e como fornecer aos animais.


Silagem de milho e sorgo para a alimentação de gado de leite: apresenta as práticas agronômicas para a produção de silagens de milho e sorgo e a avaliação, bem como o fornecimento da silagem.


Período: 30/10/2017 a 24/11/2017

Investimento: R$ 29,90

Vagas limitadas


As inscrições já estão abertas e você poderá obter mais informações no link:

https://www.embrapa.br/gado-de-leite/eventos/agenda-de-cursos

Garanta já sua vaga!

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O prazo para as inscrições no Desafio de Startups do Ideas for Milk foi prorrogado até 5 de novembro. Isso significa mais tempo para reunir sua equipe e elaborar uma solução inovadora pensando na cadeia do leite.


A outra novidade é o prêmio de R$ 20 mil que entra em cena para tornar a disputa ainda mais atrativa, ampliando, desde já, as perspectivas de crescimento.

O Ideas for Milk – Desafio de Startups - é uma competição nacional entre empreendedores que visa estimular ideias inovadoras de modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT). As soluções devem promover a eficiência no setor lácteo.
O sucesso da primeira edição, em 2016, chamou a atenção de investidores do Sillicon Valley (EUA) e do governo da Índia – maior produtor mundial de leite – interessados em acompanhar o processo brasileiro de inclusão do agronegócio do leite na indústria 4.0.


Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Consulting, o Agripoint, o Qrânio e a Kick Ventures. Também integra o programa, o Vacathon, um inédito hackathon rural que será disputado, em dezembro, na fazenda da Embrapa, em Coronel Pacheco (MG), com a participação de 20 universidades brasileiras.

As inscrições para o Programa devem ser feitas pelo site www.ideasformilk.com.br, até 5 de novembro. Podem participar startups de qualquer região do Brasil, com ou sem CNPJ, equipes informais ou em estágio mais avançado de desenvolvimento. O regulamento completo está no site.

Caravana do Ideas for Milk 2017 - Desafio Startups 

Estudantes, professores, profissionais e empreendedores das áreas de agrárias e da tecnologia da informação estão convidados para o evento de apresentação do Desafio de Startups para o setor lácteo. A entrada é gratuita. 

Calendário da Caravana para os próximos dias:
• Dia 29/09 às 11h em Belo Horizonte: UFMG (Auditório 2 ICEX)
• Dia 02/10 às 18h30 em Viçosa: UFV (Auditório da Engenharia Florestal)
• Dia 02/10 às 19h em Belo Horizonte: PUC/MG (Prédio 5, Auditório II em Coração Eucarístico)
• Dia 04/10 às 18h em Lavras: UFLA (Auditório DAG)
• Dia 10/10 às 19h em Viçosa: Cotemig (Auditório do Barroca)

Mais informações pelo site:

http://www.ideasformilk.com.br/

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Palestras, painéis, sessões técnico-científicas, rodada de relacionamento, concursos e oficinas integram a programação do XI Congresso Brasileiro de Agroinformática - SBIAgro2017, que discute o tema “Ciência de Dados na Era da Agricultura Digital”. O evento vai ocorrer de 2 a 6 de outubro de 2017, no Centro de Convenções e na Casa do Lago da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A abertura oficial do congresso terá a presença do presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que fará palestra sobre a transformação digital e seus impactos na agricultura. Os desafios do processamento de dados na agricultura de precisão (The challenges of data processing in precision agriculture) é o tema da palestra que será proferida no dia 3 por Bruno Tisseyre, pesquisador do Montpellier SupAgro (Centro Internacional de Ensino Superior em Ciências Agrárias).

O pesquisador do Centro de Robótica e Sistemas Inteligentes do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (Inesc-TEC) Filipe Neves Santos vai ministrar, no dia 4, a palestra Aplicações da detecção remota, robótica e a inteligência artificial na agricultura. E em 5 de outubro, Fedro Zazueta, professor da Universidade da Flórida apresentará os desafios e as oportunidades da agroinformática no século XXI (Agro informatics in the XXIst Century: Challenges and Opportunities).

O evento contará ainda com três painéis. O primeiro, com o tema Internet das Coisas (IoT), será realizado no dia 4, das 10h30 às 12 horas. O segundo, em 5 de outubro, das 16 às 17h30, será sobre o futuro da agricultura digital. E o terceiro, com o tema Indústria e Academia, ocorrerá no dia 6, das 8h30 às 10 horas. Entre 3 e 6 de outubro também haverá 24 sessões técnicas com apresentações dos trabalhos selecionados.

SBIAgro Conect@ 

Durante o congresso será realizada a primeira edição do SBIAgro Conect@, evento em que empresas, instituições, investidores e desenvolvedores de tecnologias de informação e comunicação (TIC) estarão presentes para criar ou fortalecer redes de relacionamento. O encontro tem como objetivo promover o contato e o relacionamento entre interessados que atuam no tema de ciência de dados e agricultura digital, especificamente nas áreas de agricultura de precisão e proteção de cultivos (plantas) e de criações (animais).

O SBIAgro Conect@ será em 3 de outubro, das 13h30 às 18h30, e contará com palestras de instituições e empresas âncoras previamente convidadas, além de curtas apresentações das dez primeiras empresas inscritas no evento e autoapresentação espontânea das demais empresas presentes. Ainda haverá espaço para conversas de relacionamento com os participantes do congresso e demonstração de iniciativas de programas de inovação. A participação depende de inscrição prévia no congresso.

Concursos e oficinas

O SBIAgro está organizando três concursos. O de aplicativos móveis, que visa estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas focadas em problemas atuais da agricultura, terá apresentações nos dias 3 e 4. A segunda etapa do concurso de iniciação científica – SBIAgro-IC ocorrerá em 3 de outubro, no Centro de Convenções, quando serão avaliadas as apresentações orais dos trabalhos pré-selecionados e relacionados no site. As premiações para os melhores trabalhos do SBIAgro-IC e para a melhor tese de doutorado e dissertação de mestrado inscritas vão ocorrer na cerimônia de encerramento do congresso, em 6 de outubro.

