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De acordo com as normas adotadas pelo Laboratório de Qualidade do Leite (LQL) da Embrapa Gado de Leite, alguns cuidados são fundamentais ser seguidos. Tais procedimentos garantirão a qualidade das análises e a idoneidade dos resultados.
Estes cuidados se iniciam já na ordenha, que em concordância com as recomendações das Boas Práticas Agropecuárias, é importante que se faça a higienização dos tetos antes da ordenha (pré-dipping). Os frascos utilizados na coleta de amostras de leite destinadas à determinação da composicional e Contagem de Celulas Somaticas (CCS) possuem a tampa translúcida (mesma cor que o frasco) e já são enviados com uma pastilha de conservante (Bronopol®) no interior. Os frascos utilizados na coleta de amostras destinadas à análise da Contagem de Células Bacterianas (CTB) possuem a tampa vermelha, são previamente esterilizados e armazenados em sacos plásticos para protegê-los de contaminação. Esses frascos devem ser abertos somente no momento da coleta.
Após o término da ordenha individual, deve-se uniformizar o leite com o auxilio de uma concha, retirar uma porção representativa, e acondicioná-la no frasco fornecido pelo LQL, até o volume máximo indicado no bordo superior do frasco. Os equipamentos ou utensílios (conchas, copos coletores, pescadores e baldes) usados para a coleta de amostras devem ser protegidos de contaminação antes e durante o uso. Estes utensílios devem ser higienizados com detergente alcalino clorado (130 mg L-1 de cloro) ou álcool etílico 70°GL. Caso a propriedade faça duas ordenhas diárias, deve-se preencher o frasco de coleta até 2/3 do volume recomendado com a ordenha da manhã e um 1/3 restante com a amostra do leite da segunda ordenha. Entre as ordenhas é necessário manter os frascos refrigerados. Após o término das coletas, é necessária a permanência sobre refrigeração entre 2 a 6 ºC até o envio ao laboratório. Para coletas de leite em tanque de refrigeração, deve-se ligar o sistema de agitação do tanque por no mínimo cinco (5) minutos antes da coleta da amostra. Quando a capacidade do tanque for maior que 5.700 litros, o tempo de agitação deve ser aumentado para dez (10) minutos, ou de acordo com a recomendação do fabricante. Deve-se atentar para sempre coletar a amostra com o agitador desligado.
No momento da recepção, o laboratório somente aceitará as amostras com temperatura inferior a 7°C (tomando-se o cuidado para não congelar) e com no máximo 96 (noventa e seis) horas após a coleta, quando da chegada. Portanto, enviar as amostras devidamente identificadas, imediatamente após a coleta. Para que as amostras cheguem ao laboratório em condições ideais, é imprescindível acondicioná-las em caixas térmicas em posição horizontal, com gelo reciclável e os espaços vazios deverão ser preenchidos para evitar movimentação e abertura das tampas durante o transporte. Para que o gelo atinja temperatura ideal de congelamento, é importante a permanência em freezer por um período igual ou superior a 72 horas.
Os frascos não utilizados na coleta de amostras do leite devem ser devolvidos mensalmente, pois a não devolução, implicará em cobrança pelo LQL.
Para maiores esclarecimento consulte a NORMAS PARA COLETA E ENVIO DE AMOSTRAS DE LEITE DO REBANHO PARA DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE GORDURA, PROTEÍNA, LACTOSE, SÓLIDOS TOTAIS, CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E CONTAGEM TOTAL DE BACTÉRIAS no link abaixo.
http://www.cnpgl.embrapa.br/nova/produtoserv/servicos/ManualColeta.pdf
Dados do Censo Agropecuário mostram que o número de estabelecimentos agropecuários no Brasil, sobretudo os de até 10 ha, cresceu de 4,9 milhões em 1970 para cerca de 5,17 milhões em 2006 com significativo crescimento de empreendendores em detrimento de parceiros, meeiros, ocupantes e outros não-empreendendores.
