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Um estudo conduzido pela Embrapa Pecuária Sudeste (SP) aponta que são necessárias 52 árvores por vaca nos sistemas intensivos de produção para chegar ao leite carbono zero. O plantio de árvores é uma estratégia de compensação da emissão de gases de efeito estufa (GEEs) e pode ser usado por pecuaristas para o desenvolvimento de uma pecuária mais sustentável e voltada para a descarbonização. Em sistemas extensivos (baixo nível tecnológico), essa quantidade é de 33 eucaliptos.
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“Após quatro anos de altas consecutivas na produção leiteira, o setor apresentou dois anos de quedas significativas e estima-se que o Brasil encerre o ano com queda de 4,4% na produção formal”, relata a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite Kennya Siqueira. “A cadeia produtiva do leite sofreu sérios impactos pelos acontecimentos globais em 2022, intensificando as dificuldades já apresentadas em 2021”, completa. Se, por um lado, a vacinação contra a Covid-19 acenava para a volta da normalidade e a retomada da economia; por outro, logo no primeiro trimestre de 2022, o conflito entre Rússia e Ucrânia valorizou as commodities agrícolas e o petróleo.
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Não é apenas a entressafra que explica a inflação dos lácteos no Brasil. Apesar de o litro de leite UHT ter atingido o valor de até R$ 8,00 em alguns estabelecimentos, por causa da chegada do inverno e da redução das chuvas em boa parte das regiões produtoras, o produto já seguia em elevação nos últimos meses. Segundo Glauco Carvalho, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, a principal causa do aumento é a menor oferta do produto nos laticínios, o que se deve principalmente à elevação dos custos de produção.
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Novo método desenvolvido pela Embrapa permite realizar rápido diagnóstico da propriedade e gera informações valiosas sobre o rebanho e auxilia os produtores de leite em tomadas de decisões na busca pelo máximo potencial produtivo. Trata-se do índice de escore de condição corporal (iECC) para vacas de leite, ferramenta inédita que pode ser aplicada em qualquer propriedade de leite, seja ela pequena, média ou grande.
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Prezados, compartilho vídeo exibido pelo MG Rural sobre a adoção de sistemas de Integração Lavoura-pecuária-floresta em propriedades leiteiras na região do Campo das Vertentes-MG.

Em pauta uma das inúmeras propriedades que adotou o conceito de integração e mudou sua história.

https://globoplay.globo.com/v/6730792/

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Faça a sua parte

Existe alguma diferença entre o leite longa vida produzido a partir de leite cru com baixas contagens de bactérias e células somáticas, comparado com aquele que foi obtido de leite cru com altas contagens? Sim! e são críticas para a qualidade do produto que vai ser vendido ao consumidor. E este, está cada vez mais atento ao que ele compra.

Leite de boa qualidade tem: (i) baixas contagens de células somáticas, isto é, células do próprio animal presentes no leite, que indicam que a vaca está sã, sem infeções no úbere, e (ii) baixas contagens de bactérias totais, indicando que a ordenha na propriedade foi feita de modo higiênico, seguindo regras que no conjunto são chamadas de “Boas Práticas de Produção”, ou “Boas Práticas na Fazenda”.

Ocorre que para que o leite seja processado, envasado e posto numa prateleira de supermercado para ser vendido, ele deve manter características que o consumidor aceite. No caso do leite cru de baixa qualidade, as indústrias acrescentam ao leite produtos químicos chamados de estabilizantes, que comprovadamente não causam problemas para a saúde dos consumidores, mas garantem a estabilidade das proteínas do leite durante o processamento e evitam a ocorrência de sedimentação na embalagem. A adição de estabilizantes como citrato de sódio e monofosfato de sódio deve estar estampada na embalagem do leite. E então, o consumidor ao ler esta informação, pode se recusar a comprar, alegando que o leite “está cheio de química”...

