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A capacitação técnica da Embrapa Gado de Leite, na modalidade a distância, tem como objetivo a transferência de tecnologia e de conhecimentos técnicos de forma interativa e abrangente.


O conteúdo dos cursos é elaborado por técnicos e pesquisadores da Embrapa, com grande conhecimento e vivência prática nos temas, repassando aos alunos o que há de mais recente na área.

A plataforma E@D Leite apresenta o conteúdo de forma dinâmica e possui uma biblioteca virtual com materiais disponíveis para download.

Será oferecido o Certificado Digital para os alunos concluintes que obtiverem no mínimo 60% de aproveitamento nas avaliações.

Informações sobre os cursos:


Silagem de capim: apresenta a importância da silagem de capim, as variedades de gramíneas, os tipos de silo, cálculo do volume e da dimensão do silo e, principalmente, as práticas para a ensilagem e como fornecer aos animais.


Silagem de milho e sorgo para a alimentação de gado de leite: apresenta as práticas agronômicas para a produção de silagens de milho e sorgo e a avaliação, bem como o fornecimento da silagem.


Período: 30/10/2017 a 24/11/2017

Investimento: R$ 29,90

Vagas limitadas


As inscrições já estão abertas e você poderá obter mais informações no link:

https://www.embrapa.br/gado-de-leite/eventos/agenda-de-cursos

Garanta já sua vaga!

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O IBGE divulgou os dados oficiais da produção nacional de leite em 2016. A produção total de leite registrou queda de 2,85% sobre 2015, um pouco menor que a retração registrada na produção inspecionada (- 3,7%). As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste registraram queda na produção, enquanto que Sul e Norte apresentaram crescimento em 2016. O número de vacas ordenhadas caiu 6,8%, com queda em todas as regiões, com a exceção da região Norte. Nesse contexto, a produtividade aumentou 4,2% atingindo 1.709 litros / vaca / ano.  Destaque para os estados da região Sul que continuam liderando a produtividade nacional, com valores entre 60 e 85% superiores à média nacional.

Voltando a conjuntura atual, o preço do leite pago ao produtor registrou queda pelo quarto mês consecutivo, fechando setembro a R$1,19 na média nacional, valor 27,4% menor em relação a setembro de 2016. Essa redução mensal foi registrada em todos os estados analisados, sendo as maiores quedas nos estados da região Sul.

A relação de troca, medida em litros de leite para a aquisição de 60kg de ração, também continua piorando, com aumento de 11,13% no mês de setembro. Depois de longo período favorável ao produtor, a relação de troca da ração apresentou aumento em relação ao mesmo mês de 2016. Entretanto, o custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa ainda se mantêm 9,28% menor que a 12 meses atrás.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de outubro de 2017, veja também que os índices de preços no varejo de todos os produtos lácteos analisados vêm registrando quedas mensais desde junho, com exceção da manteiga.  Já na Balança Comercial de Leite e Derivados destaque para a redução de 58% no valor importado em relação a setembro de 2016.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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Em setembro, o custo de produção do leite, medido pelo ICPLeite / Embrapa registrou o terceiro aumento consecutivo, após seis meses de queda. O grupo "Concentrado", de maior peso na ponderação do cálculo e que estava com preços mensais menores desde setembro de 2016, foi o principal item de elevação de custos. Os aumentos no concentrado (3,92%), volumosos (1,38%), sanidade (3,73%), reprodução (2,00%), qualidade do leite (1,68%) e sal mineral (0,08%) resultaram na elevação de 2,02% no ICPLeite em setembro.

Entretanto, esses aumentos recentes ainda não superaram as reduções do índice registradas no primeiro semestre de 2017. No acumulado desse ano, o custo de produção do leite está 7,18 menor, enquanto que no acumulado dos últimos 12 meses, o custo está quase 9,28% menor. Essa situação é resultado, principalmente, da queda acumulada nos preços da alimentação concentrada.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

Caso tenha interesse em mais informações atualizadas sobre o mercado do leite não deixe de acessar o site do Centro de Inteligência do Leite. Para receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) do Centro de Inteligência é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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O prazo para as inscrições no Desafio de Startups do Ideas for Milk foi prorrogado até 5 de novembro. Isso significa mais tempo para reunir sua equipe e elaborar uma solução inovadora pensando na cadeia do leite.


A outra novidade é o prêmio de R$ 20 mil que entra em cena para tornar a disputa ainda mais atrativa, ampliando, desde já, as perspectivas de crescimento.

O Ideas for Milk – Desafio de Startups - é uma competição nacional entre empreendedores que visa estimular ideias inovadoras de modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT). As soluções devem promover a eficiência no setor lácteo.
O sucesso da primeira edição, em 2016, chamou a atenção de investidores do Sillicon Valley (EUA) e do governo da Índia – maior produtor mundial de leite – interessados em acompanhar o processo brasileiro de inclusão do agronegócio do leite na indústria 4.0.


Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Consulting, o Agripoint, o Qrânio e a Kick Ventures. Também integra o programa, o Vacathon, um inédito hackathon rural que será disputado, em dezembro, na fazenda da Embrapa, em Coronel Pacheco (MG), com a participação de 20 universidades brasileiras.

