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As entregas ao produtor de fertilizantes fecharam 2017 com crescimento de 1,0% sobre o ano anterior. Já os preços dos fertilizantes encerraram o ano em alta - sulfato de amônia (+ 4,53%), cloreto de potássio (+ 7,14%) e ureia (+ 3,49%), na comparação com o mês período de 2016. A exceção foi o superfosfato simples que ficou 13,03% mais barato no período.

O mercado interno de máquinas agrícolas e rodoviárias também encerrou o ano de 2017 com alta, de 1,6% em relação a 2016. O segmento de tratores de roda foi o principal responsável por esse resultado.

As exportações totais do agronegócio aumentaram 13,0%, em valores, no acumulado de 2017. Os produtos de maior destaque nas vendas externas no ano passado foram soja em grão e farelo, café grão, celulose, carne bovina in natura, frango e açúcar cristal. Em janeiro de 2018, as exportações continuaram em alta, de 4,9% em relação ao mesmo mês de 2017.

Com relação a safra 2017/2018, o quinto levantamento da CONAB mantêm as estimativas de queda na produção de grãos, que deve ser 5,1% menor que na safra anterior. Destaque para queda projetada na produção do milho 1º safra (-18,8%) e safrinha (-6,1%), do feijão 1º safra (- 7,8%), do arroz (- 5,6%) e da soja (- 2,2%). Em relação ao levantamento da CONAB de dezembro de 2017, as estimativas de produção de milho reduziram 4,6%, enquanto de soja aumentaram 2,2%.

Nos preços agrícolas no mercado doméstico, o milho reduziu 0,5% e o farelo de soja aumentou 0,1% em janeiro de 2018, na comparação mensal. Em relação ao mesmo mês de 2017, os preços do milho estão menores (- 7,8%), enquanto que do farelo de soja estão um pouco maiores (+ 0,9%). Já no mercado internacional esses produtos apresentaram alta mensal mais consistente, mas na comparação anual os valores de janeiro de 2018 estão abaixo dos preços praticados em janeiro de 2017.

Esses dados estão apresentados no boletim de INDICADORES AGRÍCOLAS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de fevereiro de 2018, veja também o balanço de suprimentos para o mercado interno e mundial dos principais produtos agrícolas brasileiros.

A publicação está disponível no link: http://www.cileite.com.br/content/indicadores-agr%C3%ADcolasa

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A VEZ DO VEGANISMO

PAULO DO CARMO MARTINS*

Vivemos num planeta onde tudo se encaixa, faz sentido e que tem no sol a sua imensa fonte de energia. O lixo de uma espécie é alimento para outra espécie e, no final, tudo se fecha, num circulo de energia. Tudo que nasce, morre e se transforma em energia. Do pó vieste, ao pó voltarás. Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.
A inteligência de funcionamento deste planeta é simples, embora a operação seja sofisticadíssima. É fazer circular a energia de forma harmônica. Todavia, o modo de produção e consumo do homem moderno quebra este processo e desarmoniza a circulação de energia, comprometendo a sustentabilidade do planeta. Isso resulta em extinção de espécies e na escassez contínua de matérias-primas e em mudanças climáticas. O IBGE estima que no Brasil geramos 186 mil toneladas de lixo por dia. Quase um quilo por habitante, por dia!


A Economia Circular, conceito novo e que veio para ficar, entende que é preciso resgatar a lógica do planeta, ou seja, o resíduo de um processo produtivo precisa ser insumo na produção de novos produtos. É preciso, em escala industrial, praticar os três "R", ou seja, Reduzir o consumo de matérias-primas, Reutilizar o que já foi produzido e Reciclar o que não é mais usado. Para isso, é preciso aplicar tecnologias de produção modernas e investir em design do produto para atrair o consumidor.


Em 2015, uma startup gaúcha decidiu aplicar o conceito de Economia Circular. Duas jovens se reuniram e criaram a Insecta Shoes. Com o lema "calce uma causa" e com apenas R$ 120 mil de investimento, começaram a produzir calçados veganos e ecológicos, ou seja, sapatos fabricados com material reciclado e com reaproveitamento de sobras da própria indústria de calçados, mas sem usar couro, ou matérias-primas de origem animal. A palmilha é feita de resíduo da indústria têxtil. O solado é de borracha reciclada e as garrafas pet substituem o couro, gerando produtos de rara beleza.


A preços médios de R 280,00O, o canal de vendas no início foi somente a internet. Mas, logo abriram em Porto Alegre a primeira loja física. Quando a empresa completou um ano, a empresa faturou R 1,7 milhão e abriu em São Paulo a segunda loja. Agora que a empresa completou dois anos, as vendas continuam fortemente crescendo na internet e já são 13 lojas. Além das pioneiras em Porto Alegre e São Paulo, a Inseta Shoes está no Rio de Janeiro e no Museu Inhotim, em Brumadinho (MG). No exterior, nos EUA com quatro lojas (Nova York, Los Angeles), duas na Alemanha (Berlim), e uma cada no Canadá (Toronto), Espanha (Barcelona) e França (Paris). A Insecta Shoes é um exemplo de economia circular, que demonstra que as causas podem ser fontes de riqueza ao encantar o consumidor.


Este é um exemplo de que o movimento Vegano cresce e influencia o comportamento dos não veganos, desde o final dos anos cinquenta. É evidente que um vegano não toma leite e nem come carne. Mas, seu cotidiano vai muito além disso. Um vegano é contra qualquer exploração animal, significando boicote ao uso dos bichinhos na alimentação e vestuário. São contra sistemas de produção animal que usem confinamento. Leite e derivados, nem pensar! Mesmo que fique provado que os animais foram tratados com todo o cuidado e respeito. Abominam a indústria de fármacos, que usa os animais em experimento e, os mais radicais, são contra até produtos de higiene e limpeza, pois esta indústria testa primeiros os produtos nos animais. Também são contra circos, vaquejadas, touradas, festa do peão boiadeiro e até mesmo zoológicos, pois isso significa uma violência ao animal, que é retirado de seu ambiente natural para, ao ser escravizado, ficar em exibição até morrer, para atender exclusivamente à curiosidade humana.