Serão realizadas ainda três oficinas simultâneas, no formato de mini-cursos, no dia 2 de outubro, no Centro de Convenções. O custo é de R$ 140,00 para inscritos até 21 de agosto, que também precisam se inscrever no congresso. As inscrições para todas as atividades podem ser feitas até outubro, mas se forem antecipadas haverá desconto nos valores para todas as categorias. O curso Introdução à implementação de modelos de System Dynamics em R trata de uma das abordagens formais mais aplicadas ao estudo de sistemas em geral e que tem grande aplicação na agropecuária. O objetivo é instrumentalizar os participantes para implementar sistemas de equações diferenciais ordinárias e modelos de sistemas dinâmicos em R. É voltado a estudantes, pesquisadores e professores interessados em aplicação de modelagem matemática com esse modelo.

Já o treinamento Aplicando Analytics no AgroBusiness propõe uma visão de eficiência ao processo de desenvolvimento da tomada de decisão no mundo dos negócios, conferindo à cadeia decisória do negócio o conhecimento multivariado a partir do grande volume de dados desse universo. Com ampla aplicação no setor agropecuário, a técnica pode ser empregada em pesquisas de melhoramento genético até estudos de previsão de safra.

Outra oficina aborda a Plataforma de Monitoramento Ambiental – TerraMA2 http://www.dpi.inpe.br/terrama2, que permite coletar e cruzar em tempo real os dados geo-ambientais com mapas de riscos e vulnerabilidade ambientais para a geração de alertas diversos, inclusive sobre desastres naturais. A ferramenta é baseada em uma arquitetura de serviços, aberta, que provê a infraestrutura tecnológica necessária ao desenvolvimento de sistemas.

Organização 

O XI Congresso Brasileiro de Agroinformática – SBIAgro2017 é promovido pela Associação Brasileira de Agroinformática e pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC). A organização é da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) e Instituto de Computação (IC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O patrocínio é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Bayer, iT-Tech Solutions, SAS Partner Program, Agrosmart, MGov Brasil, Naandanjain e Venturus. São apoiadores: Geocrop, Inesc Brasil, InescTec, Inova Unicamp, Instituto Federal de São Paulo - Campus Campinas, InteliAgro, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Associação de Especialistas Latinoamericanos em Sensoriamento Remoto (Selper), Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), Softex - Núcleo Campinas e TIC em Foco.

Fonte: Portal Embrapa

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Lançamentos

No dia 26, às 13h, dia da abertura oficial da Expointer, será lançada a variedade de azevém BRS Integração, uma parceria entre Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), Embrapa Pecuária Sul (Bagé, RS), Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora, MG) e Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS).

A BRS Integração foi desenvolvida para atender aos produtores que utilizam o sistema de integração lavoura-pecuária (ILP). Uma de suas principais características é o ciclo precoce, que possibilita a produção de mais pastagem em menor tempo, permitindo a ressemeadura natural ou a colheita das sementes antes do estabelecimento de culturas de verão, como a soja, na mesma área.

A produtividade média nos experimentos foi em torno de oito toneladas por hectare, com rápido estabelecimento da pastagem – em torno de 50 dias, se bem manejada, segundo a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite Andréa Mittelmann. “O mais interessante em termos de produtividade é que ela ganha da BRS Ponteio e das outras cultivares plantadas no Brasil atualmente, inclusive as tetraploides”, explica.

Também serão lançadas duas publicações – “Cultivo de soja e milho em terras baixas do Rio Grande do Sul” e “Rede Leite Pesquisa-Desenvolvimento”, sendo a última obra um resultado de parceria entre as seguintes instituições: Embrapa Pecuária Sul, Embrapa Clima Temperado, Emater/RS, Fepagro, Cooperfamiliar, Dalacto, Unijuí, Unicruz, Universidade de Santa Maria (UFSM) e Instituto Federal Farroupilha.

A Expointer

É reconhecida como um dos maiores eventos do mundo no gênero, e considerada a maior feira a céu aberto da América Latina. A exposição reúne as últimas novidades em tecnologia agropecuária e agroindustrial, com mostra das mais modernas máquinas, o melhor da genética e as raças de maior destaque criadas no Rio Grande do Sul.

Além da excelência da exposição, o evento proporciona uma diversidade de debates, seminários e workshops.

As informações são do site da Embrapa, resumidas pela Equipe da RepiLeite.

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Esta é a segunda edição do Ideas for Milk - Desafio de Startups. Empreendedores interessados em investir na mais extensa cadeia do agronegócio no país, com faturamento superior a R$ 67 bilhões, no ano passado, têm até 10 de setembro para se inscrever

A Embrapa Gado de Leite está lançando a segunda edição do Ideas for Milk - Desafio de Startups – competição nacional com o objetivo de estimular ideias inovadoras em modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT), promovendo a eficiência no setor lácteo. As inscrições devem ser feitas pelo site www.ideasformilk.com.br, até 10 de setembro.

O chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, explica que a proposta do Ideas for Milk é aproximar o setor lácteo da era digital – a indústria 4.0. “Tudo que é importante hoje tem que caber em um smartphone e, sob este aspecto, estamos atrasados. Precisamos de soluções tecnológicas para o leite que garantam aos produtores e aos empresários a tomada de decisões de maneira rápida, segura e que capture valor para quem se dedica à atividade leiteira”, afirma. Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Consulting, o Agripoint, o Qrânio e a Kick Ventures.

A maior cadeia do agronegócio

Considerada uma das mais extensas do agronegócio brasileiro, a cadeia do leite está presente em 99% dos municípios, emprega 4 milhões de trabalhadores e responde por um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país. No ano passado, o faturamento foi de R$ 67 bilhões.