Conhecedoras dessa situação, algumas empresas, tradicionais no mercado, já produzem leite sem estabilizantes, como demonstrou uma reportagem recente do jornal Valor Econômico. Mas isso só é possível se o leite cru entregue no laticínio for de boa qualidade. Portanto as indústrias investem no treinamento em Boas Práticas de Produção e dividem com os produtores os custos de treinamentos, cursos, assistência técnica, e realizam a análise do leite regularmente, por algum laboratório da Rede Brasileira de Qualidade do Leite. Ao vender, a indústria apresenta a diferença de um produto para o outro como “mais natural”, “sem aditivos”, “não contém estabilizantes”, e o consumidor escolhe então esse produto, mesmo que seu preço seja um pouco acima da concorrência.

O produtor deve esperar que o comprador do seu leite exija a adoção de boas práticas de produção? É o que ocorre em geral, mas o produtor consciente, interessado em ter seu leite mais valorizado, que é a forma da indústria reconhecer um parceiro importante, deve começar a fazer a sua parte. Leite de boa qualidade significa lucro, rebanho produtivo, porque os animais não estarão doentes. Significa também que as atividades de ordenha e armazenamento do leite são realizadas corretamente.

Nos Estados Unidos a qualidade do leite cru é tal que o leite pasteurizado, e não o longa vida é o de maior consumo. A embalagem mais conhecida é um galão de quase quatro litros, porque o leite dura mais de uma semana na geladeira. Ainda vai demorar para chegarmos a este nível, mas como a tendência do Brasil é de se tornar um país exportador de lácteos, a qualidade é uma parte importante que necessita da contribuição de cada um dos produtores para alcançarmos esse objetivo. Faça sua parte! Procure se atualizar nas boas práticas para utilizá-las na sua propriedade. Várias oportunidades de treinamento existem nas indústrias, cooperativas, e nas organizações do setor, sem falar na internet. Seu custo será praticamente o tempo investido no treinamento, e o lucro virá no aumento do valor do seu leite.

Pedro Braga Arcuri
Pesquisador da Embrapa Gado de leite

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Pessoal, compartilho mais alguns vídeos com esta excelente experiência conduzida pela Epagri no Estado de Santa Catarina.

A adoção e condução do sistema silvipastoril ou integração pecuária-floresta, em propriedades leiteiras familiares.

Com boa orientação e empreendedorismo a produção de leite em bases sustentáveis ganha novo rumo.

Árvores e Pastagens

sistema silvipastoril

silvipastoril

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Prezados,

A Embrapa Gado de Leite em parceria com a Embrapa Solos, em seu Campo Experimental Fazenda Santa Mônica, localizado em Valença/RJ, está instalando um grande laboratório de pesquisas em sistemas de integração Lavoura-pecuária-floresta, como vitrine de tecnologias do Programa ABC. O projeto conta com o apoio da Associação Rede ILPF e teve seu início em novembro de 2019.

Estão sendo instalados uma série de experimentos a fim de se avaliar diversas alternativas de sistemas para atender os diferentes perfis de produtores de leite em áreas sob domínio da Mata Atlântica.

Confira na reportagem:

https://www.girodoboi.com.br/videos/confira-lista-de-vantagens-dos-sistemas-integrados-na-pecuaria-leiteira/

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Qualidade da Água na Produção de Leite

A qualidade da Água versus a Qualidade do Leite

No último dia 3 de maio, o Ministério da Agricultura, se viu obrigado a prorrogar o prazo para os novos limites previstos na Instrução Normativa 62 (IN62), que deveriam entrar em vigor em 1º de julho de 2016 e reduziriam de 500 mil CCS por ml para 400 mil CCS/ml e, bem como, de 300 mil UFC/ml para 100 mil UFC/ml a contagem bacteriana (CPP). Com a decisão, os novos limites ficam prorrogados por mais dois anos.

Para um país de tradição agrícola, cujo agronegócio é essencial para o equilíbrio da balança comercial, entre os líderes na exportação de produtos como carnes, o Brasil poderia ser o maior produtor e exportador de leite do mundo. No primeiro evento sobre qualidade de leite que participei, na palestra do Dr. Humberto Monardes, quanto a esse tema, ao responder a pergunta sobre o que faltava para o Brasil ele respondeu: higiene.

