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Interessados podem enviar os trabalhos até o dia 15 de outubro

Os interessados em participar do XI Congresso Internacional do Leite com trabalhos científicos têm até o dia 15 de outubro para submeter os trabalhos à comissão científica do evento. Os estudos devem contemplar um dos seis temas:

- Produção Animal;

- Qualidade do leite e Saúde Animal;

- Melhoramento Genético;

- Mercado e Políticas Públicas;

- Pastagens e Forragicultura;

- Transferência de Tecnologia.

Podem participar até quatro trabalhos por primeiro autor sendo o limite de oito autores por trabalho. É necessário que, pelo menos, o primeiro autor esteja inscrito no Congresso Internacional do Leite. Informações sobre as regras para a submissão dos trabalhos podem ser obtidas no site do Congresso (http://www.cnpgl.embrapa.br/congresso2012).

O evento – Cerca de mil pessoas devem participar do Congresso Internacional do Leite. O evento, idealizado pela Embrapa Gado de Leite será realizado pela terceira vez em Goiânia-GO, em parceria com a Federação de Agricultura do Estado de Goiás e o Senar-GO.


O Congresso é composto por dois eventos: o Workshop sobre Políticas Públicas para o Agronegócio do Leite e o Simpósio sobre Sustentabilidade da Pecuária de Leite no Brasil. O workshop será dividido em dois painéis: o Cooperativismo no Brasil e no mundo e P & D e inovação na pecuária de leite. O simpósio terá como temas de debates os desafios para a cadeia do leite no Brasil e pecuária de leite sustentável.


Especialistas de vários países levarão ao público os últimos avanços das pesquisas para o setor. Estudantes e pesquisadores também poderão submeter trabalhos a serem divulgados durante o Congresso. As inscrições poderão ser realizadas pelo site até o dia 30 de outubro. Estudantes e produtores pagam R$ 50,00 e técnicos e demais profissionais pagam R$ 100,00. Os preços das inscrições para quem se inscrever durante o evento são R$ 70,00 e R$ 100,00, respectivamente.


Além do workshop e do simpósio, ocorrerão três eventos paralelos: O Encontro das Cooperativas de Leite da América Latina, a Reunião da Subcomissão Permanente do Leite da Câmara dos Deputados e a Reunião da Câmara Setorial do Leite. O Congresso será realizado no Atlanta Music Hall - BR 153, KM 10, QD. 28. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones: (32) 3311-7487 (Embrapa) ou (62) 3096-2208 (FAEG).

 

Rubens Neiva

Jornalista – Embrapa Gado de Leite

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É o que prevê o presidente da Comissão Técnica de Pecuária de Leite da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), Ricardo Bastos.

Segundo Bastos, o custo de produção está defasado entre 5% e 6% em relação ao recebimento do leite.

— Como a cadeia vai passo a passo, o produtor hoje está com 6% de prejuízo — indicou.

Ele prevê que, agora, para buscar o equilíbrio, os produtores vão reduzir a quantidade de insumos usados na atividade e também a produção até encontrar uma estabilidade.

— Com essa queda de produção, o laticínio, como precisa de leite, tem que ter um adicional para conseguir mais leite. Isso é um [efeito] dominó. Por isso, é que leva entre 30 e 60 dias para chegar ao consumidor final — explicou.

Bastos acredita que o impacto dos insumos no preço do leite pode ser atenuado por meio da liberação, pelo governo, dos estoques de milho, de soja e de farelo de soja, que são os principais insumos da produção. Ele lembrou que o setor produtor leiteiro já sofreu um aumento de mão de obra, que incide sobre o custo de produção em até 15%, enquanto o peso dos insumos é bem maior, da ordem de 40%.

— Então, quando aumenta o insumo, isso reflete diretamente no custo de produção.

Historicamente, quando o preço da soja e do milho estão bem, a tendência é aumentar a área de plantio, conforme Bastos.

— Aumentando a área de plantio, aumenta a oferta e, consequentemente, cai o preço lá na frente.

Ele espera que esse movimento se repita no Brasil para que o preço ao consumidor possa diminuir.

O diretor da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Francisco Vilela, também acredita que a situação da pecuária leiteira no Brasil pode ter algum efeito para o consumidor final. Ele acredita, porém, que o cenário de alta do preço para o consumidor pode ser revertido, “mas só no ano que vem”. Vilela lembrou que a safra brasileira já está colhida e a safra norte-americana, que seria colhida em setembro/outubro, “está frustrada” devido à seca nos Estados Unidos.

— Então, este ano, não tem mais produto, não tem mais safra. Só no ano que vem.

Com isso, tal cenário pode gerar aumento de custo para o produtor, com reflexo no consumidor final. Segundo Vilela, além de financiar a retenção de matrizes para evitar que os produtores as vendam e tornem, assim, esse efeito de alta permanente, o governo poderia ainda suspender a importação de produtos lácteos.

