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Sistemas Silvipastoris e serviços ambientais

Prezados,

Depois de um longo tempo, volto às postagens.

Bom desta vez é para compartilhar a reportagem veiculada no programa Como Será, no dia 21/11, sobre Carne Neutra.

O programa trata do uso de sistemas silvipastoris como alternativa de uso sustentável da terra com foco em seus serviços ambientais, notadamente o sequestro de carbono e a mitigação do metano entérico emitido pelo gado.

A reportagem foi filmada na Fazenda Triqueda, no município de Coronel Pacheco.

Segue o link da reportagem para que todos possam ver e depois comentar.

http://globoplay.globo.com/v/4621526/

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Dois lançamentos em uma única publicação:

As Tabelas Nordestinas de Composição de Alimentos para Bovinos Leiteiros, que podem ser adquiridas na Embrapa Gado de Leite ou acessadas no link

https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1007523/tabelas-nordestinas-de-composicao-de-alimentos-para-bovinos-leiteiros

E o software Calculeite que compõe esta publicação ou pode ser acessado no link

http://www.cnpgl.embrapa.br/calculeite/

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Descrição: O Calculeite Nordeste é um software que formula rações de melhor benefício bioeconômico para bovinos leiteiros criados na região nordeste do Brasil. O sistema utiliza um banco de dados relativos à composição nutricional de alimentos da região nordeste (Tabelas nordestinas de composição de alimentos para bovinos leiteiros) associado aos requisitos nutricionais das diferentes categorias animais. 

Para formulação das rações e cálculo dos seus custos, os usuários tem à disposição, informações referentes a mais de 200 nutrientes e aproximadamente 500 alimentos e derivados, organizados de acordo com suas respectivas categorias. Assim, é possível formular dietas de acordo com a produção de leite desejada na categoria animal escolhida através do ajuste de nutrientes e alimentos, que poderão ter os preços atualizados pelo usuário com base no mercado local.

O sistema está disponível para acesso livre e gratuito pela internet, além de dispor de versão em cd que acompanha o livro "Tabelas nordestinas de composição de alimentos para bovinos leiteiros".

 

Problema que a solução tecnológica resolve: As informações sobre a composição quimico-bromatológica, a digestibilidade e o valor energético dos alimentos são pilares básicos para o correto manejo nutricional dos animais, pois possibilitam a formulação de dietas que contêm os nutrientes necessários para atendimento das exigências nutricionais de cada animal, permitindo expressar todo seu potencial.

Considerando a diversidade de alimentos para nutrição animal usados exclusivamente no Nordeste e a inexistência de tabelas de composição desses alimentos, a Embrapa em parceria com instituições nordestinas de pesquisas e ensino elaborou a primeira "Tabela nordestina de composição de alimentos para bovinos leiteiros". As informações desta Tabela foram então cadastradas no "Calculeite Nordeste" de modo a facilitar seu uso na rotina de formulação de dietas das propriedades leiteiras nordestinas.

 

Elizabeth Fernandes e Luiz Gustavo Pereira

 

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  • Planejamento Alimentar na Bovinocultura Leiteira
  • Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
  • Integração Lavoura-Pecuária
  • Consórcio Milho-Braquiária 
  • Adubação Verde e Plantio Direto em Sistemas de Base Agroecológica
  • Compostagem


Essas e outras tecnologias para a Agricultura Familiar estão disponíveis em uma publicação especial da Embrapa lançada em outubro de 2015, que está em sua 2ª edição, revisada e ampliada.


Para fazer o download clique aqui.

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COMO FAZER TESTE DE CCS NO TAMQUE RESFRIADOR

Há muito tempo  eu fazia, na própria fazenda, um teste de CCS  NO TANQUE RESFRIADOR para determinar  a quantidade células somáticas no leite para além de melhorar a qualidade do produto saber se havia algum animal com

mastite além de tomar outras medidas   gerenciamento  .Tinha um Kit  "Somaticel" do lab. Shering que foi vendido e suspenso a venda do produto.Para nós aqui ficou difícil produzir leite de qualidade tendo em vista que o Estado mão dispõe de um laboratório para realizar o exame. Mandamos as amostras para outros estados mas quando recebemos o resultado já não há condições de se tomar qualquer providência.Gostaria de saber se não há outro Laboratório que venda produto similar.

Obrigado

Edinaldo

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Cerca de 100 pessoas participaram dos Dias de Campo sobre Pecuária Sustentável, realizados na Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos/SP), nos dias 15 e 16 de outubro.

Na quinta-feira, 30 jornalistas do estado de São Paulo conheceram as iniciativas em andamento para tornar a pecuária mais sustentável. Na sexta-feira (16), 75 autoridades políticas, lideranças do agronegócio e representantes de empresas públicas e privadas participaram do evento.

A sustentabilidade pecuária é um conjunto de práticas para a criação de animais, utilizando técnicas que reduzem os danos causados à natureza. Está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico, social e material, sem agressão ao ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente, para que eles se mantenham no futuro.

Os participantes puderam verificar in loco os avanços em sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP), integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF); pesquisas com gases de efeito estufa; cálculo da pegada hídrica do leite; qualidade da carne; e, melhoramento genético em bovinos e ovinos, este último em especial para a região Sudeste do Brasil.

