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MORINGA OLEIFERA PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

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Foto: Árvore de moringa. Crédito: Leandro Ribeiro de Matos. 

A alimentação tem grande impacto no custo de produção animal sendo o milho e farelo de soja os ingredientes presentes em maior proporção na ração concentrada.

No período da seca, quando a qualidade das pastagens é reduzida, o uso de ração concentrada torna-se uma opção para manter a produção de leite porém, o alto custo deste insumo inviabiliza o lucro da atividade. Assim, os produtores deixam de fornecer quantidades adequadas de alimento, que permitam atender as exigências nutricionais dos animais, ocasionando a redução da produção de leite.

Em regiões onde a seca é mais intensa, a falta de alternativas para alimentação do rebanho pode levar a morte de alguns animais ocasionando um prejuízo ainda maior.

Neste contexto, o uso de forragens alternativas, de fácil cultivo e baixo custo podem contribuir significativamente para substituir os alimentos tradicionalmente utilizados e ainda suprir a necessidade de alimento para o rebanho leiteiro no período seco principalmente em propriedades familiares com produção de leite em pequena escala.  

A moringa (Moringa oleifera) planta de porte arbustivo pertencente à família Moringaceae tem sido estudada como alternativa de forragem para alimentação animal.

Originária do nordeste da Índia, sul do Himalaia, Bangladesh, Afeganistão e Paquistão, é uma planta que se adapta a uma ampla faixa de condições climáticas, desde regiões semi-áridas a regiões de clima tropical. Possui rápido crescimento atingindo 5 m de altura em pouco mais de um ano quando, em condições ideias de cultivo, começa a produção de frutos (ou vagens). Cada fruto produz, em média, 15 sementes.

A propagação da moringa é feita preferencialmente por sementes, apresentando boa taxa de germinação quando recém-colhidas, em condições de umidade adequada. A germinação ocorre entre cinco e 12 dias após a semeadura. Pode ser também propagada através de estaquia sendo recomendada a utilização de ramos com 1m de comprimento e 4 a 5 cm de diâmetro.

As folhas da moringa são ricas em proteína, caroteno, ferro e ácido ascórbico além de metionina e cistina, aminoácidos que normalmente estão deficientes na maioria dos alimentos. Outras partes da planta como as sementes, flores, raízes e frutos também são ricas em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes que fazem com que a planta seja estudada para diferentes usos.

A moringa oleifera é classificada como PANC (planta alimentícia não-convencional) e suas folhas, flores e frutos verdes são consumidos na forma de saladas, chás e em preparos de bolos, pães, sopas, etc. As folhas frescas, secas ou o pó das folhas são comercializados em feiras principalmente em países dos continentes Africano e Asiático e aqui no Brasil normalmente são encontrados em lojas de produtos naturais.

A presença de vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes faz da moringa uma planta de interesse para saúde humana sendo que diversas partes da planta tem sido estudadas para fins medicinais com resultados promissores no controle de diabetes, de doenças cardiovasculares e para a saúde da pele. O óleo e o extrato da folha de moringa são comumente encontrados em cosméticos para pele e cabelos.

Outra propriedade bastante estudada da moringa é o uso da semente para o tratamento de águas turvas. Quando a semente é macerada e dissolvida na água, ela promove a sedimentação das partículas de sujeira e microrganismos presentes na água promovendo a redução da turbidez e de bactérias.

Na produção agrícola, as pesquisas com extrato das folhas são voltadas para o aumento da produtividade em lavouras de grãos já que as folhas contém zeatina, hormônio de crescimento. Pesquisas do uso do extrato das folhas e de outras partes da planta também são realizadas para controle de doenças causadas por fungos em lavouras de tomate e feijão-caupi, por exemplo.  

Por florescer quase o ano todo, é utilizada como árvore melífera na apicultura sendo suas flores fonte de néctar de excelente qualidade para as abelhas. Além disso, características como a fácil adaptação da planta a diferentes condições de clima e solo, o rápido crescimento, a alta produção de material fresco e a boa composição nutricional torna a planta uma alternativa interessante para uso na alimentação animal.