Enfim, os argumentos veganos são dois: animais não podem ser explorados vivos e alimentação à base de animal é prejudicial à saúde humana. Neste quesito, propagam que pessoas ingerem alimentos baseados em produtos de origem animal como carne, leite e mel têm maior probabilidade à obesidade e à doenças degenerativas, como as do coração. Já os veganos teriam menores concentrações de colesterol total e LDL, quando comparados aos carnívoros. Argumentam que a dieta alimentar vegana leva a ter baixos níveis de gorduras saturadas, colesterol e níveis maiores de carboidratos, fibras, magnésio, potássio, ácido fólico e antioxidantes como as vitaminas C e E e fitoquímicos. Os veganos teriam menores índices de massa corporal, além de possuírem baixos índices de morte por doenças isquêmicas do coração, baixo nível de colesterol no sangue, baixa pressão sanguínea, e baixos índices de hipertensão, diabetes tipo 2 e câncer de próstata e colo de útero e até catarata. 


É evidente que os veganos são minoria. Não chegam a 2% dos consumidores. Mas, influenciam cada vez mais o consumo dos não veganos. Portanto, precisamos conhecer seus argumentos. No mês que vem, falaremos sobre o que a ciência tem feito no setor lácteo, diante do crescimento das ideias veganas.

* Economista, Doutor em Economia, Pesquisador da Embrapa Gado de Leite. Publicado originalmnete na Revista Balde Branco
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Em janeiro de 2018, produzir leite ficou 0,89% mais caro segundo o indicador de custo de produção ICPLeite / Embrapa. Após uma pequena redução no custo registrada em dezembro de 2017, o índice voltou a subir no último mês, resultando no sexto aumento nos últimos sete meses. Dos grupos que compõem o ICPLeite, “produção e compra de volumosos” foi o que mais pesou para aumento no custo, enquanto que “energia e combustível” foi o único grupo a apresentar redução na comparação com o mês anterior.

No acumulado de doze meses, o custo de produção de leite ainda está menor (- 2,59%). Esse resultado é fruto da expressiva queda nos preços do concentrado, item de maior peso na composição do custo, que apresentou grande redução principalmente no primeiro semestre de 2017.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de janeiro de 2018, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

Caso tenha interesse em mais informações atualizadas sobre o mercado do leite não deixe de acessar o site do Centro de Inteligência do Leite. Para receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) do Centro de Inteligência é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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O preço médio do leite pago ao produtor começou o ano em queda, após fechar 2017 praticamente estável na comparação mensal. Dentre os sete Estados analisados, apenas Santa Catarina apresentou elevação no preço recebido pelo produtor. Por outro lado, Minas Gerais e Goiás apresentaram as maiores quedas. Em relação a janeiro de 2017, a média nacional foi 16% inferior, em termos nominais.

Nos indicadores de relação de troca, a situação continua complicada para o produtor. Em janeiro foram necessários mais litros de leite para aquisição de milho e farelo de soja, devido à redução no preço do leite e ao ligeiro aumento nos preços desses insumos. Na comparação anual, a relação de troca para compra de ração está 13,79% pior para o pecuarista em relação a janeiro de 2017. Já o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, voltou a subir e fechou janeiro com alta de 0,59%.

No varejo, os preços de leite e derivados ficaram praticamente estáveis, enquanto que o leite UHT e o leite em pó continuam em queda para o consumidor. Em relação a janeiro de 2017, os preços desses produtos estão 9,66% e 10,05% mais baixos, respectivamente.

O saldo da balança comercial de leite e derivados iniciou o ano com déficit de US$25,2 milhões em janeiro. Em relação a janeiro de 2017 houve queda de 51,3% nas exportações e de 48% nas importações.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de fevereiro de 2018, veja também que os preços internacionais dos lácteos estão em alta nesse início de ano na Oceania e na União Europeia.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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Projeto de BRS Zuri – Foto: Divulgação NCO

Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite vêm testando, em rebanhos leiteiros, duas cultivares de gramíneas da espécie Panicum maximum desenvolvidas pela Embrapa Gado de Corte: a BRS Quênia e a BRS Zuri. As cultivares estão sendo submetidas às condições de pastejo rotacionado na Região da Mata Atlântica, em Minas Gerais. Segundo o pesquisador Carlos Augusto Gomide, ambas apresentaram bom potencial para a produção de leite, podendo suportar de nove a 11 vacas em um hectare.

“A gramínea permite a produção de 13 a 15 litros de leite por dia em um rebanho de vacas mestiças, com a adição de quatro quilos de ração concentrada por vaca”, diz Gomide. Essa produção foi obtida durante o período chuvoso, que na Região Sudeste e Centro-oeste ocorre de novembro a março. As gramíneas necessitam de uma boa adubação. Além da incorporação de fósforo e potássio, de acordo com a análise do solo, são necessários de 350 a 400 quilos de nitrogênio para a boa recuperação do pasto após o pastejo.

O pesquisador diz que a adubação adotada tem sido equivalente a 50kg de nitrogênio por hectare após a saída das vacas do piquete. “Com essa adubação e condições favoráveis de chuva, o período de descanso dos piquetes é de 15 a 18 dias, o que resulta numa redução da área de pasto necessária para o manejo do rebanho e, consequentemente, no aumento da produção por área”, afirma Gomide.

Veja algumas das características das cultivares:

- Quênia - De porte intermediário e fácil manejo, a cultivar híbrida BRS Quênia, lançada em 2017, possui folhas macias e colmos tenros, oferecendo uma forragem de alta qualidade. É recomendada para o cultivo em solos de média e alta fertilidade, exigindo precipitação mínima de 800 mm em períodos de, no máximo, seis meses, não apresentando resistência a solos encharcados.

- Zuri - Lançada em 2015, a cultivar BRS Zuri possui maior grau de resistência ao fungo Bipolaris maydis, além de resistência mediana à carie-do-sino, causada por Tilletia ayresii, o que pode comprometer a produção de sementes em condições ambientais favoráveis à doença. Suas principais características são a elevada produção e o alto valor nutritivo, além da resistência à cigarrinha-das-pastagens.