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Ninguém faz uma higiene adequada com água suja, contaminada. Creio que o leitor não tomaria banho com uma água que saísse de seu chuveiro turva ou barrenta. Parte fundamental dos procedimentos de higiene e limpeza, a água deve ser isenta de contaminação microbiológica. Ocorre que laticínios e produtores compram detergentes altamente eficientes para higienização, investem em equipamentos sofisticados e automatizados, aquecedores de água, salas de ordenha totalmente revestidas, alimentação e manejo adequado, mas não dedicam atenção à sua água.

A qualidade da água utilizada nos procedimentos de higiene e limpeza tem impactos diretos na CPP. Os coliformes e outras bactérias, em temperatura acima de 13ºC e na presença de nutriente (leite) dobra de população a cada 20 minutos. Uma única gota de água poderá conter mais 1.000.000 de micro-organismos. Os procedimentos de higienização de equipamentos de ordenha devem ocorrer com água isenta de contaminação microbiológica, isso implica em uma água clorada, com residual mínimo de 3 mg/L e com turbidez preferencialmente menor que 5 uT (unidades de Turbidez). A turbidez é importante por ser uma barreira que protege a bactéria em processos de desinfecção.

Em que momento a qualidade da água afeta a qualidade do leite?

Seguindo esse princípio, se apenas uma gota de água contaminada contendo 50.000 bactérias entrar em contato com o leite, considerando sua temperatura 37ºC, a população bacteriana vai dobrar de quantidade a cada 20 minutos. Caso esse leite demore 1 hora para atingir a temperatura inferior a 13ºC essas 50.000 bactérias terão atingido a população de 400 mil UFC/ml. Sendo assim em 1 hora o crescimento bacteriano ultrapassa o limite da recomendação de 300 mil UFC/ml. Lembrando que a temperatura ótima de conservação do leite é de 4ºC.

Essa única gota de água contaminada poderá estar em qualquer equipamento que passou por um processo de higienização e depois foi enxaguado com água não tratada. Mesmo que seco, bactérias podem sobreviver por longos períodos e serem ativadas imediatamente após contato com umidade e nutrientes.

Tempo de sobrevivência de algumas bactérias em ambiente seco:9846973482?profile=original

Campylobacter jejuni - acima de 6 dias;
Clostridium difficille - 5 meses;
Escherichia coli - 1,5 horas a 16 meses;
Enterococcus spp. - 5 dias a 4 meses;
Klebsiella spp. - 2 horas a 30 meses;
Pseudonomonas aeruginosa - 6 horas a 16 meses;
Salmonella typhi - 6 horas a 4 semanas;
Salmonella typhimurium - 10 dias a 52 meses;
Salmonella spp. - 1 dia;
Staphylococcus aureus - 7 dias a 7 meses.

Fonte: Kramer et al. BMC Infectious Diseases 2006 6:130

Água clorada, isenta de contaminação microbiológica deve ser utilizada em todas as fases da produção de leite, inclusive nos aspersores utilizados para conforto térmico das vacas.

Como a qualidade da água pode garantir a qualidade do leite?

qualidade do leite essa não se refere apenas a questão microbiológica - embora a CBT (Contagem Bacteriana Total) e a CCS (Contagem de Células Somáticas) tenham significativo impacto no quesito qualidade e certamente sejam mais evidentes. Há que se considerar ainda fatores como teor de gordura e proteína - que afetam diretamente a operação no laticínio. Em outros textos vamos avaliar estudos que comprovam como a qualidade da água pode afetar estes aspectos também.

Entretanto, por hora, vamos focar na questão microbiológica. A  Instrução Normativa 62 orienta em seu capítulo 3 que toda água utilizada na produção de leite deve ser clorada. Cloradores devem ser instalados antes de reservató-rios e o cloro deve ser monitorado diariamente. Normalmente quando menciono esse ponto em palestras e treinamentos noto uma certa resistência devido ao desconhecimento do tema.

A  cloração é a mais simples e importante etapa de todo processo de tratamento da água. Uma água de poço ou nascente, que seja límpida, necessita de uma simples cloração para garantir sua segurança. Uma vez que o cloro reagiu e matou uma bactéria ou oxidou um material orgânico, ele perde a sua atividade e deixa de ser cloro. Portanto, há um conceito totalmente errôneo de profissionais que têm medo de fornecer água clorada para os animais. O cloro não vai matar as bactérias no rúmen da vaca. Mas, nos próximos textos abordaremos o tema.