Quando se analisa a estratificação desses estabelecimentos em 2006, com base na produção e renda bruta mensal tem-se uma interessante situação:
a) Cerca de 8% dos estabelecimentos respondem por aproximados 85% do valor da produção, com renda bruta mensal superior a 10 salários mínimos (cerca de R$ 300,00) da época;
b) Cerca de 19% dos estabelecimentos respondem por aproximados 11% do valor da produção, com renda mensal bruta variando entre 2 e 10 salários mínimos da época; e
c) Cerca de 73% dos estabelecimentos (quase 3,76 milhões) respondem apenas por 4% do valor da produção, gerando uma renda bruta mensal inferior a 2 salários mínimos da época. Mais de 2 milhões dessas propriedades estão no Nordeste.
Cálculos, feitos a partir dos dados mostram que o tamanho da propriedade não foi o fator indutor da concentração de produção e renda: naquele primeiro grupo de estabelecimentos, a concentração de renda é maior nas propriedades com área até 100 hectares do que naquelas com área superior a 100 ha. Esses dados lhes sugerem que o fator determinante da concentração de renda foi o uso de conhecimentos e tecnologias, ou seja, a facilidade de acesso e capacidade de adoção de tecnologias desses empreendedores vis a vis a falta dessas condicionantes para outros empreendedores. Os dados indicam também que a maioria dessas propriedades, sobretudo aquelas com área superior a 100 ha apresentam renda líquida negativa, o que evidencia que os conhecimentos de planejamento e administração do sistema produtivo e de relacionamento com os mercados são carências endêmicas.
Fonte: Estudos internos da Embrapa
Caros sugiro a leitura do texto publicado no Panorama do Leite.
Clique no link a seguir para acessar: Qualidade da água e produção de leite
Bom dia a todos.Venho através deste parecer, para fazer uma suplica que sempre acontece na atividade leiteira no Brasil. E como já e uma coisa de caduco (ultrapassado, muito antigo, e que todos já sabe.) que as industrias sempre precinam o preço pago ao produtor entre os meses de outubro a junho, e isso ocorre ano após ano, mas me pegunto, porque a CNA junto com as federações e outras entidades não toma nota de sua responsabilidade que seria de apoiar os produtores, fazer justo o custo de produção o leite, e lutar pela rentabilidade dos produtores.Hoje o mercado de leite não está tão ruim como dizem o problema é que estão importando leite de outros países e as industrias estão cartelizando preço pago ao produtor, forçando uma forte baixa ao preço pago ao produtor.Também e necessário a viabilização da robótica na produção de leite uma vez que a mão de obra esta escassa. pois e impossível algum pequeno e médio produtor conseguir comprar um ordenha robótica, onde também com certeza melhoraria a qualidade do leite.
Ai vai uma acorda Brasil.
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O primeiro dia de palestras do X Congresso Internacional do Leite teve como foco de discussões a sustentabilidade da pecuária de leite e as políticas públicas para o setor. Pesquisadores do Brasil, Estados Unidos e Canadá debateram as estratégias para diminuir a produção de gases causadores do efeito estufa.
Das atividades do setor primário, a pecuária é uma das que mais emite gás metano, um dos principais causadores do aquecimento global. No entanto, modificando a dieta do rebanho, é possível diminuir consideravelmente a produção deste gás.
Para o pesquisador Luiz Gustavo Pereira, é imprescindível que o Brasil intensifique suas pesquisas nesta área, demonstrando a sustentabilidade da sua pecuária para impedir que no futuro a questão ambiental se torne uma barreira alfandegária para a exportação dos produtos nacionais.
Políticas públicas – O primeiro dia de palestras do Congresso foi encerrado com o Fórum: Leite Nordeste. O chefe geral da Unidade, Duarte Vilela, abriu os debates afirmando que é preciso reduzir a carga tributária incidente sobre os equipamentos e insumos utilizados na pecuária de leite, a exemplo dos modelos já aplicados na suinocultura e avicultura. Segundo Vilela, é preciso valorizar o produtor e a produção de leite com uma remuneração justa e pagamento por qualidade.
