Gostaria de saber se existe trabalhos sobre capim vaquero: estabelecimento, adubação, altura e frequencia de corte e produção de feno.
Obrigado
Gostaria de saber se existe trabalhos sobre capim vaquero: estabelecimento, adubação, altura e frequencia de corte e produção de feno.
Obrigado
Tenho muitas duvidas sobre a ultilização dos boostin na produção de leite.
Gostaria de saber se este produto so a retorno em animais de alta produção, animais com produção acima dos 20kl/dia.
Pois tenho lote de animais que estão dando media de 8 a 10 litros, e gostaria de saber se eu utilizar o boostim nestes animais qual o retorno que vou ter , pois para paga o boostin preciso de 62 litros de leite mes para paga.
Pois um animais de 8l/dia teira que ir 11,5 e 10l/dia teira que ir para 13,5 l/dia.
se alguem ja usou qual o aumento de leite que teve os animais. e se alquem ja usou em animais com media de 8 a 10 litros.
As empresas de beneficiamento e comércio de laticínios serão obrigadas a informar aos produtores de leite o valor pago pelo litro do produto até o dia 25 do mês anterior à entrega. A lei (lei nº 12.669 de 19 de junho de 2012) foi sancionada pelo vice-presidente da República, Michel Temer e entra em vigor a partir da sua publicação no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira, 20 de junho.
Com a nova legislação, os agricultores poderão optar pela empresa que pagar mais. Antes, eles só eram avisados do valor no momento de receber o pagamento. A determinação vem ao encontro das medidas incentivadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para aumentar a qualidade do leite e a rentabilidade dos produtores dentro do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.
Rodrigo Sant'Anna Alvim, presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) explica que a lei atende a uma reivindicação dos produtores de leite. "O setor é um dos poucos da economia que só toma conhecimento do valor do seu produto na hora de receber o pagamento, muitas vezes até dois meses após a entrega da mercadoria nas usinas de beneficiamento", disse.
Segundo Alvim, os produtores sempre pediram que a indústria informasse um preço de referência, "nem que fosse um mínimo". O dirigente acredita que a nova lei não deve prejudicar as negociações entre produtores e indústrias em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, onde existem conselhos paritários (Conseleite), que estabelecem os parâmetros técnicos e de mercado utilizados para definir o preço do leite entre as usinas. Ele afirmou que durante a discussão do projeto de lei no Congresso Nacional a CNA tentou excluir estes Estados (que têm o Conseleite) da obrigação das indústrias de informar o preço ao produtor, mas não deu tempo.
Alvim afirmou que outras duas propostas que existiam no projeto de lei de autoria do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) foram retiradas a pedido dos produtores. A primeira diz respeito à proibição de diferenciação de preços entre produtores na entrega de leite a uma mesma indústria. Ele diz que o deputado concordou em retirar a proposta, porque a mudança nas normas sobre padrões de qualidade do leite implica preços diferenciados.
Outra proposta retirada proibia a diferença de preços entre o período seco (entressafra) e o das águas (safra). O sistema implica o pagamento de valores menores durante a safra para os volumes excedentes a determinada cota (calculada com base na média de leite entregue durante a entressafra). Alvim explicou que o deputado concordou em adiar as discussões sobre o sistema cota-excesso, que deve ser regulamentado nos próximos anos, com incentivo aos produtores que investem na produção de leite mesmo no período da entressafra, quando o custo é maior. Ele cita como exemplo o Canadá, onde a cota para entrega de leite às vezes vale mais que a propriedade.
A matéria contém informações do Mapa e da Agência Estado, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Mapa Mental Legal do Agronegócio do Leite
Os mapas mentais são estruturas de organização gráfica. Para o trabalho foi utilizado o mapeamento e organização de informações encontradas na legislação pertinente ao agronegócio do leite no Brasil. O objetivo deste trabalho foi sistematizar os documentos de referencia, favorecendo a busca e o acesso às informações pertinentes à legislação brasileira por profissionais da área e os demais interessados, permitindo a recuperação das informações de forma rápida e atraente.