Neste momento cabe orientar que a melhor forma de aplicação do cloro é na forma de pastilhas e estas devem ser registradas na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o consumo humano. O cloro na forma de pastilhas tem dissolução gradual e evita dosagem excessiva e sem controle. O clorador deve estar antes do reservatório pois o cloro precisa de 30 minutos para matar uma bactéria. 

O controle da cloração deve ser realizado diariamente nos pontos de consumo. Na sala de ordenha recomendamos de 3 a 5 mg/L, o que garantirá que mesmo a água que permanecer no ambiente após a limpeza ainda tenha ação bactericida por um tempo. Na água de bebida humana e animal se deve manter um mínimo de 0,5 mg/L - algo imperceptível ao paladar humano e animal.
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9846971254?profile=originalMelhora no cenário econômico e safra recorde de grãos devem fazer este ano ser de retomada de crescimento para a pecuária leiteira brasileira. A análise é de pesquisadores da equipe de socioeconomia da Embrapa Gado de Leite (MG) que fizeram um balanço do setor leiteiro no ano que se passou.

Segundo Glauco Carvalho, um dos integrantes da equipe, quando forem publicados os índices do período, a atividade deve fechar o ano estagnada ou crescer muito pouco em relação a 2017. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), naquele ano, a produção de leite inspecionado cresceu 5%, após um biênio complicado: 2015 (queda de 2,8%) e 2016 (queda de 3,7%). Isso significa que o setor deve fechar 2018 com um volume anual menor que o ano de 2014, antes da intensificação da crise econômica, quando a produção inspecionada foi de 24,7 bilhões de litros de leite e o volume total chegou a 35,1 bilhões de litros.

“Embora o produtor de leite esteja acostumado com desafios e sobressaltos, 2018 foi atípico, desafiando o produtor em diversos aspectos”, observa Carvalho. O primeiro desafio, de acordo com o especialista, foi o preço do litro de leite pago ao produtor, que começou o ano em cerca de R$1,20 (pouco acima do que era pago em 2016, no auge da crise).

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Além dos preços baixos no início do ano, o custo de produção ficou elevado, fechando o primeiro semestre com alta de quase 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os itens que mais tiveram impacto na rentabilidade do pecuarista foram os ligados à alimentação do rebanho (concentrado, produção de volumosos e sal mineral). Os preços do milho e da soja subiram em plena safra devido à quebra da produção de grãos na Argentina e à redução da safra brasileira de milho, entre outros fatores.

Alta de 18,5% dos custos em 12 meses

Os preços internacionais dos grãos também foram influenciados pela forte valorização do dólar frente ao real e pelos reflexos da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Somados ao aumento dos preços da energia e do combustível no Brasil, isso levou a uma alta de 18,5% nos custos de produção no período de outubro de 2017 a outubro de 2018. Dessa forma, o preço real ao produtor em 2018, deflacionado pelo custo de produção, registrou queda de 1,5% em relação a 2017.

Outro desafio foi a greve dos caminhoneiros, que além de afetar a produção primária, comprometendo a alimentação dos animais, paralisou as atividades da indústria e consumiu os estoques dos laticínios e dos varejistas. Em maio, quando ocorreu a greve, registrou-se o pior índice que se tem notícia para um único mês, com a produção ficando 9,3% mais baixa em relação a maio do ano anterior. Esse número revela que deixaram de ser captados 176,7 milhões de litros de leite. Sem poder escoar a produção durante os dez dias de paralisação, a conta da greve foi paga pelos pecuaristas e laticínios.


Leite argentino e uruguaio mais competitivo

O terceiro desafio veio de fora. Argentina e Uruguai, os principais exportadores de leite do Mercosul, apresentaram preços mais competitivos que o Brasil, com o produto chegando a custar R$ 1,00 o litro. Por aqui, no pico do preço, o produtor chegou a receber pelo litro de leite acima R$ 1,50. Com valores dos países vizinhos tão baixos, a importação foi estimulada, principalmente no último trimestre. “O País continua sendo um importador líquido e devemos fechar 2018 com um déficit de meio bilhão de dólares, o que equivale a um bilhão de litros de leite”, frisa Carvalho.