Como ações de curto prazo, Vilela destacou a revisão das políticas de importação de lácteos com a proposição de mecanismos permanentes para controle de importação, estabelecendo novas regras de comercialização, principalmente no âmbito do Mercosul. O chefe geral da Embrapa Gado de Leite elencou outras prioridades:
- Desenvolver mecanismos de estímulo à exportação de lácteos;
- Atuar junto ao MAPA para publicação da nova edição do RIISPOA, essencial para a modernização do setor;
- Incrementar a pesquisa no país, com o fortalecimento do PAC para a C,T&I;
- Incentivar a cooperação científica, tecnológica e comercial com parceiros internacionais emergentes, como a China, e participação mais ativa do país em organismos internacionais como a Federação Internacional de Leite (FIL/IDF).
O deputado federal Domingos Sávio, presidente da Sub Comissão Permanente do Leite, que também participou do Fórum, afirmou que é preciso definir uma agenda nacional para a pecuária de leite. “Temos que elaborar uma política de Estado para o leite, definindo uma agenda nacional para a atividade”, realçou o deputado.
Foi realizado de 5 a 8 de outubro, em Piracicaba/SP, o III Workshop sobre a utilização do SIG (Sistemas de Informações Geográficas) na análise ambiental. Em sua página no endereço http://www.sig2011.institutoaf.org.br/index.html estão disponíveis informações sobre o evento, notadamente contendo algumas palestras interessantes sobre o processo de certificação de propriedades rurais junto ao INCRA, além de palestras sobre a análise do desmatamento e de componentes ecológicos na conservação dos recursos naturais (endereço http://www.sig2011.institutoaf.org.br/palestras.html). Assim, esse conteúdo disponível no site do evento fornece uma dimensão da utilização dos recursos do SIG na tomada de decisão no âmbito rural, trazendo questões de interesse no uso das geotecnologias aplicáveis diretamente à solução de problemas ambientais e legais, e fundiários.
Engenheiro-agrônomo pela Universidade Federal de Viçosa e doutor em Nutrição Animal pela mesma Universidade, Duarte Vilela dirige pela segunda vez a Embrapa Gado de Leite. Em seu primeiro mandato, a Empresa completou 25 anos. Agora, ele está à frente da instituição no momento em que se comemoram os 35 anos de sua fundação. Este também é o tempo de trabalho dedicado por ele à pesquisa agropecuária nacional, o que o credencia como uma das maiores autoridades nacionais no setor.
- O que mudou na pecuária de leite dos anos 70 até hoje?
A partir de 1976, quando foi criada a Embrapa Gado de Leite, houve uma grande evolução nos índices de produção e produtividade. A produção brasileira de leite aumentou quase 400% nos últimos 35 anos. Em números absolutos, o Brasil tinha 12 milhões de vacas produzindo oito bilhões de litros de leite há pouco mais de três décadas. Hoje, nossa produção caminha para atingir 30 bilhões de litros por ano com um rebanho de cerca de 15 milhões de vacas. Considerando-se as bacias leiteiras tradicionais e propriedades com rebanhos especializados, há registros de produtividade média anual de 3.600 litros vaca/lactação. Isto prova que o produtor brasileiro se tornou mais tecnificado.
- De que forma a Embrapa Gado de Leite contribuiu para a evolução da atividade nestes últimos 35 anos?