Fonte: A matéria é uma publicação Portal do Agronegócio.

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Produtores rurais que trabalham com pecuária leiteira devem estar sempre atentos à mastite, doença que atinge vacas leiteiras, causando a inflamação da glândula mamária e ocasionando prejuízos à atividade de produção de leite. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Rondônia, Juliana Dias, as perdas econômicas decorrem de vários fatores como: diminuição da produção, custos com mão de obra, honorários profissionais, gastos com medicamentos, morte ou descarte precoce de animais e queda na qualidade do produto final. Além das perdas, a infecção pode representar risco à saúde humana devido à eliminação de microrganismos e toxinas no leite consumido.

A pesquisadora explica que a mastite é causada, principalmente, por bactérias, mas também podem ocorrer casos devido à infecção por fungos, algas e vírus.  A doença pode se apresentar de duas formas. A forma clínica é caracterizada por alteração no leite, podendo ocorrer tambémanormalidades visíveis no úbere, como aumento de temperatura e edema. Já a forma subclínica é caracterizada pela ausência de alterações visíveis a olho nu. “A forma subclínica ocorre com mais frequência sendo responsável por cerca de 70% das perdas, e pode diminuir a produção de leite em até 45%”, informa Juliana.

Controle

Para o controle da mastite, um conjunto de medidas pode ser aplicado junto ao rebanho, como a definição da situação da doença, a higiene e o conforto no local onde ficam os animais e o manejo adequado de ordenha. Os procedimentos que garantem esse manejo adequado são: realização do teste da caneca telada em todas as ordenhas para o diagnóstico de mastite clínica; realização do California Mastitis Test (CMT) a cada quinze dias para o diagnóstico da mastite subclínica; desinfecção dos tetos antes da ordenha; secagem dos tetos com papel toalha; realização da ordenha manual ou colocação da ordenhadeira mecânica; desinfecção dos tetos após a ordenha e alimentação dos animais para que eles permaneçam em pé até o completo fechamento do esfíncter do teto.

“Para evitar a transmissão da mastite, além do manejo de ordenha adequado, recomenda-se a implantação da linha de ordenha, utilizando como base o resultado do CMT. A linha é estruturada de forma que as vacas negativas sejam ordenhadas primeiramente. Em seguida, as vacas com mastite subclínica e, por último, os animais com mastite clínica”, explica Juliana.

As medidas para o controle da doença também incluem o tratamento imediato dos casos clínicos com antibiótico. A indicação do medicamento deve ser feita por um técnico. O tratamento deve ser realizado por, no mínimo três dias. A pesquisadora observa que os animais que estão sendo tratados devem ser marcados e o leite deles descartado durante o tratamento, considerando o período de carência do produto descrito na bula, para evitar a presença de resíduos no leite do tanque ou latão.

Outra medida é a limpeza e manutenção dos equipamentos de ordenha, sendo que esta última deve ser feita a cada seis meses, visando garantir a sanidade da glândula mamária. A lavagem do equipamento deve ser feita imediatamente após a ordenha seguindo as instruções do fabricante.

Durante a secagem, o uso de antibióticos específicos em todos os quartos do animal é fundamental para o tratamento de casos subclínicos, adquiridos durante a lactação, e também para a prevenção de novas infecções durante o período seco. A recomendação é que o animal tratado seja acompanhado durante as duas primeiras semanas pós-tratamento.

De acordo com Juliana, devem ser separados e descartados os animais com mastite crônica não curada, devido à diminuição da capacidade produtiva do teto afetado e potencial fonte de infecção para os animais não infectados.

Medidas

Para evitar a ocorrência da mastite no rebanho, recomenda-se a análise do California Mastitis Test (CMT) ou CCS, ou exame microbiológico do leite, dos animais a serem comprados. Células somáticas são células de defesa (predominantemente leucócitos) e células de descamação do epitélio mamário. “Em caso de mastite, existe um aumento das células somáticas no leite, o que é definido como indicador da infecção. O CMT é um teste feito a campo para diagnóstico da mastite, pois detecta a presença de células somáticas [CS] no leite. O CCS, que é a contagem de células somáticas, é realizado em laboratórios oficiais da Rede Brasileira de Laboratórios de Qualidade do Leite [RBQL], por isso é mais preciso e confiável e os valores são expressos em células por mL”, esclarece Juliana Dias.

Monitoramento

O monitoramento da doença deve ser feito através da coleta sistemática de dados de CCS dos animais. Para os casos de mastite clínica devem ser registrados dados como: número do animal, duração do caso, dia, tratamento realizado e duração do tratamento. Além dessas informações individuais, é necessário o monitoramento dos dados do rebanho, como incidência de casos de mastite clínica e informações sobre CCS dos animais. “Nos animais em que a CCS está alta é indicada a realização da cultura microbiológica para a identificação do agente causador da infecção e, assim, estabelecer uma estratégia de controle mais eficaz”, finaliza a pesquisadora.