Dinapec – A Embrapa Gado de Leite irá apresentar os resultados dos testes realizados com as duas cultivares durante a 13ª edição da Dinapec (Dinâmica Agropecuária), que ocorre entre os dias sete e nove de março, em Campo Grande – MS. O evento deste ano tem como tema central “Agropecuária de Baixo Carbono”. A Dinapec acontece na Avenida Rádio Maia, 830, zona rural, saída para Aquidauana. O evento é uma realização da Embrapa, em parceria com a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e tem o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS), da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de MS (Agraer), da Agência Estadual de Defesa Sanitária e Vegetal (Iagro/MS), das Fundações MS e Chapadão e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MS).

Rubens Neiva (MTB 5445)
Embrapa Gado de Leite
rubens.neiva@embrapa.br
Telefone: (32) 3311-7532

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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O preço do leite ao produtor em dezembro de 2017 ficou praticamente estável em relação a outubro e novembro, na média nacional. Entretanto, em relação a dezembro de 2016, o preço real foi 11,5% inferior.

Por sua vez, os laticínios continuam com dificuldades para reajustar os preços para os varejistas, embora a demanda neste último segmento tenha apresentado pequena reação.

Apesar disso, a produção inspecionada de leite em 2017 deve superar a de 2016 em cerca de 3,5%, revertendo dois anos seguidos de queda.

Para 2018, apesar das incertezas, geradas pelo ano eleitoral e seus reflexos sobre a taxa de câmbio, existem fatos positivos relacionados a um conjunto de indicadores econômicos que tendem a ser melhores do que os observados nos últimos anos.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de janeiro de 2018 que também apresenta os dados da balança comercial brasileira de leite e derivados em 2017.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register 

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9846969092?profile=originalA Rede ILPF acaba de lançar o aplicativo “Maquete virtual de ILPF em realidade aumentada”. A ferramenta mostra todas as etapas de um sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), as possíveis configurações que podem ser adotadas, as interações entre os componentes e os benefícios dessa estratégia produtiva.

Ao abrir o aplicativo, o usuário pode interagir escolhendo em um menu as diferentes fases de um sistema de integração. Iniciando em uma pastagem com baixa capacidade de lotação, a ferramenta mostra a evolução da área com o uso da agricultura e posteriormente retornando à pecuária. É possível também incluir árvores no sistema, e acompanhar o crescimento delas, bem como os primeiros desbastes.

Em outro menu, o usuário pode ver as transformações que ocorrem no perfil do solo, o comportamento das raízes de cada componente, a ciclagem de nutrientes e a dinâmica de água e de gases causadores do efeito estufa. Além dos gráficos, o aplicativo traz áudio explicativo em português e em inglês.

O aplicativo está disponível para dispositivos que utilizam o sistema Android e IOS.

Realidade aumentada

A realidade aumentada é uma tecnologia que permite a união do mundo virtual com o real. Por meio de um marcador, ou target, e um dispositivo móvel com um aplicativo específico, é possível gerar uma imagem virtual e interagir com ela no ambiente real.

Para utilizar é preciso baixar gratuitamente o aplicativo nas lojas virtuais e também baixar no site uma imagem, que funciona como target, ou marcador, e imprimi-la. É sobre ela que, ao apontar a câmera do celular ou tablet, o usuário vê a projeção em realidade aumentada da maquete.

Aplicação para educação e assistência técnica


A iniciativa da produção da maquete virtual de ILPF foi da equipe de comunicação da Embrapa, responsável pela divulgação da tecnologia ILPF. Após primeira experiência com a realidade aumentada abordando cenas isoladas de um sistema produtivo, pensou-se em utilizar a tecnologia para fazer algo mais completo e que representasse todo o sistema ILPF.

A ideia é que a nova ferramenta possa ser usada em diferentes contextos e por públicos diversos.

“Pensamos em um formato que pode ser útil tanto para a divulgação da tecnologia em feiras e exposições, quanto em salas de aula, palestras e até mesmo no contato de assistência técnica com o produtor rural”, explica o jornalista da Embrapa Agrossilvipastoril Gabriel Faria, um dos idealizadores do aplicativo.

Para o jornalista da Embrapa Milho e Sorgo e líder do projeto de comunicação para a transferência de tecnologia em ILPF, José Heitor Vasconcelos, o aplicativo será uma forma de facilitar o entendimento das pessoas sobre o que é o sistema ILPF, suas configurações e os benefícios que traz para quem adota.

Maquete virtual é mais prática e versátil


“O aplicativo nos permite visualizar os impactos do sistema ILPF, tanto por cima quanto por baixo da terra. Isso facilitou em muito o entendimento de todo o processo e também dos seus benefícios. Antes, usávamos três maquetes físicas para mostrar a evolução de uma propriedade que adotava o ILPF. Além de frágeis, essas maquetes eram limitadas e de transporte caro e difícil. Com o aplicativo, temos maquetes virtuais, interativas e prontas para utilização simultânea em qualquer lugar do País (e do planeta) a um custo muito baixo”, explica Vasconcelos que também participou da concepção do app.

A primeira apresentação do aplicativo foi feita em novembro, durante a Conferência das Nações Unidas para Mudança do Clima (COP 23) realizada na Alemanha. Na ocasião a ferramenta foi demonstrada no Espaço Brasil e em reuniões com possíveis parceiros e financiadores dos trabalhos da Rede ILPF.

O pesquisador da Embrapa e presidente do Conselho Gestor da Rede ILPF, Renato Rodrigues, considera o aplicativo uma inovação na forma de apresentar a ILPF, facilitando a compreensão do que é esse sistema produtivo.

“A vantagem desse aplicativo é o uso de uma tecnologia moderna e inovadora para mostrar a ILPF de um modo mais didático e até um pouco lúdico. É uma maneira rápida de mostrar todos os benefícios da tecnologia, de uma forma muito mais agradável do que um artigo científico ou uma apresentação convencional”, destaca Renato Rodrigues.

Para ele, a ferramenta será importante também na captação de recursos internacionais e na divulgação da ILPF junto a públicos que ainda não a conhecem a integração ou que têm pouco contato com o setor agropecuário.