A Embrapa Gado de Leite, ao lado das empresas estaduais de pesquisa e universidades, teve um papel fundamental na melhoria do desempenho da atividade. Um exemplo é o processo de melhoramento genético do rebanho: o país é hoje referência mundial em genética zebuína tanto para leite quanto para carne. Saímos dos programas clássicos de melhoramento onde medíamos a produção diária e por lactação e hoje trabalhamos com genômica animal, identificando marcadores genéticos com importância econômica para a produção de leite. O melhoramento vegetal e as técnicas de alimentação dos animais também foram um fator importante. Até o início dos anos 80, a base das forrageiras era o capim-gordura e o capim provisório. Hoje, têm-se o pastejo rotacionado do capim-elefante e de forrageiras de elevado valor nutritivo como as gramíneas do gênero Cynodon, Brachiaria e Panico, assim como leguminosas (alfafa), além do uso de alternativa para o período de escassez de forrageiras (cana de açúcar com ureia e silagens). Estas foram tecnologias muito divulgadas pela Embrapa Gado de Leite que garantiram resultados excelentes na produção e produtividade de leite a pasto. Naturalmente que também ocorreu aumento nas áreas de pastagens cultivadas no Brasil, o que gerou aumento na produção, mas o aumento da produtividade está plenamente relacionado às novas tecnologias desenvolvidas ou adaptadas pela pesquisa nacional.
- Qual a expectativa para a pesquisa em bovinocultura de leite para os próximos anos?
Buscamos a fronteira do conhecimento. Na pesquisa básica pode estar a resposta para muitas das questões que hoje preocupam a cadeia produtiva do leite. A biotecnologia já mostrou que, por meio de marcadores genéticos, clonagem e transgenia, é possível acelerar o processo de melhoramento dos bovinos, criando populações resistentes a endo e ectoparasitos, à mastite, ao estresse térmico etc. A pesquisa básica, de ponta, trará resultados com mediana rapidez para os produtores e a população em geral. A infinidade de soluções que a biotecnologia apresenta é impressionante e vai do melhoramento genético ao desenvolvimento de produtos com qualidades nutracêuticas. A Embrapa Gado de Leite está alinhada com as questões das ciências avançadas e o nosso portfólio de pesquisas foi construído para atender às expectativas do agronegócio do leite no Brasil e nos países de clima tropical.
- E como os produtores têm acesso a estas pesquisas?
Tão importante quanto gerar novas tecnologias é fazê-las chegar ao produtor. Para que isto ocorra com eficiência, a Embrapa se reorganizou internamente. Foi criada uma Chefia adjunta de Transferência de Tecnologia, com ações exclusivas para esta finalidade. Entre as unidades da Embrapa, a Embrapa Gado de Leite é reconhecida por suas ações de capacitação de produtores. Possuímos núcleos avançados em todas as Regiões do país para identificar as demandas locais e darmos respostas seguras com rapidez. Buscamos parcerias com outras instituições para fazer chegar aos produtores de todo o Brasil informações técnicas de qualidade. Como exemplo, iremos lançar oficialmente este ano o PAS-Leite (Programa Alimento Seguro voltado para a cadeia produtiva do leite). Esta é uma ação em parceria com o Sebrae, Senar, Senai e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O Sebrae, por meio do SebraeTec, disponibilizará consultoria a preços subsidiados para os produtores interessados em trabalhar segundo as Boas Práticas Agropecuárias. Enfim, edificar caminhos sólidos para a pesquisa da Embrapa Gado de Leite é um grande desafio, mas temos a certeza de poder contar com a parceria de instituições sérias do setor. Sabemos que o leite é um produto imprescindível para a humanidade. Por meio da pesquisa ou da transferência de tecnologia, não mediremos esforços para transformar o Brasil num grande produtor e exportador de lácteos.
Boa noite.
Sou moradora no Rio de Janeiro............
Breve serei uma produtora rural, vou atuar na pecuária de leite pois é um sonho que vou realizar, minha produção será orgânica...........acho que tenho muita coisa pela frente..........
Estou na fase de procurar da propriedade, tamanho...........e uma grande pesquisa de formação de pastagem, vou fazer o sistema silvipastoril e estou pesquisando que tipo de pasto devo plantar que irá se adaptar melhor na minha região, todos os conselhos serão bem vindo.....há minha produção vai ser com gado jersey.
Bem acho que com certeza farei grande amigos e conselheiros aqui e conto com ajuda de todos.
Agradeço a REPILeite por ter feito essa participaçaõ possível.
Deus abençoe a todos.