Existem vários estudos que avaliam o uso da moringa para alimentação de vacas leiteiras. Normalmente as partes da planta utilizadas são as folhas e ramos que são podados, triturados e fornecidos frescos, na forma de silagem ou são secos e misturados ao concentrado. Para alimentação de aves, a recomendação é utilizar a  folha seca e triturada como ingrediente da ração.

A porcentagem de proteína da moringa varia de acordo com alguns fatores como idade, parte da planta e também frequência de corte, podendo variar de 15,7 a 22,1% em intervalos de cortes de 3 meses e de 5,5 a 7,9% em intervalos de corte de seis meses (BAKKE, 2010).

Apesar de conter menores teores de proteína bruta que a gliricídia e a leucena, a folha da moringa possui maior porcentagem de proteína sobrepassante (47% contra 30% da gliricídia e 41% da leucena) (BECKER, 1995 citados por SÁNCHEZ et al. 2006) e o uso para alimentação de vacas leiteiras mostrou aumento de 32% no ganho de peso e de 43-65% na produção de leite (MATHUR, 2006).

                 Estudos conduzidos pela Embrapa Pantanal recomendam o plantio adensado da moringa em espaçamento 0,5m x 0,2m, ou seja, 100 mil plantas/ha, onde a proporção de folhas é maior e os ramos possuem talos mais finos, com elevado teor de fibra degradável no rúmen.       O corte é feito quando o tronco apresentar em torno de 1 cm de diâmetro e, dependendo das condições climáticas, são realizados de oito a nove cortes por ano.  A moringa é fornecida na dieta como suplemento proteico sendo recomendado o seu uso na agricultura familiar com a cana-de-açúcar, que é um alimento energético.  Para uso no período seco do ano, mais crítico para atividade leiteira, é necessário que seja feito feno das folhas trituradas e utilizado 1 parte do feno da moringa para 9 partes de cana-de-açúcar. Já no período das águas, 1 parte das folhas frescas da moringa são trituradas e  misturadas com 3 partes da cana-de-açúcar (LISITA et al., 2018).

 

 

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Montagem:  Produção de folhas em árvore de moringa após a poda. 

Crédito: Pricila Vetrano Rizzo

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Montagem: Comparativo de amostras de água com e sem semente de moringa.

Crédito: Pricila Vetrano Rizzo

LITERATURA CITADA:

 

BAKKE, I. A. et al. Características de crescimento e valor forrageiro da moringa (Moringa oleifera Lam.) submetida a diferentes adubo orgânicos e intervalos de corte. Engenharia Ambiental, v.7, n.2, p.133-144, 2010.

 

LISITA, F. O. Cultivo e processamento da moringa na alimentação de bovinos e aves. EMBRAPA  Pantanal. Circular Tecnica, 2018. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/183491/1/CT119-Fred-moringa.pdf

 

MATHUR, B. Moringa for cattle fodder and plant growth. Trees for life. 2006.

 

SÁNCHEZ, N.R.; SPORNDLY, E.; LEDIN, I. Effect of feeding differnet levels of foliage of Moringa oleifera to creole dairy cows on intake, digestibility, milk production and composition. Livestock Science, v.101, p.24-31, 2006.

 

 MATERIAL COMPLEMENTAR:

 

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/371079/1/CPATCDOCUMENTOS9MORINGAOLEIFERAUMAPLANTADEUSOMULTIPLOFL13127A.pdf

 

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1095864/1/178181.pdf

 

https://www.youtube.com/watch?v=aMfZUHDLm58

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Os preços do leite pagos ao produtor continuaram em recuperação em junho (referente ao leite entregue em maio). Entretanto, essa última valorização mensal foi a menor desde o início desses aumentos em fevereiro desse ano. Nesse último mês, o leite ao produtor fechou cotado a R$1,41 na média nacional, alta de 2,76% na comparação mensal. Essa valorização fez com que os preços atuais superassem, pela primeira vez no ano, os valores nominais pagos no mesmo mês de 2017.

Esse aumento no preço recebido pelo leite foi acompanhado de reduções nos preços do milho e do farelo de soja. Assim, a relação de troca litros de leite / quilo de ração apresentou uma expressiva melhoria em junho. Apesar disso, os índices de relação de troca continuam desfavoráveis aos produtores quando comparados com os valores registrados há um ano atrás.  Já o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, apresentou novo aumento, a quarta elevação consecutiva, sendo essa última de 1,51%. Na comparação anual, índice de custo de junho fechou 15,85% maior que no mesmo mês de 2017.

