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O mês de julho confirmou a expectativa de queda nos preços do leite pago ao produtor, que fechou a R$1,34 na média nacional. Esse movimento de baixa foi verificado em todos os Estados analisados com exceção da Bahia, em que os preços se mantiveram estáveis. Pela primeira vez no ano, os preços nominais ficaram abaixo dos valores pagos ao produtor no mesmo mês do ano anterior, que coincide com o início do pico de preços registrado em 2016.

Essa situação afetou negativamente a relação de troca do leite ao produtor, que registrou o primeiro aumento na quantidade de leite necessária para aquisição de milho, farelo de soja e ração neste ano. Entretanto, na comparação com o mesmo mês de 2016, a relação de troca continua favorável ao produtor atualmente, sendo a quantidade de leite necessária para aquisição de 60 kg de ração 26,77% menor.

A queda de preços ao produtor está relacionada a baixa demanda e dificuldade de repasse de preços dos produtos lácteos ao consumidor. Os preços de julho de 2017 do leite UHT no varejo ficaram 22,68% menores que a um ano atrás.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de agosto de 2017, veja também que a balança comercial de leite e derivados registrou novo déficit em julho de 2017. Mas importante destacar a queda nas importações de 13,5%, sendo que no leite em pó essa queda foi superior a 25% se comparado ao mesmo mês de 2016.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

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Os preços do leite pagos aos produtores apresentaram nova alta em maio de 2017, fechando a R$1,39 por litro na média nacional. Esse aumento foi registrado em praticamente todos os Estados analisados, com exceção de Goiás e Bahia. Já em relação a maio de 2016, os preços pagos ficaram 9,46% superiores na média, em termos nominais.

A relação de troca segue favorável ao produtor de leite pelo quinto mês consecutivo, com redução na quantidade de leite necessária para aquisição de milho e soja, bem como no índice de custo de produção do leite (ICPLeite Embrapa).

Com relação a oferta, o IBGE divulgou a Pesquisa Trimestral do Leite referente ao primeiro trimestre de 2017. Em relação ao primeiro trimestre de 2016 houve incremento de 0,05% na produção de leite sob inspeção, revertendo uma tendência de queda registrada desde o 1º trimestre de 2015.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de junho de 2017, veja também que a balança comercial de leite e derivados continua deficitária, registrando saldo negativo de 54,2 milhões de dólares no mês de maio, resultando em déficit acumulado nesse ano da ordem de US$221 milhões.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

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