O NMC (National Mastitis Council) divulgou esta semana que já podem ser submetidos trabalhos para serem apresentados no 51° Encontro Anual do NMC, que será realizado entre os dias 22 e 24 de janeiro de 2012, em St. Pete Beach, na Florida. O prazo para submissão é 1° de novembro de 2011.
Retirado daqui
Prezados(as):
O tema cruzamento em gado de leite é de interesse de muita gente. No ano passado a Embrapa Gado de Leite recebeu no sac, aproximadamente 250 questionamentos de produtores e técnicos sobre o tema melhoramento genético animal e cruzamento. A pergunta sobre desempenho do cruzamento Jersey x Holandes é recorrente, sempre questionando aspectos reprodutivos e de composição do leite, além de longevidade etc. O problema quando nasce macho, filho de reprodutor Jersey, é também questionado, mas existe alternativa de utilização de sêmen sexado para fêmea.
No passado, a Embrapa Gado de Leite, então coordenada pelo Pesquisador Dr. Fernando Madalena, organizou um bem delineado experimento para avaliar estratégias de cruzamento, visando identificar qual a melhor composição genética a ser usada para o Brasil. O rabalho envolveu cerca de 70 rebanhos cujos proprietários recebera, cada um, seis gêmeas de diferentes composições genéticas, uma mais azebuada até um mais holandesada, denominada PC.
O trabalho foi um sucesso e, como era de se esperar, gerou grande impacto para a pecuária leiteira nacional. Em resumo, foi concluido que a melhor composição genética a ser usada nas regiões sudestre, centro oeste, nordeste e norte seria em torno do meio sangue ou F1, proveniene de sêmen de touros comprovadamente provados em programa delineado de melhoramento.
Na próxima semana, nos dias 04 e 05, a Embrapa Gade Leite, com a coordenação técnica do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa (DPD) estará recebendo diversos e importantes parceiros das principais instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação para re-discutir o tema CRUZAMENTO PARA A PECUÁRIA LEITEIRA NACIONAL.
Contaremos com a participação de importantes pesquisadores de diversas unidades de pesquisa da Embrpa e pesquisadores de renome das OEPAS (Apta - regional de São Paulo, Emepa, Emparn, Epamig, entre outros).
Queremos aproveitar a penetração desta rede para tomar opiniões de colegas que labutam por este Brasil afora e tem o conhecimento prático que possa citar temas relevantes a serem pesquisadores ou que já tenham conhecimento e há forte demanda para que as informações de pesquisa sejam disponibilizada.
É claro que não posso falar aqui sob a tematica, mas estou certo de que se trabalharmos bem, de forma articulada, sem armas e trabalho no sentido da convergência, o sucesso da reunião já está garantido.
Portanto, conto com as atribuições de todos. Quanto maior o número e qualidade das apresentações, melhor.
Aguardo retorno de todos para o e-mail chpd@cnpgl.embrapa.br
Atenciosamente,
A RIT DA realizará um sorteio de um ingresso para a III Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária (23 a 27 de abril de 2012, Salvador, BA) .
Para concorrer, basta seguir o perfil @inovadefesa no twitter e enviar ou retuitar (dar RT) a mensagem:
"Siga @inovadefesa e dê RT para concorrer a um ingresso para a III CNDA. http://migre.me/5LxWd"
O sorteio será realizado dia 30/09/2011. O ganhador ou a ganhadora será contactado/a por DM (mensagem direta) em seu perfil do twitter e terá o prazo de 3 (três) dias corridos para responder. Caso não haja resposta, um novo sorteio será realizado.
ATENÇÃO: De acordo com a política de sorteios do twitter, os usuários não devem criar contas exclusivas para participar de promoções, nem criar várias contas para aumentar suas chances. Basta enviar uma única mensagem ou dar um único RT para participar do sorteio.
Para maiores informações, acesse aqui.
