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Tecnologia é usada em 23 milhões de hectares no País, que é exportador de conhecimentos da área

O Brasil é líder mundial em controle biológico, com aplicação desse tipo de manejo em mais de 23 milhões de hectares e está exportando tecnologias da área para outros países. Alexandre de Sene Pinto, professor do Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP), destaca o pioneirismo brasileiro no ramo. “Toda a tecnologia que os outros países estão usando para grandes áreas está vindo do Brasil. O drone para liberação, as técnicas para quantificar os parasitoides, o momento e a frequência de liberação, tudo é brasileiro. Passamos a ser exportadores de tecnologia de controle biológico para campos abertos”, afirma.

Sene Pinto palestrou no 2º Curso de Controle Biológico de Pragas no Brasil, promovido pela Embrapa e pela Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação (Febrapdp), realizado entre os dias 27 a 29 de agosto na Embrapa Cerrados (DF). O evento reuniu 50 profissionais interessados nas novidades do mercado e em aperfeiçoar as técnicas de controle biológico de pragas para o setor agropecuário.

Mercado mundial cresce 9% ao ano, o brasileiro, 15%

De acordo com estimativa da empresa de consultoria Dunhan Trimmer, o mercado mundial de bioagentes movimentará em 2020 mais de US$ 5 bilhões, sendo mais de US$ 800 milhões na América Latina. E enquanto o mercado de biológicos do mundo está crescendo 9% ao ano, no País o aumento é de mais de 15%.

O professor aponta ainda as tendências mundiais para a área: adaptação de tecnologias na África; migração para sistemas de produção orgânica na Europa; investimentos da China para substituição de produtos químicos por biológicos; nos Estados Unidos, mudança nas empresas de químicos e instalação de filiais de empresas brasileiras.

Para chegar a esse ponto, a pesquisa científica continua sendo fundamental. Essa é a opinião de Marcelo Ayres, chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados. Ele destaca que o controle biológico está no DNA do centro de pesquisa, que, desde sua criação, tem contribuído com o desenvolvimento de produtos para o controle das cigarrinhas da raiz e das pastagens, bem como de brocas.

Segundo o vice-presidente da Febrapdp no Distrito Federal, José Guilherme Brenner, a grande procura pelo curso é devido à busca de alternativas para a agricultura: “Isso reflete o atual momento. Vários players da agricultura brasileira estão unidos em torno desse ideal. Acredito que o controle biológico, que é uma tecnologia sustentável, tem um futuro muito grande pela frente”, acredita.

John Landers, vice-presidente honorário da Febrapdp, aponta paralelos entre o controle biológico no Brasil e o início da adoção do Sistema de Plantio Direto no País, destacando a necessidade de mudança de mentalidade dos produtores, já que não se trata de um controle químico. “É preciso auferir a força do controle natural, ver se é necessário introduzir um agente biológico e entender que não é algo imediato, porque você não vai ver insetos mortos no chão no dia seguinte. Você tem que prever o desenrolar da situação bem antes do ponto crítico para a lavoura”, explica.

A primeira forma de controle biológico relatada remonta ao século III antes de Cristo, na China. “É o método racional de controle de pragas mais antigo que se tem na humanidade”, destaca o professor do Centro Universitário Moura Lacerda, e agora ele é uma das bases da 4ª revolução agrícola, também chamada de “agricultura 4.0” ou “agricultura digital”. Alexandre Pinto completa: “O controle biológico passou a ser tecnologia com o advento de formulações para microrganismos e o uso tecnificado de macrorganismos, com a aplicação via drones em grandes áreas, em mesmo nível que os agroquímicos”.

Tratamento reduziu em 60% presença de falsa-medideira

Uma tendência apontada pelo professor é o uso de bioagentes no tratamento de sementes. Ele cita uma pesquisa com sementes de soja tratadas com os fungos B. bassiana, Metarhzium anisopliae e Isaria fumosorosea. Até 60 dias depois do tratamento, houve a diminuição de 60% de lagartas falsa-medideira, 30% de Helicoverpa armigera e 60% de mosca-branca na parte aérea, além da redução de 50% no consumo das folhas pelas pragas. Resultados semelhantes foram obtidos com hortaliças e feijoeiro. “A planta com sementes tratadas com qualquer desses microrganismos produz tanta peroxidase, que fica impalatável a essas pragas”, informa.

Outra tendência é o manejo externo, que utiliza bioagentes no entorno das áreas-alvo, o que diminui o custo do controle, já utilizado em citros para o controle do psilídeo e em desenvolvimento para o manejo-da-broca e do Sphenophorus sp. em cana-de-açúcar.

Mercado de ativos biológicos

Os prejuízos causados por insetos-praga são enormes. Uma área com 25 insetos por metro quadrado reduz a produção de pasto e afeta sua capacidade de suporte de animais. Um pasto saudável poderia suportar 6,65 animais por hectare. Quando atacado pela cigarrinha-da-pastagem, seu rendimento reduz para 4,65 animais. Ou seja, a cada dez dias, são produzidos 59 quilos a menos de carne no mesmo espaço. “Mas o fungo, quando aplicado, não fica na pastagem só por esse período. Seu efeito será sentido por mais tempo”, explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Roberto Alves, e coordenador do curso.

O mercado de micoinseticidas tem registrado grande crescimento. Para o controle da cigarrinha-da-pastagem, existem, 37 produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com Metarhizium anisopliae. Já para mosca-branca, cigarrinha-do-milho, broca-do-café, psilídeo do citrus, moleque-da-bananeira e outras pragas que podem ser combatidas com o fungo Beauveria bassiana, existem 26 produtos disponíveis no Brasil.

E existe tecnologia para atender outras culturas que hoje não têm opção de defensivos biológicos. “Já temos indicação de microrganismos capazes de controlar até 99% do percevejo-da-renda em seringueira. Mas como é um mercado pequeno [140 mil hectares], ainda não há empresas interessadas em produzir um defensivo biológico para essa cultura”, informa Alves.

A maior oferta de produtos reflete também a maior adesão a práticas sustentáveis pelos produtores rurais. “O aumento do uso do controle biológico ocorre porque hoje as pessoas estão buscando alimentos mais saudáveis, que sejam produzidos de forma sustentável, sem contaminar o meio ambiente, e os insumos biológicos oferecem isso”, explica o pesquisador.

Se depender dos participantes do curso, a procura por produtos biológicos deve crescer ainda mais. “Eu já vinha usando o biológico no tratamento de sementes. Esse curso abriu mais uma fronteira para mim, porque é uma coisa sustentável. Vou difundir bastante o que aprendi aqui. As pessoas precisam saber que o controle biológico não é utopia. Hoje saio daqui ciente que vou conseguir fazer esse trabalho”, afirma Armando Azevedo Romero, consultor que atua no estado de Goiás.

Outro fator que também justifica o crescimento da adoção do controle biológico é a resistência que as pragas desenvolvem aos produtos químicos disponíveis, que deixam de ser efetivos. Segundo levantamento apresentado pelo professor Alexandre Pinto, 29% dos produtores que utilizam o controle biológico o fazem por ineficácia dos agrotóxicos e transgênicos, e 26% devido ao surgimento de novas pragas.

Mas apesar de o Brasil ter registrado um crescimento de 70% na comercialização de insumos biológicos em 2018, em relação a 2017, os biodefensivos representam apenas 2% do mercado. Ou seja, 98% das vendas ainda é de defensivos químicos, conforme observa Alves.

Manejo Integrado de Pragas

O pesquisador Edson Hirose, da Embrapa Soja (PR), apresentou o Manejo Integrado de Pragas (MIP) como uma prática mais sustentável do ponto de vista econômico e ambiental para a produção brasileira. Hirose explica que um dos pilares do MIP é justamente a integração dos métodos de controle, como resistência de plantas (com o uso de transgenia), controle químico (buscando-se aplicar o produto no alvo e a reduzir a pressão de seleção) e controle biológico, conservando os inimigos naturais das pragas.

Os resultados do MIP são comprovados pela pesquisa. Um trabalho da Emater-PR, comparando o uso da estratégia com o manejo convencional (somente controle químico) em áreas com soja, mostroa que nas áreas com MIP, o custo de produção foi 1,9 sacas/ha inferior, sendo que as produtividades foram iguais. O mesmo trabalho foi realizado em Silvânia (GO), com resultado semelhante. Já em Mato Grosso, o custo com o MIP foi a metade do observado no controle convencional.

O pesquisador enfatiza que o MIP é basicamente conhecimento: “Fazer MIP depende de conhecimento, de ir ao campo, reconhecer a praga e decidir que não é preciso pulverizar. Isso vai fazer você ganhar em produtividade, reduzir seu custo e ter mais sustentabilidade”, afirma.

Sobre o futuro, o pesquisador defendeu que as práticas do manejo integrado serão facilitadas, mais rápidas e precisas a partir da convergência de tecnologias e da internet das coisas. Hirose cita exemplos de equipamentos com alta tecnologia embarcada, como monitoramento digital da mosca-branca em estufas para tomates; escaneamento dos talhões para identificação de pragas; armadilha para captura de pragas com GPS; câmara de vídeo que gera imagens em alta definição para a contagem de mariposas, que facilitarão a adoção do MIP.