Fonte: www.embrapa.br

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Chat: Qualidade do Leite

O terceiro Chat Temático da RepiLeite realizado no dia 22/08 com os colaboradores da Embrapa Gado de Leite, Guilherme Souza e Letícia Mendonça, abordou o tema "Qualidade do Leite”. O objetivo foi discutir o que se entende sobre o assunto.

O bate papo contou com a participação de vários membros da rede que apontaram os parâmetros utilizados para medir a qualidade do leite; redução de CCS (Contagem de Célula Somática) de um rebanho; controle da mastite, assistência técnica em algumas regiões e programas complementares de estudo. A troca de conhecimento entre eles foi importante para esclarecimentos e saber qual a melhor alternativa para trabalhar na propriedade. 

Disponibilizamos abaixo materiais para aprofundamento que foram citados durante o chat. Agradecemos à participação de todos os membros.


Materiais para aprofundamento:
http://www.cnpgl.embrapa.br/downloads/chat_qualidade_leite.zip

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Gado de leite

Boa tarde, estou iniciando na produção leiteira tenho uma propiedade de 15hec. e no meu caso tenho pouca experiencia pratica alguem pode me dar uns conselhos o que devo fazer? Ou por onde começar, agradeço os toques.

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Área de atuação do zootecnista

Animais silvestres: Administra a alimentação e cuida da preservação de espécies silvestres criadas para abate, como jacaré, javali, avestruz. Atua em zoológicos.

Comércio: Orienta o consumidor na escolha e na compra de rações e medicamentos para os animais.

Melhoramento genético: Faz a avaliação genética e desenvolve técnicas de cruzamento e inseminação artificial para garantir rebanhos mais saudáveis, férteis e produtivos.

Nutrição e alimentação animal: Formula e desenvolve suplementos alimentares em indústrias de ração e de vitaminas. Controla a qualidade dos alimentos usados na nutrição animal e dá orientação técnica ao cliente na escolha de rações.

Planejamento e administração rural: Planeja e organiza projetos de criação de animais em fazendas, para aumentar a produtividade dos rebanhos e minimizar os custos de produção.

Saúde animal: Cuida da saúde de rebanhos, supervisionando as condições de higiene, a aplicação de vacinas e remédios e as condições ambientais.

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Basicamente as dietas em confinamentos incluem alimentos volumosos, concentrados e suplementos. Tendo como exemplos de alimentos volumosos, os capins verdes, silagens, fenos, palhadas etc, todos estes possuem teor de fibra bruta superior a 18% na matéria seca. Os concentrados, possuindo menos de 18% de fibra bruta na matéria seca, classificam-se em proteicos ( quando teor é maior de 20% de proteína na matéria seca), como é o caso das torta de algodão  de soja etc, já os energéticos ( com menos de 20% de proteína na matéria seca), como exemplo temos o milho, triguilho, farelo de arroz etc. Tendo em vista que devemos lembrar sempre, que na matéria seca é que estão contidos os nutrientes ( proteínas, carboidratos, minerais etc), e que a capacidade de consumo dos alimentos pelo animal está relacionada também, à matéria seca, todo calculo relativo à alimentação deve ser feito com base na matéria seca.

O balanceamento das rações determinará a relação volumoso : concentrado necessária para cada tipo de animal e taxa de ganho de peso.

Minerais e vitaminas são acrescentadas às rações, em proporções suficiente para atender às exigências orgânicas dos animais. As rações podem ainda incluir aditivos tamponantes, ionóforos, palatabilizantes etc.

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Principais Desafios Da Zootecnia

Como toda ciência complexa, a Zootecnia exige de seu aluno e de seu profissional um paradigma entre conhecimento específico da área a ser trabalhada X conhecimento macro da realidade sócio-econômica em que a área está inserida. Este paradigma é principalmente notado quando a área da produção animal é base de sobrevivência e desenvolvimento de comunidades rurais interioranas, ou mesmo esta realidade expandida para dimensões municipais, estaduais e mesmo federais. Somente com o equilíbrio deste paradigma é que o profissional zootecnista pode obter sucesso em suas decisões e contribuir com um FeedBack positivo as necessidades exigidas por estas populações.

Na constante metamorfose da realidade mundial, a produção de alimentos também exige novas técnicas, de forma que esta produção não ocasione um impacto negativo na sustentabilidade do grande ecossistema mundial. Esta realidade é notada nos tempos atuais, onde os efeitos climáticos estão exigindo novas alternativas de produção, em substituição ao modelo antigo de produção predatória do meio-ambiente. Desta forma, o profissional Zootecnista é levado ao extremo de seus conhecimentos para buscar respostas as interrogações da produção sustentável. Entretanto, a própria realidade a que este profissional vive, muitas das vezes não contribui para a expressão de sua importância no meio econômico rural, haja visto o fato de profissões como a Agronomia e a Medicina Veterinária serem mais antigas e difundidas, aliado ao baixo conhecimento dos produtores rurais sobre a importância deste profissional em sua propriedade.