O conhecimento de todos os aspectos legais é muito importante para os produtores que buscam se adequar as normas de produção integrada. Há uma grande demanda que existe pelo conhecimento dos requisitos legais. Assim, tomando-se como base a árvore hiperbólica do agronegócio do leite da Embrapa, e utilizando a ferramenta Free Mind (software livre), foram localizados, pela plataforma web, os documentos relativos à cadeia do leite. Com isto, de forma lúdica pode-se acessar, desde requisitos trabalhistas a regulamentos de raças leiteiras, basta clicar!!
http://www.ceresqualidade.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=348&Itemid=78
Para evidenciar a grande utilização dos bovinos na vida moderna, foram identificados todos os produtos oriundos dos bovinos e sistematizados os seus usos. De modo a facilitar o acesso a estas informações, empregou-se como ferramenta um mapa mental. Os mapas mentais são estruturas de organização gráfica, que favorecem a busca e o acesso às informações, permitindo a sua identificação de forma rápida e atraente.
Assim, acessando o link você verá a figura de um bovino. Clicando em partes do corpo do animal você terá acesso às informações sobre a extensa gama de produtos, obtidos a partir daquele tecido animal e aos documentos que fazem referencia seu uso.
http://www.ceresqualidade.com.br/produtos-e-subprodutos-do-abate-bovino/
Em breve publicaremos o de suínos...
Abraços
Bom dia.
Gostaria de saber se a algum problema em utiliza o germil em substituição do milho na fabricação de ração para gado de leite, pois o germil possui 8% de proteina, 12% de umidade, e 80 de NDT.
Alguem sabe se teria algum problema em substituir o milho em 100% com germil na fabricação de ração.
Quente, frio, com frutas ou ao natural, brinde este dia com uma taça de leite
Neste primeiro de junho, celebra-se o dia mundial do leite. A comemoração ocorre desde 2001, quando a FAO (órgão da ONU para agricultura e alimentação) propôs a criação da data.
Celebrar este dia é de fundamental importância para a criação de uma consciência em relação aos benefícios que o consumo deste alimento pode proporcionar.
O leite é a melhor fonte de cálcio que existe, além de ser rico em proteínas, carboidratos e minerais. Possui gordura pouco saturada, sendo um dos alimentos de origem animal com menor teor de colesterol. Também é rico em vitaminas A, B1 e B12, além de sais minerais essenciais, como fósforo, que ajuda na formação dos ossos, e o manganês, que auxilia no funcionamento do cérebro.
Alguns países têm realizado campanhas para aumentar o consumo do produto. Nos EUA, desde 1993, a campanha ‘Got Milk’ reune várias celebridades (como a modelo brasileira Gisele Bündchen, na foto), que exibem o “bigode” do leite. Na campanha ‘Make mine milk’, do Reino Unido, as pessoas desenham por meio de um programa “bigodes de leite”.
Neste primeiro de junho, a Embrapa deseja a todos um feliz dia mundial do leite, com muitos brindes e ‘bigodes’ lácteos.
Uma homenagem ao dia mundial do leite!!
#bigodedeleite
Engraçado que os laticinios estão baixando preços de leite ao produtor, alegando que o mercado está desaquecido , tanto do leite longa vida como dos queijos prato e mussarela.
Mas muito se le sobre os investimento das industrias de lacticinio no país, e o auto volume leite importado para dentro do Brasil.
Agora fica a duvida se o mercado está realmente desaquecido porque o grande infestimento que vemos nas industrias, ou será que mais uma forma de justificar e prejudicar o produtor.
O outra resposta que vimos que o preço final do leite está muito alto, agora vemos o preço do leite no mercado em torno de 1,25 a 1,50 o leite tipo c, e o longa vida 1,80 a 2,00, a dizem que o litro de leite está caro.
Fico indquinado, pois o leite e um alimento insubistituivel, e é um alimento dos mais barato, pois se comparamos o consumo de bebida alcoolica com o leite, iriamos ver que muitas pessoas consome muito mais bebida alcoolica do que o proprio leite e se compararmos o preço do litro de leite como o da bebida alcoolica, o leite perdeiria e de longe.
Então o preço do leite ainda esta muito barrato pricipalmente o valor pago ao produtor que e de 0,80 a 0,90 sendo que para cada 3 kilo de leite e necessario um kl de ração ração que está hoje no valor de 32 reais o saco de 40 kl fora o frete.
A atividade leitera precisa de mais apoio, vejo tambem que atividade leitera está caminha para uma grande crise, quem deve ocorre ainda este ano, pois em pleno seca epoca que o custo triplica, o preço esta em queda.