Foco na mosca-branca

Tomate, soja, feijão, algodão, melão, melancia – mais de 70 culturas agrícolas podem ter grandes prejuízos causados pela mosca-branca. “Esse é inseto de difícil controle”, alerta a pesquisadora Eliane Dias Quintela, da Embrapa Arroz e Feijão. Por isso a importância de o produtor agir logo quando a praga começar a aparecer na lavoura. “Em regiões com 30°C, uma única fêmea, após três gerações de reprodução, gera insetos suficientes para cobrir uma quadra de tênis inteira”, ressalta. A especialista alerta que nem os defensivos químicos conseguem um ótimo resultado em relação ao inseto adulto.

Eliane apresentou resultados de experimentos que mostraram maior eficiência quando foram associados o controle biológico e o químico. No caso da mosca-branca, chegou-se a 100% de mortalidade dos insetos, sendo que 55% das mortes foram ocasionadas por parasitismo natural, ou seja, pela atuação do fungo. “Em nenhum dos experimentos o uso de apenas inseticidas teve melhor resultado do que o uso do fungo associado ao inseticida. Essa é uma opção que o produtor deve considerar”, destaca a pesquisadora.

Outra novidade foi anunciada aos participantes presentes no curso. A pesquisa isolou diversos fungos e selecionou aquele com maior resistência a altas temperaturas, facilidade de reprodução e virulência. A especialista completa: “Chegamos ao fungo Isaria javanica, que apresentou o melhor resultado quanto a essas características. Já desenvolvemos um produto com esse microrganismo, que está em fase de registro. Uma única aplicação do I. javanica equivale a três com o Beauveria bassiana [o fungo hoje utilizado no controle da mosca-branca]”.

A pesquisadora explica ainda que, na sua opinião, usar parasitoides é o melhor e mais barato tipo de controle de pragas. São inimigos naturais que já existem na natureza. “Basta manejar o ambiente para favorecer sua reprodução e já existem recomendações para isso”, finaliza.

Manejo e controle da cigarrinha-do-milho

Apesar de estarem presentes no Brasil desde a década de 1970, nas últimas safras, as doenças do milho denominadas enfezamentos têm se agravado e causado danos expressivos. “Em surtos epidêmicos, a quebra de produção pode chegar a 70%”, afirma o pesquisador da Embrapa, Charles Oliveira. Uma planta infectada produz espigas pequenas com reduzida quantidade de sementes e com qualidade comprometida.

A cigarrinha-do-milho é o único inseto que transmite os patógenos causadores dessas doenças vasculares e sistêmicas: o espiroplasma, que causa o enfezamento pálido; e o fitoplasma, que causa o enfezamento vermelho. Elas provocam uma desordem fisiológica nas plantas, para as quais não existem medidas curativas. Dessa forma, os produtores devem ficar atentos às orientações de manejo para que a ocorrência dos enfezamentos nas lavouras de milho possa ser minimizada. “Nenhuma medida tomada de forma isolada será eficaz e tampouco 100% eficiente”, alerta o especialista.

O manejo dessas doenças pode ser feito tanto com foco no inseto-vetor quanto nas doenças em si. No primeiro caso, o controle pode ser direto, com a utilização de inseticidas – químicos ou biológicos. Segundo o pesquisador, existem no mercado 24 produtos registrados no Mapa para o manejo do inseto-vetor, sendo cinco biológicos. Um deles é a Beauveria bassiana (bioinseticida fúngico). Outros estudos, no entanto, estão sendo conduzidos para o desenvolvimento de novos produtos utilizando parasitoides dos ovos da cigarrinha, como conta Oliveira.

Em estudos recentes foram observadas populações da cigarrinha-do-milho em outras espécies de gramíneas – até então se acreditava que o milho era a única planta hospedeira. Oliveira antecipa que agora pesquisas deverão ser conduzidas para saber como eliminar as cigarrinha que ficam nesses hospedeiros alternativos. (Assista aqui ao vídeo sobre os enfezamentos do milho)

Sobre vírus e bactérias

A bactéria Bacillus thuringienses (Bt) é um dos agentes de controle biológico mais utilizados no mundo. No Brasil, há cerca de 20 produtos biológicos registrados que possuem Bt em sua formulação. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Rose Monnerat, uma das grandes vantagens desse microrganismo no controle de insetos é que ele é inofensivo ao homem, assim como aos animais domésticos e aos insetos benéficos.

Por outro lado, quando comparado a um produto químico, o Bt possui ação mais lenta, já que o inseto precisa comer a bactéria para se intoxicar e morrer. A pesquisadora chama atenção para os cuidados que se deve ter na produção desses microrganismos, na chamada produção “on farm”, quando os produtores fabricam dentro das fazendas caldos fermentados contendo Bt. Essa forma caseira de fabricação aumentou de forma considerável nos últimos anos.

Para orientar os produtores nesse sentido, foi lançado no final de 2018 o manual Produção e controle de qualidade de produtos biológicos à base de Bacillus thuringiensis para uso na agricultura. O objetivo é incentivar a utilização de bioinseticidas e orientar empresas e agricultores na produção eficaz e segura desses produtos. Além disso, a Embrapa está desenvolvendo em parceria coma iniciativa privada um kit de controle de qualidade, anuncia Rose Monnerat.

Em relação ao uso de vírus no controle de insetos-praga, o pesquisador da Embrapa Soja, Daniel Gomez, explica que cada um atinge uma praga-chave: “Eles, em geral, são específicos de cada espécie, o vírus da falsa-medideira (lagarta-da-soja) infecta apenas esse tipo de lagarta”.

Dentre as vantagens de se utilizar vírus no combate aos insetos-praga, Gomez destaca a eficiência, seletividade, estabilidade dos produtos, que podem ser conservados sob baixas temperaturas por longos períodos de tempo, custo reduzido, quando o inseto é fácil de se criar, e persistência por multiplicação do inóculo. Sobre essa questão, o especialista explica a vantagem do biodenfesivo: “Como o depósito natural dos vírus é o solo, quando em várias safras seguidas o produtor se utiliza deles, eles acabam se depositando no solo. Assim, podem infectar lagartas na safra seguinte sem necessidade de reaplicação”.

Vitor Tinazo, sócio-diretor da empresa Agro TNZ, que produz grãos em Anápolis (GO), confirma o efeito residual dos produtos biológicos. “Eu me formei em 2009 e achei que nunca ia usar isso aí. Hoje é o que eu mais uso na lavoura. Reduzi demais o inseticida e agora estou tentando reduzir fungicida. Percebi que nossa produção está mais resiliente a diferentes doenças. Quando elas ocorrem, parece que vêm com menor severidade, que a lavoura tem mais equilíbrio”, informa.

Breno Lobato (MTb 9417-MG)
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A quarta edição do Desafio de Startups do Ideas for Milk traz novidades, abrindo novas oportunidades para os empreendedores. Além dos trabalhos voltados para a inovação digital, serão aceitos projetos inovadores em designer industrial, embalagem e em processos e produtos lácteos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 20 de outubro no site do evento (http://www.ideasformilk.com.br/desafio). Os projetos inscritos serão avaliados e selecionados nacionalmente. Os vencedores que participarão da final serão conhecidos no dia oito de novembro. A grande final ocorrerá em São Paulo, no Cubo, espaço de empreendedorismo do Banco Itaú, no dia 22 de novembro.

O Ideas for Milk é uma ação da Embrapa Gado de Leite, criada em 2016. Segundo o chefe-geral da Instituição, Paulo do Carmo Martins, “o objetivo é fomentar o surgimento de um ecossistema, reunindo empresas, universidades, pesquisa agropecuária e o setor produtivo, capaz não apenas de apresentar soluções, mas de empreender, transformando as soluções em novas startups para a cadeia produtiva do leite”. Além do Desafio de Startups, o Ideas for Milk conta com outros dois eventos paralelos: Caravana 4.0 e Vacathon.

A Caravana 4.0 teve início no dia 20 de agosto. Pesquisadores e analistas da Embrapa visitam instituições de ensino, onde conversam com professores e estudantes sobre a cadeia produtiva do leite, a revolução digital no agronegócio e o mercado de agtech. Além de contribuir para a ampliação do ecossistema de inovação do leite, um dos objetivos da caravana é atrair empreendedores para o Vacathon (nome dado pela Embrapa ao seu Hackaton), uma maratona de programação que visa desenvolver softwares e hardwares para a solucionar os problemas da cadeia do leite.

A Caravana tem uma programação intensa. A expectativa do chefe-adjunto de Transferência de Tecnologias da Embrapa Gado de Leite, Bruno Carvalho, é que sejam visitadas 30 instituições até o final do evento. “Esta é uma grande oportunidade de unirmos a pesquisa agropecuária com instituições de ensino superior, debatendo juntos os problemas do setor e focando nas soluções”, ressalta.