Prezados amigos da rede leite,
Faleceu hoje em Orizona- Goias o Dr. Jose Geraldo Silva- Medico Veterinario que dedicou a sua vida de extensionosta Rural da Emater- Goias a pecuaria de leite. Goias e o Sistema Agricola de producao de leite do Brasil teve importantes participacoes do Ze Geraldo!O Pequeno produtor familiar perdeu hoje um Grande aliado. Que Deus o receba e de o conforto a sua familia..
Geovando Vieira Pereira-
O capim-elefante é considerado uma importante forrageira tropical devido à elevada produção de biomassa, fácil adaptação aos diversos ecossistemas e boa aceitação pelos animais. Pode ser utilizado na alimentação de rebanhos sob as formas de capineira, pastejo, feno e silagem. Além do uso forrageiro, o capim-elefante tem sido considerado como uma alternativa sustentável para utilização da biomassa como insumo energético.
O Banco Ativo de Germoplasma de Capim-elefante da Embrapa (BAGCE), sob responsabilidade da Embrapa Gado de Leite, foi criado no início da década de 1980 e têm como objetivo a conservação, ampliação, valoração e uso da diversidade genética da espécie. A ampliação da variabilidade genética vem sendo realizada por meio de coletas, introdução e intercâmbio com instituições nacionais e internacionais. Foram realizadas caracterizações e avaliações morfológicas, agronômicas, bromatológicas e moleculares (RAPD e SSR).
Pretende-se complementar as avaliações e caracterizações já realizadas com avaliações fisiológicas, respostas a estresses biótico e abiótico, e potencial de utilização para produção de biomassa energética, entre outras.
O foco inicial da missão era alimentação e genética/girolando/reprodução. Estive lendo sobre o Zimbábue antes de ir, click no link a seguir para saber mais do Zimbábue. Zimb%C3%A1bue%20resumo.docx. A mortalidade de animais Jersey e Holandês me preocupou. Foi a seca ou falta de comida. Estudos realizados no Zimbábue já apontavam a falta de comida como principal assunto. O Ministro da Agricultura de lá apontou ainda a intenção de uma compra massiva de ordenhadeiras. Analisando a situação in loco deduzimos, eu e o Dr. Antônio - diretor técnico do Instituto Pernambucano Agropecuário, que tudo é possível, de forma gradual. A proposta inicial de um projeto seria dividida em 4 etapas apresentadas a seguir. Todo o projeto seria escrito em parceria com técnicos do Zimbábue:
1a - Forrageiras - Unidades de Observação de adaptação de forrageiras de pastejo e corte, do Brasil e do Zimbábue, nas duas estações experimentais visitadas e que representam as duas principais regiões leiteiras. Ao mesmo tempo seriam implantadas três Unidades de Validação em propriedades particulares próximas as estações experimentais, total de seis UVs.
2a - Genética/Reprodução - Após reconhecida a disponibilidade de forragens para o período seco, para animais desta 2a etapa, seria iniciada a importação de animais Girolando e construídas facilidades/laboratório de reprodução, segundo recomendações acordadas entre técnicos do Brasil e Zimbábue . A princípio seriam 25 vacas/novilhas Girolando para cada estação e 5 para cada produtor participante e mais 30 doadoras de embriões, 15 para cada estação, totalizando 100 animais considerando uma perda de 10% por morte ou falta de adaptação.
3a - Ordenhadeiras mecânicas - Em sequencia as anteriores. Após verificação de condições mínimas para estas máquinas, ou seja, produtor treinado no Zimbábue por brasileiros, com energia elétrica, água, instalações mínimas, disponibilidade de reposição de peças, assistência técnica, seriam instaladas ordenhadeiras balde ao pé com um conjunto de teteiras nas propriedades que estivessem no projeto e máquinas maiores nas estações experimentais.
4a - Avaliação e expansão do trabalho.
O projeto também preveria treinamentos a serem ministrados por técnicos brasileiros para os técnicos do Zimbábue no Zimbábue, eventos de divulgação. Seria ainda conveniente uma avaliação final junto a produtores que viessem a adotar a tecnologia para que pudesse ser validado o projeto como sustentável.