Participem pessoa mais. associedade precisa saber mais sobre o real preço do leite.
Olá bom dia sou acadêmico de zootecnia UNEMAT Pontes e Lacerda MT, gostaria de saber se alguem sabe sobre
alguns estudos atuais sobre o percevejo castanho em pastagens no Mato Grosso, pois aqui em Pontes e Lacerda, como
muitos municipios matogrossense, esta praga silenciosa vem crescendo cada vez mais, visto que a falta de conhecimento sobre seu comportamento e biologia ainda é pouco divulgada.
Para aqueles que tem filhos e para todos que gostarem de rádio sugiro ouvirem nosso programa lançado no site contando ciência na web da Embrapa: http://ccw.sct.embrapa.br/. voce tem um link onde pode ouvir uma história bem legal: http://ccw.sct.embrapa.br/imgs/fck/file/prosinha_rural/asaventurasdeumagotinhanascente.mp3
Gostaria de obter informações a respeito de viabilidade econômica de se implantar um sistema para tratamento e posterior distribuição nos piquetes dos dejetos produzitos na sala de espera e ordenha. Haja vista que, no meu caso, o dejeto sólido é recolhido com uso de carriola para uma cassamba que depois de cheia, então, retiramos para distante do curral, onde fica curtindo e, não estou aproveitando esse produto. Assim Sendo, para ser viável, mais ou menos, qual volume de sólidos produzidos, justificaria a estrutura para tratamento e aquisição de um distribuidor?
Sem Mais,
Grato pelas considerções.
O segundo Chat Temático da RepiLeite abordou, ontem (03/05), o tema "Alimentos alternativos para gado de leite", com os pesquisadores Mariana Magalhães Campos e Luiz Gustavo Ribeiro Pereira. Os pesquisadores da Embrapa Gado de Leite buscaram saber as experiências dos participantes para discutirem possíveis formas de alimentação para o rebanho. A troca de conhecimento entre membros de vários estados do Brasil foi importante para esclarecimentos e saber qual a melhor alternativa para trabalhar na propriedade.
Os alimentos mais apontados foram a mandioca, cana com uréia, milho e soja. As discussões sobre alimentos alternativos continuam no fórum da rede “Alimentos e Alimentação em bovinos leiteiros”. Participe e deixe sua opinião. Disponibilizamos abaixo para aprofundamento links citados durante o chat. Se você tem sugestões de assuntos para o próximo bate papo da RepiLeite, deixe um comentário. Agradecemos a participação de todos os membros.
Links para aprofundamento:
- www.cnpgl.embrapa.br/downloads/material_chat_alimentacao.zip
- http://cqbal.agropecuaria.ws/webcqbal/index.php
- http://lrrd.org/lrrd19/3/ribe19045.htm
- http://www.cileite.com.br/sites/default/files/44Instrucao.pdf
- http://www.cafepoint.com.br/radares-tecnicos/poscolheita/casca-de-cafe-na-alimentacao-de-bovinos-32509n.aspx
- http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/1/TDE-2009-06-04T081742Z-1650/Publico/texto%20completo.pdf
- www.neef.ufc.br/pal03_3.pdf
Três anos após a divulgação do mapeamento do genoma bovino, realizado pela comunidade científica internacional, o Brasil apresenta os primeiros resultados do sequenciamento genético de animais das raças zebuínas para leite. O anúncio do mapeamento do genoma do Gir Leiteiro e do Guzerá será feito no dia quatro de maio, em Uberaba, às 14h30, durante a Expozebu - uma das maiores exposições pecuárias do mundo.
O anúncio será realizado no estande do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PGMZ), da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). O evento contará com a presença do secretário de Estado de Ciência Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) de Minas Gerais, Nárcio Rodrigues, do chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, da coordenadora do Polo de Excelência em Genética Bovina de Minas Gerais, Beatriz Cordenonsi Lopes e de representantes da UFMG e Fiocruz (parceiros do projeto).
O sequenciamento do genoma bovino, noticiado em abril de 2009 pela revista Science, envolveu cerca de 300 cientistas de todo o mundo, inclusive pesquisadores brasileiros. O animal objeto de estudo foi uma vaca da raça Hereford, que pertence à subespécie Bos taurus taurus, de origem europeia, assim como as raças Holandesa, Jersey e Pardo Suíço. Os animais das Raças Gir e Guzerá são da subespécie Bos taurus indicus. "De origem indiana, esta segunda subespécie tem grande importância econômica para o Brasil e países de clima tropical", diz o chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite, Rui Verneque. São animais rústicos e se adequam melhor às regiões de temperaturas mais elevadas.