O Vacathon será realizado dos dias 28 de outubro a primeiro de novembro, na sede da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora-MG. A maratona contará com visitas ao Instituto de Laticínios Cândido Tostes e ao campo experimental da Embrapa. Os estudantes terão mentoria 24 horas feita por pesquisadores renomados em áreas como genética animal e vegetal, nutrição, sistemas de produção, saúde e bem-estar animal e qualidade do leite. A inscrição para o Vacathon é feita por professores, que montam um time para representar as instituições de ensino. Podem participar estudantes do ensino técnico, graduação e pós-graduação.

Este ano o Ideas for Milk esteve entre os cinco projetos premiados na categoria “Destaque Nacional” do concurso Learning & Performance Brasil 2019/2020. O Prêmio busca promover o compartilhamento das melhores práticas em desenvolvimento de talentos e gestão de performance, selecionando projetos de transformação digital de negócios. O projeto da Embrapa foi agraciado na modalidade Governamental, com foco em Business Digital Transformation.  A iniciativa tem rendido frutos. Outras unidades da Embrapa já possuem ações semelhantes para outras cadeias produtivas, como a Embrapa Suínos e Aves (Inova Pork), Embrapa Meio Norte (Ideas for Farm) e Embrapa Café (Avança Café). Fora da empresa, o Ideas for Milk serviu de modelo para o Desafio Agro Startup, do Senar Goiás.

Rubens Neiva (MTb 5445) 

Embrapa Gado de Leite 

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Neste dia, lembramos que, com o uso de tecnologias que intensificam a produção nos espaços já abertos, é possível produzir mais e melhor na mesma área, evitando assim o avanço sobre a floresta, seja para expansão agrícola, pecuária ou atividade florestal. Conheça algumas publicações da Embrapa que tratam dessas tecnologias:

- Recuperação de pastagens degradadas na Amazônia:

http://bit.ly/2m1uLcE

- Recuperação de áreas degradadas com a utilização das técnicas do Sistema Bragantino para implantação de sistemas agroflorestais com açaizeiros:

http://bit.ly/2kjQFaG

Fonte: Facebook Embrapa

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As práticas de correção de solos conhecidas como calagem e gessagem são importantes para assegurar índices mais altos de produtividade tanto para o plantio de pastagens e florestas, quanto para o cultivo de grãos como soja, milho e sorgo. As medidas são indicadas para os solos ácidos, mais comuns no Cerrado brasileiro, e são consideradas baratas em função dos benefícios para o produtor.

Calagem é aplicação de corretivo (calcários, cal, carbonato de cálcio etc) no solo com o objetivo de neutralizar o alumínio, que é tóxico para as plantas. A aplicação de nutrientes como cálcio, magnésio, potássio, fósforo, nitrogênio etc nos solos ácidos favorece o melhor desenvolvimento das culturas.

A gessagem consiste em empregar gesso para corrigir o perfil do solo em camadas mais profundas, entre 20 e 60 cm de profundidade, e suprir a necessidade das plantas de cálcio e enxofre. “Isso possibilita que as raízes cresçam e busquem água e nutrientes mais profundamente e resistam melhor aos períodos de estiagem”, explica o pesquisador da Embrapa, Alexandre Agiova.

O pesquisador afirma que, por terem objetivos diferentes, as duas práticas são complementares. Ambas requerem a gradagem pesada do solo para a incorporação dos nutrientes e, posteriormente, gradagens intermediárias para nivelar a terra antes da semeadura. As quantidades de corretivo adequadas devem ser indicadas por um técnico, após o exame de análise do solo, que também define melhor momento da aplicação. As doses do corretivo são prescritas considerando o grau de exigência da cultura que será introduzida, além da situação do solo.

Agiova explica que a calagem deve ser feita com antecedência em relação ao período de plantio porque são necessários três meses para que ocorram as reações químicas que proporcionam o desenvolvimento das gramíneas. Em relação às leguminosas esse prazo é de seis meses.

Adriana Brandão (MTB CE01067JP) 
Embrapa Caprinos e Ovinos 

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9846976655?profile=originalA Embrapa Gado de Leite produz cartilhas com linguagem adaptada a públicos específicos. Como consequência, favorece o aprendizado, o desenvolvimento tecnológico do campo, valoriza a atividade agropecuária e influencia no produto de melhor qualidade.

O conteúdo é trabalhado para atender, prioritariamente, o produtor de leite.

Para conhecer a mais nova cartilha: Higienização de tanques de resfriamento e armazenamento do leite cru, CLIQUE AQUI.

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Variação dos preços do leite ao longo da cadeia produtiva

João Cesar de Resende – Pesquisador da Embrapa Gado de Leite
Denis Teixeira da Rocha – Analista da Embrapa Gado de Leite
Glauco Rodrigues Carvalho – Pesquisador da Embrapa Gado de Leite

Considerando o caminho percorrido pelo leite a partir das fazendas até o consumidor final, de maneira simplificada, a cadeia produtiva leiteira pode ser dividida em três segmentos: produção primária, onde estão as fazendas; indústria na qual encontram-se os laticínios que compram a matéria prima do produtor e fazem seu processamento; e varejo que adquire o produto processado da indústria e o leva até o consumidor. Desse modo, três níveis de preços são formados nestes segmentos da cadeia: o preço recebido pelo produtor (pago pela indústria); o preço recebido pela indústria (preço de atacado pago pelo varejo) e o preço recebido pelo varejo (pago pelo consumidor final). Neste texto será mostrado o comportamento dos preços para estes três segmentos nos últimos cinco anos. A ideia é verificar em quais momentos cada agente da cadeia (produtor, indústria e varejista) teve seus preços mais valorizados em comparação com os demais. Para a análise dos preços no atacado e no varejo foi escolhido o leite UHT como referência, pois é este o principal produto processado pelos laticínios. Em média, cerca de 27% do leite adquirido pelos laticínios é processado e comercializado neste formato.

A Figura 1 ilustra a evolução percentual dos preços recebidos pelos agentes de cada um dos segmentos da cadeia (produtor, indústria e varejo) a partir de janeiro de 2015. Importante destacar que os valores apresentados não são monetários e sim percentuais de variação dos respectivos preços em relação ao mês anterior. Sendo assim, nos períodos em que a curva do produtor se encontra acima das curvas do atacado ou do varejo mostram crescimento percentual maior para o produtor e não de preços mais elevados em relação a indústria e varejo.

Desta forma, considerando o período de análise pode-se ressaltar as seguintes observações.

De maneira geral, a movimentação de preços nos três segmentos ocorre sempre no mesmo sentido. Quando o preço muda em um segmento (crescimento ou queda), muda também nos demais, mas não necessariamente no mesmo mês. Isso deixa claro a interdependência dos preços ao longo da cadeia produtiva, como era de se esperar pela lei da transmissão de preços. Percebe-se, no entanto, as variações não acontecem de forma simultânea nos três segmentos e, de maneira geral, começam no atacado.

Ao longo destes últimos cinco anos, na média nacional, o preço recebido pelos produtores apresentou um crescimento acumulado de 74,5%, contra 37,2% nos preços do atacado e 32,2% no varejo. Uma clara indicação de perdas de margens no setor industrial e, mais relevantes ainda, no varejo. Estas perdas, no entanto, podem ter sido compensadas em parte por um crescimento menor dos demais custos suportados por estes dois setores, tendo em vista que a inflação acumulada (medida pelo IPCA) no mesmo período foi de 25,4%. Bem menor, portanto.

Somente entre janeiro de 2015 e agosto de 2016, os preços do leite UHT no atacado (recebidos pela indústria) apresentaram crescimento destacadamente mais elevado em relação aos preços pagos aos produtores e aos preços de venda no varejo. Essa situação indica que desde setembro de 2016, com exceção de casos pontuais em 2018 (janeiro a maio e em julho), os ajustes nos preços foram maiores para o produtor e para o varejista, em detrimento da indústria. Desta forma, tanto a indústria (ao comprar sua matéria prima mais cara do produtor) e o varejo (com preço final de venda ao consumidor proporcionalmente menor) perderam margens de rentabilidade.

Focando os últimos dez meses (agosto/2018 a maio/19), apesar da significativa queda de preços nos três segmentos observada até dezembro, os preços para os produtores ainda acumularam um aumento de 3%. Mesmo que aparentemente baixo, neste período para a indústria os preços caíram 37% e no varejo 31%.

Olhando apenas os seis últimos meses da série avaliada (dezembro/2018 a maio/2019), os preços voltam a subir nos três setores da cadeia. Para os produtores, a rentabilidade continuou melhorando, pois o aumento acumulado dos preços no campo foi mais significativo (20,9%), comparativamente ao verificado na indústria (12,2%) e no varejo (7,3%). Foi mais um período de retração de margens para a indústria e para o varejo. O aumento de rentabilidade para os produtores foi ainda reforçado pelo comportamento do custo de produção da atividade que se manteve estabilizado e até mesmo com ligeira queda (-0,2%) no período.

