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Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, é dever das prefeituras municipais a realização da gestão dos resíduos sólidos gerados em seu território, contudo as áreas rurais muitas vezes não fazem parte de um sistema de coleta eficiente.
Todo resíduo na propriedade rural deve ter uma destinação adequada, restos de pneus, óleos, graxas, pilhas, baterias e demais produtos.
O produtor rural que optar por vender resíduos, ou mesmo doar materiais como sucatas, papéis, metais, plásticos, deve certificar-se de que a pessoa ou a empresa que está recebendo tem condições adequadas de receber e armazenar esses resíduos, sem risco de causar danos ambientais. Lembre sempre que se um terceiro causar danos ambientais em razão da disposição inadequada dos resíduos (incluindo embalagens e sucatas) de sua empresa, usina, fazenda, você poderá ser responsabilizado pela reparação do dano.
Quanto ao lixo orgânico da propriedade, este por sua vez, pode ser separado e utilizado para a compostagem.

Descartes de resíduos nas propriedades rurais

Descarte de Pneus
De acordo com a Resolução (CONAMA 416/09). É vedada a disposição final de pneus no meio ambiente, tais como o abandono ou lançamento em corpos de água, terrenos baldios ou alagadiços, a disposição em aterros sanitários e a queima a céu aberto. Deve-se ajustar um local adequado para o seu armazenamento e assim poder mandar para a reciclagem ou direcioná-lo para pontos de recolhimento (logística reversa).

Descarte de Pilhas e Baterias
De acordo com a Resolução do CONAMA 401/08 – Todas as pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessárias ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, após seu esgotamento energético, devem ser entregues aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias. Elas serão repassadas aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem, diretamente ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição fi nal ambientalmente adequada.

Descarte de óleo lubrificante queimado
Todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá, obrigatoriamente, ser recolhido e terá uma destinação adequada, de forma a não afetar negativamente o meio ambiente. Existem empresas especializadas no recolhimento de óleo queimado, que retiram em sua propriedade e pagam pelo volume comprado. Todo produto que também esteja contaminado com óleo queimado deve ter uma destinação correta.

Descarte de lâmpadas fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes contêm em sua composição mercúrio. Quando não mais utilizadas, não devem ser quebradas, nem descartadas com o lixo comum, pois necessitam de destinação e tratamento específico. O gerenciamento de resíduos deve fazer parte da rotina de atividades do produtor rural.

Queima de resíduos no Meio Rural
É proibido a queima de resíduos no meio urbano e rural, os problemas gerados pela queima estão principalmente associados à eliminação de substâncias tóxicas, que causam prejuízos à saúde da população.
Além disso o fogo pode se alastrar provocando grandes incêndios. Ao se enterrar os resíduos também existe o problema da poluição dos solos e da água do lençol freático.

DICA: Organize em sua propriedade baias para depósito temporário de materiais, antes de destinar para reciclagem ou destinação final.

FIQUE ATENTO: O gerador do resíduo é responsável desde a geração até a destinação final do resíduo.

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MORINGA OLEIFERA PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

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Foto: Árvore de moringa. Crédito: Leandro Ribeiro de Matos. 

A alimentação tem grande impacto no custo de produção animal sendo o milho e farelo de soja os ingredientes presentes em maior proporção na ração concentrada.

No período da seca, quando a qualidade das pastagens é reduzida, o uso de ração concentrada torna-se uma opção para manter a produção de leite porém, o alto custo deste insumo inviabiliza o lucro da atividade. Assim, os produtores deixam de fornecer quantidades adequadas de alimento, que permitam atender as exigências nutricionais dos animais, ocasionando a redução da produção de leite.

Em regiões onde a seca é mais intensa, a falta de alternativas para alimentação do rebanho pode levar a morte de alguns animais ocasionando um prejuízo ainda maior.

