O preço do leite ao produtor registrou queda em novembro, mas a relação de troca litros de leite/mistura ficou estável. Os preços ao consumidor também recuaram. No mercado internacional o preço dos lácteos segue em elevação.
Veja essa análise na nova edição do Boletim Indicadores Leite e Derivados disponível no Centro de Inteligência do Leite.
Informativo periódico de divulgação de publicações técnicas do Centro de Inteligência do Leite - CILeite.
Equipe: Alziro Carneiro, Denis Teixeira, Fábio Diniz, Glauco Carvalho, João César de Resende, José Luiz Bellini, Kennya Siqueira, Lorildo Stock, Manuela Lana, Marcos Hott, Paulo Martins, Ricardo Andrade, Samuel Oliveira, Walter Magalhães Júnior.
O conteúdo do CILeite pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte da publicação.
O preço do leite ao produtor registrou queda em novembro, mas a relação de troca litros de leite/mistura (milho+farelo de soja) ficou estável. Os preços ao consumidor também recuaram, com o UHT caindo 4,83%.
O preço internacional dos lácteos segue em elevação pelo quarto mês consecutivo.
Veja essa análise na nova edição do Boletim Indicadores Leite e Derivados disponível no Centro de Inteligência do Leite.
A maior oferta de milho com a comercialização da safrinha e o bom ritmo de plantio da safra de grãos 2021/22 exerceu pressão de baixa no cereal e na soja.
O preço dos lácteos no mercado atacadista seguiu recuando em novembro e afetou negativamente as cotações no Spot e ao produtor.
Veja essa análise na nova edição do Boletim de Preços disponível no site do Centro de Inteligência do Leite.
O preço do leite ao produtor registrou queda em outubro, mas a relação de troca litros de leite/mistura (milho+f.soja) ficou estável. O preço da mistura também apresentou pequena queda em outubro.
O preço internacional dos lácteos segue em elevação pelo terceiro mês consecutivo.
Veja essa análise na nova edição do Boletim Indicadores Leite e Derivados disponível no Centro de Inteligência do Leite.
Informativo periódico de divulgação de publicações técnicas do Centro de Inteligência do Leite - CILeite.
Equipe: Alziro Carneiro, Denis Teixeira, Fábio Diniz, Glauco Carvalho, João César de Resende, José Luiz Bellini, Kennya Siqueira, Lorildo Stock, Manuela Lana, Marcos Hott, Paulo Martins, Ricardo Andrade, Samuel Oliveira, Walter Magalhães Júnior.
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O projeto Lagos do São Francisco, uma parceria da Embrapa Semiárido, Chesf e BNDES, com apoio da Univasf e de prefeituras municipais, vem propagando o uso da palma forrageira e da gliricídia como alimentos na bovinocultura leiteira do Semiárido. Essas forragens estão sendo utilizadas em propriedades rurais pela equipe da Embrapa, no intuito de solucionar problemas de oferta de forragem nas épocas mais secas do ano.
Os trabalhos também buscam melhorar os custos para a produção de leite, já que a alimentação representa de 40% a 60% das despesas na criação animal, variando em função da eficiência do manejo alimentar, que pode ser otimizado na diversidade e qualidade das forragens.
A pesquisadora da Embrapa Semiárido Salete de Moraes lembra que o produtor precisa ficar atendo aos alimentos convencionais como milho e soja, que possuem uma variação de preço muito alta, principalmente pelo envolvimento com o mercado internacional, aliados às oscilações climáticas.
"Em virtude do aumento dos custos para suprir a demanda de forragens e insumos, estamos buscando alternativas mais sustentáveis e que minimizem as despesas essenciais para a criação do gado leiteiro", comenta a pesquisadora.
Salete explica que a palma forrageira, espécie de origem mexicana, foi trazida para o Brasil no século 19 e desde a década de 40 é utilizada para alimentar rebanhos devido a sua composição rica em carboidratos e água. Já a gliricídia, árvore de porte médio nativa da América Central, é uma leguminosa difundida como banco de proteína nas propriedades, apresentando de 17 a 22% de proteína bruta na sua composição.
"A combinação das duas é uma solução bem sucedida, pois além de apresentarem uma composição química semelhante aos alimentos convencionais que normalmente são utilizados, juntas elas possuem os nutrientes necessários para os animais. É uma maneira de diminuir os custos e aumentar a produtividade leiteira com aporte de água, carboidratos, fibra e proteína", enfatiza.