Apesar de ter apresentado a maior valorização de preços no período analisado neste estudo, para inferir sobre o comportamento da margem de lucro dos produtores é necessário verificar também a variação dos custos de produção do setor (Figura 2). Observa-se que, com exceção de dois momentos (janeiro e fevereiro de 2016 e janeiro de 2018), o crescimento do preço recebido pelos produtores foi sempre mais acentuado do que a elevação dos custos de produção da atividade. Na média nacional, nestes cinco últimos anos, o preço recebido pelos produtores acumulou um aumento de 74,5%, enquanto o custo de produção da atividade, estimado pelo ICPLeite da Embrapa, cresceu 31,5%. Um indicativo de que a margem de rentabilidade dos produtores pode ter melhorado substancialmente no período, motivado pelo crescimento no preço recebido e reforçado pelo simultâneo crescimento menor dos custos de produção da atividade.

Por último é importante lembrar que a recente retração de preços na indústria e no varejo é resultado principalmente da crise econômica atual e do enfraquecimento geral da demanda. Como os preços ao longo da cadeia produtiva apresentam forte ligação, permanecendo o cenário econômico atual, pode-se esperar que em futuro breve esses preços menores estarão pressionando também os preços recebidos pelos produtores.

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Fonte: Revista Balde Branco - Leite em Números - Julho de 2019

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A edição 2019 do Ideas for Milk, que agrega o maior desfio de startups da cadeia produtiva do leite foi lançado durante o Interleite Brasil, em Uberlândia-MG. As ações do Ideas for Milk têm início já em agosto, com a Caravana 4.0, quando a organização do evento visita universidades e outras instituições de ensino, além de eventos de inovação e comunidades de startups em todo o Brasil, para conversar sobre a cadeia produtiva do leite, a revolução digital no agronegócio e o mercado agtech. Um dos objetivos dessa Caravana é atrair propostas para o Desafio de Startups.

 Até a edição passada, o Desafio era voltado para empreendedores que possuíam projetos em inovação digital, voltados para a cadeia produtiva do leite. Para este ano, há mais oportunidades. Além da inovação digital, serão aceitos projetos de inovação em design industrial, embalagens, produtos e equipamentos. Os projetos inscritos serão avaliados numa etapa classificatória e a final, que ocorrerá em São Paulo, no dia 28 de novembro. As inscrições para o desafio serão abertas em breve, sendo feitas no site do evento de forma gratuita: http://ideasformilk.com.br.

O Ideas for Milk conta ainda com um hackathon (ou Vacathon, como é chamado), uma maratona de programação cujo objetivo é debater ideias para o desenvolvimento de softwares e hardwares voltados para a solução de problemas da cadeia produtiva do leite. O Vacathon será realizado dos dias 28 de outubro a primeiro de novembro, na sede da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora-MG. A maratona de programação contará com a visita ao campo experimental da Embrapa, em Coronel Pacheco-MG, e a mentoria 24 horas feita por pesquisadores renomados em áreas como genética animal e vegetal, nutrição, sistemas de produção, saúde e bem-estar animal e qualidade do leite. A inscrição para o Vacathon é feita por professores, que montam um time para representar as instituições de ensino. Podem participar estudantes do ensino técnico, graduação e pós-graduação de todas as áreas.

Ideia premiada – O Ideas for Milk, é um projeto desenvolvido pela Embrapa Gado de Leite, que está entre os cinco projetos premiados na categoria “Destaque Nacional” do concurso Learning & Performance Brasil 2019/2020. O Prêmio busca promover o compartilhamento das melhores práticas em desenvolvimento de talentos e gestão de performance, selecionando projetos de transformação digital de negócios.

O Ideas for Milk foi agraciado na modalidade Governamental, com foco em Business Digital Transformation. As práticas do projeto da Embrapa destacadas pelo Institute for Learning & Performance foram:

- Promoção da mudança do mindset da Embrapa, que é a principal empresa de geração de Soluções Tecnológicas do Agro, no mundo Tropical;

- Criação de um único Ecossistema do Agronegócio Brasileiro;

- Crescente atuação em rede, que vai possibilitar que o Brasil continue competitivo na produtividade de alimentos no Mundo 4.0.

 “Nosso objetivo é fomentar o surgimento de um ecossistema, reunindo empresas, universidades, pesquisa agropecuária e o setor produtivo, capaz não apenas de apresentar soluções, mas de empreender, transformando as soluções em novas startups para a cadeia produtiva do leite”, diz Paulo do Carmo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. A iniciativa rendeu frutos. Outras unidades da Embrapa já possuem ações semelhantes para outras cadeias produtivas, como a Embrapa Suínos e Aves (Inova Pork), Embrapa Meio Norte (Ideas for Farm) e Embrapa Café (Avança Café). Fora da empresa, o Ideas for Milk serviu de modelo para o Desafio Agro Startup, do Senar Goiás.

Rubens Neiva (MTb 5445) 
Embrapa Gado de Leite 

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Começam as caravanas do Ideas for Milk 2019

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A Caravana 4.0, série de eventos de mobilização que compõe o Ideas for Milk, tem início no dia 20 de agosto. Pesquisadores e analistas da Embrapa Gado de Leite irão visitar instituições de ensino superior em todo o país e o primeiro local será o Instituto Granbery, em Juiz de Fora - MG. A equipe da caravana vai conversar com professores e estudantes da instituição sobre a cadeia produtiva do leite, a revolução digital no agronegócio e o mercado agtech. Além de contribuir para a ampliação do ecossistema de inovação do leite, um dos objetivos da Caravana 4.0 é motivar o desenvolvimento de propostas de startups voltadas para a solução de problemas da cadeia do leite.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, até o final de setembro, serão realizadas cerca de 30 caravanas, percorrendo dez estados brasileiros. Na primeira semana, o Ideas for Milk estará no Congresso Brasileiro de Agronomia, realizado no dia 22, no Rio de Janeiro; no Instituto de Laticínios Cândido Tostes, dia 23, em Juiz de Fora-MG e no evento Brasil Empreende, dia 24, também em Juiz de Fora.

Além da Caravana 4.0, o Ideas for Milk é formado pelo Desafio de Startup, que chega à sua quarta edição. Até a edição passada, o Desafio era destinado a empreendedores que possuíam projetos em inovação digital, voltados para a cadeia produtiva do leite. Para este ano, há mais oportunidades. Além da inovação digital, serão aceitos projetos voltados para a inovação em designer industrial, embalagem e produtos lácteos. 

A final do Desafio de Startups ocorrerá em São Paulo, no Cubo, no dia 22 de novembro. As inscrições para o Desafio de Startups estarão abertas a partir de dia 19 de agosto e podem ser feitas no site do evento: http://www.ideasformilk.com.br. Outras informações podem ser obtidas no mesmo site.

Outro evento vinculado ao Ideas for Milk é o Vacathon, uma maratona de programação com uma semana de duração, realizada na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora. Participam times de estudantes universitários, reunindo alunos de diversos cursos de ciências agrárias, exatas e humanas.  

O Ideas For Milk é uma ação da Embrapa Gado de Leite, criada em 2016. Segundo Martins, “o objetivo é fomentar o surgimento de um ecossistema, reunindo empresas, universidades, pesquisa agropecuária e o setor produtivo, capaz não apenas de apresentar soluções, mas de empreender, transformando as soluções em novas startups para a cadeia produtiva do leite”. A iniciativa rendeu frutos. Outras unidades da Embrapa já possuem ações semelhantes para outras cadeias produtivas, como a Embrapa Suínos e Aves (Inova Pork), Embrapa Meio Norte (Ideas for Farm) e Embrapa Café (Avança Café). Fora da empresa, o Ideas for Milk serviu de modelo para o Desafio Agro Startup, do Senar Goiás.

Rubens Neiva (MTb 5445) 
Embrapa Gado de Leite 

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A Embrapa Gado de Leite lançou  mais um curso a distância em sua plataforma E@DLeite. Controle estratégico de carrapato se junta a outros três cursos que já integram o sistema: silagem de capim para produção de leite; amostragem, coleta e transporte da produção leiteira e melhoramento genético e controle zootécnico para a produção de leite. Até o fim do ano, a previsão é de lançamento de outros três temas: silagem de milho e sorgo, produção higiênica de leite e forrageiras para pastagem. O treinamento virtual é dirigido a profissionais da assistência técnica e extensão rural, produtores de leite, profissionais de ciências agrárias e estudantes.

O participante que fizer o curso vai aprender sobre o ciclo de vida do carrapato, as recomendações para um controle estratégico e como proceder para realizar o teste de sensibilidade do carrapato a carrapaticidas. Vai aprender também os dez passos para obter sucesso no controle do parasita. A primeira turma poderá cumprir a emanta do curso até 9 de setembro. Cada curso fica no ar de 20 a 30 dias e as inscrições para novas turmas abrem cinco dias após o término da anterior.

A coordenadora do E@DLeite, Rosângela Zoccal, afirma que, apesar de os cursos serem  voltados principalmente para técnicos da extensão rural e produtores, qualquer pessoa interessada na atividade pode participar. Segundo ela, o ensino a distância é uma realidade cada vez mais presente no meio rural. “A internet chegou ao campo e o produtor está cada vez mais conectado. Em Minas Gerais, por exemplo, 94% dos fazendeiros já possuem telefone celular”, diz Rosângela. Segundo a pesquisadora, a procura pelos cursos tem sido grande, mesmo sem qualquer trabalho específico de divulgação, além do site da instituição.