O cenário mundial, para além do Mercosul, também não é favorável aos preços. Segundo o índice do Global Dairy Trade (GDT), o leite em pó integral foi vendido, na primeira semana de dezembro, a US$ 2.667,00 a tonelada. Nos últimos três anos, a melhor cotação ocorreu em dezembro de 2016: cerca de US$ 3.600,00.

Já o quarto desafio é um velho conhecido da cadeia produtiva do leite: o fraco desempenho do consumo de produtos lácteos, associado à baixa renda da população. Apesar da tímida recuperação da economia, a taxa de desemprego ainda é alta (11,6%). O pesquisador da Embrapa Gado de Leite João César Resende diz que o consumo de lácteos é bastante sensível às variações do poder de compra do consumidor. Segundo ele, quando há uma retração da economia, produtos como iogurte e queijo são alguns dos primeiros a serem eliminados da lista de compras.

Mesmo com o litro do leite UHT sendo vendido a R$ 1,85 em alguns supermercados, no quarto trimestre, a demanda não demonstrou fôlego para se aquecer. As previsões para o PIB também decepcionaram. Em janeiro, a expectativa dos economistas era de que o PIB fechasse 2018 com um crescimento de 2,66%. No fim do ano, a expectativa caiu para 1,30%

Os pesquisadores acreditam que 2019 será melhor para a cadeia produtiva do leite. A primeira barreira a ser superada diz respeito aos preços dos concorrentes no Mercosul. O analista da Embrapa, Denis Teixeira da Rocha, afirma que os preços praticados pelos parceiros do Cone Sul não são sustentáveis e devem, em algum momento, voltar à realidade. “Devido à rentabilidade negativa, nos últimos anos, três grandes laticínios fecharam suas portas no Uruguai”, destaca Rocha.


O mundo precisará de mais leite

Com relação ao mercado global, durante a conferência anual da International Farm Comparison Network (IFCN), em 2018, realizada em Parma, na Itália, os especialistas estimaram um crescimento um pouco mais robusto na demanda de lácteos para 2019. Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Lorildo Stock, que representou o Brasil na conferência, as estimativas do IFCN são que, para atender à demanda por produtos lácteos em 2030, o setor deverá aumentar a produção em 304 milhões de toneladas por ano. Isso equivale a três vezes a produção leiteira dos Estados Unidos, atualmente. Para ativar essa produção, o IFCN acredita que o preço do leite mundial atinja US$0,40, valor superior à média histórica.

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Internamente, a expectativa de mudanças na economia com o novo governo tem animado o mercado. A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê um crescimento da economia brasileira de 2,1%. Já o mercado espera por um índice um pouco maior: 2,5%. De qualquer forma, segundo Carvalho, será o ritmo de andamento das reformas que irá ditar o compasso do mercado para este ano.

Para o pesquisador, há uma demanda reprimida por produtos lácteos que se arrasta por anos e algum crescimento econômico irá impulsionar a venda desses produtos. Carvalho acredita ainda em melhoria nas margens de lucro dos laticínios, que se encontram baixas desde meados de 2016.

Mais grãos, menos custos com alimentação

No que diz respeito aos lucros do produtor, 2019 começou com os preços em patamares um pouco mais elevados que os do início do ano anterior. A boa produção de grãos da safra 2018/2019, que pela expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deve superar 230 milhões de toneladas, é um ponto positivo para a pecuária de leite. O recorde nas safras de soja e milho contribui para o recuo nos custos com a alimentação das vacas, sobretudo a produção de concentrados. “A redução do preço de importantes insumos deve melhorar a rentabilidade das fazendas, culminando na expansão da produção leiteira em 2019”, conclui Carvalho.