A própria lei federal nº 5.550, que regulamenta e estabelece o campo de trabalho do zootecnista divide a competência profissional deste com os outros dois entes da Ciência Agrária Brasileira, onde em sua alínea C, doa artigo 2º qualifica Agrônomos e Veterinários, como aptos a exercer a zootecnia, mesmo que os campos relacionados a ela sejam ministrados com cargas horárias diminutas nas grades curriculares destes profissionais, criando desta forma uma "Incompetência Legal". Com o campo de trabalho dividido e a falta de conhecimento por parte dos proprietários rurais, que desconhecem que o trabalho deste profissional é constante e não "emergencial" (como a atuação de um veterinário por exemplo), o zootecnista recém formado muitas vezes se depara com uma realidade totalmente desfavorável a sua inserção no mercado de trabalho, passando muitas das vezes a abandonar a própria profissão que escolheu.

Este embate tem sido a motivação de diversos movimentos (profissionais, sindicais e estundantis) para a criação dos Conselhos (Federal e Regionais) de Zootecnia, além de várias tentativas para eliminar a alínea C do Artigo 2º da lei 5.550. O principal entrave a estes é a força política que os conselhos como o CFMV (CRMV's) e CFEA (CREA's), Veterinários e Agrônomos, possuem e usam estes para evitar a maior independência do Zootecnista e da Zootecnia, frente a Veterinária e Agronomia. E o principal foco está relacionado a proteção do Mercado de Trabalho.

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Análises realizadas em amostras de leite UHT (de caixinha) de três marcas comercializadas nos supermercados de Campinas (SP) apontam que o leite desnatado não contém concentrações significativas de ácidos graxos insaturados, conhecidos como "gordura boa", já que não oferecem riscos à saúde. Em outras palavras, segundo a farmacêutica e autora da pesquisa de mestrado, Natália Andrade Zancan, isto significa que, ao ingerir o leite desnatado UHT, o consumidor está deixando de absorver propriedades nutricionais que são essenciais para sua alimentação. 

Nos casos de necessidade de uma dieta com restrição de gordura, o ideal seria evitar frituras, "pães e outros alimentos com grande teor dos ácidos graxos saturados, ao invés de restringir o leite na forma integral", aconselha Natália, lembrando que o estudo centrou em quantificar, apenas, o teor de gordura.

É certo que o leite integral possui altas concentrações dos ácidos graxos saturados, considerado o vilão presente nos alimentos. Eles aumentam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, uma vez que podem formar camadas espessas de gordura nas paredes das veias e artérias, impedindo assim a passagem do sangue. "Ingerida em grandes quantidades, a gordura saturada pode levar ao infarto ou acidente vascular cerebral (AVC). Por isso, a ingestão do leite integral deve ser de forma equilibrada, em média dois copos por dia", alerta. 

Por outro lado, o fato de concentrar também a gordura insaturada faz do leite UHT integral uma fonte importante de propriedades nutricionais indispensáveis. O produto é fonte de ácido linoléico conjugado (CLA), um tipo de ácido graxo insaturado e uma das substâncias mais importantes do momento por conter propriedades antiinflamatórias e anticancerígenas, além de ser um aliado na redução da gordura abdominal. 

Natália chegou a encontrar quantidades de 65,17 miligramas por 100 ml em amostras do leite integral. Em outra amostra a quantidade foi de 47,15 miligramas por 100 ml. Já no leite desnatado e semidesnatado não foram encontradas concentrações em nenhuma marca. Outra gordura essencial do grupo do ômega 3, denominada EPA, as concentrações foram mínimas em apenas uma das amostras do leite desnatado - exemplo 0,14 miligramas por 100 ml -, enquanto que no leite integral o achado foi corresponde a 2,42 miligramas por 100ml.

O estudo apresentado na Faculdade de Engenharia de Alimentos(FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi orientado pelo professor Marcelo Alexandre Prado e teve como objetivo quantificar e qualificar os ácidos graxos do leite UHT, que são os componentes principais das moléculas de lipídeos deste alimento. 

Natália explica que as pesquisas, em geral, investigam as propriedades do leite antes de passar pelo processamento, conservação e embalagem. "Depois da ordenha da vaca, o leite é submetido a altas temperaturas para poder ser acondicionado nas caixinhas (princípio do processo UHT). Neste sentido, é importante verificar as alterações nas propriedades nutricionais após o processamento", relata.