Todos os cursos do E@D - Leite contam com pesquisadores da Embrapa entre os tutores, além de uma equipe de analistas para prestar suporte técnico. Ao final do curso, desde que sejam cumpridas todas as etapas, o aluno recebe um certificado eletrônico. A taxa de inscrição para ter acesso às aulas é de R$ 29,00. Outras informações podem ser obtidas no site da Embrapa (https://www.embrapa.br/gado-de-leite/cursos) ou por e-mail (cnpgl.ead@embrapa.br).

 

Marcos La Falce 
Embrapa Gado de Leite 

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Brasil poderá exportar itens como leite em pó e queijo para o país asiático:

A China abriu mercado para os produtos lácteos brasileiros. Os chineses habilitaram 24 estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos como leite em pó e queijos. O anúncio foi feito pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nesta terça-feira (23).

A ministra destacou que a abertura do mercado irá impulsionar a cadeia produtiva do leite. "Acho que é uma notícia excepcional para o setor leiteiro que passa por um momento muito difícil, sem esperança. E isso traz esperança para a indústria de leite", comemorou.

Atualmente, há 1,2 milhão de pequenos produtores de leite no Brasil. "Fiquei muito feliz e gostaria de passar essa boa notícia para os produtores brasileiros, que estão vivendo um momento difícil, acabaram de perder R$ 0,30 no litro de leite, e agora vão poder ter a perspectiva. É claro que não é para amanhã, mas é uma abertura excelente para o Brasil".

Tereza Cristina destacou que "o Brasil sempre quis ter acesso ao mercado chinês, para poder tirar o produto do Brasil, melhorando, inclusive o preço dos produtores brasileiros”.

A certificação estava acordada com a China desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a exportar. Na viagem que fez ao país em maio, o assunto foi uma das prioridades da ministra. O Brasil produz 600 mil toneladas de leite em pó. Os chineses, maiores importadores de lácteos do mundo, compram 800 mil de toneladas do produto.

Antes, em abril deste ano, o ministério havia encaminhado a lista dos 24 estabelecimentos ao país asiático. Entre os produtos que poderão ser exportados estão não fluidos, como leite em pó, queijos e leite condensado. "Queijos brasileiros poderão ser exportados e, com isso, regulamentar o mercado de leite brasileiro”, ressaltou Tereza Cristina.

Exportações

Com a habilitação dos estabelecimentos, a expectativa do setor é exportar US$ 4,5 milhões em produtos lácteos, como queijos e leite em pó, estima a Viva Lácteos - Associação Brasileira de Laticínios.

Em 2018, os chineses importaram 108 mil toneladas em queijos, com um crescimento médio anual de 13% nos últimos cinco anos.

O setor lácteo brasileiro exportou, em 2018, para mais de 50 destinos. Antes da abertura do mercado chinês, o setor já vinha investindo no ingresso dos produtos na China, por meio da participação em feiras.


Mais informações à imprensa:

Coordenação-geral de Comunicação Social
imprensa@agricultura.gov.br

Fonte: http://www.agricultura.gov.br/noticias/china-abre-mercado-para-lacteos-brasileiros

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Os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) emitem menos óxido nitroso (N2O), um importante gás de efeito estufa (GEE), quando comparados a lavouras em sistema de plantio convencional. Foi o que constatou um estudo conduzido na Embrapa Cerrados (DF) que também detalha como isso ocorre. A pesquisa destaca que o uso de gramíneas forrageiras, que aportam matéria orgânica e aprofundam raízes no perfil do solo, influencia esse processo, assim como a presença de maiores volumes de agregados do solo com maiores diâmetros.

Entre as explicações para esse resultado, os cientistas observaram que as braquiárias, forrageiras plantadas para alimentar o gado, depositam matéria orgânica mais difícil de ser degradada e, além disso, a ILP proporciona solos com agregados maiores. Com mais carbono e nitrogênio acumulados nessas partículas, a matéria orgânica presente é protegida da decomposição feita pela microbiota, os microrganismos que habitam o solo.

“A tecnologia permite, em uma mesma área, produzir mais e em menor tempo (no caso dos animais) e esses fatores reduzem a intensidade de emissões, ou seja, emitimos menos gases de efeito estufa por quilo de alimento produzido”, detalha o pesquisador da Embrapa Solos (RJ) Renato Rodrigues, que preside o conselho da Associação Rede ILPF. “A integração ainda promove redução proporcional do uso de nitrogênio em comparação aos sistemas solteiros e gera menos revolvimento da terra, o que reduz as emissões de óxido nitroso”, completa o especialista.

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Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que as emissões de N2O nos sistemas agrícolas são influenciadas por condições edafoclimáticas (solo, clima, vegetação, entre outras), e que a disponibilidade de matéria orgânica do solo (MOS) é um fator chave no processo. O estudo avança na compreensão de como se dá o acúmulo de frações de MOS estáveis e lábeis (menos estáveis) nos solos sob ILP e as possíveis relações com as emissões de N2O. As avaliações foram realizadas em 2015, na área do experimento de longa duração em ILP, iniciado em 1991 na Embrapa Cerrados – o mais antigo do Brasil – sob solo argiloso.

Como foi a pesquisa

O experimento compreende uma área total de 14 hectares (ha). Com dimensões de cerca de um hectare, as parcelas compararam sistemas de lavoura contínua (cultivada em plantio direto e convencional) com sistema integrado de rotação lavoura-pecuária, tendo o capim Brachiaria brizantha BRS Piatã como planta de cobertura. Em todos os três sistemas agrícolas, a espécie forrageira foi introduzida em consórcio com sorgo safrinha cultivado após a soja, visando à comparação das áreas, que receberam o mesmo manejo. Os tratos culturais variaram apenas quanto ao preparo do solo na lavoura contínua sob preparo convencional e à presença dos animais em pastejo no sistema ILP.

“Realizamos esse estudo em um experimento que simula as condições de fazenda, com mecanização em todas as etapas, o que permitiu maior robustez dos dados”, explica o pesquisador da Embrapa Robélio Marchão, atualmente responsável pela área experimental.

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Os cientistas quantificaram as emissões cumulativas de N2O por 146 dias ao longo do ciclo da cultura do sorgo. Uma área remanescente de Cerrado também foi avaliada como referência. As emissões acumuladas foram maiores no início do ciclo da cultura, em função da fertilização nitrogenada associada à ocorrência de chuvas, com precipitações diárias superiores a 40 mm. “Além disso, a ocorrência de veranicos (períodos sem chuva) na estação chuvosa no Cerrado promove condições de secagem e reumedecimento do solo, o que funciona como uma fonte importante para emissão de N2O em diferentes momentos da estação de crescimento dos cultivos”, explica a pesquisadora Alexsandra de Oliveira.

As maiores emissões acumuladas ao fim dos 146 dias foram observadas na área com lavoura em plantio convencional, com 1,8 kg/ha de N2O, enquanto as emissões da lavoura contínua sob plantio direto representaram metade dessa emissão (0,9 kg/ha). Entre as áreas cultivadas, o sistema ILP foi o que apresentou as menores emissões acumuladas de N2O, com 0,79 kg/ha. Na área de Cerrado, considerada a referência positiva do estudo e onde as emissões diárias estão sempre próximas de zero, a emissão acumulada do período representou apenas 11% da emissão da lavoura em plantio convencional, considerada a referência negativa.

“A decomposição de resíduos da lavoura durante a sucessão de culturas na primeira e na segunda safras (soja e sorgo) e a presença de uma gramínea forrageira com e sem pastejo nos dois sistemas em plantio direto explicam as diferenças nos fluxos de N2O nos diferentes sistemas de manejo analisados”, relata a pesquisadora Arminda de Carvalho.

“As gramíneas forrageiras tropicais, sobretudo as braquiárias, quando encontram solos de fertilidade construída, como é o caso desse estudo, conseguem expressar todo o potencial de desenvolvimento do seu sistema radicular, que tem um importante efeito físico no solo, protegendo a MOS”, completa Marchão.

Cultivo convencional aumentou emissões

A pesquisa também analisou as frações de carbono do solo lábeis e estáveis em duas classes de agregados de solo – os macroagregados, com mais de 0,250 mm de diâmetro, e os microagregados, com menos de 0,250 mm de diâmetro. Nos macroagregados, foram encontradas as maiores proporções de MOS estável.

Os pesquisadores constataram que o cultivo convencional com revolvimento do solo reduziu todas as frações de carbono do solo, diminuiu a proteção física da matéria orgânica e o índice de humificação (formação de húmus) da MOS e, consequentemente, aumentou as emissões de N2O para a atmosfera.

Já o sistema ILP resultou no maior incremento em carbono do solo nas frações mais estáveis de MOS. Para os responsáveis pelo estudo, isso confirma a hipótese de que o acúmulo de carbono e nitrogênio nas frações mais estáveis de MOS, ao oferecer proteção física e química contra a ação de decomposição pela microbiota do solo, resulta em menores emissões de N2O.

“No sistema ILP, a MOS depositada pelas braquiárias é mais estável e mais difícil de ser degradada”, esclarece Marchão. Assim, os pesquisadores constaram que a compreensão do papel das frações de MOS é fundamental na busca pela mitigação dos gases de efeito estufa e na adaptação dos sistemas agrícolas às mudanças climáticas.