As inscrições para o Programa devem ser feitas pelo site www.ideasformilk.com.br, até 5 de novembro. Podem participar startups de qualquer região do Brasil, com ou sem CNPJ, equipes informais ou em estágio mais avançado de desenvolvimento. O regulamento completo está no site.

Caravana do Ideas for Milk 2017 - Desafio Startups 

Estudantes, professores, profissionais e empreendedores das áreas de agrárias e da tecnologia da informação estão convidados para o evento de apresentação do Desafio de Startups para o setor lácteo. A entrada é gratuita. 

Calendário da Caravana para os próximos dias:
• Dia 29/09 às 11h em Belo Horizonte: UFMG (Auditório 2 ICEX)
• Dia 02/10 às 18h30 em Viçosa: UFV (Auditório da Engenharia Florestal)
• Dia 02/10 às 19h em Belo Horizonte: PUC/MG (Prédio 5, Auditório II em Coração Eucarístico)
• Dia 04/10 às 18h em Lavras: UFLA (Auditório DAG)
• Dia 10/10 às 19h em Viçosa: Cotemig (Auditório do Barroca)

Mais informações pelo site:

http://www.ideasformilk.com.br/

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Em agosto, o custo de produção do leite, medido pelo ICPLeite / Embrapa registrou o segundo aumento do ano, após seis meses de queda. O grupo "Energia e combustível" foi o principal item de elevação de custos, registrando variação positiva de 3,59%. Os custos relacionados à alimentação concentrada, que vinham puxando o indicador para baixo no primeiro semestre, continuam em queda, mas em menor magnitude.


No acumulado do ano de 2017, a situação ainda é favorável ao produtor, com redução do custo de 9,0% nesses oito meses do ano. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o custo de produção do leite está quase 11% menor, puxado exclusivamente pela redução nos preços da alimentação concentrada.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

Caso tenha interesse em mais informações atualizadas sobre o mercado do leite não deixe de acessar o site do Centro de Inteligência do Leite. Para receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) do Centro de Inteligência é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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Algumas tendências e indicadores macroeconômicos abrem perspectiva para a retomada do crescimento do consumo de lácteos no Brasil.

Dentre os fatores que influenciaram e continuarão influenciando este consumo tem-se o aumento populacional no País. Já o número de pessoas ocupadas voltou a crescer no País em 2017, apesar do rendimento real médio ainda estar no patamar de 2013. A recente queda da inflação e do preço dos alimentos é favorável para o consumo, sobretudo para a população de baixa renda.

A demanda por lácteos também tem sido afetada por mudanças no estilo de vida da população, informações sobre alimentação, nutrição, avanços da ciência e tecnologia, políticas públicas e legislação.

Nesse sentido, a publicação “Brasil Dairy Trends 2020”, lançada pelo Ital, com colaboração da Embrapa, identificou seis macrotendências que refletem os desejos dos consumidores brasileiros.  

Essa análise completa com mais detalhes está na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de Setembro de 2017. A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register 

Já a publicação “Brasil Dairy Trends 2020” está disponível no link: http://brasildairytrends.com.br/

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A produção inspecionada de leite, divulgada pelo IBGE, cresceu 3,65% no primeiro semestre de 2017. A produção do segundo trimestre apresentou-se 8% acima da observada no segundo trimestre do ano anterior. Das cinco regiões brasileiras, a Sudeste foi o que registrou menor aumento percentual da captação.

 

A queda no preço do leite pago ao produtor se acentuou no mês de agosto fechando a R$1,26 na média nacional, valor 25,5% menor do que em agosto de 2016. Dos estados analisados, apenas a Bahia registrou preços estáveis, enquanto os demais apresentaram redução mensal de no mínimo 4%.
 
A relação de troca, medida em litros de leite para a aquisição de 60kg de ração, piorou nos dois últimos meses. Contudo, ainda permanece mais favorável do que em 2016. O que se justifica pela retração no preço do milho e da soja quando comparado ao ano anterior.
 
Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de setembro de 2017 veja também que os preços dos derivados lácteos na União Europeia estão se recuperando. E que o déficit na Balança Comercial de Leite e Derivados foi menor neste mês de agosto em relação ao mesmo mês de 2016.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register
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Palestras, painéis, sessões técnico-científicas, rodada de relacionamento, concursos e oficinas integram a programação do XI Congresso Brasileiro de Agroinformática - SBIAgro2017, que discute o tema “Ciência de Dados na Era da Agricultura Digital”. O evento vai ocorrer de 2 a 6 de outubro de 2017, no Centro de Convenções e na Casa do Lago da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A abertura oficial do congresso terá a presença do presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que fará palestra sobre a transformação digital e seus impactos na agricultura. Os desafios do processamento de dados na agricultura de precisão (The challenges of data processing in precision agriculture) é o tema da palestra que será proferida no dia 3 por Bruno Tisseyre, pesquisador do Montpellier SupAgro (Centro Internacional de Ensino Superior em Ciências Agrárias).

O pesquisador do Centro de Robótica e Sistemas Inteligentes do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (Inesc-TEC) Filipe Neves Santos vai ministrar, no dia 4, a palestra Aplicações da detecção remota, robótica e a inteligência artificial na agricultura. E em 5 de outubro, Fedro Zazueta, professor da Universidade da Flórida apresentará os desafios e as oportunidades da agroinformática no século XXI (Agro informatics in the XXIst Century: Challenges and Opportunities).