Dada a estas características, a comunidade científica nacional acredita ser muito importante conhecer o genoma do gado zebuíno. "Ao descobrir quais as diferenças genéticas entre as raças europeias e indianas, poderemos subsidiar os estudos de melhoramento genético dos rebanhos Gir e Guzerá", afirma Marcos Vinícius G. B. da Silva, pesquisador da Embrapa Gado de Leite e coordenador do projeto. Segundo o pesquisador, o mapeamento possibilitará o desenvolvimento de ferramentas específicas para a seleção de animais zebuínos.
A maioria do gado bovino no Brasil é formada pelo Zebu (Nelore, Gir, Guzerá e Indubrasil) e seus mestiços com raças europeias. Na sequência dos estudos, será realizado o mapeamento das raças Sindi e da raça sintética Girolando. O trabalho é coordenado pela Embrapa Gado de Leite e envolve a Universidade Federal de Minas Gerais; a SECTES; os Pólos de Excelência do Leite e Genética Bovina de Minas Gerais; Fiocruz - Instituto René Rachou e associações de criadores.
A matéria é de Rubens Neiva, Jornalista da Embrapa Gado de Leite, adaptada pela Equipe MilkPoint.
A Plataforma África-Brasil de Inovação Tecnológica (Africa-Brazil Agricultural Innovation Marketplace) é uma parceria entre Embrapa e o Forum for Agricultural Research in Africa (FARA), cujo objetivo é: inovar e desenvolver a agricultura no continente africano.
As áreas temáticas fomentadas são: tecnologias para aumentar a produtividade; melhoramento no manejo de recursos naturais; fortalecimento de políticas, instituições, mercados e manejo do conhecimento e tecnologias direcionadas para pequenos agricultores e redução da pobreza.
A Embrapa Gado de Leite e o International Livestock Research Institute (ILRI) têm em execução, projeto no âmbito da plataforma, intitulado “Introduction of Napier grass elite lines for screening for stunt resistance to provide feed for improved smallholder dairy productivity”.
O projeto tem como intuito principal o intercâmbio de germoplasma desenvolvido pelo Programa de Melhoramento de Capim-elefante da Embrapa e acessos do Banco Ativo de Germoplasma de Capim-elefante (BAGCE) com o ILRI, visando a identificação de fontes de resistência às doenças que tem sido problema para o cultivo de capim-elefante no continente africano, e consequentemente melhorar a produtividade de pequenos produtores de leite na África.
Site da Plataforma África-Brasil de Inovação Tecnológica: www.africa-brasil.org
O site MilkPoint em parceria com o Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) desenvolveu um ebook inédito sobre práticas de produção e uso de silagens em fazendas leiteiras no Brasil. O trabalho, coordenado pelo Professor Thiago Fernandes Bernardes, da UFLA, baseou-se em uma pesquisa realizada no site MilkPoint tendo a participação de mais de 500 pessoas, entre técnicos e produtores. O intuito foi conhecer as práticas de ensilagem em fazendas leiteiras para que estratégias de alimentação, gestão e linhas de pesquisa e créditos possam ser aperfeiçoadas e/ou definidas, em benefício à cadeia produtiva do leite.
"É de conhecimento geral que as forragens conservadas (silagem e feno) constituem a base da alimentação de rebanhos leiteiros e que seu custo está altamente relacionado com a lucratividade das fazendas, mas a pergunta agora é: como as propriedades estão fazendo o manejo desses volumosos? Quais são os principais desafios que os produtores enfrentam? Conhecendo este cenário, a classe produtora, a academia, a indústria e os governos estarão mais aptos a definirem as suas ações para o futuro do setor leiteiro", escreveu Bernardes.