Para o fornecimento dessas duas forragens, a palma pode ser oferecida no estado natural, apenas picada no cocho. A gliricídia pode ser oferecida triturada ou ainda conservada na forma de silagem ou feno.
A recomendação aos produtores é que escolham sempre recursos forrageiros adaptados às condições climáticas da região, e sigam as orientações técnicas relacionadas ao plantio diversificado de espécies que atendam às exigências de produção dos animais.
Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Semiárido
Maydilla (estagiária de jornalismo)
Embrapa Semiárido
Será realizado nesta quarta-feira (17) o 9º Dia de Campo do Leite, promovido pela Embrapa Clima temperado, com o apoio do Núcleo Avançado de Apoio à Transferência de Tecnologia (Regional Sul), da Embrapa Gado de Leite. O tema deste ano é “Leite seguro” e a transmissão começa às 18h, pelo canal do Youtube da Embrapa (https://www.youtube.com/embrapa).
O Dia de Campo, que era realizado de forma presencial, desde 2020, tornou-se virtual, devido à pandemia. Neste ano, o evento integra as ações do Programa Leite Seguro, trazendo seus cinco eixos à programação: Segurança do Leite e Boas Práticas Agropecuárias; Pesquisa em resíduos e contaminantes; Transferência de Tecnologias; Tecnologia da Informação - Fluxo informações; e Consumidores – Benefícios de consumo e consumo consciente.
As atividades serão divididas em cinco estações temáticas. Serão apresentados vídeos didáticos previamente gravados. Ao fim do evento, será lançado a publicação “Programa Leite Seguro: Segurança, Qualidade e Integridade de Leite e Produtos Lácteos Sul-brasileiros para Alimentação Saudável e Proteção ao Consumidor". O material será disponibilizado gratuitamente a quem tiver efetuado a inscrição para o evento.
Programa Leite Seguro
Lançado oficialmente na Expointer, em 2019, o Programa Leite Seguro promove ações de pesquisa e capacitação, diagnósticos e desenvolvimento de soluções que melhorem a gestão interna das propriedades leiteiras. As propriedades parceiras recebem acompanhamento técnico do Programa, que visa aumentar a segurança, qualidade e integridade do leite e derivados no Sul do Brasil.
O projeto também busca facilitar o acesso a informações sobre os lácteos, para ajudar as pessoas a tomar decisões de consumo mais conscientes. A iniciativa obteve financiamento de 30,5 milhões de reais, por meio de edital do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A importância da Região Sul para a produção de leite
A competitividade da cadeia produtiva do leite depende da produção e processamento do leite com qualidade e segurança, tanto para aumento do consumo no país, como das exportações de lácteos. Segundo a equipe do Projeto, os principais gargalos para aumento de competitividade do leite brasileiro são: baixos níveis de produtividade, altos custos de produção e de capital, sanidade do rebanho, baixa qualidade média do leite e limitações de infraestrutura (energia, saneamento, comunicação e transporte).
“Apesar de avanços, a complexidade desses desafios requer pesquisa, desenvolvimento e inovação de ponta para gerar tecnologias e soluções de melhoria contínua dos sistemas produtivos”, explica Marcelo Bonnet, coordenador do Leite Seguro.
A Região Sul, onde está localizada a Embrapa Clima Temperado, é a maior produtora nacional de leite, possuindo condições altamente apropriadas à produção e industrialização láctea de alta qualidade, como topografia predominantemente plana; abundância de água e potencial para produção de alimentos de alta qualidade para os animais; distribuição regular de chuvas; temperaturas amenas; elevado potencial de geração de energia sustentável; e ampla disponibilidade de profissionais competentes.
“A Região Sul do RS tem localização geopoliticamente estratégica no cone Sul, privilegiada com pelo menos um porto marítimo de grande porte (Rio Grande) e com rápida expansão de malhas de transporte (rodovias, ferrovias e aeroportos). Essas condições privilegiadas contribuem para o avanço do setor lácteo na região e oportunizam pesquisa, desenvolvimento e inovação de excelência única na Embrapa Clima Temperado, como também para regiões mais distantes do país, como Centro-oeste, Nordeste e Norte”, completa a pesquisadora Maira Zanela, da área de qualidade do leite.
Rubens Neiva (com apuração e texto de Pedro Almeida) (MTb 5445)
Embrapa Gado de Leite
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