O evento contará ainda com três painéis. O primeiro, com o tema Internet das Coisas (IoT), será realizado no dia 4, das 10h30 às 12 horas. O segundo, em 5 de outubro, das 16 às 17h30, será sobre o futuro da agricultura digital. E o terceiro, com o tema Indústria e Academia, ocorrerá no dia 6, das 8h30 às 10 horas. Entre 3 e 6 de outubro também haverá 24 sessões técnicas com apresentações dos trabalhos selecionados.

SBIAgro Conect@ 

Durante o congresso será realizada a primeira edição do SBIAgro Conect@, evento em que empresas, instituições, investidores e desenvolvedores de tecnologias de informação e comunicação (TIC) estarão presentes para criar ou fortalecer redes de relacionamento. O encontro tem como objetivo promover o contato e o relacionamento entre interessados que atuam no tema de ciência de dados e agricultura digital, especificamente nas áreas de agricultura de precisão e proteção de cultivos (plantas) e de criações (animais).

O SBIAgro Conect@ será em 3 de outubro, das 13h30 às 18h30, e contará com palestras de instituições e empresas âncoras previamente convidadas, além de curtas apresentações das dez primeiras empresas inscritas no evento e autoapresentação espontânea das demais empresas presentes. Ainda haverá espaço para conversas de relacionamento com os participantes do congresso e demonstração de iniciativas de programas de inovação. A participação depende de inscrição prévia no congresso.

Concursos e oficinas

O SBIAgro está organizando três concursos. O de aplicativos móveis, que visa estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas focadas em problemas atuais da agricultura, terá apresentações nos dias 3 e 4. A segunda etapa do concurso de iniciação científica – SBIAgro-IC ocorrerá em 3 de outubro, no Centro de Convenções, quando serão avaliadas as apresentações orais dos trabalhos pré-selecionados e relacionados no site. As premiações para os melhores trabalhos do SBIAgro-IC e para a melhor tese de doutorado e dissertação de mestrado inscritas vão ocorrer na cerimônia de encerramento do congresso, em 6 de outubro.

Serão realizadas ainda três oficinas simultâneas, no formato de mini-cursos, no dia 2 de outubro, no Centro de Convenções. O custo é de R$ 140,00 para inscritos até 21 de agosto, que também precisam se inscrever no congresso. As inscrições para todas as atividades podem ser feitas até outubro, mas se forem antecipadas haverá desconto nos valores para todas as categorias. O curso Introdução à implementação de modelos de System Dynamics em R trata de uma das abordagens formais mais aplicadas ao estudo de sistemas em geral e que tem grande aplicação na agropecuária. O objetivo é instrumentalizar os participantes para implementar sistemas de equações diferenciais ordinárias e modelos de sistemas dinâmicos em R. É voltado a estudantes, pesquisadores e professores interessados em aplicação de modelagem matemática com esse modelo.

Já o treinamento Aplicando Analytics no AgroBusiness propõe uma visão de eficiência ao processo de desenvolvimento da tomada de decisão no mundo dos negócios, conferindo à cadeia decisória do negócio o conhecimento multivariado a partir do grande volume de dados desse universo. Com ampla aplicação no setor agropecuário, a técnica pode ser empregada em pesquisas de melhoramento genético até estudos de previsão de safra.

Outra oficina aborda a Plataforma de Monitoramento Ambiental – TerraMA2 http://www.dpi.inpe.br/terrama2, que permite coletar e cruzar em tempo real os dados geo-ambientais com mapas de riscos e vulnerabilidade ambientais para a geração de alertas diversos, inclusive sobre desastres naturais. A ferramenta é baseada em uma arquitetura de serviços, aberta, que provê a infraestrutura tecnológica necessária ao desenvolvimento de sistemas.

Organização 

O XI Congresso Brasileiro de Agroinformática – SBIAgro2017 é promovido pela Associação Brasileira de Agroinformática e pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC). A organização é da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) e Instituto de Computação (IC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O patrocínio é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Bayer, iT-Tech Solutions, SAS Partner Program, Agrosmart, MGov Brasil, Naandanjain e Venturus. São apoiadores: Geocrop, Inesc Brasil, InescTec, Inova Unicamp, Instituto Federal de São Paulo - Campus Campinas, InteliAgro, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Associação de Especialistas Latinoamericanos em Sensoriamento Remoto (Selper), Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), Softex - Núcleo Campinas e TIC em Foco.

Fonte: Portal Embrapa

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A Plataforma de Inteligência Intelactus/Embrapa publicou o boletim de INDICADORES AGRÍCOLAS de agosto de 2017. Nessa edição confira os seguintes destaques:

O último levantamento da safra 2016/2017 da CONAB elevou mais uma vez a previsão de crescimento da produção, com expectativa de superar agora 238 milhões de toneladas (+ 27,7% em relação à safra anterior). Destaque para as culturas do milho (+ 46%), feijão (+ 33,5%) e soja (+ 19,5%).

No mercado de insumos, as entregas ao produtor de fertilizantes estão praticamente estáveis, mas com queda na produção e aumento das importações, no acumulado dos primeiros 7 meses do ano. No mercado de defensivos, a produção industrial acumula queda superior a 10% de janeiro a junho de 2017 em comparação ao mesmo período do ano passado.