No varejo, o preço do leite UHT disparou em junho, reflexo da greve dos caminhoneiros ocorrida no final de maio e da entressafra. No mês, o produto teve aumento de 15,63% fazendo com que o preço de junho superasse pela primeira vez no ano, os valores praticados no mesmo mês de 2017.

Na balança comercial, as importações brasileiras de leite e derivados continuam menores em relação ao mesmo período de 2017. Em junho, as importações recuaram 40,6% em relação ao mesmo mês de 2017. No acumulado do primeiro semestre de 2018, essa redução foi de 35,9%. Já as exportações registraram queda ainda maior, de 75,1% na comparação com mesmo mês do ano anterior e de 57,3% no acumulado do ano.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de julho de 2018 veja também os dados da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE que mostraram que a região Sul foi a grande responsável pelo aumento da produção de leite sob inspeção nesse primeiro trimestre de 2018. A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

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A Plataforma de Inteligência Intelactus/Embrapa publicou o boletim de INDICADORES AGRÍCOLAS de agosto de 2017. Nessa edição confira os seguintes destaques:

O último levantamento da safra 2016/2017 da CONAB elevou mais uma vez a previsão de crescimento da produção, com expectativa de superar agora 238 milhões de toneladas (+ 27,7% em relação à safra anterior). Destaque para as culturas do milho (+ 46%), feijão (+ 33,5%) e soja (+ 19,5%).

No mercado de insumos, as entregas ao produtor de fertilizantes estão praticamente estáveis, mas com queda na produção e aumento das importações, no acumulado dos primeiros 7 meses do ano. No mercado de defensivos, a produção industrial acumula queda superior a 10% de janeiro a junho de 2017 em comparação ao mesmo período do ano passado.

O mercado interno de máquinas agrícolas tem registrado crescimento para tratores de rodas e colhedoras. Já as vendas de tratores de esteira, cultivadores e retroescavadeiras estão em queda nos primeiros sete meses do ano.

As exportações totais do agronegócio continuam crescendo, com aumento de 6,7%, em valores, no acumulado de janeiro a julho de 2017 sobre o mesmo período de 2016. Destaque para a carne bovina que voltou a apresentar crescimento após os reflexos da Operação Carne Fraca. Por outro lado, as exportações de farelo de soja, café em grão e suco de laranja estão menores no período.

Nos preços agrícolas, no mercado doméstico, os preços do milho, das carnes (boi gordo, bezerro, frango, suíno) e leite registraram queda na comparação mensal e também na comparação com o mesmo período de 2016. No caso do milho, o preço em julho fechou 41,2% menor enquanto o leite ficou 10,3% mais barato em relação ao ano passado.

A publicação, de periodicidade bimestral, está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-agr%C3%ADcolas


No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de Leite da Embrapa (ICPLeite), Nota de Conjuntura de Mercado do Leite e o Boletim "Indicadores Leite e Derivados", todos de periodicidade mensal. 


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O custo de produção do leite vem apresentando trajetória de queda nesse início de 2017. É o que mostra a publicação do Boletim "ICPLeite / Embrapa" de Abril de 2017 da Plataforma Intelactus. O principal responsável por essa redução foi o item "concentrado" que nesse primeiro quadrimestre do ano já apresenta queda superior a 17%.

No acumulado dos últimos 12 meses, o custo de produção também está menor, fruto exclusivamente do "concentrado", visto que todos os demais itens que compõem o índice de custo apresentaram variação positiva nesse período. Isso reflete o peso desse item na composição do custo da atividade.

Mais detalhes sobre essas variações, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação, que pode ser acessada no site http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%...

Esses dados reforçam o cenário positivo aos produtores de leite nesse ano, conforme discussão iniciada no fórum desta Rede, disponível em http://www.repileite.com.br/forum/topics/cen-rio-favor-vel-aos-produtores-de-leite-expectativa-versus. Participe desse debate informando como você está vendo a atividade em sua região e as expectativas para 2017.