Para a pesquisa, Natália adquiriu amostras de três marcas de leite de vaca de várias regiões do país e de diferentes épocas do ano. Isto porque existe uma variação muito grande do produto por conta das formas de criação, alimentação do animal e clima da região. As análises contemplaram tanto o leite integral como o desnatado e, também, o semidesnatado. Amostras de leite em pó integral foram incluídas nas análises. "O intuito foi comparar os dados de diversos lotes a fim de obter um levantamento significativo, visto que no leite podem ser listados pelo menos 40 tipos de moléculas de ácidos graxos", explica.

FONTE

Jornal da Unicamp
Raquel do Carmo Santos - Jornalista

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Sancionada pela presidenta Dilma Rousseff nesta sexta-feira, 20 de julho, a lei que estabelece o medicamento genérico de uso veterinário no Brasil, a qual entrará em vigor dentro de 90 dias. A lei conceitua os novos medicamentos veterinários e define os critérios para registro e comercialização no país. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) terá papel fundamental nesse processo: regular a produção e o emprego desses medicamentos, que devem ter a mesma qualidade, eficácia e segurança dos produtos convencionais.

“É uma iniciativa que busca disponibilizar no mercado produtos com um custo menor, atendendo a um anseio dos produtores rurais. Da mesma forma que os produtos convencionais são avaliados hoje, vamos analisar as garantias de segurança e eficácia desses novos medicamentos”, garante a diretora substituta do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários, Angélica Ribeiro.

Após a adequação da regra vigente – voltada a medicamentos convencionais – para a inserção dos produtos genéricos, o Mapa passará a ser o responsável pelo registro das substâncias e pelo acompanhamento desde a fabricação até o emprego desses insumos. Entre essas etapas, o Ministério da Agricultura também fará análise de fiscalização do medicamento genérico, mediante coleta de amostras do produto na indústria e no comércio, para confirmação da bioequivalência (conformidade dentro das características e uso recomendado).

Caberá ao Ministério da Agricultura, ainda, editar periodicamente a relação dos produtos de uso veterinário no País seguida dos nomes comerciais e das respectivas empresas fabricantes. A lei determina que a pasta promova programas de apoio ao desenvolvimento técnico-científico aplicado à melhoria da qualidade dos produtos de uso veterinário e de incentivo à cooperação técnica para aferição da qualidade e da eficácia de produtos farmacêuticos de uso veterinário.

Para acessar o texto completo da Lei nº 12.689, clique aqui.

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O Programa Alimentos Seguros para a cadeia produtiva do leite (PAS - Leite) foi lançado, nesta quarta-feira (25), no auditório do Sebrae, em Brasília. A iniciativa é promovida em parceria entre o Sebrae, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), serviços de aprendizagem Rural (Senar) e Industrial (Senai) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O PAS Leite é o quarto programa de desenvolvimento de cadeia produtiva do setor primário. Antes dele foram lançados o PAS uva, açaí e mel. O PAS Leite prevê ações de formação em boas práticas para produtores, transportadores e indústrias.

O presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae e da Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, lembrou que a cadeia produtiva leiteira envolve mais de cinco milhões de propriedades rurais de diversos tamanhos em todo o país. Segundo Simões, "o PAS Leite contribui para que os produtores ajustem suas atividades à legislação, garantindo emprego e renda no campo".

O ministro interino da Agricultura, José Carlos Vaz, destacou a importância dos programas que garantem a melhoria da qualidade dos alimentos e ao mesmo tempo promovem o crescimento econômico do setor rural. "Cada vez mais esses programas reforçam a cidadania e a capacidade de construção do nosso povo", declarou Vaz, que representou Mendes Ribeiro Filho, o titular da pasta, que está em viagem ao Chile.

O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, lembrou a importância da parceria entre os órgãos públicos e privados para a difusão do Programa Alimentos Seguros do Leite em todas as propriedades. Segundo Barretto, a indústria leiteira terá papel de destaque na indução das boas práticas de produção. Ele defendeu o aumento da remuneração aos produtores que aderirem ao PAS. O presidente disse ainda que a instituição subsidiará até 70% dos custos do Sebraetec (Serviços em Inovação e Tecnologia), capacitação a ser oferecida aos participantes do programa. "O PAS Leite já foi testado em cinco estados com resultados positivos na melhoria da qualidade do leite produzido", afirmou Barretto.

O presidente da Cooperativa Agropecuária de Araxá Ltda (COPAL), de Minas Gerais, Alberto Adhemar do Valle Jr., integrou o projeto-piloto do PAS Leite. Ele conta que, após a implantação do programa, houve melhoria na produtividade e na qualidade da matéria-prima. Para Valle Jr., medidas como a melhoria das estradas e da infraestrtura de transportes, aliadas a boas práticas dentro das propriedades, vai garantir leite de qualidade para o consumidor.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, que fica em Juiz de Fora (MG), Duarte Vilela, em 2010 foram analisadas, em um único laboratório, 500 mil amostras de leite. Desse volume, 43% apresentavam inconformidade sanitária. "A indústria tem de estar ao lado do produtor para que o programa siga em frente. É a indústria que precisa estimular o produtor", defendeu Vilela.