O gigantismo do setor marcado pela pulverização e heterogeneidade enfrenta desafios proporcionais e, na mesma medida, oferece oportunidades para empreendedores digitais nas diversas etapas do processo produtivo: desde a produção de insumos agropecuários, passando pela rotina das fazendas, logística, indústria de laticínios até chegar ao mercado e ao consumidor final.


Novidades do Ideas for Milk 2017

Na edição deste ano, as etapas de validação e análise das propostas foram simplificadas. Para a inscrição, além de preencher o formulário disponível no site, os empreendedores devem apresentar um pitch – uma descrição objetiva e comercial da solução, gravada em vídeo de até quatro minutos. A exigência segue o modelo proposto nos eventos para investidores, a fim de comprovar que a ideia é boa, realizável e sustentável.

O Ideas for Milk 2017 será disputado em quatro fases: homologação, classificação, solução para o agronegócio do leite e final. Na fase de homologação, os organizadores vão analisar a documentação apresentada para validar a inscrição. As propostas que atenderem ao regulamento seguem para a etapa de classificação, quando serão submetidas a uma Comissão Avaliadora composta por representantes das entidades realizadoras e correalizadoras do Ideas for Milk e convidados.

Nesta fase, serão selecionadas 40 propostas. Elas seguem para a etapa de definição das cinco melhores soluções para o agronegócio do leite. Destas, uma será considerada a grande vencedora do desafio, após a apresentação presencial das cinco finalistas para uma banca examinadora, em dezembro deste ano. Os resultados de cada etapa serão comunicados aos participantes por e-mail e no site do Ideas for Milk.


Desafio direto na fazenda

Um inédito hackaton rural, o “Vacathon”, vai movimentar as instalações da Embrapa Gado de Leite durante cinco dias, em dezembro. O Vacathon é a primeira maratona de programação na qual as equipes, formadas em instituições de ensino superior, irão explorar dados abertos de pesquisas da Embrapa Gado de Leite para desenvolver projetos de software e hardware.A proposta é permitir que os times conheçam mais sobre temáticas relacionadas à produção de leite, na fazenda, e possam criar soluções inovadoras com ajuda de pesquisadores da Embrapa e de produtores de leite.

Para o Vacathon, serão convidadas 20 instituições de ensino superior. Cada uma delas poderá inscrever uma equipe liderada por um professor, que atuará como embaixador do programa na instituição. As inscrições podem ser feitas até 3 de novembro.

Antes de iniciar a maratona, as equipes participam de uma etapa de treinamento (bootcamp), na qual os pesquisadores da Embrapa e produtores rurais repassarão informações sobre diversos aspectos da atividade de produção de leite em fazendas. Com base nelas, as equipes terão que desenvolver uma solução computacional na forma de aplicativo para dispositivo móvel ou “vestível”, de software web ou, ainda, solução de hardware e/ou software aplicadas, direcionadas ou baseadas em IoT. A avaliação das soluções propostas, conforme critérios do regulamento, definirá as seis melhores propostas apresentadas.

Agenda Ideas for Milk 2017 - Desafio Startups 

Inscrições: até 10 de setembro
Fases
Homologação: 10 de setembro a 2 de outubro
*2 de outubro: divulgação das 40 propostas selecionadas
Classificação: 15 de outubro a 6 de novembro
Solução para o agronegócio do leite:
6 de novembro - divulgação das cinco finalistas
Final: 8 e 9 de dezembro - apresentação das cinco finalistas e escolha da campeã - Juiz de Fora (MG)

Agenda  Ideas for Milk 2017 - Vacathon

Inscrições: 11 de setembro a 3 de novembro
Realização: De 6 a 10 de dezembro de 2017
Local: Sede da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco (MG).
Participantes: 20 equipes de instituições de ensino superior

Primeira edição repercute ainda hoje

O sucesso da primeira edição do Ideas for Milk, em 2016, com 137 propostas inscritas, repercutiu no mercado brasileiro e até no exterior. A equipe do projeto foi convidada para participar do painel Seeds of Our Future - Agtech & the Connected World, que integrou a programação do Sillicon Valley Forum, realizado em San Francisco (EUA), no Vale do Silício (EUA), em abril deste ano. O Governo da Índia – maior produtor mundial de leite – também manifestou interesse em conhecer o programa por meio de visita do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, àquele país. “Colocamos o pé na água e isso gerou um tsunami. Não é teoria, dá resultado mesmo”, enfatiza o consultor Cezar Taurion, da Kick Ventures, uma das empresas correalizadoras.

A SCL Rota, por exemplo, startup de Belo Horizonte (MG) que venceu o desafio no ano passado, já oferece o sistema que gerencia a coleta do leite nas fazendas para grandes laticínios como Verde Campo e Porto Alegre. Outros produtos estão em desenvolvimento e as startups participam de programas de aceleração. Recentemente, a Systec Feeder, que desenvolve um protótipo para alimentação de bezerras, foi procurada por uma gigante de nutrição animal que está montando uma fazenda totalmente informatizada, na França, e busca projetos inovadores ao redor do mundo.

Ideas for Milk 2016 em números

24 eventos 137 projetos 11 Universidades
35 instituições 29 mentores 106 avaliadores
8 propostas finalistas

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A inseminação artificial é uma ferramenta importante para a obtenção de animais mais produtivos no rebanho. Na hora de escolher os touros adequados, é importante conhecer o desempenho de cada um nos programas de melhoramento genético das raças leiteiras.

As edições 2017 dos sumários das raças Guzerá, Gir e Girolando já estão na biblioteca virtual da Embrapa.

Acesse cada uma das publicações clicando nas imagens:

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Slides apresentações Workshop Compost barn

Dia 17/11/2016 foi realizado em Juiz de Fora/MG o Workshop Compost barn: Uma alternativa para confinamento de vacas leiteiras.