Caso tenha interesse em mais informações atualizadas sobre o mercado do leite não deixe de acessar o site do Centro de Inteligência do Leite. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) do Centro de Inteligência é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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Após dois anos consecutivos de queda na produção de leite inspecionado, neste ano a conjuntura está mais favorável aos produtores. Pelo lado dos custos, a boa safra de grãos abriu espaço para recuo nos gastos com alimentação do rebanho, maior item de dispêndio da atividade leiteira. Já no preço do leite pago ao produtor, o valor real recebido em março está 12% superior ao observado em março de 2016.

A demanda também começa a apresentar sinais positivos, mesmos que ainda modestos. Com relação à balança comercial, o aumento considerável nas cotações internacionais, tem aproximado o valor do produto importado do preço praticado no mercado brasileiro, reduzindo a competitividade das importações.

Por fim, a Associação Leite Brasil divulgou o ranking dos maiores laticínios de 2016 que mostra que a captação das maiores empresas caiu menos que a produção nacional de leite inspecionado, aumentando um pouco mais a concentração no setor industrial.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de Abril de 2017. A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register

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Os preços do leite pagos aos produtores apresentaram recuperação em fevereiro de 2017 após 5 meses em queda, fechando a R$1,32 por litro na média nacional. Esse aumento foi registrado em todos os Estados analisados. Já em relação ao mesmo mês de 2016, os preços pagos em fevereiro ficaram 20,5% superiores na média.

Outro aspecto positivo para os produtores foi a melhora na relação de troca, pelo segundo mês consecutivo, com redução na quantidade de leite necessária para aquisição de milho e soja, bem como no índice de custo de produção do leite (ICPLeite Embrapa).

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de março de 2017 veja também os seguintes destaques:

A produção de leite sob inspeção no Brasil registrou em 2016 a segunda queda consecutiva, fechando o ano com 23,14 bilhões de litros, valor 3,7% menor que o registrado em 2015, conforme os dados oficiais do IBGE divulgados no dia 15 de março.

A balança comercial de leite e derivados acumulou novo déficit em fevereiro de 2017, de R$39 milhões de dólares, resultando no expressivo crescimento desse indicador, da ordem de 1.482% frente a fevereiro de 2016. O resultado foi fruto do aumento das importações (+145,4%), principalmente de leite em pó e queijos, associado a redução das exportações (-24,9%).

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. 

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O preço do leite pago ao produtor registrou nova queda em outubro, sendo essa última de maior magnitude desde que o preço começou a cair em junho.  Outubro fechou com o leite ao produtor cotado a R$1,11 na média nacional, valor 26,45% menor em relação ao mesmo mês de 2016. Essa redução mensal foi registrada em todos os estados analisados, sendo as maiores quedas nos estados da região Sul.

No varejo, a situação não é diferente. Os índices de preços da maioria dos produtos lácteos analisados continuam registrando quedas mensais, com destaque para o Leite UHT que está 17,4% menor que em outubro de 2016.

A queda de preços do leite, somada à valorização dos preços do milho e da soja, pioraram ainda mais a relação de troca ao produtor, medida em litros de leite para a aquisição de 60kg de ração, que aumentou 14% somente no mês de outubro. Em relação ao mesmo período de 2016, a relação de troca está 9% pior para o pecuarista. Já o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, registrou o quarto aumento consecutivo.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de novembro de 2017, veja também que as importações brasileiras de leite e derivados reduziram 48% em relação ao mesmo mês de 2016, fruto principalmente das quedas nas importações de leite em pó (- 56%) e queijos (- 45%).

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

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A Plataforma de Inteligência Intelactus apresenta o boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS. Confira na edição de março os seguintes destaques:
 
Após oito quedas consecutivas, iniciadas em junho de 2017, o preço do leite pago ao produtor subiu no último mês. O valor pago, na média nacional, de R$1,12, foi 2,99% maior que o registrado em janeiro. Dentre os sete Estados analisados, apenas a Bahia apresentou redução na comparação mensal. Em relação a fevereiro de 2018, a média nacional ainda está 15,28% inferior, em termos nominais.
 