O consumo de leite por pessoa no Brasil é de 165 litros por ano e o volume de produção, 32,2 bilhões de litros. Mas segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Leite Longa-Vida, Nilson Muniz, 30% dessa produção não são fiscalizados. "Isso ocorre porque boa parte dos produtores está na informalidade. O PAS também tem o papel de jogar luz sobre eles", explicou.

O PAS Leite será implantado em todo o país. Indústrias, cooperativas, associações, grupos e produtores que tiverem interesse em aderir ao programa deverão entrar em contato com o Sebrae, Senar, Senai ou a Embrapa - Gado de Leite.

A matéria é da Agência Sebrae de Notícias, adaptada pela Equipe MilkPoint.

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Para aumentar em 70% a produção de leite de fazendas da cidade de Córrego Danta (MG) nos próximos três anos, diversos criadores locais estão recebendo gratuitamente doses de sêmen de touros Girolando, raça responsáveis por 80% do leite produzido no país. A primeira bezerra oriunda do material genético doado nasceu no dia 27 de junho, na fazenda Água Benta. “Com o acesso às técnicas de melhoramento genético do rebanho, estamos conseguindo agregar mais valor ao plantel local para que futuramente tenhamos maior fonte de renda”, explica Edgar de Souza Bento, proprietário da bezerra.

 

O produtor é um dos beneficiados do Projeto Nova Geração, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Além de distribuir doses de sêmen gratuitamente, o projeto disponibiliza um técnico para a execução das inseminações artificiais e todo material necessário para inseminar as fêmeas do rebanho municipal.

 

Para o técnico agrícola Kleber Junior de Oliveira, responsável pelo programa, a iniciativa é de suma importância para garantir a evolução genética do rebanho local. “Hoje temos a confiabilidade de que os touros inseridos no Teste de Progênie da raça Girolando já são rigorosamente selecionados e certamente oriundos de famílias genealogicamente comprovadas”, explica Oliveira.

 

O Projeto Nova Geração deve distribuir este ano 710 doses de sêmen para inseminação de 240 matrizes de 19 fazendas. A Girolando doou 70% das doses e a prefeitura contribuiu com 30%, além do fornecimento do botijão para armazenamento do material genético e da assistência técnica. “Temos a consciência de que há muito que fazer para a pecuária de leite em Córrego Danta, mas o importante é que começamos a fazer. Vemos hoje um futuro muito progressista e nossa parceria com a Girolando, através do Programa de Melhoramento Genético Girolando, é fundamental para esta evolução”, finaliza Wanderson Maia, secretário Municipal de Agricultura de Córrego Danta.

 

A Girolando distribuirá este ano em todo o país 11 mil doses de sêmen dos touros que estão sendo avaliados geneticamente pelo Teste de Progênie. “A melhor forma de conhecer o valor genético de um reprodutor para produção de leite é o Teste de Progênie, através da avaliação da produção de leite de suas filhas. Esses reprodutores são responsáveis por mais da metade do melhoramento genético do rebanho”, explica Marcello Cembranelli, coordenador Operacional do Programa de Melhoramento Genético de Girolando.

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Curso WEB 2.0 aplicada à Defesa Agropecuária em BH

O projeto Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária, coordenado pelo prof. Evaldo Vilela da UFV, em parceria com a Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária - SBDA realizará o curso teórico-prático ‘Web 2.0 aplicada à Defesa Agropecuária’, em Belo Horizonte/MG, com o seguinte programa tentativo:

 

• Introdução à web 2.0

• Construção compartilhada de conteúdo (Google Docs, Wiki)

• Armazenamento de dados na nuvem (Google Drive, Dropbox)

• Coleta de dados em formulários online (QuestionPro, Google)

• Transmissão de eventos pela internet (Ustream, RITDA)

• Agendas (Google Agenda) 

 

 

Objetivo:

Apresentar aos participantes os principais conceitos e aplicativos web 2.0 utilizados no gerenciamento de informações. Serão priorizadas as ferramentas acessadas pela internet e úteis em serviços oficiais de Defesa Agropecuária.

 

Metodologia:

O curso compreenderá aulas teóricas e demonstrações de sistemas online e offline. Ao final do curso, será aplicada avaliação teórica e avaliação prática (exercício). Ao final do curso, os alunos estarão habilitados a construir conteúdo de forma compartilhada e também a disponibilizar conteúdos profissionais na internet.