Os cientistas concluíram, ainda, que a agregação é um atributo-chave que se correlaciona com os fluxos de N2O dos solos. Eles observaram que sistemas conservacionistas como ILP em plantio direto obtiveram maior diâmetro médio de agregados do solo entre os agroecossistemas analisados. Também constataram que a difusividade do oxigênio no perfil do solo, possibilitada pela formação de agregados, resultou na diminuição da emissão de N2O, o que também explica as menores emissões no sistema ILP.

Para os autores do estudo, os resultados mostram que os sistemas integrados apresentam potencialmente um balanço de carbono positivo, o que torna possível recomendá-los para a intensificação sustentável como alternativa para a mitigação e adaptação das mudanças climáticas.

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Breno Lobato (MTb 9417/MG) 
Embrapa Cerrados 

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SE É DAQUI, NÃO TEM VALOR

Este mês vivenciei dois fatos econômicos, que muito me impactaram. O primeiro, conheci o projeto Moinho Center JK. Não! Não se trata de mais um empreendimento imobiliário. Fico admirado pela forma como está sendo concebido. Não é apenas por articular Saúde, Educação e Habitação de modo inovador, num imóvel simbólico para Juiz de Fora. É pelo cuidado com que o Marcelo Mendonça, que é daqui, encaixa cada peça do projeto. Dá gosto vê-lo envolver líderes e comunidade num empreendimento que vai gerar riqueza para a nossa região.

O segundo foi o Minas Láctea, o maior evento econômico da cidade, que é feito pelo nosso precioso Instituto de Laticínios Cândido Tostes. Hotéis lotados, o Brasil mudou para cá. Ana Valentini, Secretária de Estado da Agricultura, visitou a melhor infraestrutura de entrega de soluções para o leite no mundo tropical, que é a Embrapa. Para recebê-la, estavam presentes os principais líderes empreendedores do Brasil lácteo que, acredite, moram aqui! Eles são presidentes das Associações Brasileiras dos Criadores dos gados Gir e Girolando, além de dirigir a Associação Mineira do Holandês. Evandro Guimaraes, que tamb’em ‘e vice-presidente da ABRALEITE, mora em Leopoldina. Já Odilon de Rezende e Francisco Oliveira, moram em Juiz de Fora. João Lúcio, que mora em Ponte Nova, é dono do Laticínio Porto Alegre e, em Minas, preside o SILEMG, o sindicato dos laticínios, o mais importante do Brasil. Já Tadeu Monteiro e Francisco Frederico, vice-presidentes das Federações da Indústria e da Agricultura de Minas, moram em Juiz de Fora. O empresário rural João Cruz, que é de Muriaé e dirige o Sebrae Minas, participou por meio de um vídeo.

Também estavam presentes Fábio Scarcelli, Nilson Muniz e Guilherme Olinto, respectivamente presidentes da ABIQ, da ABLV e do CONIL, líderes de entidades nacionais, que vieram de São Paulo, por que sabem que a Zona da Mata é o centro do mundo. Sim, somos, no setor de lácteos, que gera R$ 84 bilhões/ano. Já o Jorge Carvalho, que é de Guarani e dono da Vivare, trouxe 76 laticínios de todo o Brasil para nos visitar.

O que buscávamos era mostrar à Secretária de Minas, que a Inteligência do Leite mora aqui. Logo, o futuro do leite passa por aqui. Mas, estes líderes nacionais que moram aqui não existem para quem responde pelo desenvolvimento de Juiz de Fora. A Secretaria municipal desconhece o leite e investe o meu, o seu, o nosso recurso na única proposta que conceberam para desenvolver Juiz de Fora. Samba de uma nota só, jogam todas as fichas no projeto Macaúba, planta que ninguém conhece. Incrível! O futuro de Juiz de Fora e Zona da Mata passa pela macaúba! Afinal, vale o lema: se é daqui, não tem valor!

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CONSTRUIR A FELICIDADE

Quando eu comprar as terras do meu vizinho, serei feliz! Quando eu comprar um trator novo, serei feliz! Quando eu trocar de carro, serei feliz! Acreditamos que somente seremos felizes quando alcançarmos vitórias. Pensando assim, faz sentido uma velha música do Odair José, um cantor brega que fez muito sucesso quando eu era jovem. Ele cantava que “felicidade não existe, o que existe são momentos felizes”. Eu pensava assim, mas há algum tempo, eu mudei minha maneira de pensar. Eu achava que era o sucesso que trazia a felicidade. Mas, descobri que a felicidade é que traz o sucesso! E que felicidade não surge por acaso. Felicidade precisa ser construída! 

Schawn Achor é um professor da Universidade Harvard, dos Estados Unidos. Ele me mostrou que a felicidade vem antes do sucesso. Eu aprendi lendo o seu livro “O jeito Harvard de ser feliz”. Ele fez um experimento com cerca de 1600 pessoas e ficou evidenciado que agir com otimismo, pensar em coisas que trazem o sentimento de felicidade e ter convívio social impacta positivamente no rendimento educacional e na realização de negócios, e não o contrário. Não é o sucesso nos estudos e nos negócios que faz as pessoas se sentirem otimistas, terem amigos e usufruírem de coisas que despertam o sentimento de felicidade.

Uma empresa, a Metlife, decidiu levar esta experiência à sério e resolveu contratar somente vendedores que se mostravam otimistas e comparou o desempenho deles com os demais. Em um ano, o rendimento dos otimistas contratados foi 19% superior que os demais vendedores. Em dois anos, quando os novos contratados já conheciam melhor o negócio, o rendimento deles foi 57% superior. Isso nos leva a concluir que Inteligência e conhecimento são menos importantes para se alcançar o sucesso. O importante é ser otimista, criar redes de relacionamento e saber lidar com as pressões, o estresse. Tenho 34 anos como professor e faço uma revelação: ser o primeiro da turma não garante o sucesso. Ao contrário, torna o sucesso profissional mais difícil.

É necessário estar comprometido em construir a felicidade. Ela não nasce pronta nem aparece de repente. Para construí-la, basta seguir quatro regras de ouro. A primeira regra é moldar como o nosso cérebro entende o mundo. É preciso pensar em coisas positivas e ter hábitos positivos. Cultivar a gratidão, um sentimento tão escasso nos dias de hoje, é algo fundamental para se sentir feliz. Fazer exercícios físicos também. A segunda regra é assumir que viver é correr risco sempre, e em cada ameaça que surge nas nossas vidas, tem um ensinamento a ser aprendido e uma oportunidade a ser exercitada. Portanto, as ameaças precisam ser encaradas como oportunidades de crescimento. O medo paralisa e deprime. Encarar o novo com curiosidade faz a caminhada atrativa e prepara a alma para surpresas. A terceira regra é manter relações com os amigos, cultivar pessoas. Não troque trabalho por amigos. Trabalhe muito e viva com os amigos. Acredite, é possível conciliar amigos e trabalho!

A quarta regra é a dos 20 segundos. Se você tem um hábito que sabe que não é saudável, mas não consegue evitá-lo, trabalhe para sabotar seu cérebro. Encontre uma forma de atrasar a sua ação neste caso, sempre em 20 segundos. Por exemplo, se você sabe que tem dedicado muito do seu tempo em ver televisão, obrigue-se a colocar as pilhas no controle remoto toda vez que for usá-lo. Se você passa boa parte do seu dia interagindo com as redes sociais, obrigue-se sempre a entrar com login e senha toda vez que for se conectar. Assim, a vontade passa...

Quem é produtor de leite reúne motivos para ser feliz e por isso a atividade é tão apaixonante. Ver uma bezerrinha nascer, crescer e se tornar vaca é algo que por si traz felicidade. Talvez a vaca seja o animal que mais desperte o sentimento de felicidade. Todos, ao longo da vida, conhecemos pelo menos uma vaca com o codinome de mimosa. Mas, nunca vi um cachorro ou cachorra com este codinome. Produzir leite é ver o ciclo da vida se renovar diante de si a cada momento. E isso desperta o sentimento de felicidade.

Mas, é fácil construir a infelicidade e o insucesso. Um produtor de leite tem muito capital acumulado na propriedade. Se somarmos apenas o valor do rebanho dos produtores de um laticínio, só isso vale mais que o próprio laticínio. Logo, o produtor precisa fazer gestão como fazem os ricos, ou seja, sem desperdício. Rico não rasga dinheiro. Desperdício é hábito de pobre. Também, é bobagem esperar retorno econômico rápido no leite. Então, quem está na atividade tem de pensar no melhor. Já falar mal do leite como negócio é um ótimo caminho para estimular os filhos a ir embora da propriedade e não querer usufruir de todo o capital que eles terão disponível, por herança.  

Acredite que a felicidade vem antes do sucesso. Treine seu cérebro para ser otimista. Cultive gratidão. Caia para cima e não desista. Fortaleça suas relações com pessoas e conte até 20. Assim, você estará construindo a sua felicidade.