O mercado interno de máquinas agrícolas tem registrado crescimento para tratores de rodas e colhedoras. Já as vendas de tratores de esteira, cultivadores e retroescavadeiras estão em queda nos primeiros sete meses do ano.

As exportações totais do agronegócio continuam crescendo, com aumento de 6,7%, em valores, no acumulado de janeiro a julho de 2017 sobre o mesmo período de 2016. Destaque para a carne bovina que voltou a apresentar crescimento após os reflexos da Operação Carne Fraca. Por outro lado, as exportações de farelo de soja, café em grão e suco de laranja estão menores no período.

Nos preços agrícolas, no mercado doméstico, os preços do milho, das carnes (boi gordo, bezerro, frango, suíno) e leite registraram queda na comparação mensal e também na comparação com o mesmo período de 2016. No caso do milho, o preço em julho fechou 41,2% menor enquanto o leite ficou 10,3% mais barato em relação ao ano passado.

A publicação, de periodicidade bimestral, está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-agr%C3%ADcolas


No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de Leite da Embrapa (ICPLeite), Nota de Conjuntura de Mercado do Leite e o Boletim "Indicadores Leite e Derivados", todos de periodicidade mensal. 


Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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Lançamentos

No dia 26, às 13h, dia da abertura oficial da Expointer, será lançada a variedade de azevém BRS Integração, uma parceria entre Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), Embrapa Pecuária Sul (Bagé, RS), Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora, MG) e Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS).

A BRS Integração foi desenvolvida para atender aos produtores que utilizam o sistema de integração lavoura-pecuária (ILP). Uma de suas principais características é o ciclo precoce, que possibilita a produção de mais pastagem em menor tempo, permitindo a ressemeadura natural ou a colheita das sementes antes do estabelecimento de culturas de verão, como a soja, na mesma área.

A produtividade média nos experimentos foi em torno de oito toneladas por hectare, com rápido estabelecimento da pastagem – em torno de 50 dias, se bem manejada, segundo a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite Andréa Mittelmann. “O mais interessante em termos de produtividade é que ela ganha da BRS Ponteio e das outras cultivares plantadas no Brasil atualmente, inclusive as tetraploides”, explica.

Também serão lançadas duas publicações – “Cultivo de soja e milho em terras baixas do Rio Grande do Sul” e “Rede Leite Pesquisa-Desenvolvimento”, sendo a última obra um resultado de parceria entre as seguintes instituições: Embrapa Pecuária Sul, Embrapa Clima Temperado, Emater/RS, Fepagro, Cooperfamiliar, Dalacto, Unijuí, Unicruz, Universidade de Santa Maria (UFSM) e Instituto Federal Farroupilha.

A Expointer

É reconhecida como um dos maiores eventos do mundo no gênero, e considerada a maior feira a céu aberto da América Latina. A exposição reúne as últimas novidades em tecnologia agropecuária e agroindustrial, com mostra das mais modernas máquinas, o melhor da genética e as raças de maior destaque criadas no Rio Grande do Sul.

Além da excelência da exposição, o evento proporciona uma diversidade de debates, seminários e workshops.

As informações são do site da Embrapa, resumidas pela Equipe da RepiLeite.

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Qual melhor modelo de pecuária leiteira?

A Nova Zelândia se tornou dona do leite no mundo, porque desenvolveu um modelo de pecuária leiteira baseada em produção a pasto. Tem alta produção e produtividade com custo muito baixo.

No Brasil, apesar de toda a vocação que temos para produzir leite a pasto, meu sentimento é que nossa tendencia tem sido copiar modelos americanos e europeus.

É obvio que a maioria das fazendas no Brasil hoje, produz seu leite basicamente a pasto.

Mas pergunte a produtores, qual é o modelo de produção que eles gostariam de ter se tivessem condição para isto.

Acredito que 9 entre 10 produtores gostariam de ter vacas de 40 litros ou mais dentro de um grande barracão climatizado, com um sistema robotizado de alimentação.

E se fizermos esta mesma pergunta para técnicos/consultores, 9 entre 10 vão dizer que este é o modelo que eles gostariam de instituir nas fazendas que assistem.

Mas e o pasto? E o clima propicio que temos? E a quantidade de terras que temos?

Vamos sonhar em ter vaconas de 50 litros criadas no ar condicionado e alimentadas com ração ou vamos sonhar com vacas médias criadas com pastejo intensivo?

Não sou contra dar ração. Sou contra desperdício de pasto. Mesmo nas fazendas mais tecnificadas nossa eficiência de pastejo é bem baixa. Acredito que a ração deve ser usada de forma estratégica e não de forma compensatória, para compensar a baixa eficiência de pastejo que temos hoje.

Sabemos tudo sobre o pastejo, sabemos corrigir o solo, a planta, os animais, só não estamos tendo sucesso em seu manejo. Sabemos a hora de entrar e sair com os animais dos pastos. Mas fazer o animal ficar onde queremos e não deixar com que ele escolha onde comer, ainda é um desafio no Brasil.

Se temos pasto rapado ou pasto passando, quem está comandando a fazenda é o gado e não seus gestores.