Neste contexto, o uso de forragens alternativas, de fácil cultivo e baixo custo podem contribuir significativamente para substituir os alimentos tradicionalmente utilizados e ainda suprir a necessidade de alimento para o rebanho leiteiro no período seco principalmente em propriedades familiares com produção de leite em pequena escala.  

A moringa (Moringa oleifera) planta de porte arbustivo pertencente à família Moringaceae tem sido estudada como alternativa de forragem para alimentação animal.

Originária do nordeste da Índia, sul do Himalaia, Bangladesh, Afeganistão e Paquistão, é uma planta que se adapta a uma ampla faixa de condições climáticas, desde regiões semi-áridas a regiões de clima tropical. Possui rápido crescimento atingindo 5 m de altura em pouco mais de um ano quando, em condições ideias de cultivo, começa a produção de frutos (ou vagens). Cada fruto produz, em média, 15 sementes.

A propagação da moringa é feita preferencialmente por sementes, apresentando boa taxa de germinação quando recém-colhidas, em condições de umidade adequada. A germinação ocorre entre cinco e 12 dias após a semeadura. Pode ser também propagada através de estaquia sendo recomendada a utilização de ramos com 1m de comprimento e 4 a 5 cm de diâmetro.

As folhas da moringa são ricas em proteína, caroteno, ferro e ácido ascórbico além de metionina e cistina, aminoácidos que normalmente estão deficientes na maioria dos alimentos. Outras partes da planta como as sementes, flores, raízes e frutos também são ricas em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes que fazem com que a planta seja estudada para diferentes usos.

A moringa oleifera é classificada como PANC (planta alimentícia não-convencional) e suas folhas, flores e frutos verdes são consumidos na forma de saladas, chás e em preparos de bolos, pães, sopas, etc. As folhas frescas, secas ou o pó das folhas são comercializados em feiras principalmente em países dos continentes Africano e Asiático e aqui no Brasil normalmente são encontrados em lojas de produtos naturais.

A presença de vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes faz da moringa uma planta de interesse para saúde humana sendo que diversas partes da planta tem sido estudadas para fins medicinais com resultados promissores no controle de diabetes, de doenças cardiovasculares e para a saúde da pele. O óleo e o extrato da folha de moringa são comumente encontrados em cosméticos para pele e cabelos.

Outra propriedade bastante estudada da moringa é o uso da semente para o tratamento de águas turvas. Quando a semente é macerada e dissolvida na água, ela promove a sedimentação das partículas de sujeira e microrganismos presentes na água promovendo a redução da turbidez e de bactérias.

Na produção agrícola, as pesquisas com extrato das folhas são voltadas para o aumento da produtividade em lavouras de grãos já que as folhas contém zeatina, hormônio de crescimento. Pesquisas do uso do extrato das folhas e de outras partes da planta também são realizadas para controle de doenças causadas por fungos em lavouras de tomate e feijão-caupi, por exemplo.  

Por florescer quase o ano todo, é utilizada como árvore melífera na apicultura sendo suas flores fonte de néctar de excelente qualidade para as abelhas. Além disso, características como a fácil adaptação da planta a diferentes condições de clima e solo, o rápido crescimento, a alta produção de material fresco e a boa composição nutricional torna a planta uma alternativa interessante para uso na alimentação animal.

Existem vários estudos que avaliam o uso da moringa para alimentação de vacas leiteiras. Normalmente as partes da planta utilizadas são as folhas e ramos que são podados, triturados e fornecidos frescos, na forma de silagem ou são secos e misturados ao concentrado. Para alimentação de aves, a recomendação é utilizar a  folha seca e triturada como ingrediente da ração.

A porcentagem de proteína da moringa varia de acordo com alguns fatores como idade, parte da planta e também frequência de corte, podendo variar de 15,7 a 22,1% em intervalos de cortes de 3 meses e de 5,5 a 7,9% em intervalos de corte de seis meses (BAKKE, 2010).