O evento foi realizado pela Embrapa Gado de Leite e transmitido ao vivo pela RepiLeite. Disponibilizamos abaixo link para download dos slides das apresentações dos palestrantes:

http://www.cnpgl.embrapa.br/downloads/publico/compost-barn.zip

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Ideas for Milk vai estimula a criação, a aceleração e o investimento em startups que busquem soluções tecnológicas para o mercado lácteo

9846969879?profile=originalUma competição entre empreendedores na busca pelas melhores inovações tecnológicas para o setor lácteo. Isso é o que pretende o Ideas for Milk, que terá as inscrições abertas no dia 1º de agosto. Podem participar equipes informais e startups já constituídas. Serão submetidas ideias de soluções web, mobile ou em hardware que apresentem inovações em modelos de negócio, produtos, processos, serviços e tecnologias. As propostas devem ter foco nas grandes áreas temáticas do agronegócio do leite, como insumos agropecuários, logística de captação e distribuição do leite, indústria de laticínios, mercado e consumidores finais.

Onze universidades que se destacam nas áreas de agrárias e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são correalizadoras das etapas locais: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), USP de São Carlos, Universidade de Campinas (Unicamp), Pontifícia Universidade Católica de Minas e do Rio Grande do Sul (PUC-Minas e PUC-RS), e as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Viçosa (UFV), de Lavras (UFLA), de Juiz de Fora (UFJF), de São Carlos (UFSCAR) e do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, afirma: "Ainda não encontramos em profusão soluções em softwares, aplicativos e hardwares que auxiliem nas atividades produtivas e que viabilizem precisão nas tomadas de decisões". Sobre o mercado de IoT (Internet das Coisas, da sigla em inglês), que tem como exemplos sensores e chips, ele comenta: "o agronegócio do leite brasileiro ainda não participa da quarta revolução industrial, a da Internet das Coisas".

DESAFIO NACIONAL – O Ideas for Milk será composto de três etapas. A primeira é a seleção das cinco melhores ideias inscritas em cada sede onde haverá uma Final Local. Serão oito Finais Locais e o ganhador de cada uma delas vai para a Final Nacional, que será realizada no dia 14 de dezembro, em Brasília.

O desafio reunirá profissionais do mundo do leite e do mundo das TICs para que se aproximem e criem oportunidades de desenvolver em conjunto inovações. O público alvo do evento é formado por empreendedores, estudantes, professores, pesquisadores e outros profissionais interessados no universo das startups.

STARTUP – O conceito de startup é definido pelo mercado como companhias e empresas jovens, que buscam explorar atividades inovadoras. São empreendimentos recém-criados, que primam pela inovação tecnológica em qualquer área ou ramo de atividade e buscam um modelo de negócio que atraia grande número de clientes e gere lucros em pouco tempo. Empresas como Google, Facebook, Uber e WhatsApp são exemplos de startups que alcançaram êxito mundial.

Aceleradoras, incubadoras e investidores-anjo que acreditem no modelo de negócio fazem parte do universo que impulsiona as startups na caminhada pelo sucesso. Martins explica que o Ideas for Milk irá proporcionar uma interface entre os empreendedores e quem pode ajudá-los a crescer, com ganhos para o agronegócio do leite.

A Embrapa Gado de Leite lidera a iniciativa com três unidades: Embrapa Informática Agropecuária, Embrapa Instrumentação e Departamento de Tecnologia da Informação. As empresas Litteris Consulting, Qranio e Carrusca Innovation fazem parte da realização. Para completar o ecossistema, empresas juniores, empresas de tecnologia, aceleradoras e investidores-anjo participam como apoiadores do Ideas for Milk.

As inscrições para o Ideas for Milk devem ser realizadas no site www.ideasformilk.com.br, entre os dias primeiro de agosto e 12 de outubro. Outras informações podem ser obtidas no próprio site e também na fanpage www.facebook.com/ideasformilk.

Carolina Rodrigues Pereira (Mtb 11055-MG)
Embrapa Gado de Leite
Fonte: Portal Embrapa

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Por Carlos Augusto de M. Gomide e Domingos Sávio C. Paciullo - Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite

A intensificação da produção animal a pasto, observada nos últimos anos, tem sido a saída de muitos produtores para compensar o aumento dos custos dos fatores de produção como terra, mão-obra e mesmo do capital. Neste cenário, a busca por sistemas mais eficientes e com maior capacidade para aumento da produtividade é determinante para garantir a lucratividade da atividade pecuária, notadamente da pecuária de leite.

O pastejo rotacionado se adequa bem a esta realidade pois, por meio do maior controle da frequência de desfolha, ditada pelo período de descanso, e da intensidade de desfolha, determinada pela altura residual do pasto após o período de ocupação dos piquetes, é possível aumentar a eficiência de uso da forragem e, com isso, elevar a taxa de lotação e a produção de leite por área. Para Martha Jr. et al (2003), pelo maior controle do crescimento da planta, o pastejo rotacionado é mais indicado para gramíneas cespitosas de alto potencial de produção (capim-elefante, capimMombaça etc.) que têm sua perenidade comprometida quando submetidas a curtos intervalos entre desfolhas, mas que, sob longos períodos de crescimento, apresentam deterioração da estrutura do pasto (elevada proporção de hastes e de folhas mortas).

O pastejo rotacionado é definido como a divisão da pastagem em piquetes que serão pastejados de forma rotacionada pelo lote de animais. Assim, períodos de descanso, tempo que o pasto vai rebrotar após um pastejo, e períodos de ocupação, quando os animais permanecem no piquete para consumo ou rebaixamento do pasto, são os dois fatores do pastejo rotacionado que devem ser levados em conta pelo manejador da pastagem. Da combinação destes dois fatores resulta também o número de piquetes a serem utilizados, de acordo com a fórmula:

NP = PD/PO + X,

sendo: NP = Número de piquetes / PD = Período de descanso / PO = Período de ocupação e X = grupos de animais em pastejo.