 

Carga Horária: 20 horas (16h presenciais e 4h à distância)

 

Para mais informações, acessar o site do evento: http://www.cursowebsbda.tangu.com.br/

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Uma pesquisa que avalia as condições de produção e qualidade do leite da agricultura familiar em oito municípios alagoanos foi encerrada, na última semana, com a apresentação dos resultados gerais e a entrega de certificados aos técnicos de extensão rural.

Conduzida por meio de uma parceria entre a Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) e a Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), a pesquisa avaliou cerca de 70 pequenos criadores de gado de leite, que durante o processo foram capacitados e receberam kits de ordenha manual higiênica.

Os municípios que participaram da pesquisa foram Craíbas, Girau do Ponciano, Minador do Negrão, Cacimbinhas, Maravilha, Ouro Branco, Canapi e Mata Grande. Em cada local, os agricultores receberam acompanhamento intensivo durante um ano. Nesse período, eram feitas coletas mensais de leite e enviadas para análise na Embrapa Gado de Leite, em Minas Gerais.

"O principal motivo era analisar a Contagem de Células Somáticas (CCS) e a Contagem de Bactérias Total (CBT) do leite, pois isso define se a vaca está com uma doença chamada mastite ou qual o nível de higiene e contaminação do produto", explicou a zootecnista Ana Cláudia Nobre, extensionista da Gerência Regional da Seagri no Agreste, que acompanhou os criadores de Craíbas e Girau do Ponciano.

Segundo ela, a mudança dos produtores na forma de fazer a ordenha foi significativa e a aceitação ao novo hábito de ordenhar foi muito positiva. "Não encontramos muita resistência. Eles percebiam o quanto era importante obter um leite com mais qualidade. Os reflexos disso tanto chegam ao consumidor final quanto à indústria, que aos poucos vai reconhecer esse produto melhor", enfatizou a zootecnista.

Após o repasse dos kits de ordenha manual higiênica, conta a extensionista, os índices de CCS e CBT foram melhorados, ficando dentro das normas exigidas pela instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Qualidade eleva o preço - A pesquisa conduzida pela Embrapa e Seagri foi acompanhada pela indústria de laticínios, que adquire os produtos dos agricultores familiares do Agreste. Em Craíbas, um laticínio que antes comprava o leite por R$ 0,75 cada litro passou a comprar por R$ 0,80.

"Isso é mais renda para o agricultor familiar, que se reflete em qualidade de vida para as famílias do campo. Por isso que apoiamos ações como essa, de capacitação e difusão de tecnologia, tendo em vista que os resultados são práticos e chegam diretamente a quem precisa", salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, José Marinho.

Ainda de acordo com a zootecnista Ana Cláudia Nobre, da Seagri, a participação dos criadores foi por meio de um processo educativo. "Eles cresceram fazendo a ordenha de uma determinada forma, depois tiveram que se adaptar a um jeito novo, mais moderno, com foco na higiene e na qualidade", destacou.

O pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Amaury Apolônio, coordenou as ações de pesquisa. Ele acompanhou as reuniões de avaliação e participou da entrega dos certificados aos técnicos. Para Amaury, o criador deve ser conscientizado de que a melhoria da qualidade do leite também vai resultar em um ganho econômico. "Ele deve se sentir protagonista desse trabalho e manter as recomendações e as boas práticas após o término do acompanhamento técnico", afirmou.

A matéria é do Mapa, adaptada pela Equipe MilkPoint.

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Cepea, 29 – O preço do leite pago ao produtor recuou em junho, em plena entressafra, conforme já esperado por agentes consultados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Este comportamento é atípico para o período do ano, tendo em vista que a oferta de leite está relativamente restrita, devido à menor produção de pastagens. Entretanto, colaboradores do Cepea afirmam que a margem de lucro dos laticínios está menor há alguns meses, em função da valorização da matéria-prima, enquanto no mercado de derivados lácteos não houve reação dos preços, por conta do desaquecimento das vendas. Para o pagamento de julho, a expectativa da maior parte dos agentes é de nova queda.

O preço bruto pago pelo leite ao produtor caiu 2% em junho (referente à produção entregue em maio), indo para R$ 0,8561/litro na média geral (ponderada pelos estados de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA). Na comparação com junho/11, houve queda de 5,5%, em termos reais, ou seja, considerando-se a inflação do período.

Enquanto os preços pagos pelo leite aos produtores recuaram em quase todas as regiões analisadas pelo Cepea, os custos de produção seguem em alta, impulsionados pelo encarecimento da alimentação concentrada. O farelo de soja registrou valores recordes em algumas regiões acompanhadas. Com isso, o índice de custo de produção calculado pelo Cepea atingiu, em maio, o maior patamar desde o início da série, em janeiro de 2008. Em relação a maio/11, o Custo Operacional Efetivo (COE) registrou alta de 8%. Este cenário de redução da margem de lucro do pecuarista leiteiro tende a desestimular avanços na produção de leite. 