O uso na transferência de tecnologia é outro ponto alto da ferramenta. “Ela pode ser algo de rápida visualização, que aguça a curiosidade das pessoas. Você pode usar isso com produtores, com técnicos, com estudantes de todos os níveis”, acredita Rodrigues.

Baixe aqui o aplicativo na plataforma Android e aqui para usuários de sistema iOS.

Guilherme Viana (MTb: 06566/MG)
Embrapa Milho e Sorgo
mailto:milho-e-sorgo.imprensa@embrapa.br
Telefone: (31) 3027-1905

Embrapa Agrossilvipastoril
agrossilvipastoril.imprensa@embrapa.br
Telefone: (66) 3211-4227

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Fonte:

https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/30671720/aplicativo-mostra-sistemas-ilpf-em-realidade-aumentada

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O preço do leite pago ao produtor em dezembro de 2017 fechou praticamente estável em relação ao mês anterior, cotado a R$1,10 na média nacional. Dentre os Estados analisados, a variação de preços ficou da estabilidade até no máximo R$0,02 para mais ou para menos pelo litro do leite. Em relação a dezembro de 2016, a média nacional foi 15% inferior, em termos nominais. 

Nos indicadores de relação de troca, a situação foi semelhante para o produtor em 2017. Apesar do custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, ter fechado o ano com queda de 3,97% em relação a 2016, a redução mais expressiva do preço do leite comprometeu os indicadores de relação de troca. Assim, em dezembro foi necessária maior quantidade de litros de leite para a aquisição de ração na comparação com o mesmo mês de 2016.

No varejo, os preços de leite e derivados registraram nova queda mensal em dezembro em praticamente todas as categorias, com exceção do iogurte e da manteiga. Na comparação anual, as maiores quedas foram no leite condensado (- 15,54%), leite em pó (- 9,56%) e UHT (- 8,44%). Já a manteiga, valorizou 7,68% no período.

Em relação a balança comercial de leite e derivados, o Brasil fechou 2017 com novo déficit, de US$449 milhões. No ano, as importações reduziram 14,7% enquanto que as exportações caíram 34,9%, em valores, na comparação com 2016.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de janeiro de 2018, veja também os dados da produção mundial dos principais países divulgada recentemente pela FAO.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.
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Em dezembro de 2017, produzir leite ficou 0,07% mais barato segundo o indicador de custo de produção ICPLeite / Embrapa. Essa redução mensal, mesmo que pequena, reverteu uma série de cinco aumentos consecutivos nesse indicador, que estava em elevação desde julho. O grupo “energia e combustível” foi o que mais pesou para a redução no custo, tendo a contribuição dos grupos “sanidade” e “qualidade do leite” que também reduziram em dezembro na comparação com o mês anterior.

No acumulado de 2017, o custo de produção de leite ficou 3,97% menor. Esse resultado foi fruto da expressiva queda nos preços do concentrado, item de maior peso na composição do custo e que apresentou redução ao longo do ano em virtude da safra recorde de grãos do Brasil. Em contrapartida, todos os demais grupos que compõem o índice apresentaram aumento.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de dezembro de 2017, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

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Em novembro, produzir leite ficou 2,06% mais caro segundo o indicador de custo de produção ICPLeite / Embrapa. Esse aumento mensal foi o quinto consecutivo, após seguidas quedas durante todo o primeiro semestre de 2017. A alimentação do rebanho, incluindo “Produção e compra de volumosos” e “Concentrado”, foi o principal responsável pela variação positiva do ICPLeite. Outro grupo que pesou para o aumento no custo foi “energia e combustível” que apresentou elevação de 3,46% no mês em relação a outubro.

Entretanto, esses aumentos recentes ainda não superaram as reduções do índice registradas no ano. No acumulado de 2017, o custo de produção do leite está 3,85% menor, enquanto que no acumulado dos últimos 12 meses, o custo está 3,61% inferior. Essa situação é resultado da queda acumulada nos preços da alimentação concentrada ocorrida de forma mais acentuada na primeira metade de 2017, visto que todos os demais grupos registraram aumentos de preços.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de novembro de 2017, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

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Ao longo de 2017, as Notas de Conjuntura da Plataforma de Inteligência Intelactus destacaram as questões conjunturais mais relevantes para a cadeia produtiva do leite. Pode-se dizer que foi um ano bastante complexo e com alternância de cenários.

No mercado interno, os efeitos da queda de preços ao produtor nos últimos meses e o aumento dos custos de produção, já refletiram na oferta. Em novembro de 2017, o preço pago ao produtor de leite ficou praticamente estável e com tendência de estabilidade ou ligeiro aumento em dezembro. A dificuldade para aumentos maiores é que os laticínios não estão conseguindo reajustar os preços para os varejistas.

Um aspecto positivo para o setor é que o consumo começou a reagir. Os dados do terceiro trimestre indicaram um aumento de 2,6% no volume de vendas de produtos lácteos ao consumidor, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os mais recentes indicadores econômicos do Brasil também têm mostrado recuperação, com destaques para a confiança do consumidor, PIB, investimentos e geração de emprego.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de dezembro de 2017 que também apresenta algumas expectativas para o mercado de leite em 2018.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register 

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Após seguidas quedas expressivas, que resultaram em depreciação próxima a 20% em apenas 4 meses (junho a outubro), o preço do leite pago ao produtor fechou novembro com ligeira redução de apenas 0,33% na média nacional. Destaques positivos para Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina que apresentaram estabilidade ou pequena valorização no preço nesse último mês.

Nos indicadores de relação de troca, a situação foi semelhante. Após expressiva elevação na quantidade de litros de leite para a aquisição de insumos (milho, soja e ração), no mês de novembro a relação de troca ficou praticamente estável. Contribuíram para esse resultado os menores aumentos nos preços do milho e farelo de soja nesse último mês. Já o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, registrou aumento de 2,0% em novembro, em relação a outubro de 2017, sendo o quinto aumento consecutivo.

No varejo, a queda de preços no grupo leite e derivados também foi atenuada (-0,15%), com pequena valorização no leite UHT, creme de leite e iogurte. Já na balança comercial, as importações continuam em queda acentuada (- 52,5% em relação ao mesmo mês de 2016), mas com saldo negativo acumulado em 2017 superior a US$423 mil.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de dezembro de 2017, veja também os dados da Pesquisa Trimestral do leite do IBGE, que mostram que a produção inspecionada (acumulada de janeiro a setembro de 2017) está 4,3% superior em relação a 2016.