Desta forma, o levantamento possui grande relevância devido ao seu vanguardismo, pois há muitos anos que as silagens são utilizadas no plano alimentar dos animais e essa é a primeira vez que um banco de dados desta natureza vem a público. Esse trabalho foi realizado com o patrocínio da Dow AgroSciences Pastagens. Abaixo, o resumo das principais conclusões do levantamento:
- O milho é a espécie mais cultivada para a produção de silagens (45%). Devido as características nutricionais serem semelhantes a do milho, a silagem de sorgo apareceu como segunda opção na maioria das propriedades. A cana-de-açúcar parece que vem ganhando espaço neste cenário, na companhia das silagens de capins tropicais. As forrageiras de clima temperado surgem como opções na região Sul, principalmente como pré-secados;
- A maioria dos produtores possui os seus maquinários para a produção de silagens. Contudo, uma grande parcela (cerca de 40%) ainda depende do empréstimo de equipamentos ou terceiriza os serviços;
- As colhedoras tracionadas por trator foi citada em 87% das respostas, sendo o principal modelo utilizado nas propriedades leiteiras para a colheita e picagem das culturas;
- 71% dos produtores não utilizam aditivos. Quando utilizados ou recomendados, a classe dos inoculantes bacterianos foi a mais citada;
- O desabastecimento manual foi o mais utilizado por 85% participantes;
- O descarte de silagem deteriorada é uma prática comum nas propriedades;
- A avaliação da composição química e da matéria seca ainda são práticas da minoria das fazendas (42%);
- As principais barreiras encontradas nas fazendas para se produzir silagens são: Falta de equipamentos nas etapas da ensilagem, carência de mão-de-obra, variações no clima, custos dos insumos e dos maquinários, carência de informações dos produtores e a resistência deles em aceitar e executar as recomendações técnicas, falta de planejamento das operações e carência de serviços terceirizados qualificados
A matéria é da Equipe MilkPoint.
Matéria veiculada no site Painel Florestal.
O investimento em silvicultura como forma de recuperar áreas degradadas e diversificar renda cresce na preferência dos pecuaristas. Segundo dados da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário do Tocantins (Seagro), em 2011 as àreas dedicadas à florestas no Estado cresceram 40% em comparação com 2010 e passaram de 58.051 hectares para 83.204 ha. Da mesma forma, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais recebem aporte de pecuaristas.
A maior parte dos empreendimentos é desenvolvida em áreas de pasto degradado, como é o caso das Fazendas Santa Maria I, II e III, localizadas nas cidades de Paraíso do Tocantins e Porto Nacional, em Tocantins. “Como tinha área degradada e necessitava de madeira para outra atividade, iniciei o investimento. Porém, ao analisar os ganhos da silvicultura, dividi os 2,9 mil hectares ao meio, sendo metade de pasto e metade de eucalipto”, conta Hélio Lourenço Nevack, proprietário das fazendas, que se dedica a engorda de Nelore e possui 1,8 mil cabeças de gado.
Nevack recuperou o aporte da implantação de R$ 3,3 mil por hectare, exclusivamente com a venda de créditos de carbono. Os primeiros certificados foram vendidos por R$ 26 mas, neste ano, o valor não ultrapassa os R$ 7. “É pouco, mas este é apenas um complemento”, analisa o produtor que pretende comercializar a madeira em 2013. “Vou esperar crescer um pouco mais, até porque consegui prolongar o financiamento”, projeta.
Em São Paulo, 95% das implantações de silvicultura são realizadas em áreas de criação de gado, segundo dados da Teca Consultoria e Empreendimentos Florestais. “O produtor busca variação da fonte de renda com uma produção de baixa mão de obra e alto rendimento”, comenta Alexandre Barboza Leite, engenheiro agrônomo e sócio da Teca.
Mato Grosso do Sul é outro polo investidor devido à duas fábricas de celulose instaladas no Estado e que passam por expansão. No Estado, toda a área de silvicultura está em propriedades de criação de gado, diz Breno Pereira, consultor da Correnteza Gestão e Investimentos Rurais.
A realidade no Sudeste se deve aos altos valores da terra, obrigando as empresas de celulose a buscarem parceria com pecuaristas. “Implantamos 200 ha em 2011 e vamos implantar outros 400 ha em 2012 em uma antiga fazenda de pecuária no Mato Grosso do Sul”, afirma Pereira. Segundo o consultor, o proprietário do local desistiu da criação de gado ao comparar o rendimento das duas atividades.
Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF), César Augusto dos Reis, os investimentos em novas áreas são realizados em regiões diversas do Brasil. “Os estados que mais atraem investimentos em novas áreas florestais são Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Tocantins”, afirma.