Apesar desse aumento no preço do leite, nos indicadores de relação de troca, a situação continua complicada para o produtor. Com os aumentos nos preços do milho e do farelo de soja, em fevereiro foram necessários mais litros de leite para aquisição desses insumos. A relação de troca para compra de ração está 21,23% pior para o pecuarista em relação ao mesmo mês de 2017. Apesar disso, o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, reduziu, fechando fevereiro com queda de 0,63% em relação ao mês anterior e de 2,56% na comparação anual.
 
No varejo, os preços do leite UHT e da manteiga registraram pequeno aumento (0,16% e 0,05%, respectivamente), enquanto que o leite condensado, leite em pó, queijo e creme de leite tiveram queda para o consumidor em fevereiro. Em relação a fevereiro de 2017, apenas creme de leite, iogurte e manteiga estão com preços mais elevados, enquanto que os demais grupos analisados estão com preços menores.
 
As exportações e importações brasileiras de leite e derivados continuam menores em relação ao mesmo período de 2017, com queda de 57,8% nas exportações e de 38% nas importações. No acumulado dos dois primeiros meses de 2018, o saldo da balança comercial está negativo em US$52,3 milhões.
 
Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de março de 2018, veja também que o leite em pó integral fechou fevereiro em US$3.200,00 por tonelada nos mercados da Oceania e da União Europeia. A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

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 A última grande crise do setor lácteo no âmbito mundial, entre 2015 e 2016, chegou agora ao seu final. Esse foi o principal destaque da 18º Conferência Anual da IFCN (sigla em inglês para Rede Internacional para a Comparação de Sistemas de Produção de Leite), realizada em junho de 2017 na Alemanha, tendo a Embrapa como representante brasileira.

Nesse último mês de junho, o preço mundial para o leite recuperou seu patamar histórico dos últimos dez anos. Como comparação, em maio de 2016, o preço representava apenas 58% desse valor. Em decorrência da citada crise, a produção mundial cresceu apenas 1,1% em 2016, menor crescimento desde 1998, enquanto que o número de produtores de leite, que apresentou crescimento constante nas últimas décadas, no biênio 2015/2016 reduziu-se pela primeira vez.

No Brasil, a produção total cresceu 3,6% ao ano entre 2006 e 2015, enquanto que em 2016, estima-se retração entre 3% e 4%. No período, os custos de produção se mantiveram dentro da média mundial. No entanto, os produtores nacionais receberam preços melhores do que o preço médio de referência mundial. Nesse cenário, a sinalização de preços no final deste primeiro semestre indica condições mais promissoras para recuperação da produção em 2017.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de Julho de 2017. A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register 

 

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A Conab divulgou recentemente o primeiro levantamento da safra 2017/2018, que começa a ser plantada agora, com estimativa de produção de 226 milhões de toneladas de grãos em uma área de 61,45 milhões de hectares. Essas projeções representam redução na produção de 5,2%, apesar do aumento de 0,9% na área, em relação à safra 2016/2017. De todas as culturas analisadas, apenas o algodão caroço deve apresentar aumento na produção. Dentre as culturas com quedas estimadas, destaque para o milho 1º safra (-15,5%) e a soja (-6,1%). A segunda safra de milho também poderá ser prejudicada em função das chuvas irregulares no Centro-Oeste e atraso no plantio da safra de soja.

 
No mercado de insumos, as entregas ao produtor de fertilizantes cresceram 1,3%, mas com queda na produção (-6,6%) e aumento nas importações (+10,3%), no acumulado de janeiro a setembro de 2017. No mercado de defensivos, a produção industrial continua em queda de 8,0% no acumulado de janeiro a agosto de 2017 em comparação ao mesmo período do ano passado.
 
O mercado interno de máquinas agrícolas e rodoviárias registra crescimento de 8,8% no ano (janeiro a setembro). Esse resultado é puxado pelos aumentos nas vendas de tratores de roda e colhedoras. Já as vendas de tratores de esteira, cultivadores e retroescavadeiras continuam em queda.
 
As exportações totais do agronegócio continuam crescendo, com aumento de 9,8%, em valores, no acumulado de janeiro a setembro de 2017 sobre o mesmo período de 2016. Destaque para as negociações externas de soja em grão, celulose, carne bovina in natura, frango, outras carnes e açúcar.
 