Na minha opinião, o que nos falta são informações sobre conceitos básicos de cerca elétrica. O resto já dominamos no Brasil.

Quantos volts mínimos devemos ter no arame para que os animais respeitem a cerca? Qual a potencia do eletrificador? Devo comprar por km ou por potencia? Como deve ser uma cerca em solos arenosos? Como aterrar? Como proteger de raios?

Nem mesmo estes simples conceitos são dominados por técnicos/consultores no Brasil e na Nova Zelândia esta tecnologia é matéria na graduação de cursos de ciências agrárias.

A cerca elétrica não é mais importante que nenhuma outra tecnologia aplicada na produção pecuária, mas é essencial. É mais um dente da engrenagem, mas hoje é um dente faltante e a engrenagem não está rodando bem.

EUA não pode ter pastejo, NZ não pode ter confinamento, o Brasil pode ter os dois, mas devemos usar ração de forma estratégica e não de forma compensatória e assim teremos melhores margens e riscos menores para os produtores e assim possibilitar a permanência na atividade pecuária de muito mais produtores e reverter esta tendencia de saírem da atividade.

Imaginem se o Brasil aprende a manejar bem os pastos da mesma forma como é feito na Nova Zelândia, mas usando também de forma estratégia rações.

Pastejo intensivo suplementado é o modelo de produção mais democrático e acessível, os modelos confinados também são bons, mas são para poucos e a margem é menor e o risco é alto. Em épocas onde o preço do leite é baixo ou temos leite importado mais barato a rentabilidade ficará negativa.

Não podemos mudar as politicas e a livre concorrência, só podemos mudar nossos custos de produção.

O melhor modelo de produção é o que deixa mais lucro.

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A força do Agro e do Leite no Brasil

Recentemente, começou a ser veiculada em rede de televisão a seguinte mensagem: "Agro é leite!
AGRO a indústria-riqueza do Brasil"


As informações mostradas são de que quase metade do leite produzido no Brasil vem de pequenas fazendas, 47% do volume total. Para 1,2 milhões de produtores o leite é o salário do mês. Leite é a atividade que mais gera emprego no País, mais de 4 milhões de pessoas trabalham nas indústrias de laticínios e no campo com a produção primária.

Só o faturamento de 2016 foi de 27 bilhões de reais. A produção leiteira avançou muito e hoje as vacas campeãs produzem mais de 100 litros por dia. O leite é o ingrediente básico de doces e salgados que fazem sucesso no mundo inteiro. Leite é cálcio para os ossos, e é proteína para a economia, e termina com: Leite é Agro. Agro é tech. Agro é pop. Agro é tudo.

A seguir alguns números que reforçam a importância do agronegócio e em especial da produção de leite para o País.

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou o resultado de junho/2017 do cadastro geral de empregos. Os resultados apontam expansão de postos de trabalho do emprego formal e o saldo positivo foi, em maior número, de postos gerados na agropecuária, de 117 mil. Os estados que mais empregaram foram Minas Gerais, Mato Grosso e Pernambuco.

A CNA estimou que a produção de leite em 2017 será de 34,9 bilhões de litros, com preços médios de R$ 1,32 por litros, o que deve gerar um faturamento de R$ 46,8 bilhões. Esse valor será 3,3% superior ao encontrado em 2016, que foi de R$ 44,7 bilhões, e muito superior ao mencionado no vídeo, de R$ 27 bilhões. O leite representa 24% do valor bruto da produção (VBP) gerado pela pecuária, sendo inferior somente ao da carne bovina e superior ao valor da produção de frangos, suínos e ovos, como se observa na Figura 1.

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Para os produtos que representam a proteína animal, a estimativa para 2017 em relação ao ano anterior, é de incremento do faturamento do setor de suínos em 12,1%, de ovos em 9,6% e de leite em 3,3%. Para a carne bovina e para o frango se estima uma redução de aproximadamente 8%.

Quando foi deflagrada a operação carne fraca, ocorreu um forte impacto nas exportações, principalmente a de carne bovina, que tem a maior participação no segmento da pecuária, de 44,8% e de 16,3% no total da agropecuária. Comparado os períodos de janeiro a julho de 2017 com igual período de 2016, a carne reduziu 10,1% e o preço médio está caindo desde fevereiro de 2017.

BUSCA DE PRODUÇÃO É CONSTANTE - O valor bruto da produção (VBP) Agropecuária de 2017, mensurados a preços reais de julho de 2017, deverá atingir R$ 531,7 bilhões, redução de 2,58% em relação ao faturamento de 2016, que foi de R$ 545,8 bilhões. Essa variação foi reflexo da queda acentuada dos preços de produtos, como a soja (16,7%), o milho (31,5%) e a carne bovina (10,1%). Esses três produtos respondem por 48,9% do VBP da agropecuária.

Sobre os avanços na atividade leiteira, em várias regiões existem produtores especializados no leite, utilizando diversas raças e seus cruzamentos. Entre esses produtores, a produção por animal é uma busca constante e o crescimento alcançado é excelente. Alguns registros, de produção diária em torneio leiteiros, são superiores a 100 litros na raça Holandesa e Girolando, próximo de 70 litros com animais Jersey e de 60 litros com vacas Gir, mas a média nacional ainda é baixa, de aproximadamente 8 litros/dia.