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EM 50 ANOS

                No primeiro dia deste mês foi comemorado o Dia Mundial do Leite, uma data criada pela FAO, a entidade da Organização das Nações Unidas que cuida de assuntos relacionados à agricultura e à alimentação. O propósito foi universalizar uma data tradicional em vários países da Europa, que instituíram dias nacionais de comemoração visando estimular o consumo de leite e derivados. Nesta data, no mundo todo, órgãos de governo ligados à saúde e nutrição e as entidades de representação de classe promovem campanhas de esclarecimento sobre o valor nutricional do leite, buscando estimular o consumo. Neste ano, não foi diferente. Mas, nem sempre foi assim. Afinal, faz pouco tempo que é possível entre nós estimular o consumo deste produto.

                A trajetória do leite no Brasil permite entender bastante as transformações econômicas e sociais que ocorreram no nosso país nos últimos cinquenta anos. Em 1969, o brasileiro consumia, em média, 79 litros de leite e derivados por ano. Mas, cerca de nove litros por habitante deste total chegavam à mesa de cada brasileiro por meio da importação, na forma de leite em pó, a preços muito baixos, pois eram subsidiados, vindos da Europa. Também havia leite que chegava por meio de programas de doação do Governo Americano para programas sociais. Quando eu era pequeno, na faixa etária de dez anos, eu tomava leite na minha escola, doado pelos americanos. Nestes cinquenta anos, todavia, a população brasileira mais do que dobrou (cresce em 133%), o consumo por habitante dobrou e as crianças em escolas brasileiras não mais precisam tomar leite americano ou europeu.

                Em cinquenta anos, outras mudanças ocorreram. Naquela época, a principal região produtora de leite era a Zona da Mata de Minas Gerais, que produzia cerca de 4% da produção total do Brasil. Se esta proporção tivesse se mantido, a Zona da Mata produziria hoje mais do que o Estado de São Paulo e perderia posição apenas para Minas Gerais, Goiás e os três estados do Sul. E teria uma produção equivalente à do Uruguai. Mas, hoje o cenário é outro... em 50 anos o leite e toda a agricultura brasileira migrou para o então imprestável bioma do Cerrado. Com a tecnologia gerada pela Embrapa e universidades, que fez do Brasil o único país agrícola no mundo tropical, Goiás se despontou como o Estado do Leite nos anos noventa. Mas, perdeu esta condição décadas depois, para os três estados da Região Sul, por fatores extra porteira.

                Há cinquenta anos o desafio era fazer uma vaca manter uma média de 6 litros de leite produzidos por dia. Diziam que o rebanho brasileiro era de dupla aptidão, ou seja, com condições de produzir leite e carne. Que nada! Na verdade, neste tipo de sistema de produção a vaca comia o que tinha de verde disponível e um pouco de farelo de trigo importado, com preços absurdamente subsidiados. Já os preços ao produtor e consumidor eram muito elevados, dada a escassez de leite. Afinal, o que dá valor a um bem não é a sua utilidade, mas a sua escassez, ensina a teoria econômica. Tomar leite era caro e raro para a maioria da população.

                 A indústria de laticínios era muito pouco diversificada e explorava mercados de amplitude regionais. Predominavam as cooperativas, que detinham 70% do mercado, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Bancos Gerais e o Rio de Janeiro, em que grandes centrais cooperativistas lideravam. Já o Nordeste era dependente do leite que vinha dos estados do Sul e do Sudeste. Numa época em que o Brasil não tinha caminhões especializados em transporte de frios, o leite em pó era para as famílias a única forma de ingerir leite fluido. Somente nos anos oitenta o leite naturalmente fluido chegou às mesas da família nordestina, quando o tipo longa vida” encurtou distâncias e tornou próximo Goiás do Ceará e o Rio Grande do Sul do Amazonas. Rondônia, o Estado que hoje é importante no leite e no café, ainda não tinha despertado para estas estas saborosas e rentáveis vocações.

                Em cinquenta anos, fizemos uma transformação radical. Sepultamos a expressão “tirador de leite”. Acabamos com o comércio formal da carrocinha de leite. Criamos raças genuinamente brasileiras, como a Gir Leiteiro e a Girolanda. Criamos variedades de forrageiras totalmente adaptadas às condições climáticas, no qual o Capiaçu é um exemplo que confirma o sucesso do programa de melhoramento vegetal da Embrapa. Nossas empresas de laticínios tornaram-se nacionais e desenvolvemos uma das cadeias logísticas de frios das mais sofisticadas do mundo. Conseguimos nos inserir no ambiente da genômica e melhoramos a acurácia preditiva do que se refere à condição dos nossos touros serem portadores de ganhos de produtividade em suas descendentes. E somos a cadeia produtiva com o ecossistema de inovação digital mais consolidado do agronegócio brasileiro.

                Transformamos quase tudo. Faltam, ainda, vencer dois desafios: melhorar a qualidade do leite e a gestão. Sem isso, não seremos eficientes, nem competitivos. Sem isso, não mudamos de patamar.

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A NOVA MINAS GERAIS

No mês passado estive nos municípios de Três Passos e Campo Novo, a 50 km da fronteira com a Argentina, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Viajei a convite da Cotricampo, uma cooperativa que tem o maior moinho de trigo do Brasil e que não capta nem processa leite. Ela está focada em grãos. Mas, cerca de 80% dos seus cooperados produzem leite. Uma parte razoável é apenas produtor de leite. São aqueles que tem pouca terra e não conseguem mais acompanhar as exigências de crescentes investimentos em grandes maquinarias que os grãos apresentam.
 
Este fenômeno de cooperativas de grãos, suínos e aves serem arrastadas para o leite já ocorre há mais de vinte anos, na região Sul. Vale lembrar que a cooperativa catarinense Aurora, na origem, tinha na proteína animal o seu negócio. Para apoiar os seus cooperados que iam trocando de atividade, na comercialização chegou a ter mais de 1 milhão de litros de leite/dia, antes de decidir processar o leite produzido por seus cooperados. O mesmo vale para a Frimesa.
 
Três Passos e Campo Novo são municípios agrícolas, mas com – IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,822 e 0,736. Portanto, numa escala mundial, são considerados municípios desenvolvidos, de índices Muito Alto e Alto, respectivamente. Para comparação, Juiz de Fora (0,778) e Uberaba (0,772), tem IDH similares. Neste indicador, Três Campos empata Curitiba e Campo Novo empata com Castro, a capital do leite. O IDH classifica uma sociedade em grau de desenvolvimento, combinando os indicadores de renda, educação e longevidade (expectativa de vida ao nascer).
 
O evento reuniu cerca de 400 produtores que vieram com a toda a família. Desde crianças com menos de dez anos, até idosos, com mais de setenta anos. Mas, quase a metade da plateia era formada por jovens leiteiros. Meninos de 15 a 20 anos, filhos de produtores familiares, que se dedicam a cursos profissionalizantes voltados para o agronegócio. Eles estão na fase de ficar em dúvida, se migram para atividades urbanas ou se dedicam ao negócio da família.
 
O presidente da Cotricampo, Gelson Bridi, me agradeceu por ter deixado Minas Gerais e ido até eles. Eu lhes disse que me sentia em casa, pois saí da Minas Gerais tradicional para estar na nova Minas Gerais. E não era retórica. Afinal, o senhor Gelson nasceu em1972, quando os três estados do Sul produziam 23% do leite brasileiro, menos do que Minas Gerais. Agora, já produzem 37%, mais do que a produção total dos estados da região Sudeste do Brasil. Produzem hoje 50% mais do que a produção brasileira de quando o senhor Gelson nasceu.
 
Entre o município gaúcho de Não me Toque, que fica no noroeste do Estado, na região de Passo Fundo, e o município paranaense de Cascavel, que fica no sudoeste do Estado, está a Nova Minas Gerais. Ali já se produz mais leite que este primeiro estado produtor brasileiro, com produtividade três vezes maior que a média nacional e superior à da Argentina, Uruguai, Paraguai e demais estados do Mercosul. Superam neste quesito a Nova Zelândia e países da Europa, como a Irlanda. E, o que é melhor, a um custo altamente competitivo em ternos de mercado internacional.
 
O que fez desta região a nova Minas Gerais? Há um conjunto de fatores. São produtores familiares, que moram na propriedade, em que o casal e os filhos trabalham juntos. Cabe à mulher cuidar dos animais e aos homens cuidar da alimentação e de outras culturas. Os filhos se dedicam ao estudo e ao leite, desde cedo. Boa parte se vincula a cooperativas ou a empresas que prestam serviços de assistência técnica e os prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais buscam apoio neste segmento para se elegerem e, com isso, se comprometem politicamente com a causa do leite.
 
Portanto, as instituições funcionam a favor do leite. É isso que faz Ponta Grossa, Jaguaraíva, Passo Fundo, Toledo e Não me Toque serem municípios com produtividade de leite padrão europeu. Portanto, não estamos falando de produtividade de um rebanho. Estamos falando de produtividade de municípios. E, com um detalhe importante, com baixo custo de captação, dada a densidade por km, pois a produção por propriedade é mais homogênea que na Minas Gerais tradicional.
 