Apesar de conter menores teores de proteína bruta que a gliricídia e a leucena, a folha da moringa possui maior porcentagem de proteína sobrepassante (47% contra 30% da gliricídia e 41% da leucena) (BECKER, 1995 citados por SÁNCHEZ et al. 2006) e o uso para alimentação de vacas leiteiras mostrou aumento de 32% no ganho de peso e de 43-65% na produção de leite (MATHUR, 2006).

                 Estudos conduzidos pela Embrapa Pantanal recomendam o plantio adensado da moringa em espaçamento 0,5m x 0,2m, ou seja, 100 mil plantas/ha, onde a proporção de folhas é maior e os ramos possuem talos mais finos, com elevado teor de fibra degradável no rúmen.       O corte é feito quando o tronco apresentar em torno de 1 cm de diâmetro e, dependendo das condições climáticas, são realizados de oito a nove cortes por ano.  A moringa é fornecida na dieta como suplemento proteico sendo recomendado o seu uso na agricultura familiar com a cana-de-açúcar, que é um alimento energético.  Para uso no período seco do ano, mais crítico para atividade leiteira, é necessário que seja feito feno das folhas trituradas e utilizado 1 parte do feno da moringa para 9 partes de cana-de-açúcar. Já no período das águas, 1 parte das folhas frescas da moringa são trituradas e  misturadas com 3 partes da cana-de-açúcar (LISITA et al., 2018).

 

 

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Montagem:  Produção de folhas em árvore de moringa após a poda. 

Crédito: Pricila Vetrano Rizzo

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Montagem: Comparativo de amostras de água com e sem semente de moringa.

Crédito: Pricila Vetrano Rizzo

LITERATURA CITADA:

 

BAKKE, I. A. et al. Características de crescimento e valor forrageiro da moringa (Moringa oleifera Lam.) submetida a diferentes adubo orgânicos e intervalos de corte. Engenharia Ambiental, v.7, n.2, p.133-144, 2010.

 

LISITA, F. O. Cultivo e processamento da moringa na alimentação de bovinos e aves. EMBRAPA  Pantanal. Circular Tecnica, 2018. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/183491/1/CT119-Fred-moringa.pdf

 

MATHUR, B. Moringa for cattle fodder and plant growth. Trees for life. 2006.

 

SÁNCHEZ, N.R.; SPORNDLY, E.; LEDIN, I. Effect of feeding differnet levels of foliage of Moringa oleifera to creole dairy cows on intake, digestibility, milk production and composition. Livestock Science, v.101, p.24-31, 2006.

 

 MATERIAL COMPLEMENTAR:

 

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/371079/1/CPATCDOCUMENTOS9MORINGAOLEIFERAUMAPLANTADEUSOMULTIPLOFL13127A.pdf

 

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1095864/1/178181.pdf

 

https://www.youtube.com/watch?v=aMfZUHDLm58

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Adoção da tecnologia de iLPF

Dando continuidade às nossas atividades de avaliação da tecnologia de iLPF, estivemos esta semana no município de Entre Folhas-MG, onde a Embrapa Gado de Leite, em parceria com o Instituto Bioatlântica, mantém uma Unidade de Referência Tecnológica com a tecnologia.

9846974469?profile=originalFoto - Vista geral da URT: foram implantadas linhas simples de eucalipto espaçadas em 21 metros. No intervalo entre as linhas foi plantado o milho x braquiária. Após a colheita do milho foi feita divisão dos piquetes. (Fonte: William Fernandes Bernardo)

Foram realizadas entrevistas com produtores de leite da região que participaram dos dias de campo sobre a tecnologia instalada no Sítio Deus é Fiel (http://www.repileite.com.br/profiles/blogs/dia-de-campo-em-ilpf-no-ribeir-o-do-boi). Para tanto, foi aplicado um questionário contendo perguntas sobre o conhecimento do produtor a respeito da tecnologia, bem como suas impressões a respeito dos gargalos e potencialidades.