Rubens Neiva (MTb 5445/MG)
Embrapa Gado de Leite

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Após sete meses de alta, os preços do leite pagos ao produtor caíram em setembro. Nesse último mês, o leite ao produtor fechou cotado a R$1,59 na média nacional, queda de 4,37% em relação ao mês anterior. Mesmo com essa queda nacional, os preços atuais do leite ainda estão 33,4% mais altos que os valores pagos no mesmo mês de 2017. Dos Estados pesquisados apenas Bahia manteve a trajetória de aumentos, mas em contrapartida, apresenta o menor valor nominal pago pelo leite (R$1,44).

A relação de troca continua preocupando o produtor. Apesar de pequena queda no preço do milho, o farelo de soja voltou a subir, e com a queda no preço do leite, a relação de troca litros de leite / quilo de concentrado subiu 4,5% em setembro, sendo necessários 34,4 litros de leite para aquisição de uma saca de 60 kg. No mesmo mês do ano anterior eram necessários 32,5 litros. O custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, também aumentou, alta de 0,68% em setembro, na comparação mensal. Já na comparação com o mesmo mês de 2017, o índice de custo de julho está 16,68% maior.

No varejo, o preço do leite UHT continua em queda, sendo esta última (- 5,82%) mais intensa que a registrada em agosto (- 3,48%). Mesmo com esse recuo, os preços do último mês ficaram 25,26% maiores que os valores praticados em setembro de 2017.

Na balança comercial, as importações brasileiras de leite e derivados em setembro superaram os valores negociados no mesmo mês de 2017 em 13,5%. Por outro lado, as exportações registraram queda de 2,1%. No acumulado do ano, as importações e exportações estão menores que no mesmo período do ano anterior.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de outubro de 2018 veja também os dados por Estado da Pesquisa Pecuária Municipal divulgados recentemente pelo IBGE, que mostram que a produção total de leite em 2017 caiu 0,5%, com forte queda no número de vacas ordenhadas (-13,3%), resultando em aumento considerável na produtividade (+14,7%). A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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Os preços do leite pagos ao produtor continuaram em recuperação em junho (referente ao leite entregue em maio). Entretanto, essa última valorização mensal foi a menor desde o início desses aumentos em fevereiro desse ano. Nesse último mês, o leite ao produtor fechou cotado a R$1,41 na média nacional, alta de 2,76% na comparação mensal. Essa valorização fez com que os preços atuais superassem, pela primeira vez no ano, os valores nominais pagos no mesmo mês de 2017.

Esse aumento no preço recebido pelo leite foi acompanhado de reduções nos preços do milho e do farelo de soja. Assim, a relação de troca litros de leite / quilo de ração apresentou uma expressiva melhoria em junho. Apesar disso, os índices de relação de troca continuam desfavoráveis aos produtores quando comparados com os valores registrados há um ano atrás.  Já o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, apresentou novo aumento, a quarta elevação consecutiva, sendo essa última de 1,51%. Na comparação anual, índice de custo de junho fechou 15,85% maior que no mesmo mês de 2017.

No varejo, o preço do leite UHT disparou em junho, reflexo da greve dos caminhoneiros ocorrida no final de maio e da entressafra. No mês, o produto teve aumento de 15,63% fazendo com que o preço de junho superasse pela primeira vez no ano, os valores praticados no mesmo mês de 2017.

Na balança comercial, as importações brasileiras de leite e derivados continuam menores em relação ao mesmo período de 2017. Em junho, as importações recuaram 40,6% em relação ao mesmo mês de 2017. No acumulado do primeiro semestre de 2018, essa redução foi de 35,9%. Já as exportações registraram queda ainda maior, de 75,1% na comparação com mesmo mês do ano anterior e de 57,3% no acumulado do ano.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de julho de 2018 veja também os dados da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE que mostraram que a região Sul foi a grande responsável pelo aumento da produção de leite sob inspeção nesse primeiro trimestre de 2018. A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

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As importações brasileiras de lácteos vem apresentando trajetória de queda com os volumes importados em abril se aproximando da média dos últimos 5 anos. Esse resultado pode ser explicado pela redução da competitividade das importações frente ao leite brasileiro, fruto da valorização do produto no mercado internacional.