A produtividade animal cresce em todos os estados brasileiros, na Figura 2, está a produção média por vaca ordenhada por ano nos dez estados com maior índice. Observa-se o grande crescimento da média nos três estados da Região Sul, liderados pelo Rio Grande do Sul, que alcançou mais de 3 mil litros/vaca/ano em 2015.

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Sobre a utilização, estima-se que um terço do leite produzido no País é utilizado como ingrediente básico para os mais diversos produtos, não só na nossa alimentação como doces e salgados, mas também na indústria de higiene pessoal, cosméticos e medicamentos. Mais de noventa produtos têm o leite ou a proteína do leite na sua composição. Os outros dois terços da produção, cerca de 24 bilhões de litros são consumidos na forma de leite fluido ou de derivados lácteos, como os queijos e iogurtes.

Para finalizar, as evoluções tecnológicas e de gestão estão acontecendo de forma silenciosa na atividade leiteira. O leite caminha para uma pecuária inteligente, onde a disponibilidade de tecnologias é cada vez mais forte, por exemplo, a biotecnologia, os veículos autônomos, como são os tratores, drones, robôs e os sensores.

Apesar da importância do setor, ele não é reconhecido e valorizado como merece e as vezes é penalizado, como exemplo a falta de estradas adequadas para o escoamento da produção. É importante reforçar que o Agro garante nossa comida, nossa roupa, nossas flores, nossa vida, e que Agro é gente!

Artigo que publiquei na Revista Balde Branco de agosto/2017.

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O setor lácteo nacional está vivenciando uma mudança de humor. O ambiente de motivação do segundo semestre de 2016 e primeiro semestre de 2017 cedeu lugar a um cenário mais negativo. Mas existem fatores positivos que precisam ser valorizados.

No âmbito internacional, a tonelada do leite em pó Integral no Global Dairy Trade passou de US$2.479 em agosto de 2016 para US$3.149 em agosto deste ano, uma alta de 27%.

Entre janeiro e julho de 2016 entraram cerca de 1 bilhão de litros de leite via importação, recuando para 864 milhões de litros no mesmo período de 2017, uma queda de 14%.

Assim, o problema atual é conjuntural e reflete a combinação de três fatores: elevação relativa da oferta interna, queda na demanda e baixa rentabilidade da indústria.

O volume de vendas de produtos lácteos recuou cerca de 4,5% no primeiro semestre de 2017 ante o mesmo período de 2016. Isso provocou recuo na margem dos laticínios, elevação de estoques nas principais empresas e queda antecipada das cotações ao longo da cadeia produtiva.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de Agosto de 2017. A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura


No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register 

 

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O mês de julho confirmou a expectativa de queda nos preços do leite pago ao produtor, que fechou a R$1,34 na média nacional. Esse movimento de baixa foi verificado em todos os Estados analisados com exceção da Bahia, em que os preços se mantiveram estáveis. Pela primeira vez no ano, os preços nominais ficaram abaixo dos valores pagos ao produtor no mesmo mês do ano anterior, que coincide com o início do pico de preços registrado em 2016.

Essa situação afetou negativamente a relação de troca do leite ao produtor, que registrou o primeiro aumento na quantidade de leite necessária para aquisição de milho, farelo de soja e ração neste ano. Entretanto, na comparação com o mesmo mês de 2016, a relação de troca continua favorável ao produtor atualmente, sendo a quantidade de leite necessária para aquisição de 60 kg de ração 26,77% menor.

A queda de preços ao produtor está relacionada a baixa demanda e dificuldade de repasse de preços dos produtos lácteos ao consumidor. Os preços de julho de 2017 do leite UHT no varejo ficaram 22,68% menores que a um ano atrás.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de agosto de 2017, veja também que a balança comercial de leite e derivados registrou novo déficit em julho de 2017. Mas importante destacar a queda nas importações de 13,5%, sendo que no leite em pó essa queda foi superior a 25% se comparado ao mesmo mês de 2016.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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Esta é a segunda edição do Ideas for Milk - Desafio de Startups. Empreendedores interessados em investir na mais extensa cadeia do agronegócio no país, com faturamento superior a R$ 67 bilhões, no ano passado, têm até 10 de setembro para se inscrever

A Embrapa Gado de Leite está lançando a segunda edição do Ideas for Milk - Desafio de Startups – competição nacional com o objetivo de estimular ideias inovadoras em modelo de negócio, produto, processo ou serviço, baseadas em software web, aplicativo mobile e/ou solução em hardware, incluindo Internet das Coisas (IoT), promovendo a eficiência no setor lácteo. As inscrições devem ser feitas pelo site www.ideasformilk.com.br, até 10 de setembro.

O chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, explica que a proposta do Ideas for Milk é aproximar o setor lácteo da era digital – a indústria 4.0. “Tudo que é importante hoje tem que caber em um smartphone e, sob este aspecto, estamos atrasados. Precisamos de soluções tecnológicas para o leite que garantam aos produtores e aos empresários a tomada de decisões de maneira rápida, segura e que capture valor para quem se dedica à atividade leiteira”, afirma. Proposto pela Embrapa Gado de Leite, o Ideas for Milk tem como parceiros a Carrusca Consulting, o Agripoint, o Qrânio e a Kick Ventures.