9846974692?profile=originalFoto - Entrevista com produtores (Fonte: William Fernandes Bernardo)

Foram dois dias muito produtivos onde tivemos a oportunidade de conhecer as dificuldades e gargalos para a adoção da tecnologia. Agora o trabalho é internalizar, buscar outras opiniões e estruturar ações de pesquisa e transferência para levar para a região.

Um dos grandes problemas, se refere ao clima. Nos últimos quatro anos o problema tem se agravado bastante.

9846974884?profile=originalFoto - Cenário que se torna cada vez mais comum na região. (Fonte: William Fernandes Bernardo).

Este será, sem dúvida, o maior dos desafios que a pesquisa e a transferência terão pela frente para solucionar.

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Adoção da tecnologia de iLPF

Esta semana estivemos no município de Senador Cortes, próximo a Mar de Espanha, para conhecer a experiência dos pecuaristas de leite com a tecnologia iLPF e avaliar a situação da adoção.

É importante lembrar que a Embrapa desenvolve, junto com a Emater-MG uma experiência de mais de 10 anos com a tecnologia na região, tendo como referência o Sítio Valão, no município de Mar de Espanha, onde já foram realizados diversos Dias de Campo, Cursos e Visitas Técnicas.

9846972461?profile=originalFoto - sistema silvipastoril com 8 anos.

9846972870?profile=originalFoto - Atividade de Dia de Campo sobre manejo do sistema iLPF

O objetivo da atividade foi entrevistar produtores que participaram destes dias de campo e tiveram contato com a tecnologia, mas que ainda não adotaram. Foi aplicado um questionário contendo perguntas sobre o conhecimento do produtor a respeito da tecnologia, bem como suas impressões a respeito dos gargalos e potencialidades.

9846973282?profile=originalFoto - Aplicação do questionário com produtores

Com isso será possível identificar as lacunas na área de conhecimento que falta ser gerado, lacunas na área de transferência de conhecimento acerca da tecnologia, possibilitando a adequação e direcionamento de ações de pesquisa e transferência de tecnologia.

Para tanto, contamos com a parceria dos produtores, bem como da Emater-MG que tem sido fundamental neste processo.

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O custo de produção do leite vem apresentando trajetória de queda nesse início de 2017. É o que mostra a publicação do Boletim "ICPLeite / Embrapa" de Abril de 2017 da Plataforma Intelactus. O principal responsável por essa redução foi o item "concentrado" que nesse primeiro quadrimestre do ano já apresenta queda superior a 17%.

No acumulado dos últimos 12 meses, o custo de produção também está menor, fruto exclusivamente do "concentrado", visto que todos os demais itens que compõem o índice de custo apresentaram variação positiva nesse período. Isso reflete o peso desse item na composição do custo da atividade.

Mais detalhes sobre essas variações, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação, que pode ser acessada no site http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%...

Esses dados reforçam o cenário positivo aos produtores de leite nesse ano, conforme discussão iniciada no fórum desta Rede, disponível em http://www.repileite.com.br/forum/topics/cen-rio-favor-vel-aos-produtores-de-leite-expectativa-versus. Participe desse debate informando como você está vendo a atividade em sua região e as expectativas para 2017.

Caso tenha interesse em mais informações atualizadas sobre o mercado do leite não deixe de acessar o site do Centro de Inteligência do Leite. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) do Centro de Inteligência é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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Sumário Guzerá 2016

Prezados,

Temos a honra e felicidade de lhes anunciar que já está disponível o mais novo Sumário da Raça Guzerá!!!

Mantendo a tradição, a Embrapa se fez presente na última quarta-feira, 04 de Maio, em Uberaba/MG durante a 82ª Expozebu com o compromisso de divulgar os resultados do Teste de Progênie (TP), do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos da ABCZ (PMGZ) e do Núcleo MOET.
O Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para Leite - PNMGuL - vem sendo desenvolvido e coordenado há 22 anos pela parceria CBMG²/ABCZ/Embrapa.
E, desde 2000, já foram publicadas 17 edições do Sumário Guzerá, através da "Série Documentos".