O Brasil possui 6,7 milhões de ha de florestas plantadas, sendo 73% com eucalipto e 27% de pinus. Em 2010, o faturamento do setor chegou a R$ 51,84 bilhões e as exportações atingiram US$ 5,6 bilhões. A média de crescimento da atividade nos últimos cinco anos é de 3,5% ao ano.
O conselheiro da Sociedade Brasileira de Silvicultura, Amantino Ramos de Freitas, projeta a continuidade da elevação . “Este mercado tem relação direta com a renda per capita da região e país. Tendo em vista o crescimento significativo da renda per capita nas diversas regiões brasileiras, sobretudo no Norte e Nordeste, é de se esperar que essa demanda continue em ascensão”, avalia.
O custo de implantação varia conforme as condições de maquinário e mão-de-obra próprios e fica entre R$ 3,2 mil e R$ 5 mil por ha. O produtor acompanha o desenvolvimento durante seis anos, com pouca demanda de força de trabalho, e chega a negociar 25 hectares de eucalipto por valores entre 300 e 400 mil reais, segundo Alexandre Barboza Leite. “Durante os seis anos de cultivo, o pecuarista pode realizar desbastes para obter maior desenvolvimento das árvores, e ainda vende o material retirado”, sugere o engenheiro agrônomo.
O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), do governo federal, pode ser utilizado para financiar o produtor. No Plano 2011/2012 foram destinados R$ 3,15 bilhões, com taxa de juros de 5,5% ao ano, carência de até oito anos e prazo para pagamento de 15 anos.
Apesar dos pontos positivos na silvicultura, Leite deixa claro que não se trata da “salvação da pátria”, mas de mais uma atividade para diversificação de renda do produtor. É necessário analisar o alto investimento e o longo ciclo para analisar a viabilidade do empreendimento.
Leite afirma que existe um mito sobre os malefícios do eucalipto quanto à quantidade de água necessária para se desenvolver. “Existem alguns poucos impeditivos de cultivar eucalipto, mas não há nenhum prejuízo ambiental. Basta respeitar os 50 metros de distância das nascentes e 30 metros do curso do rio que não se registrará nenhum dano”, atesta.
Tomar ao menos um copo de leite todos os dias pode não apenas aumentar a ingestão dos nutrientes chaves mais necessários, mas também impactar positivamente a performance de seu cérebro, de acordo com um recente estudo publicado no "International Dairy Journal".
Os pesquisadores descobriram que adultos com consumo maior de leite e produtos derivados dele tiveram uma pontuação significativamente maior em testes de memória e funções cerebrais do que aqueles que beberam pouco ou nenhum leite. Quem consumia a bebida era cinco vezes menos propenso a falhar nos exames, comparado a quem não bebia leite.
Pesquisadores na Universidade de Maine realizaram testes com mais de 900 homens e mulheres com idade entre 23 e 98 anos. Os exames incluíam visão espacial, exercícios de fala e memória. O estudo também acompanhou os hábitos de consumo de leite dos participantes. Nas séries de oito diferentes medidas de performance mental, independentemente da idade e através de todos os testes, os que beberam ao menos um copo de leite por dia tinham vantagem.
Os benefícios persistiram mesmo depois do controle de outros fatores que podem afetar a saúde do cérebro, incluindo a saúde cardiovascular, estilo de vida e dieta. Na verdade, quem bebia leite tendia a ter uma dieta mais saudável.
Além dos diversos benefícios, como o fortalecimento dos ossos e a saúde cardiovascular, o potencial de evitar o declínio mental pode representar um benefício a mais, com grande potencial de impacto sobre o envelhecimento da população. Enquanto mais estudos são necessários, os cientistas sugerem que alguns dos nutrientes do leite podem ter um efeito direto sobre a função do cérebro e que "mudanças de estilo de vida facilmente implementáveis que os indivíduos podem adotar apresenta uma oportunidade de retardar ou prevenir a disfunção neuropsicológica".
Os benefícios para o cérebro são apenas mais uma razão para começar o dia com leite com baixa quantidade ou sem gordura. As Diretrizes Dietéticas para os Americanos de 2010 recomendou três copos de leite com baixa ou sem gordura por dia para adultos.
A matéria é da Agência O Globo, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Fonte: Milkpoint