A maior cadeia do agronegócio

Considerada uma das mais extensas do agronegócio brasileiro, a cadeia do leite está presente em 99% dos municípios, emprega 4 milhões de trabalhadores e responde por um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país. No ano passado, o faturamento foi de R$ 67 bilhões.

O gigantismo do setor marcado pela pulverização e heterogeneidade enfrenta desafios proporcionais e, na mesma medida, oferece oportunidades para empreendedores digitais nas diversas etapas do processo produtivo: desde a produção de insumos agropecuários, passando pela rotina das fazendas, logística, indústria de laticínios até chegar ao mercado e ao consumidor final.


Novidades do Ideas for Milk 2017

Na edição deste ano, as etapas de validação e análise das propostas foram simplificadas. Para a inscrição, além de preencher o formulário disponível no site, os empreendedores devem apresentar um pitch – uma descrição objetiva e comercial da solução, gravada em vídeo de até quatro minutos. A exigência segue o modelo proposto nos eventos para investidores, a fim de comprovar que a ideia é boa, realizável e sustentável.

O Ideas for Milk 2017 será disputado em quatro fases: homologação, classificação, solução para o agronegócio do leite e final. Na fase de homologação, os organizadores vão analisar a documentação apresentada para validar a inscrição. As propostas que atenderem ao regulamento seguem para a etapa de classificação, quando serão submetidas a uma Comissão Avaliadora composta por representantes das entidades realizadoras e correalizadoras do Ideas for Milk e convidados.

Nesta fase, serão selecionadas 40 propostas. Elas seguem para a etapa de definição das cinco melhores soluções para o agronegócio do leite. Destas, uma será considerada a grande vencedora do desafio, após a apresentação presencial das cinco finalistas para uma banca examinadora, em dezembro deste ano. Os resultados de cada etapa serão comunicados aos participantes por e-mail e no site do Ideas for Milk.


Desafio direto na fazenda

Um inédito hackaton rural, o “Vacathon”, vai movimentar as instalações da Embrapa Gado de Leite durante cinco dias, em dezembro. O Vacathon é a primeira maratona de programação na qual as equipes, formadas em instituições de ensino superior, irão explorar dados abertos de pesquisas da Embrapa Gado de Leite para desenvolver projetos de software e hardware.A proposta é permitir que os times conheçam mais sobre temáticas relacionadas à produção de leite, na fazenda, e possam criar soluções inovadoras com ajuda de pesquisadores da Embrapa e de produtores de leite.

Para o Vacathon, serão convidadas 20 instituições de ensino superior. Cada uma delas poderá inscrever uma equipe liderada por um professor, que atuará como embaixador do programa na instituição. As inscrições podem ser feitas até 3 de novembro.

Antes de iniciar a maratona, as equipes participam de uma etapa de treinamento (bootcamp), na qual os pesquisadores da Embrapa e produtores rurais repassarão informações sobre diversos aspectos da atividade de produção de leite em fazendas. Com base nelas, as equipes terão que desenvolver uma solução computacional na forma de aplicativo para dispositivo móvel ou “vestível”, de software web ou, ainda, solução de hardware e/ou software aplicadas, direcionadas ou baseadas em IoT. A avaliação das soluções propostas, conforme critérios do regulamento, definirá as seis melhores propostas apresentadas.

Agenda Ideas for Milk 2017 - Desafio Startups 

Inscrições: até 10 de setembro
Fases
Homologação: 10 de setembro a 2 de outubro
*2 de outubro: divulgação das 40 propostas selecionadas
Classificação: 15 de outubro a 6 de novembro
Solução para o agronegócio do leite:
6 de novembro - divulgação das cinco finalistas
Final: 8 e 9 de dezembro - apresentação das cinco finalistas e escolha da campeã - Juiz de Fora (MG)

Agenda  Ideas for Milk 2017 - Vacathon

Inscrições: 11 de setembro a 3 de novembro
Realização: De 6 a 10 de dezembro de 2017
Local: Sede da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco (MG).
Participantes: 20 equipes de instituições de ensino superior

Primeira edição repercute ainda hoje

O sucesso da primeira edição do Ideas for Milk, em 2016, com 137 propostas inscritas, repercutiu no mercado brasileiro e até no exterior. A equipe do projeto foi convidada para participar do painel Seeds of Our Future - Agtech & the Connected World, que integrou a programação do Sillicon Valley Forum, realizado em San Francisco (EUA), no Vale do Silício (EUA), em abril deste ano. O Governo da Índia – maior produtor mundial de leite – também manifestou interesse em conhecer o programa por meio de visita do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, àquele país. “Colocamos o pé na água e isso gerou um tsunami. Não é teoria, dá resultado mesmo”, enfatiza o consultor Cezar Taurion, da Kick Ventures, uma das empresas correalizadoras.

A SCL Rota, por exemplo, startup de Belo Horizonte (MG) que venceu o desafio no ano passado, já oferece o sistema que gerencia a coleta do leite nas fazendas para grandes laticínios como Verde Campo e Porto Alegre. Outros produtos estão em desenvolvimento e as startups participam de programas de aceleração. Recentemente, a Systec Feeder, que desenvolve um protótipo para alimentação de bezerras, foi procurada por uma gigante de nutrição animal que está montando uma fazenda totalmente informatizada, na França, e busca projetos inovadores ao redor do mundo.