Neste texto, consideramos apenas o efeito do período de ocupação dos piquetes sobre o sistema, embora o período de descanso também seja fundamental, tanto para controlar o crescimento do pasto, como para definir o número de piquetes necessários.

Em um sistema de pastejo rotacionado mais simples, o período de ocupação (PO) pode ser igual ao período de descanso (PD), em torno de 25 a 30 dias; chamado de pastejo alternado, onde são necessários apenas dois piquetes. Entretanto, em sistemas rotacionados tradicionais, buscando elevar a taxa de lotação e a produtividade, os períodos de ocupação variam desde um dia (ou ½ dia) até 7 dias. Mas quais são as vantagens e desvantagens destes extremos? Primeiro precisamos ter em mente que a forragem disponível no pasto deve atender às necessidades do rebanho ou de um determinado lote de vacas. Desta forma, se eu decido utilizar um longo período de ocupação para um lote de 20 vacas, por exemplo, é de se imaginar que precisarei de um piquete grande o suficiente para garantir forragem aos animais, teoricamente, até o último dia de ocupação. Já se este mesmo lote de animais for permanecer no piquete por apenas 1 dia, o piquete pode ser menor, mas o número de piquetes a ser feito aumenta consideravelmente. Na tabela 1, se observa o número de piquetes em função do período de ocupação, considerando um pastejo rotacionado com 21 dias de descanso.

Assim, pode-se ver que, com menores períodos de ocupação, há maior divisão da pastagem, aumentando os custos com cerca, bebedouros etc. Por outro lado, se tem melhor uniformidade de pastejo devido ao alto número de animais num piquete relativamente pequeno. Ou seja, não se observa grandes variações de altura do pasto após a saída dos animais. Com isso, não há necessidade de roçada do pasto ou, se o for, apenas pontos específicos de um piquete pequeno serão rebaixados. Outra vantagem é que a produção diária de leite também se mantem estável, uma vez que a dieta das vacas sofre pouca alteração com a troca diária de piquetes e ocorre melhor distribuição das fezes e urina e menor perda de forragem com áreas de malhadouro.

9846967263?profile=originalJá sob longos períodos de ocupação, de 7 dias, os animais experimentam, ao final do período, do 5º ao 7º dia, certa restrição alimentar, já que nestes dias há menor disponibilidade de folhas na pastagem; fração preferencialmente consumida pelos animais e de maior valor nutritivo. Outro ponto desfavorável de longos PO diz respeito ao pasto: no verão chuvoso e sob doses de adubação de cobertura relativamente altas, as gramíneas preconizadas para uso sob pastejo rotacionado apresentam alta taxa de crescimento. Isso faz com que, em poucos dias, de 5 a 7, haja considerável rebrotação das touceiras já pastejadas, levando os animais a repetirem o pastejo nestas touceiras, podendo leva-las ao esgotamento enquanto outras touceiras ficam “mal” pastejadas. Nesta condição, tem-se um pastejo desuniforme com pontos superpastejados e outros subpastejados, tornando a roçada uma prática frequente para controlar a estrutura do pasto para o seguinte ciclo de pastejo.


Períodos de ocupação intermediários, de 2 ou 3 dias, podem conciliar as vantagens apontadas para os dois extremos. Não existe uma recomendação geral para o uso de um ou outro período de ocupação e a decisão de qual utilizar vai depender de fatores como o nível de intensificação desejado, capacidade de investimento do produtor, da gramínea utilizada, do nível de produção das vacas e do nível de suplementação adotado, dentre outros.

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Fonte: Boletim Intelactus - Panorama do Leite/Junho 2016

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Atenção técnicos, gestores, produtores e profissionais que trabalham com as tecnologias de irrigação! Já se encontram abertas as inscrições para o primeiro IrrigaWeb – Capacitação em Uso e Manejo de Irrigação de 2016, ministrado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os interessados já podem se inscrever acessando o formulário online disponível no portal da Embrapa – www.embrapa.br/ead.

Segundo o coordenador do curso, Frederico Ozanan Machado Durães, gerente-geral da Embrapa Produtos e Mercado, o IrrigaWeb é “um evento-âncora focado na Capacitação Técnica Estratégica sobre a temática Água na Agricultura e Agricultura Irrigada, e está integralmente constituído e configurado para um ambiente de aprendizagem virtual”.

O curso tem carga horária de 200 horas, distribuídas em módulos técnicos, testes-provas objetivas técnicas, videoconferências/oficinas online, vídeos técnicos e de divulgação sobre água na agricultura. Durães explica que os módulos técnicos e as videoconferências online tratam, basicamente, de quatro assuntos de referência:

1. Água na Agricultura e Agricultura Irrigada (água no continuum solo-planta-atmosfera);
2. Água x Disponibilidade x Balanço Hídrico (solo como caixa d´água armazenada e disponível);
3. Requisitos e condições para água pelas culturas (ETo, necessidades hídricas, dimensionamento de sistemas e métodos de irrigação); e
4. Aplicações de água e produtos na irrigação de cultivos.

Haverá um total de 500 vagas, todas gratuitas. Porém, os participantes serão selecionados a partir de critérios focados em um público-alvo de produtores de “tecnologias pelas águas” (técnicos, gestores, produtores e demais interessados da área privada e pública), considerando aspectos de utilidade para a produção irrigada; técnico-científicos; de suporte TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação; e disponibilidade de tempo para realização online e finalização das atividades obrigatórias do IrrigaWeb. Dentre a seleção, serão considerados:

i) conhecimento técnico;
ii) experiência profissional;
iii) vinculação à atividade com agricultura irrigada e/ou algum perímetro irrigado ou similar;
iv) território (localização geográfica em regiões brasileiras);
v) demonstração sobre a importância desta capacitação para sua atuação profissional; dentre outros requisitos vinculados aos objetivos instrucionais deste evento-âncora e do potencial de utilização do conhecimento na área de agricultura irrigada.

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com a Embrapa Produtos e Mercado, no email: irrigaweb@embrapa.br.