Ano a ano, a Embrapa realiza a avaliação genética de touros e vacas para características leiteiras (produção de leite, gordura, proteína e sólidos totais no leite, e do teor de gordura, proteína e sólidos totais no leite).
Adicionalmente, são divulgados os resultados de touros "Duplo Provados", ou seja, daqueles que também participam do Programa de Avaliação Genética da Raça Guzerá para Corte (PAGRG) da ANCP/USP para características de corte (peso corporal aos 210, aos 365 e aos 450 dias de idade, peso adulto, área de olho de lombo, acabamento de carcaça, longevidade) e de reprodução (idade ao primeiro parto, período de gestação, produtividade acumulada, perímetro escrotal aos 365 e aos 450 dias de idade).

A novidade em 2016, foi a avaliação genética de touros e vacas do PNMGuL para idade ao primeiro parto (IPP), característica reprodutiva de suma importância e utilidade para a gestão técnico-econômica do sistema de produção.

A versão digital do Sumário Guzerá 2016 pode ser visualizada e baixada pelo link a seguir:
http://cbmgguzera.com.br/sumariospnmgul/sumariospdf/17o%20Sumario.pdf

https://www.researchgate.net/publication/301995557_2016_Brazilian_Guzera_Sire_Summary_-_Dual_Purpose_Bovine_Cattle_-_Dairy_Beef

Parabenizamos a toda a equipe e a todos os colaboradores envolvidos!
Compromisso assumido é compromisso cumprido!!!

Sucesso a todos!
Frank Bruneli - pesquisador da Embrapa

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O mês de julho confirmou a expectativa de queda nos preços do leite pago ao produtor, que fechou a R$1,34 na média nacional. Esse movimento de baixa foi verificado em todos os Estados analisados com exceção da Bahia, em que os preços se mantiveram estáveis. Pela primeira vez no ano, os preços nominais ficaram abaixo dos valores pagos ao produtor no mesmo mês do ano anterior, que coincide com o início do pico de preços registrado em 2016.

Essa situação afetou negativamente a relação de troca do leite ao produtor, que registrou o primeiro aumento na quantidade de leite necessária para aquisição de milho, farelo de soja e ração neste ano. Entretanto, na comparação com o mesmo mês de 2016, a relação de troca continua favorável ao produtor atualmente, sendo a quantidade de leite necessária para aquisição de 60 kg de ração 26,77% menor.

A queda de preços ao produtor está relacionada a baixa demanda e dificuldade de repasse de preços dos produtos lácteos ao consumidor. Os preços de julho de 2017 do leite UHT no varejo ficaram 22,68% menores que a um ano atrás.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de agosto de 2017, veja também que a balança comercial de leite e derivados registrou novo déficit em julho de 2017. Mas importante destacar a queda nas importações de 13,5%, sendo que no leite em pó essa queda foi superior a 25% se comparado ao mesmo mês de 2016.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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Os preços do leite pagos aos produtores apresentaram nova alta em maio de 2017, fechando a R$1,39 por litro na média nacional. Esse aumento foi registrado em praticamente todos os Estados analisados, com exceção de Goiás e Bahia. Já em relação a maio de 2016, os preços pagos ficaram 9,46% superiores na média, em termos nominais.

A relação de troca segue favorável ao produtor de leite pelo quinto mês consecutivo, com redução na quantidade de leite necessária para aquisição de milho e soja, bem como no índice de custo de produção do leite (ICPLeite Embrapa).

Com relação a oferta, o IBGE divulgou a Pesquisa Trimestral do Leite referente ao primeiro trimestre de 2017. Em relação ao primeiro trimestre de 2016 houve incremento de 0,05% na produção de leite sob inspeção, revertendo uma tendência de queda registrada desde o 1º trimestre de 2015.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de junho de 2017, veja também que a balança comercial de leite e derivados continua deficitária, registrando saldo negativo de 54,2 milhões de dólares no mês de maio, resultando em déficit acumulado nesse ano da ordem de US$221 milhões.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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