No mercado interno, o cenário para o produtor de leite continua favorável. As reduções nos preços dos principais insumos para alimentação do rebanho contribuíram para diminuição do custo de produção. Já o preço do leite recebido pelos produtores continua em trajetória de valorização, mas com expectativa apenas de ligeiro acréscimo para os próximos meses, mesmo com a entressafra. Tal situação está associada às dificuldades da indústria para repassar preços.

Por fim, os preços da manteiga no mercado mundial registraram elevação superior a 100% nos últimos 12 meses, fruto do aumento da demanda.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de Maio de 2017. A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register 

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Em setembro, o custo de produção do leite, medido pelo ICPLeite / Embrapa registrou o terceiro aumento consecutivo, após seis meses de queda. O grupo "Concentrado", de maior peso na ponderação do cálculo e que estava com preços mensais menores desde setembro de 2016, foi o principal item de elevação de custos. Os aumentos no concentrado (3,92%), volumosos (1,38%), sanidade (3,73%), reprodução (2,00%), qualidade do leite (1,68%) e sal mineral (0,08%) resultaram na elevação de 2,02% no ICPLeite em setembro.

Entretanto, esses aumentos recentes ainda não superaram as reduções do índice registradas no primeiro semestre de 2017. No acumulado desse ano, o custo de produção do leite está 7,18 menor, enquanto que no acumulado dos últimos 12 meses, o custo está quase 9,28% menor. Essa situação é resultado, principalmente, da queda acumulada nos preços da alimentação concentrada.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

Caso tenha interesse em mais informações atualizadas sobre o mercado do leite não deixe de acessar o site do Centro de Inteligência do Leite. Para receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) do Centro de Inteligência é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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O preço do leite pago ao produtor em dezembro de 2017 fechou praticamente estável em relação ao mês anterior, cotado a R$1,10 na média nacional. Dentre os Estados analisados, a variação de preços ficou da estabilidade até no máximo R$0,02 para mais ou para menos pelo litro do leite. Em relação a dezembro de 2016, a média nacional foi 15% inferior, em termos nominais. 

Nos indicadores de relação de troca, a situação foi semelhante para o produtor em 2017. Apesar do custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, ter fechado o ano com queda de 3,97% em relação a 2016, a redução mais expressiva do preço do leite comprometeu os indicadores de relação de troca. Assim, em dezembro foi necessária maior quantidade de litros de leite para a aquisição de ração na comparação com o mesmo mês de 2016.

No varejo, os preços de leite e derivados registraram nova queda mensal em dezembro em praticamente todas as categorias, com exceção do iogurte e da manteiga. Na comparação anual, as maiores quedas foram no leite condensado (- 15,54%), leite em pó (- 9,56%) e UHT (- 8,44%). Já a manteiga, valorizou 7,68% no período.

Em relação a balança comercial de leite e derivados, o Brasil fechou 2017 com novo déficit, de US$449 milhões. No ano, as importações reduziram 14,7% enquanto que as exportações caíram 34,9%, em valores, na comparação com 2016.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de janeiro de 2018, veja também os dados da produção mundial dos principais países divulgada recentemente pela FAO.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.
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Em agosto, o custo de produção do leite, medido pelo ICPLeite / Embrapa registrou o segundo aumento do ano, após seis meses de queda. O grupo "Energia e combustível" foi o principal item de elevação de custos, registrando variação positiva de 3,59%. Os custos relacionados à alimentação concentrada, que vinham puxando o indicador para baixo no primeiro semestre, continuam em queda, mas em menor magnitude.


No acumulado do ano de 2017, a situação ainda é favorável ao produtor, com redução do custo de 9,0% nesses oito meses do ano. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o custo de produção do leite está quase 11% menor, puxado exclusivamente pela redução nos preços da alimentação concentrada.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

Caso tenha interesse em mais informações atualizadas sobre o mercado do leite não deixe de acessar o site do Centro de Inteligência do Leite. Para receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) do Centro de Inteligência é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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Em dezembro de 2017, produzir leite ficou 0,07% mais barato segundo o indicador de custo de produção ICPLeite / Embrapa. Essa redução mensal, mesmo que pequena, reverteu uma série de cinco aumentos consecutivos nesse indicador, que estava em elevação desde julho. O grupo “energia e combustível” foi o que mais pesou para a redução no custo, tendo a contribuição dos grupos “sanidade” e “qualidade do leite” que também reduziram em dezembro na comparação com o mês anterior.