Mas não se esqueçam: as inscrições ficarão abertas apenas até o próximo dia 21 de março! Corram, aproveitem!

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Brasília (2/3) - Conhecer a realidade do setor leiteiro e buscar soluções para que as cooperativas ampliem e fortaleçam sua relação com os produtores e com o mercado consumidor. Estes são os objetivos do Sistema OCB e da Embrapa Gado de Leite ao realizarem o segundo Censo do Cooperativismo de Leite. As entidades assinaram hoje de amanhã o acordo de cooperação que visa à realização da pesquisa. Os questionários do Censo serão enviados às cooperativas a partir de 4 de abril.

A assinatura foi feita durante a Reunião da Câmara de Leite do Sistema OCB, em Brasília, que também discutiu os cenários dos mercados interno e externo de insumos, como milho e soja, e do setor do leiteiro. O evento contou com a participação de representantes do Governo Federal, do Congresso Nacional e das cooperativas.

No último levantamento, realizado em 2003, as cooperativas eram responsáveis pela captação de 40% da produção de leite no Brasil, reunindo mais de 151 mil produtores. Entretanto, desde o primeiro levantamento, o mercado de lácteos tem passado por mudanças. Diante dos novos cenários, a Câmara de Leite do Sistema OCB deliberou que a segunda edição do censo irá abordar:

- Participação das cooperativas no mercado de leite;
- Perfil dos associados;
- Negócios e modelos;
- Serviços e assistência técnica;
- Visão de futuro.

PARCERIA – Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a Embrapa é uma instituição que merece ser reconhecida como irmã do cooperativismo. "Desde a primeira edição do Censo, em 2003, o suporte científico oferecido pela Embrapa tem sido fundamental. Não tenho dúvida de que esta parceria apresenta resultados para nossos cooperados", enfatiza Freitas. O líder cooperativista diz que o censo será uma oportunidade de o setor leiteiro construir um cenário melhor para os próximos anos. "É necessário aceitar a tarefa de um protagonismo mais intenso, fazendo nosso dever de casa e distribuindo as tarefas tanto no âmbito do Executivo quanto do Legislativo", reforça.

FORÇA DA UNIÃO – O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, ressaltou que a parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras é fundamental para desenvolver a agropecuária nacional. "Temos muita sinergia com a OCB. Nossa intenção é estar cada vez mais próximos do movimento cooperativista, que pode ser definido em uma palavra como capilaridade", reconhece Lopes. Segundo ele, o Censo "permite a elaboração de ações efetivas para o setor leiteiro, tão cheio de desafios. E, conhecendo a realidade, será possível traçar os passos para um futuro mais produtivo".

EXPECTATIVA – "O mesmo setor que fatura, anualmente, cerca de R$ 80 bilhões, expulsa um produtor do campo a cada 11 minutos. Estamos falando do setor leiteiro. Por isso é tão importante conhecer as especificidades desta cadeia, a fim de encontrar respostas para esta e muitas outras questões", explica o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. Ele defende que as cooperativas são o melhor caminho para obter tais respostas, já que operam na redução de problemas sociais causados pelas condições econômicas. "Somos testemunhas do quanto esta cadeia passou por melhorias depois que realizamos o primeiro censo", complementa.

EXPORTAÇÃO – "Nossa principal preocupação continua sendo o mercado internacional. Temos uma indústria moderna, perfeitamente nivelada com os patamares americano e europeu. Nossa função é encontrar saídas, mecanismos para crescer com segurança e sustentabilidade", afirmou o coordenador da Câmara de Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira.

O secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, também destaca a capacidade do país para conquistar o mercado internacional: "Ao longo do tempo, diversas foram as distorções do setor e nós precisamos trabalhar para corrigi-las. Para se ter uma ideia, é preciso estimular a exportação de lácteos, considerando que cresce, anualmente, 4%, ao passo que o consumo aumenta 3%. É por isso que a ministra Kátia Abreu tem feito deste assunto um item permanente da pauta do Ministério da Agricultura."

PARTICIPAÇÃO – O evento contou também com a participação dos deputados: Celso Maldaner (SC), presidente da Frente Parlamentar da Bovinocultura de Leite; Valdir Colatto (SC), representante do Ramo Agropecuário na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); e Domingos Sávio (MG), representante do Ramo Crédito na Frencoop. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, José Luís Vargas, também prestigiou o evento.

Aurélio Prado (OCB)
Fonte: Site Embrapa Gado de Leite

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9846965060?profile=originalO teor de matéria seca é a informação que se precisa para determinar o ponto de ensilagem das plantas, como o capim-elefante, sorgo e milho. Serve também para medir a quantidade de forragem em uma pastagem. O teor de matéria seca ideal para ensilagem é aquele que permite uma boa compactação da massa verde, fermentação fácil e menores riscos de perdas. O teor de matéria seca varia conforme tipo e idade da planta, umidade no solo etc.

Atualmente, nos grandes centros urbanos, existem laboratórios de análise de alimentos que avaliam o teor de matéria seca em forrageiras. O tempo gasto para enviar mostras e receber os resultados do laboratório pode ser longo e o custo alto. No comércio, há equipamentos que medem o teor de umidade da forrageira rapidamente, mas o custo destes equipamentos é alto. Como alternativa, pode ser utilizado o método do forno de micro-ondas.

O objetivo desta publicação é apresentar detalhadamente um método rápido, de baixo custo para o produtor e com boa eficiência para medir o teor de matéria seca da forragem. 

Para fazer o download clique aqui

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No próximo dia 21 (quinta-feira), a segunda edição do Dia de Campo sobre silagem de milho e sorgo organizado pela Embrapa em parceria com a Riber/KWS irá apresentar seis temas. A proposta é compartilhar informações com produtores de leite interessados em aumentar a qualidade da silagem e evitar desperdícios no custo de produção.