Para o pagamento de julho, referente à produção entregue em junho, o Cepea apurou que 53% dos compradores de leite que participam da pesquisa (responsáveis por 77% do volume de leite amostrado) têm expectativa de nova queda nos valores. Quase 37% dos representantes de laticínios/cooperativas (que respondem por 19% do volume de leite) acreditam em estabilidade de preços, e apenas 10% dos agentes (responsáveis por 4% do volume amostrado) esperam elevações.

O Índice de Captação de Leite do Cepea ficou praticamente estável entre abril e maio, com leve alta de 0,3%. Em Minas Gerais, principal estado produtor, houve recuo de 1,5%; já em Goiás, o índice subiu 3,6%. Segundo agentes, a recuperação da captação de leite no estado goiano ocorreu em função do clima ainda favorável em maio para o desenvolvimento das pastagens: boa quantidade de chuvas e temperaturas elevadas naquele mês. Na Bahia, houve queda de quase 4%; o índice no estado ficou cerca de 20% abaixo do registrado em maio/11.

No Sul do País, o índice recuou em Santa Catarina e no Paraná; já no estado gaúcho, a captação de leite começou a aumentar. Em maio, houve aumento de quase 4% no Rio Grande do Sul. A expectativa é de que a produção de leite no Sul aumente nos próximos meses com a chegada da safra de inverno, sendo que o pico deve ocorrer em agosto. Agentes afirmam que a estiagem provocou atraso no plantio das pastagens, mas as condições climáticas já são favoráveis ao desenvolvimento.

AO PRODUTOR: Em junho, os preços recuaram em todos os estados que compõem a média geral – a maior delas foi verificada em Goiás, onde o preço estava mais elevado nos últimos meses. Houve redução de quase 5% no valor bruto (considerando-se frete e Funrural) no estado goiano, passando para R$ 0,8723/litro. Em Minas Gerais, o preço caiu 2,7%, com média de R$ 0,8679/litro. Em São Paulo, a baixa foi de 2,4%, com média de R$ 0,8738/litro. 

No Rio Grande do Sul, o recuo foi de 2,2%, com a média passando para R$ 0,8333/litro. Em Santa Catarina, a queda foi de 2%, a R$ 0,8028/litro. No Paraná, a média de preços foi de R$ 0,8247/litro, baixa de 1,2% entre maio e junho.

Na Bahia, houve redução de 1,2%, com média de R$ 0,8573/litro. Já no Ceará, os preços se mantiveram praticamente estáveis, a R$ 0,8694/litro. No Espírito Santo, o preço médio foi de R$ 0,8824/litro, alta de 2,5% frente a maio. No Rio de Janeiro, os preços subiram ligeiro 0,5%, indo para R$ 0,8853/litro. Em Mato Grosso do Sul, a elevação foi de 0,4%, com média de R$ 0,7728/litro.

 

FONTE: cepea.esalq.usp.br

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Hormônio de indução natural, desenvolvido nos Estados Unidos para vacas leiteiras, proporcionando um aumento na produção em média de 30% a 40%. O produto por ser de origem natural/biológica não oferece nenhum risco aos animais e nem a saúde humana, não deixa nenhum resíduo no leite. 

Não existe nenhum efeito colateral. O cio e a reprodução não serão afetados.
A partir de 15 dias de uso os resultados já são aparentes lembrando que em vacas de cria nova (6 meses) o resultado é melhor. A partir daí o resultado vai diminuindo, pois já passou o pico de produção.
 
AÇÃO DO PRODUTO
 
GLÂNDULA MAMÁRIA:  A glândula mamária consiste de tecido secretor e tecido conectivo. Cada vaca contém 4 glândulas mamárias responsáveis pela produção leiteira. Este hormônio age diretamente aumentando sua capacidade de produção fazendo com que a produção seja contínua e elevando o nível de sangue que circula pelas glândulas, sendo pelo método indutivo, o que nos permite garantir o efeito do hormônio. Para produzir 1 litro de leite são necessários circular pelo úbere 500 litros de sangue. Quando a vaca está produzindo 60 litros de leite por dia, 30.000 litros de sangue estão circulando através das glândulas mamárias. É exatamente este aumento de circulação que este hormônio proporciona nas glândulas mamárias das vacas.

APROVEITAMENTO DE PROTEINAS

Este hormônio contém uma base hormonal capaz  de transformar a alimentação ingerida em proteínas, agindo diretamente no rúmen do animal, é capaz de deixar a vaca mais resistente e forte para agüentar altas produções leiteiras, além de economizar na ração e até mesmo no capim.


COMPOSIÇÃO DO PRODUTO

 
HORMÔNIO GH GROWNT LAC                5%
HORMÔNIO SINTETIZADOR DE PROTEÍNA                5%
VEÍCULO                    90%
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