A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.


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Um sistema integrado de software e hardware desenvolvido pela startup Systech Feeder, de Piracicaba (SP), foi a grande vencedora da segunda edição do Ideas for Milk. A final do desafio de startups aconteceu no sábado (9/12) na sede da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora (MG). Além da visibilidade para o mercado, a equipe levou o prêmio de R$ 20 mil. A segunda colocada no desafio foi a Smart Farm, de Santa Maria (RS), que apresentou uma coleira de monitoramento das variações comportamentais do animal pela análise do tempo de ruminação, atividade e ócio. A Mobi Milk (Canoas-RS), que criou uma inovadora sala de leite e de ordenha que chega pronta à propriedade montada em um container, foi a terceira colocada. Diversas lideranças do setor leiteiro prestigiaram a final do desafio.

Este ano, o Ideas for Milk foi composto por dois eventos distintos: o desafio de startups (semelhante ao que ocorreu em 2016) e o Vacathon, uma inédita maratona de programação rural, envolvendo jovens estudantes de graduação de cursos ligados a computação e ciências agrárias. O Vackathon recebeu este nome num trocadilho com as palavras "hackathon" (fusão de hacker com marathon) e “vaca”. Equipes de 17 instituições de ensino superior de todo o país, formando 16 times, ficaram acampados na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora-MG.

Fez parte da maratona uma etapa de treinamento (bootcamp), com uma na qual pesquisadores e analistas da Embrapa orientaram os participantes sobre diversos aspectos da atividade de produção de leite e especilistas de quatro empresas parceiras - IBM, Microsoft, Cisco e BovControl - ministraram aulas sobre ferramentas de programação computacional.

O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, entregou o troféu ao vencedor, a equipe do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), de São Paulo. O presidente destacou a importância da forte aproximação da comunidade universitária com a Embrapa, proporcionada pelos dois eventos, e enfatizou que o Ideas for Milk deve ser expandido para outras unidades da Empresa. “Precisamos ter Ideas for Coffee, Ideas for Beef, Ideas for Lamb... Toda a Embrapa deve se mobilizar para essas novas ideias”, concluiu Lopes.

O chefe-geral, Paulo Martins, lembrou que um dos objetivos do Ideas for Milk era unir os pesquisadores da Embrapa e os desenvolvedores de tecnologias do mundo 4.0. A meta foi plenamente atingida. “Me surpreendeu o grau de interação dos dois universos”, afirmou. Segundo ele, o desafio agora é internalizar na empresa a necessidade de toda tecnologia gerada ter um componente digital. “A pecuária de precisão é hoje mais do que uma realidade, é uma necessidade de atuação da Embrapa nos mais diferentes segmentos”, frisou.

No desafio de startups, o Ideas for Milk reuniu 83 propostas de todo o país, sendo classificadas dez para a final. O julgamento foi feito por 112 profissionais da cadeia do leite, incluindo produtores, pesquisadores, donos de laticínios, investidores e empresários do setor de inovações tecnológicas. O agrônomo Nilson Morais Junior, da Systech Feeder, apresentou o equipamento de monitoramento que começou a ser desenvolvido por sua equipe há 18 meses. O sistema, que tem custo estimado de R$ 500, é acoplado a uma casinha com painel solar no teto, reservatório para o concentrado, leds que avisam o tratador sobre a condição do animal em tempo real, sensores que pesam a bezerra a cada entrada na casinha e medidores de altura.

Os dados totais são disponibilizados para o produtor, mas o tratador recebe na hora informação sobre o status do animal por meio de luzes de led. Se a bezerra atinge a meta de consumo alimentar, a luz é verde. Se houver alteração no consumo, passa para azul. Se faltou alimento, acende a luz vermelha. O objetivo é informar o produtor o momento certo do desmame, otimizar o desempenho do animal e reduzir o custo alimentar.

Na primeira edição do evento, em 2016, a empresa já havia apresentado um protótipo. Desta vez, mostrou o equipamento completo e incluiu os sensores de pesagem. “Fez diferença na avaliação porque as pessoas precisam ver a inovação, não apenas ouvir as ideias”, disse Nilson. A Systeck Feeder, que procura investidores no Brasil, também foi qualificada para apresentar seu equipamento em uma competição de startups na França.

Marcos La Falce
Embrapa Gado de Leite

Mais informações sobre o tema:

Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Fonte: 
https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/30543885/equipe-de-piracicaba-vence-o-ideas-for-milk-2017

Saiba mais…

9846966077?profile=originalA produção de leite está presente em 99% dos municípios brasileiros e só este percentual já mostra a dimensão da atividade que movimentou R$ 67 bilhões em 2016. O Brasil é o quarto maior produtor do mundo - em 2016, foram produzidos 35 bilhões de litros -, e nos últimos cinco anos o setor leiteiro acumulou 78% de expansão de mercado. E este é apenas o começo de uma nova era, aponta o economista Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. “A tecnologia vem revolucionando o agro como um todo, e também o leite. Como estamos falando de uma atividade intensiva em administração, o produtor precisa tomar muitas decisões ao longo do dia, e sua chance de errar é muito grande. Além disso, ele está inserido em um mercado que exige cada vez mais profissionalização e produção em escala, o que o leva, obrigatoriamente, a investir em pecuária de precisão”, descreve.

Antenados na imensidão de oportunidades que empresas da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina já enxergaram no potencial de consumo que o país ainda tem, os empreendedores brasileiros se movimentam para oferecer ideias inovadoras baseadas em softwares web, aplicativos mobile e soluções em hardware, incluindo internet das coisas, para os diversos setores produtivos da cadeia do leite. Depois de enfrentarem mais de 80 concorrentes em uma disputa acirrada, dez startups de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul terão a oportunidade de apresentar suas propostas a especialistas e investidores na final da segunda edição do Ideas for Milk, no dia 9 de dezembro, em Juiz de Fora (MG).