O evento será no Campo Experimental José Henrique Bruschi da Embrapa Gado de Leite, das 13h às 17h. São esperados mais de 200 produtores da região da Zona da Mata Mineira, que poderão se inscrever gratuitamente no próprio local.

As estações reúnem pesquisadores de duas unidades da Embrapa – Milho e Sorgo e Gado de Leite – e também técnicos Riber/KWS. Abordam aspectos nutricionais de uma silagem boa, questões relacionadas ao plantio e à colheita das culturas, manejo integrado de pragas e integração de lavoura e pecuária.

O milho e o sorgo têm sido os alimentos mais utilizados para produção de silagem devido à facilidade de cultivo e alta qualidade da silagem, que dispensa o uso de aditivos para fermentação. A cultura do milho tem maior prevalência na bovinocultura leiteira, pois conta com sistema de produção já definido, produção adequada de matéria seca, alto valor energético e consumo voluntário elevado. Entretanto, o sorgo é capaz de tolerar melhor períodos secos, com possibilidade de rebrota, o que justifica sua atratividade.

Dia de Campo Silagem Milho e Sorgo
Data: 21 de janeiro de 2016
Horário: das 13h às 17h
Local: Embrapa Gado de Leite / CEJHB (Rodovia MG 133, km 42, Zona Rural / Coronel Pacheco - MG
Público: produtores ruruais e técnicos de assistência e extensão

Programação:
1. Por que fazer uma silagem boa? - Thierry Ribeiro Tomich – Embrapa Gado de Leite
2. Manejo integrado de pragas – Ivenio Rubens de Oliveira – Embrapa Milho e Sorgo
3. Ponto de colheita / Qualidade da silagem – Jackson Silva e Oliveira – Embrapa Gado de Leite
4. Adubação na cultura de milho e sorgo para silagem – Dimas Antônio Del Bosco Cardoso – Riber/KWS
5. Plantabilidade: distribuição, regulagem de máquinas, plantio – Lucas Miranda – Riber/KWS
6. Integração Lavoura Pecuária - Ramon Costa Alvarenga – Embrapa Milho e Sorgo

Carolina Rodrigues Pereira (MTb 11055-MG)
Embrapa Gado de Leite
gado-de-leite.imprensa@embrapa.br
Telefone: (32) 3311-7548
Fonte: https://www.embrapa.br/gado-de-leite

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  • Planejamento Alimentar na Bovinocultura Leiteira
  • Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
  • Integração Lavoura-Pecuária
  • Consórcio Milho-Braquiária 
  • Adubação Verde e Plantio Direto em Sistemas de Base Agroecológica
  • Compostagem


Essas e outras tecnologias para a Agricultura Familiar estão disponíveis em uma publicação especial da Embrapa lançada em outubro de 2015, que está em sua 2ª edição, revisada e ampliada.


Para fazer o download clique aqui.

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Cerca de 100 pessoas participaram dos Dias de Campo sobre Pecuária Sustentável, realizados na Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos/SP), nos dias 15 e 16 de outubro.

Na quinta-feira, 30 jornalistas do estado de São Paulo conheceram as iniciativas em andamento para tornar a pecuária mais sustentável. Na sexta-feira (16), 75 autoridades políticas, lideranças do agronegócio e representantes de empresas públicas e privadas participaram do evento.

A sustentabilidade pecuária é um conjunto de práticas para a criação de animais, utilizando técnicas que reduzem os danos causados à natureza. Está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico, social e material, sem agressão ao ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente, para que eles se mantenham no futuro.

Os participantes puderam verificar in loco os avanços em sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP), integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF); pesquisas com gases de efeito estufa; cálculo da pegada hídrica do leite; qualidade da carne; e, melhoramento genético em bovinos e ovinos, este último em especial para a região Sudeste do Brasil.

Vantagens no uso de sistemas ILP e ILPF

Os sistemas ILP e ILPF integram diferentes culturas para aumentar a produtividade de maneira sustentável. Trata-se de unir atividades agrícola, pecuária e/ou florestal, na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotação. Tecnicamente este sistema recupera áreas degradadas, reduz riscos de erosão, traz eficiência no uso de insumos, desenvolve pastagens com melhor qualidade e maior quantidade, aumentando a capacidade de suporte de animais, além de garantir bem-estar animal pelo conforto térmico e incrementar a produção de carne e leite por hectare.

Economicamente foi demonstrado que os sistemas ILP e ILPF diversificam a produção, gerando renda e reduzindo riscos do produtor; aumentam a produção de alimentos, fibras, biocombustíveis e biomassa, com menor custo; fazem melhor uso da terra; aumentam a competitividade dos produtos agropecuários nos mercados nacional e internacional; estimulam mercados regionais de serviços, insumos e produtos; e, tornam viável a produção agropecuária com adequação ambiental.

Mitigação de gases de efeito estufa na pecuária

A partir da adoção de sistemas integrados e melhores técnicas de manejo, é possível reduzir a emissão de gases de efeito estufa na pecuária. Pesquisas apontam que as principais tecnologias para garantir o desenvolvimento sustentável da pecuária englobam, dentre outros, a recuperação de pastagens degradadas, boas práticas de manejo da planta forrageira e do animal, uso adequado de insumos, melhoramento genético animal, boas práticas de manejo da água, adoção de sistemas integrados de produção (ILPF, ILP, IPF), balanceamento correto da dieta animal, uso de aditivos e o manejo racional dos dejetos animais, que englobam a fertirrigação, biodigestores e fabricação de fertilizantes organominerais.