Ideas for Milk 2016 em números

24 eventos 137 projetos 11 Universidades
35 instituições 29 mentores 106 avaliadores
8 propostas finalistas

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Em julho, o custo de produção do leite, medido pelo ICPLeite / Embrapa registrou aumento de 0,08%. Esse resultado foi o primeiro acréscimo mensal no indicador de custo da atividade registrado em 2017. Os grupos que contribuíam para esse resultado foram a qualidade do leite e energia e combustível. Os custos relacionados à alimentação concentrada e volumosa, que vinham puxando o indicador para baixo, continuam em queda, mas em menor magnitude.

No acumulado do ano de 2017, a situação ainda é favorável ao produtor, com redução do custo de 8,68% nesses sete meses do ano. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o custo de produção do leite está 9,35% menor, puxado exclusivamente pela redução nos preços da alimentação concentrada.

Mais detalhes sobre essas variações por períodos e por grupos, bem como a metodologia de cálculo, estão disponíveis na publicação ICPLeite / Embrapa da Plataforma de Inteligência Intelactus, que pode ser acessada no site: http://www.cileite.com.br/content/%C3%ADndice-de-custo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-leite-4

Caso tenha interesse em mais informações atualizadas sobre o mercado do leite não deixe de acessar o site do Centro de Inteligência do Leite. Para receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) do Centro de Inteligência é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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 A última grande crise do setor lácteo no âmbito mundial, entre 2015 e 2016, chegou agora ao seu final. Esse foi o principal destaque da 18º Conferência Anual da IFCN (sigla em inglês para Rede Internacional para a Comparação de Sistemas de Produção de Leite), realizada em junho de 2017 na Alemanha, tendo a Embrapa como representante brasileira.

Nesse último mês de junho, o preço mundial para o leite recuperou seu patamar histórico dos últimos dez anos. Como comparação, em maio de 2016, o preço representava apenas 58% desse valor. Em decorrência da citada crise, a produção mundial cresceu apenas 1,1% em 2016, menor crescimento desde 1998, enquanto que o número de produtores de leite, que apresentou crescimento constante nas últimas décadas, no biênio 2015/2016 reduziu-se pela primeira vez.

No Brasil, a produção total cresceu 3,6% ao ano entre 2006 e 2015, enquanto que em 2016, estima-se retração entre 3% e 4%. No período, os custos de produção se mantiveram dentro da média mundial. No entanto, os produtores nacionais receberam preços melhores do que o preço médio de referência mundial. Nesse cenário, a sinalização de preços no final deste primeiro semestre indica condições mais promissoras para recuperação da produção em 2017.

Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de Julho de 2017. A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/nota-conjuntura

No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite como o Boletim "Indicadores: Leite e Derivados", além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite), de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral. Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só cadastrar no site: http://www.cileite.com.br/user/register 

 

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A inseminação artificial é uma ferramenta importante para a obtenção de animais mais produtivos no rebanho. Na hora de escolher os touros adequados, é importante conhecer o desempenho de cada um nos programas de melhoramento genético das raças leiteiras.

As edições 2017 dos sumários das raças Guzerá, Gir e Girolando já estão na biblioteca virtual da Embrapa.

Acesse cada uma das publicações clicando nas imagens:

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Após quatro aumentos consecutivos, o preço do leite pago ao produtor apresentou ligeira redução em junho de 2017, fechando a R$1,38 por litro na média nacional. Entretanto essa inversão de tendência ainda não se difundiu em todos os Estados analisados, sendo registrados aumentos em São Paulo, Paraná, Bahia e Santa Catarina, e redução em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás.

Essa situação está relacionada a baixa demanda e consequente queda dos preços dos produtos lácteos no varejo, que registraram reduções em todos os itens analisados, com exceção do creme de leite e manteiga, em junho em relação ao mês anterior. No caso do leite UHT, os preços de junho de 2017 fecharam 6,06% menores que a um ano atrás.

Por outro lado, a relação de troca do leite e o custo de produção continuam melhorando para o produtor pelo sexto mês consecutivo. Em junho, a quantidade de leite necessária para aquisição de 60 kg de ração foi 43% menor que no mesmo mês de 2016, enquanto o custo de produção está 9% inferior.

Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus. Na edição de julho de 2017, veja também que a balança comercial de leite e derivados fechou o primeiro semestre de 2017 com déficit de 268,637 milhões de dólares, devido ao aumento de 24,4% nas importações contra apenas 4,5% nas exportações nesse período.

A publicação está disponível no site http://www.cileite.com.br/content/indicadores-leite-e-derivados-1


No site também estão disponíveis diversas informações atualizadas sobre a cadeia produtiva do leite, além de publicações como o Índice de Custo de Produção de leite da Embrapa (ICPLeite) e a Nota de Conjuntura de Mercado do Leite, de periodicidade mensal, além dos boletins com indicadores agrícolas e macroeconômicos, com atualização bimestral.

Caso tenha interesse em receber e-mails informativos com as publicações recentes (newsletter) é só se cadastrar: http://www.cileite.com.br/user/register

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