Nos preços agrícolas no mercado doméstico, milho, soja, bezerro e frango estão em alta na comparação mensal. Entretanto, na comparação com o mesmo período de 2016, os valores praticados atualmente estão bem menores.
Todas essas informações detalhadas estão disponíveis no Boletim Indicadores Agrícolas da Plataforma de Inteligência Intelactus. A publicação, de periodicidade bimestral, está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-agr%C3%ADcolas


No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de Leite da Embrapa (ICPLeite), Nota de Conjuntura de Mercado do Leite e o Boletim "Indicadores Leite e Derivados", todos de periodicidade mensal. 


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O IBGE divulgou os dados oficiais da produção nacional de leite em 2016. A produção total de leite registrou queda de 2,85% sobre 2015, um pouco menor que a retração registrada na produção inspecionada (- 3,7%). As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste registraram queda na produção, enquanto que Sul e Norte apresentaram crescimento em 2016. O número de vacas ordenhadas caiu 6,8%, com queda em todas as regiões, com a exceção da região Norte. Nesse contexto, a produtividade aumentou 4,2% atingindo 1.709 litros / vaca / ano.  Destaque para os estados da região Sul que continuam liderando a produtividade nacional, com valores entre 60 e 85% superiores à média nacional.

Voltando a conjuntura atual, o preço do leite pago ao produtor registrou queda pelo quarto mês consecutivo, fechando setembro a R$1,19 na média nacional, valor 27,4% menor em relação a setembro de 2016. Essa redução mensal foi registrada em todos os estados analisados, sendo as maiores quedas nos estados da região Sul.

A relação de troca, medida em litros de leite para a aquisição de 60kg de ração, também continua piorando, com aumento de 11,13% no mês de setembro. Depois de longo período favorável ao produtor, a relação de troca da ração apresentou aumento em relação ao mesmo mês de 2016. Entretanto, o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa ainda se mantêm 9,28% menor que a 12 meses atrás.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de outubro de 2017, veja também que os índices de preços no varejo de todos os produtos lácteos analisados vêm registrando quedas mensais desde junho, com exceção da manteiga.  Já na Balança Comercial de Leite e Derivados destaque para a redução de 58% no valor importado em relação a setembro de 2016.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

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A Plataforma de Inteligência Intelactus/Embrapa publicou hoje o boletim de INDICADORES AGRÍCOLAS de junho de 2017. Nessa edição confira os seguintes destaques:

O último levantamento da safra 2016/2017 da CONAB elevou ainda mais a previsão de crescimento da produção, com expectativa de superar 234 milhões de toneladas (+ 25,6% em relação à safra anterior). Destaque para as culturas do milho (+ 41%), feijão (+ 34,9%) e soja (+ 19,4%).

No mercado de insumos, as entregas ao produtor de fertilizantes estão praticamente estáveis no acumulado dos primeiros 5 meses do ano. A produção industrial de defensivos, por outro lado, acumula queda de 5,5% nesse mesmo período.

O mercado interno de máquinas agrícolas voltou a crescer após 2 anos de queda. As vendas no período de janeiro a maio subiram 29,7% em relação ao mesmo período de 2016. Destaque para vendas de tratores de rodas e colhedoras.

As exportações totais do agronegócio registraram crescimento de + 5,9%, em valores, no acumulado de janeiro a maio de 2017 sobre o mesmo período de 2016. Destaque para a soja grão, café grão, celulose, frango e açúcar. Por outro lado, as exportações de carne bovina seguem recuando frente às restrições enfrentadas pela cadeia produtiva.

O preço da arroba do boi gordo continua em queda, pelo sétimo mês consecutivo, acumulando redução de 18% no ano. Bezerro, frango, suíno e leite apresentaram ligeiro aumento nos preços em maio. Soja e milho também registraram pequena recuperação nos preços em maio. No geral, no entanto, os preços dos grãos permanecem abaixo dos valores registrados no ano passado. 

A publicação, de periodicidade bimestral, está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-agr%C3%ADcolas

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de Leite da Embrapa (ICPLeite), Nota de Conjuntura de Mercado do Leite e o Boletim "Indicadores Leite e Derivados", todos de periodicidade mensal. 

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