Oportunidade de negócios para investidores

Se para os empreendedores o desafio é uma oportunidade para entrar no mercado com o pé direito, para os investidores é a possibilidade de transformar, em pouco tempo, alguns milhares de reais em milhões. “Um evento como este é um campo fértil para quem quer acompanhar as novas tendências, e está em busca de startups em fase bem inicial, que ainda valem pouco diante do potencial que têm. Por exemplo, um investidor pode fechar negócio com uma empresa que hoje vale R$ 100 mil e em questão de um ano ver este valor passar para R$ 2 milhões”, observa Maikel Schiessl, diretor do comitê de AgTech da Associação Brasileira de Startups (ABStartups).

Ainda não existem muitos dados sobre a realidade das empresas brasileiras de tecnologia aplicada ao agronegócio. A informação oficial, do censo realizado em 2016 pela Esalq/USP e pela AgTech Garage, dá conta de que existam em torno de 100 startups neste segmento, mas Schiessl estima que este número já deve ter ultrapassado 500. Também não se sabe o faturamento, nem tampouco a quantidade de empregos gerados.

Por outro lado, considerando a significativa participação do agronegócio no PIB - no ano passado, o setor respondeu por 23% desta fatia -, a certeza que se tem, afirma o investidor e um dos parceiros do Ideas for Milk Cezar Taurion, é que “investir no agro é um negócio altamente rentável.” “Quando olhamos o PIB do país, vemos que o setor agropecuário é extremamente importante. Mas quando vamos à Associação Brasileira de Startups, observamos que o percentual de empresas que estão apostando neste segmento é muito pequeno. Fazendo esta conta, chegamos a um cenário bastante promissor. A pecuária leiteira, por exemplo, é uma atividade extremamente complexa, longa, e que demanda soluções inovadoras”, pontua o sócio e líder da prática de corporate ventures da Kick Ventures.

O consumo de leite no Brasil cresce, em média, 4% ao ano. E segundo o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, os grandes produtores, atentos a esta curva de ascensão, estão fazendo uma revolução silenciosa, aumentando a produtividade com foco no potencial de consumo da população. “Enquanto consumimos em torno de 170 litros por habitante/ano, nos países desenvolvidos o consumo médio chega a 270 litros de leite por habitante/ano. Para estimular um aumento de demanda, a atividade leiteira está caminhando rapidamente para um mundo digital, o 4.0. E com um detalhe. Tudo o que ouvimos sobre automação, internet das coisas, máquinas conversando entre si e gerando um problema ao tirar os empregos de pessoas no setor urbano-industrial, no caso do leite enxergamos como solução. Há um vazio muito grande gerado pela escassez de mão de obra, uma vez que os jovens estão optando pelas grandes cidades, e a máquina está chegando para ocupar este espaço, não para roubar vagas como tem acontecido na indústria”, contextualiza Martins.

Propostas e finalistas

As propostas deste ano que concorrem ao prêmio de R$ 20 mil vão desde soluções para o conforto animal a projetos de gestão de precisão, como um que desenvolveu um colar para as vacas onde ficam registradas todas as suas informações, e permite que seja feita uma rastreabilidade completa da sua vida, passando por sistemas de proteção que impedem fraudes no leite depois que ele sai da fazenda, e produtos que mostram quando o queijo está impróprio para o consumo. “Com o apoio de iniciativas como esta, o leite está deixando de ser o ‘patinho feio’, que tem baixa produtividade, não tem competitividade e não exporta, para fazer parte do padrão Brasil Agroexportador”, sinaliza o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite.

Conheça a seleção de startups finalistas, listadas em ordem alfabética. A descrição foi enviada pelos participantes.

  • Farmin4Milk
    Leonardo Conchon Favaro, Everton Somenzi
    Plataforma completa que auxilia o produtor a identificar o melhor momento para inseminar as vacas. Monitora o comportamento e a saúde dos animais, melhorando o resultado econômico da propriedade. Dois Vizinhos/PR
  • MilkLine
    Vanessa Daros, Maria Lissette Lairihoy Silva, Maicon Gomes, José Lairihoy, Camila Lairihoy Silva, Rodrigo Rocca, Rafael Nogueira
    Mede, coleta e identifica amostras de leite, proporcionando precisão de volume e confiabilidade do leite coletado quanto à composição. Possui um sistema inovador de coleta de amostragem, gerenciado por software, que transfere os dados em tempo real. Caxias do Sul/RS
  • MilkPlus
    Otavio Fernandes, Eunides Santos, Juscelino Santos, Luiz Ferreira
    Plataforma de otimização de produtividade, qualidade e lucratividade para laticínios. Composta por serviços e dispositivos que resolvem problemas de rotas, rastreamento de viagens, medição de precisão, atividades de campo, gestão de qualidade, gestão de plataformas e pagamento de produtores. Belo Horizonte/MG
  • Mobimilk
    Andrew Jones
    Inovador conceito construtivo da sala de ordenha e sala de leite, em módulo tipo container, que chega pronto na propriedade, dispensando obras civis. Possui aparelho eletrônico portátil que monitora a contagem de células somáticas (CCS) e a temperatura do animal, emitindo alertas. Canoas/RS
  • Agroconforto
    Lucas Ramon Carneiro Thomaz, Juliano Cesar Schulz Valenga, Christian Aiko, Gustavo Carneiro de Souza, Rodolfo Moroz, Ezequiel Soares, Adenilson Tozeski
    Tecnologia (hardware e software) voltadas ao bem-estar animal e ao aumento de produtividade. Mede as variáveis mais importantes do ambiente e cruza os dados coletados com indicadores de produtividade em tempo real, sendo capaz de direcionar a automação ao ponto ótimo operacional. Castro/PR
  • QualiSticker
    Marcella Franco, Bárbara Siqueira
    Selo e/ou embalagem inteligente (sensor) capaz de informar se o queijo está fresco, por meio da mudança de cor. Trata-se de um material atóxico, biodegradável e de baixo custo e pode ser aplicado nas etapas do processo de distribuição. Belo Horizonte/MG
  • Scanner Bovino
    Fabrício Campos, Pedro Henrique Duim, Luan Melo
    Plataforma de gestão zootécnica de rebanhos, intuitiva e interativa, capaz de proporcionar aumento da produtividade e eficiência do rebanho, por meio da identificação automatizada de bovinos, aliada as boas práticas do manejo da pecuária de precisão. Juiz de Fora/MG
  • SmartFarm
    Leonardo Martins
    Coleira que monitora tempo de ruminação, atividade e ócio de cada animal, analisando variações comportamentais. Emite alertas ao produtor, via software e app, de ocorrências relacioandas a bem-estar, saúde, cio e nutrição. Traduzimos a vaca, conectamo-la à Internet e, por fim, conseguimos conversar com ela. Santa Maria/RS
  • Systech feeder
    Gustavo Salvati, Nilson Morais Junior, Igor Salvati, Klerio Silva Rocha, Alberto Polônio Manske, Renan de Pádua
    Sistema integrado hardware/software que monitora em tempo real o consumo de concentrados de bezerras. Seu propósito é definir o momento do desaleitamento, otimizar tempo e mão de obra, promover ganho em desempenho e reduzir custo alimentar. Piracicaba/SP
  • Zoograss
    Ricardo Gomes, Fernanda Silva, Felipe Nakashima Camargo, Bruna Cesario, Carlos Henrique de Freitas, Dênis Corrêa, Pedro Ernesto Pontes Cambra
    Aplicativo que identifica gramíneas adequadas à realidade de cada fazenda. Auxilia no momento de escolha da forrageira a partir de informações alimentadas pelo próprio produtor, como índice pluviométrico, informações acerca do solo, tipo de produção, dentre outras. Uberaba/MG