O que mais surpreende é a visão de futuro deles. Em fevereiro, a convite da Coopavel fizemos o dia Ideas For Milk para produtores e empresas, durante o Show rural Coopavel, em Cascavel, no Paraná. Em março, fizemos a semana Ideas For Milk, na Expodireto, em Não Me Toque, no Rio Grande do Sul. Agora, fizemos a palestra Ideas For Milk em Campo Novo. Nos três eventos, Coopavel, Cotrijal/CCGL e Cotricampo criaram condições para se discutir o Leite 4.0, ou seja, o que está acontecendo em termos de automação, empreendedorismo, startups, os novos valores na atividade leiteira. E trouxeram produtores, jovens e seus pais para interagirem conosco, da Embrapa, e com os meninos ganhadores do Ideas For Milk. Esta semana, voltei a Cascavel para falar sobre o mesmo temaÇ Leite 4.0. Nesta região, estão construindo hoje o leite do futuro e o futuro do leite. Esta é a Nova Minas Gerais!
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Cerca de 500 pessoas visitaram um estande com informações sobre Integração Lavoura- Pecuária-Floresta (ILPF), montado próximo à área de camping do Parque Estadual de Ibitipoca, situado na Serra da Mantiqueira, a 250 quilômetro de Belo Horizonte-MG. A visita ocorreu no Dia Nacional de Visitação às Unidade de Conservação, comemorado no dia 21 de julho. Pesquisadores da Embrapa falaram sobre o papel da ILPF na conservação ambiental. Segundo o pesquisador da Embrapa, Carlos Renato de Castro, a ILPF é uma prática recomendada para a zona de amortecimento, que fica no entorno das unidades de conservação.

O estande foi montado pela Embrapa Gado de Leite, com apoio de um grupo de escoteiros de Juiz de Fora e da polícia do meio ambiente de Minas Gerais. A ação fez parte do evento “Um dia no Parque”, criado para comemorar a data. Quem visitou o estande pode interagir com uma maquete de ILPF em realidade aumentada, usando um aplicativo que mostra os efeitos negativos da degradação e as vantagens para a sustentabilidade ambiental do consórcio da lavoura e pecuária com sistemas florestais.

Uma maquete física também esteve à disposição do público. Nela, pode se conhecer as várias áreas de atuação da pesquisa agropecuária em uma unidade de produção de leite. As crianças que visitaram o Parque foram presenteadas com o livro “As Férias de Julho no Sítio da Tia Amélia”, de autoria da pesquisadora da Embrapa, Deise Xavier, para incentivar a leitura e despertar curiosidade sobre a atividade agropecuária e a importância do leite como alimento para o consumo humano. A Embrapa Gado de Leite também coordenou a Passarinhada, uma caminhada pelas trilhas do parque para observação e fotografia de aves na região.

ILPF e Ibitipoca – A integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é uma estratégia de produção sustentável que está se consolidando no Brasil como importante opção para o setor produtivo agropecuário. A tecnologia consiste na diversificação e integração dos diferentes sistemas produtivos (agrícolas, pecuários e florestais) dentro de uma mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotação, de forma que haja benefícios para todas as atividades. A estratégia de ILPF, nas suas diferentes modalidades, está sendo adotada em vários níveis de intensidades nos biomas brasileiros.

O Parque Estadual de Ibitipoca é um parque florestal localizado no município de Lima Duarte-MG. Com uma área de 1 488 hectares, está situado a três quilômetros do distrito de Conceição do Ibitipoca, que se sustenta com o turismo atraído pelo parque. Criado em 4 de julho de 1973, é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. O ingresso no parque é pago e a visitação limitada. A área de camping possui infraestrutura de restaurante, lanchonete e banheiros. Os pesquisadores da Embrapa Maria de Fátima Ávila Pires e Carlos Renato de Castro, integram o Conselho Consultivo do Parque. “Existe uma forte ligação da Embrapa Gado do Leite com as comunidades do entorno. Há mais de uma década desenvolvemos atividades de pesquisa e transferência de tecnologia para moradores e produtores daquela região”, lembra Maria de Fátima.

As ações da Embrapa na região começaram com um projeto para despertar o turismo rural, que teve vários desdobramentos, como o monitoramento da água e a disseminação do uso de fossas sépticas, bem como a implantação de fossas em algumas propriedades. A Embrapa também participou de um programa de identificação de plantas medicinais e atuou na implantação de unidades demonstrativas de sistemas silvipastoris. A Empresa apoia ainda as ações de caracterização do queijo artesanal de Ibitipoca.

Rubens Neiva (MTb 5445)
Embrapa Gado de Leite

Contatos para a imprensa
neiva.rubens@gmail.com
Telefone: (32) 3311-7532

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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Queijo Minas Artesanal: Valorizando a Agroindústria Familiar é o livro organizado pelos pesquisadores Rodrigo Paranhos e Virgínia Martins da Matta, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, que está disponível para ser baixado gratuitamente em https://bit.ly/2XIpLa1. Além dos editores, são coautores Ana Carolina Chaves, Cristina Takeiti, Daniela Freitas de Sá, Marcelo Ciaravolo, Paulo Portes e Roberto Machado.

A obra fornece uma noção abrangente de como este sistema agroalimentar funciona com informações sobre aspectos da tecnologia, ciência, história e cultura dos Queijos Minas Artesanais. Resultado de pesquisa da Embrapa Agroindústria de Alimentos na Microrregião do Serro, composta por 11 municípios das regiões Central e do Rio Doce, em Minas Gerais, o livro também reúne normas para o produto, revisão bibliográfica, as diferentes etapas da produção do queijo e sugere recomendações para o aprimoramento de sua qualidade. “Nesta publicação deu-se ênfase aos dois queijos mais conhecidos, o da Serra da Canastra e o do Serro, registrados como signos distintivos por meio de Indicação de Procedência. Os queijos destas regiões estão carregados de valores histórico-culturais e preservam um “saber fazer” secular, que já foi reconhecido pelo Iphan como patrimônio imaterial brasileiro. O QMA do Serro foi o objeto de estudo do trabalho de campo realizado pela Embrapa. O estudo concentrou-se nas etapas da fase inicial do processamento do queijo, não detalhando as etapas de maturação, embalagem e armazenamento. Apresenta-se aqui um conjunto de recomendações acerca de um produto que enseja polêmicas. Boa parte das informações relativas à produção de QMA serão continuamente validadas e reconfirmadas. Estas polêmicas não estão restritas aos queijos artesanais de Minas ou do Brasil. Existe uma discussão internacional sobre a segurança sanitária dos queijos produzidos a partir de leite cru de diversos países”.

Recomende o livro aos possíveis interessados.

João Eugenio Diaz Rocha (MTb 19276 RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos

Contatos para a imprensa
agroindustria-de-alimentos.imprensa@embrapa.br
Telefone: 21 36229600

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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Aplicativo Zarc - Plantio Certo

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O aplicativo móvel Zarc - Plantio Certo foi desenvolvido para que o produtor possa acessar de forma prática dados do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), e verificar as melhores datas de plantio de 43 culturas no Brasil. Por meio de quatro variáveis: município, tipo de solo, cultura e ciclo da planta, o sistema apresenta a época do ano mais indicada para a semeadura e as taxas associadas de risco de perdas – até 20%, 30% e 40%.

Além de trazer as informações do Zarc, o aplicativo contempla dados disponibilizados pelo sistema Agritempo e pela plataforma AgroAPI Embrapa, oferecendo análises mais detalhadas sobre as condições de armazenamento de água no solo a partir da data de semeadura informada pelo usuário. Também é possível visualizar os dados sobre precipitação, número de dias sem chuvas e as temperaturas mínima e máxima, por decêndios. O aplicativo Zarc - Plantio Certo foi desenvolvido para o sistema operacional Android e está disponível gratuitamente na loja de aplicativos da Embrapa.
Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras instituições.

Clique aqui para baixar

fonte: https://www.embrapa.br/informatica-agropecuaria/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/6083/aplicativo-zarc---plantio-certo ;

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Novo curso: Controle estratégico do carrapato dos bovinos de leite

A capacitação técnica da Embrapa Gado de Leite, na modalidade a distância, tem como objetivo a transferência de tecnologia e de conhecimentos técnicos de forma interativa e abrangente.


O conteúdo dos cursos é elaborado por técnicos e pesquisadores da Embrapa, com grande conhecimento e vivência prática nos temas, repassando aos alunos o que há de mais recente na área.

A plataforma E@D Leite apresenta o conteúdo de forma dinâmica e possui uma biblioteca virtual com materiais disponíveis para download.

É oferecido o Certificado Digital para os alunos concluintes que obtiverem no mínimo 60% de aproveitamento nas avaliações.

Informações sobre o curso:


Curso de Carrapato: Neste curso você vai aprender sobre o ciclo de vida do carrapato, as recomendações para um controle estratégico, e como proceder para realizar o teste de sensibilidade do carrapato a carrapaticidas. Vai aprender também dez passos que devem ser seguidos para obter sucesso no controle do parasita. 


Período: 07/08/2019 a 09/09/2019

Investimento: R$ 29,90

Vagas limitadas


As inscrições já estão abertas e você poderá obter mais informações no link:

http://ead.cnpgl.embrapa.br

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