Pegada hídrica na produção animal

É o indicador de quanta água é consumida, direta e indiretamente, usada na produção de um produto, medida ao longo de toda a cadeia produtiva. A Embrapa desenvolve pesquisas que aplicam o método buscando o valor real para as condições produtivas brasileiras. A média global é de cerca de 15 mil litros para cada quilo de carne produzido. Porém, este não é um valor fixo. Pode-se ter pegada hídrica de 150 litros de água por kg/carne bovina ou de 15 mil litros, a depender se leva em consideração toda a água usada no processo, desde a quantidade consumida na produção do alimento dado ao animal até a utilizada no abate, ou se o cálculo é somente de parte deste processo. O valor depende do sistema de produção,  tipo de animal, composição e origem dos alimentos e formas de uso da água - consumo animal, irrigação, resfriamento e lavagem. O resultado pode subsidiar a formulação de práticas no campo e de políticas públicas sobre o uso da água.

Melhoramento genético e qualidade da carne

Fatores como raça, dieta, maturação, modo de preparo e localização do corte no corpo do animal têm influência nos aspectos sensoriais da carne. Foram apresentadas as estratégias genéticas para melhorar a eficiência de produção e da qualidade da carne bovina no Brasil, abordando dados sobre peso, idade de abate e maciez de bovinos terminados em pastagens, bem como o desempenho de bezerros terminados no pasto e em confinamento. Dados sobre a maciez da carne submetida a diferentes tempos de maturação também foram apresentados.

O mercado brasileiro demanda produtos de origem ovina em quantidade e qualidade. O aumento na disponibilidade desses produtos pode ser obtido pelo aumento do número de animais em produção e/ou pelo aumento de produtividade. Pesquisas sobre melhoramento genético de ovinos para a região Sudeste realizam cruzamentos entre as raças Santa Inês, Dorper, Ile de France e Texel, bem como estratégias de manejo desses animais. O objetivo é extrair o melhor geneticamente de cada raça para obter animais adaptados às condições da região Sudeste, com produção eficiente de carne e pele de qualidade.

Para o jornalista Luís Garmendia, o Dia de Campo serviu para mostrar as tecnologias e ter a certeza que existe um caminho certo para o país - do trabalho e da seriedade. "Existe um Brasil que dá certo, que é exemplo. E este Brasil está na Embrapa", destacou.

Para o diretor da ABAG/Ribeirão Preto, Marcos Matos, foi um dia de muito aprendizado. O deputado federal Lobbe Neto parabenizou o trabalho sério e importante da Embrapa. "Como parlamentar, sempre procuramos apoiar o trabalho desenvolvido pelas duas unidades da Embrapa em São Carlos. Agora, voltando ao Congresso Nacional, podem continuar contando comigo", afirmou o deputado.

Os dois dias de campo foram realizados com apoio das empresas integrantes da Rede de Fomento ILPF, uma parceria entre as empresas Cocamar, Dow AgroScience, John Deere, Parker, Syngenta, Schaeffler e a Embrapa. O objetivo principal é o de acelerar uma ampla adoção dos sistemas de integração lavoura-pecuária‑floresta como parte de um esforço visando à intensificação sustentável da agricultura brasileira.

Cristiane Fragalle 
Embrapa Pecuária Sudeste 
 
Telefone: (16) 3411 5625

Fonte: Portal Embrapa

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O XIII Congresso Internacional do Leite foi realizado de 28 a 30 de julho de 2015 em Porto Alegre/RS. Participaram do evento 1.200 pessoas de 19 estados, além do Distrito Federal, e cinco países: Colômbia, Holanda, Uruguai, Argentina e Itália. Entre o público estavam imprensa, produtores, pesquisadores, laticinistas, cooperativas, autoridades e demais stakeholders do setor. 

Foram debatidos temas como mercado nacional e internacional de lácteos, assistência técnica e extensão rural, mão de obra no campo, sucessão e herança na propriedade leiteira, reprodução, reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção, gestão de propriedade, sustentabilidade, gestão ambiental, ILPF, boas práticas, qualidade do leite, governança no agronegócio, políticas públicas, benefícios do consumo de lácteos, novos produtos e probióticos.

Palestras, anais, fotos e outras informações do Congresso podem ser acessadas no endereço https://www.embrapa.br/gado-de-leite/congresso-internacional-do-leite



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Reportagem exibida pelo programa Globo Rural do dia 14/6/2015 mostra que se bem administrada, a produção de leite pode ser um negócio vantajoso e que o sucesso do produtor depende de uma boa gestão e de tecnologia.

Em 2014, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou com resultado negativo de quase 3%. Quem aplicou em poupança teve rendimento de 7% no acumulado do ano passado. Já o dólar valorizou pouco mais de 13%, e o ouro 14%. Já entre os produtores de leite pesquisados pela Embrapa, teve gente que conseguiu quase 24% de retorno sobre o capital investido.

Para o Chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo, o resultado dessa pesquisa não pode servir de base para toda a cadeia produtiva do leite, mas pode ensinar muita coisa para quem ainda patina no negócio.

“Quando a gente afirma que tem produtor que está ganhando o dobro de dólar e ouro, não significa dizer que todos os produtores do Brasil ganharam muito dinheiro, ao contrário, boa parte dos produtores que perdem dinheiro está relacionado à falta de gestão”, fala.

A reportagem completa, que tem 7 minutos, pode ser acessada no site do Globo Rural pelo link abaixo:


http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/06/pecuaristas-de-leite-investem-em-planejamento-e-aumentam-os-lucros.html

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Abaixo link para download de cartilhas produzidas pela equipe da Embrapa Gado de Leite.

Esta coleção é elaborada a partir de textos científicos de interesse prático e imediato dos produtores rurais, com a linguagem adaptada ao dia a dia no campo. 

As cartilhas tem como objetivo auxiliar a melhoria das condições de trabalho, produção e produtividade agrícola e também servem de apoio pedagógico para a interlocução entre extensionistas e produtores rurais.

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Estão abertas as inscrições e a submissão de trabalhos científicos para a 13ª edição do Congresso Internacional do Leite. O evento será realizado nos dias 28 e 30 de julho em Porto Alegre/RS e é organizado pela Embrapa Gado de Leite, Instituto Gaúcho do Leite e parceiros.

Mais informações no site do evento: http://www.congressoleite.com.br


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