Sobre o Ideas for Milk

O Ideas for Milk busca desenvolver soluções digitais para os diversos setores produtivos da cadeia do leite - a mais extensa do agronegócio, presente em 99% dos municípios brasileiros e que emprega 4 milhões de pessoas, movimentando um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país. É uma competição nacional entre empreendedores que visa estimular ideias inovadoras de modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo internet das coisas (IoT). As soluções devem promover a eficiência no setor lácteo.

O sucesso da primeira edição, em 2016, chamou a atenção de investidores do Sillicon Valley (EUA) e do governo da Índia – maior produtor mundial de leite – interessados em acompanhar o processo brasileiro de inclusão do agronegócio do leite, na indústria 4.0. Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Innovation, o Agripoint, o Qranio e a Kick Ventures.

Também integra o programa do Ideas for Milk o Vacathon, um inédito hackathon rural que será disputado na sede e na fazenda da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco (MG), com a participação de quase 20 universidades brasileiras. A lista das equipes participantes está disponível em www.ideasformilk.com.br/vacathon/conteudo/universidades-e-embaixadores. A final do Vacathon será no dia 10 de dezembro.

Fonte: Embrapa Gado de Leite

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Após um ano com preços reais do leite pagos ao produtor acima dos valores praticados em anos anteriores, o produtor brasileiro viu a inversão desse cenário positivo. A esperada redução dos preços iniciou-se dois meses antes e de forma bastante expressiva. Além disso, os preços do milho e da soja começaram a se valorizar nos últimos meses. Nesse cenário, a atividade leiteira nacional passou de um primeiro semestre de euforia para um segundo semestre de preocupação.

No atacado e varejo, a situação não é diferente. O preço do leite UHT no atacado começou a cair em maio, enquanto que no varejo, as quedas começaram em junho. Dessa forma, a indústria tem registrado margens abaixo da média histórica para o leite UHT e queijo.

Um aspecto positivo recente foi a reação do mercado do leite UHT a partir da terceira semana de outubro. Esse início de recuperação tende a minimizar a queda do preço do leite ao produtor em novembro com perspectivas de estabilidade ou até ligeiro aumento a partir de dezembro, dependendo da reação da demanda do consumidor.

No âmbito da balança comercial brasileira, o volume importado de lácteos continua reduzindo substancialmente, com queda de quase 30% no acumulado de 2017. No mercado internacional, a oferta global de leite voltou a crescer refletindo nas cotações dos últimos leilões da Plataforma Global Dairy Trade (GDT) que estão em queda.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de novembro de 2017 que também apresenta uma análise do mercado do leite pasteurizado que tem conseguido operar com margens acima da média histórica.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register 

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Com a participação de startups das cinco regiões do país, num total de 83 projetos inscritos, o Ideas for Milk – Desafio de Startups entrou em sua última fase com a seleção das dez propostas finalistas. Os empreendedores são provenientes dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul e vão disputar o prêmio de R$20 mil oferecido à grande vencedora. Para isso, devem apresentar e defender o projeto, presencialmente, para uma banca composta por profissionais da cadeia produtiva do leite, de inovação e de tecnologia da informação e comunicação (TIC), na sede da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora (MG), no dia 9 de dezembro. Na oportunidade, serão avaliados critérios como impacto econômico, visão de futuro, barreiras de entrada, desenvolvimento e execução.

Para chegar às dez finalistas, a comissão, formada por 112 profissionais especializados em leite, modelos de negócio inovadores e TIC, avaliou a ficha de inscrição e o pitch enviados pelas startups participantes. Segundo os organizadores, as propostas revelaram um grande amadurecimento do cenário AgTech voltado ao agronegócio do leite, demonstrando o dinamismo crescente do setor.

A lista com as finalistas já está disponível no site: http://www.ideasformilk.com.br/desafio-startups/conteudo/final


Sobre o Ideas for Milk

O Ideas for Milk busca desenvolver soluções digitais para os diversos setores produtivos da cadeia do leite – a mais extensa do agronegócio, presente em 99% dos municípios brasileiros e que emprega 4 milhões de pessoas, movimentando um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país. É uma competição nacional entre empreendedores que visa estimular ideias inovadoras de modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT). As soluções devem promover a eficiência no setor lácteo. O sucesso da primeira edição, em 2016, chamou a atenção de investidores do Sillicon Valley (EUA) e do governo da Índia – maior produtor mundial de leite – interessados em acompanhar o processo brasileiro de inclusão do agronegócio do leite, na indústria 4.0. Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Innovation, o Agripoint, o Qranio e a Kick Ventures.