No acumulado de 2017, o custo de produção de leite ficou 3,97% menor. Esse resultado foi fruto da expressiva queda nos preços do concentrado, item de maior peso na composição do custo e que apresentou redução ao longo do ano em virtude da safra recorde de grãos do Brasil. Em contrapartida, todos os demais grupos que compõem o índice apresentaram aumento.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de dezembro de 2017, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

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Em novembro, produzir leite ficou 2,06% mais caro segundo o indicador de custo de produção ICPLeite / Embrapa. Esse aumento mensal foi o quinto consecutivo, após seguidas quedas durante todo o primeiro semestre de 2017. A alimentação do rebanho, incluindo “Produção e compra de volumosos” e “Concentrado”, foi o principal responsável pela variação positiva do ICPLeite. Outro grupo que pesou para o aumento no custo foi “energia e combustível” que apresentou elevação de 3,46% no mês em relação a outubro.

Entretanto, esses aumentos recentes ainda não superaram as reduções do índice registradas no ano. No acumulado de 2017, o custo de produção do leite está 3,85% menor, enquanto que no acumulado dos últimos 12 meses, o custo está 3,61% inferior. Essa situação é resultado da queda acumulada nos preços da alimentação concentrada ocorrida de forma mais acentuada na primeira metade de 2017, visto que todos os demais grupos registraram aumentos de preços.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de novembro de 2017, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

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Após seguidas quedas expressivas, que resultaram em depreciação próxima a 20% em apenas 4 meses (junho a outubro), o preço do leite pago ao produtor fechou novembro com ligeira redução de apenas 0,33% na média nacional. Destaques positivos para Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina que apresentaram estabilidade ou pequena valorização no preço nesse último mês.

Nos indicadores de relação de troca, a situação foi semelhante. Após expressiva elevação na quantidade de litros de leite para a aquisição de insumos (milho, soja e ração), no mês de novembro a relação de troca ficou praticamente estável. Contribuíram para esse resultado os menores aumentos nos preços do milho e farelo de soja nesse último mês. Já o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, registrou aumento de 2,0% em novembro, em relação a outubro de 2017, sendo o quinto aumento consecutivo.

No varejo, a queda de preços no grupo leite e derivados também foi atenuada (-0,15%), com pequena valorização no leite UHT, creme de leite e iogurte. Já na balança comercial, as importações continuam em queda acentuada (- 52,5% em relação ao mesmo mês de 2016), mas com saldo negativo acumulado em 2017 superior a US$423 mil.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de dezembro de 2017, veja também os dados da Pesquisa Trimestral do leite do IBGE, que mostram que a produção inspecionada (acumulada de janeiro a setembro de 2017) está 4,3% superior em relação a 2016.


A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.


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Ao longo de 2017, as Notas de Conjuntura da Plataforma de Inteligência Intelactus destacaram as questões conjunturais mais relevantes para a cadeia produtiva do leite. Pode-se dizer que foi um ano bastante complexo e com alternância de cenários.

No mercado interno, os efeitos da queda de preços ao produtor nos últimos meses e o aumento dos custos de produção, já refletiram na oferta. Em novembro de 2017, o preço pago ao produtor de leite ficou praticamente estável e com tendência de estabilidade ou ligeiro aumento em dezembro. A dificuldade para aumentos maiores é que os laticínios não estão conseguindo reajustar os preços para os varejistas.

Um aspecto positivo para o setor é que o consumo começou a reagir. Os dados do terceiro trimestre indicaram um aumento de 2,6% no volume de vendas de produtos lácteos ao consumidor, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os mais recentes indicadores econômicos do Brasil também têm mostrado recuperação, com destaques para a confiança do consumidor, PIB, investimentos e geração de emprego.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de dezembro de 2017 que também apresenta algumas expectativas para o mercado de leite em 2018.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register 

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