Também integra o programa do Ideas for Milk o Vacathon, um inédito hackathon rural que será disputado na sede e na fazenda da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco (MG), com a participação de quase 20 universidades brasileiras. A lista das equipes participantes está disponível em www.ideasformilk.com.br/vacathon/conteudo/universidades-e-embaixadores. A final do Vacathon será no dia 10 de dezembro.

Serviço:

Ideas for Milk 2017
Final do Desafio de Startups – 9 de dezembro
Final do Vacathon – 10 de dezembro

Fonte: Embrapa Gado de Leite

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Em outubro, produzir leite ficou 1,49% mais caro segundo o indicador de custo de produção ICPLeite / Embrapa. Esse aumento mensal foi o quarto consecutivo, após seguidas quedas durante todo o primeiro semestre de 2017. A alimentação do rebanho, formada pelos grupos “Produção e compra de volumosos”, “Concentrado” e “Sal mineral”, foi o principal responsável pela variação positiva do ICPLeite. Outro grupo que pesou para o aumento no custo foi “energia e combustível” que apresentou elevação de 3,27% no mês em relação a setembro.

Entretanto, esses aumentos recentes ainda não superaram as reduções do índice registradas no ano. No acumulado de 2017, o custo de produção do leite está 5,79% menor, enquanto que no acumulado dos últimos 12 meses, o custo está 6,69% inferior. Essa situação é resultado, principalmente, da queda acumulada nos preços da alimentação concentrada.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus, em sua edição de outubro de 2017, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

Caso tenha interesse em mais informações atualizadas sobre o mercado do leite não deixe de acessar o site do Centro de Inteligência do Leite. Para receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) do Centro de Inteligência é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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O preço do leite pago ao produtor registrou nova queda em outubro, sendo essa última de maior magnitude desde que o preço começou a cair em junho.  Outubro fechou com o leite ao produtor cotado a R$1,11 na média nacional, valor 26,45% menor em relação ao mesmo mês de 2016. Essa redução mensal foi registrada em todos os estados analisados, sendo as maiores quedas nos estados da região Sul.

No varejo, a situação não é diferente. Os índices de preços da maioria dos produtos lácteos analisados continuam registrando quedas mensais, com destaque para o Leite UHT que está 17,4% menor que em outubro de 2016.

A queda de preços do leite, somada à valorização dos preços do milho e da soja, pioraram ainda mais a relação de troca ao produtor, medida em litros de leite para a aquisição de 60kg de ração, que aumentou 14% somente no mês de outubro. Em relação ao mesmo período de 2016, a relação de troca está 9% pior para o pecuarista. Já o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, registrou o quarto aumento consecutivo.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de novembro de 2017, veja também que as importações brasileiras de leite e derivados reduziram 48% em relação ao mesmo mês de 2016, fruto principalmente das quedas nas importações de leite em pó (- 56%) e queijos (- 45%).

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

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A Conab divulgou recentemente o primeiro levantamento da safra 2017/2018, que começa a ser plantada agora, com estimativa de produção de 226 milhões de toneladas de grãos em uma área de 61,45 milhões de hectares. Essas projeções representam redução na produção de 5,2%, apesar do aumento de 0,9% na área, em relação à safra 2016/2017. De todas as culturas analisadas, apenas o algodão caroço deve apresentar aumento na produção. Dentre as culturas com quedas estimadas, destaque para o milho 1º safra (-15,5%) e a soja (-6,1%). A segunda safra de milho também poderá ser prejudicada em função das chuvas irregulares no Centro-Oeste e atraso no plantio da safra de soja.

 
No mercado de insumos, as entregas ao produtor de fertilizantes cresceram 1,3%, mas com queda na produção (-6,6%) e aumento nas importações (+10,3%), no acumulado de janeiro a setembro de 2017. No mercado de defensivos, a produção industrial continua em queda de 8,0% no acumulado de janeiro a agosto de 2017 em comparação ao mesmo período do ano passado.
 
O mercado interno de máquinas agrícolas e rodoviárias registra crescimento de 8,8% no ano (janeiro a setembro). Esse resultado é puxado pelos aumentos nas vendas de tratores de roda e colhedoras. Já as vendas de tratores de esteira, cultivadores e retroescavadeiras continuam em queda.
 
As exportações totais do agronegócio continuam crescendo, com aumento de 9,8%, em valores, no acumulado de janeiro a setembro de 2017 sobre o mesmo período de 2016. Destaque para as negociações externas de soja em grão, celulose, carne bovina in natura, frango, outras carnes e açúcar.
 
Nos preços agrícolas no mercado doméstico, milho, soja, bezerro e frango estão em alta na comparação mensal. Entretanto, na comparação com o mesmo período de 2016, os valores praticados atualmente estão bem menores.
Todas essas informações detalhadas estão disponíveis no Boletim Indicadores Agrícolas da Plataforma de Inteligência Intelactus. A publicação, de periodicidade bimestral, está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-agr%C3%ADcolas


No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de Leite da Embrapa (ICPLeite), Nota de Conjuntura de Mercado do Leite e o Boletim "Indicadores Leite e Derivados", todos de periodicidade mensal. 


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Após cinco meses de quedas sucessivas, o preço do leite UHT no mercado atacadista começou a se recuperar nas primeiras três semanas de outubro. Este movimento pode refletir também nos preços pagos aos produtores, embora ainda seja precipitado qualquer afirmativa neste sentido.

A ligeira queda nos estoques da indústria, seguido de um possível arrefecimento da oferta primária decorrente do impacto negativo da queda dos preços ao produtor e do final da safra na Região Sul indicam que o mercado está virando.

Entretanto, as margens dos produtores podem ficar mais apertadas visto que os preços do milho e do farelo de soja voltaram a se valorizar nos últimos dois meses.

No âmbito da balança comercial brasileira, o volume importado de lácteos continua em queda como reflexo da maior competitividade do nosso preço frente ao produto importado.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de outubro de 2017. Essa edição também apresenta os principais resultados da Pesquisa Pecuária Municipal, divulgada pelo IBGE no início do mês, que demostram um importante movimento de modernização da pecuária de leite no Brasil.  A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura


No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register 
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