Vantagens no uso de sistemas ILP e ILPF

Os sistemas ILP e ILPF integram diferentes culturas para aumentar a produtividade de maneira sustentável. Trata-se de unir atividades agrícola, pecuária e/ou florestal, na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotação. Tecnicamente este sistema recupera áreas degradadas, reduz riscos de erosão, traz eficiência no uso de insumos, desenvolve pastagens com melhor qualidade e maior quantidade, aumentando a capacidade de suporte de animais, além de garantir bem-estar animal pelo conforto térmico e incrementar a produção de carne e leite por hectare.

Economicamente foi demonstrado que os sistemas ILP e ILPF diversificam a produção, gerando renda e reduzindo riscos do produtor; aumentam a produção de alimentos, fibras, biocombustíveis e biomassa, com menor custo; fazem melhor uso da terra; aumentam a competitividade dos produtos agropecuários nos mercados nacional e internacional; estimulam mercados regionais de serviços, insumos e produtos; e, tornam viável a produção agropecuária com adequação ambiental.

Mitigação de gases de efeito estufa na pecuária

A partir da adoção de sistemas integrados e melhores técnicas de manejo, é possível reduzir a emissão de gases de efeito estufa na pecuária. Pesquisas apontam que as principais tecnologias para garantir o desenvolvimento sustentável da pecuária englobam, dentre outros, a recuperação de pastagens degradadas, boas práticas de manejo da planta forrageira e do animal, uso adequado de insumos, melhoramento genético animal, boas práticas de manejo da água, adoção de sistemas integrados de produção (ILPF, ILP, IPF), balanceamento correto da dieta animal, uso de aditivos e o manejo racional dos dejetos animais, que englobam a fertirrigação, biodigestores e fabricação de fertilizantes organominerais.

Pegada hídrica na produção animal

É o indicador de quanta água é consumida, direta e indiretamente, usada na produção de um produto, medida ao longo de toda a cadeia produtiva. A Embrapa desenvolve pesquisas que aplicam o método buscando o valor real para as condições produtivas brasileiras. A média global é de cerca de 15 mil litros para cada quilo de carne produzido. Porém, este não é um valor fixo. Pode-se ter pegada hídrica de 150 litros de água por kg/carne bovina ou de 15 mil litros, a depender se leva em consideração toda a água usada no processo, desde a quantidade consumida na produção do alimento dado ao animal até a utilizada no abate, ou se o cálculo é somente de parte deste processo. O valor depende do sistema de produção,  tipo de animal, composição e origem dos alimentos e formas de uso da água - consumo animal, irrigação, resfriamento e lavagem. O resultado pode subsidiar a formulação de práticas no campo e de políticas públicas sobre o uso da água.

Melhoramento genético e qualidade da carne

Fatores como raça, dieta, maturação, modo de preparo e localização do corte no corpo do animal têm influência nos aspectos sensoriais da carne. Foram apresentadas as estratégias genéticas para melhorar a eficiência de produção e da qualidade da carne bovina no Brasil, abordando dados sobre peso, idade de abate e maciez de bovinos terminados em pastagens, bem como o desempenho de bezerros terminados no pasto e em confinamento. Dados sobre a maciez da carne submetida a diferentes tempos de maturação também foram apresentados.

O mercado brasileiro demanda produtos de origem ovina em quantidade e qualidade. O aumento na disponibilidade desses produtos pode ser obtido pelo aumento do número de animais em produção e/ou pelo aumento de produtividade. Pesquisas sobre melhoramento genético de ovinos para a região Sudeste realizam cruzamentos entre as raças Santa Inês, Dorper, Ile de France e Texel, bem como estratégias de manejo desses animais. O objetivo é extrair o melhor geneticamente de cada raça para obter animais adaptados às condições da região Sudeste, com produção eficiente de carne e pele de qualidade.

Para o jornalista Luís Garmendia, o Dia de Campo serviu para mostrar as tecnologias e ter a certeza que existe um caminho certo para o país - do trabalho e da seriedade. "Existe um Brasil que dá certo, que é exemplo. E este Brasil está na Embrapa", destacou.

Para o diretor da ABAG/Ribeirão Preto, Marcos Matos, foi um dia de muito aprendizado. O deputado federal Lobbe Neto parabenizou o trabalho sério e importante da Embrapa. "Como parlamentar, sempre procuramos apoiar o trabalho desenvolvido pelas duas unidades da Embrapa em São Carlos. Agora, voltando ao Congresso Nacional, podem continuar contando comigo", afirmou o deputado.

Os dois dias de campo foram realizados com apoio das empresas integrantes da Rede de Fomento ILPF, uma parceria entre as empresas Cocamar, Dow AgroScience, John Deere, Parker, Syngenta, Schaeffler e a Embrapa. O objetivo principal é o de acelerar uma ampla adoção dos sistemas de integração lavoura-pecuária‑floresta como parte de um esforço visando à intensificação sustentável da agricultura brasileira.

Cristiane Fragalle 
Embrapa Pecuária Sudeste 
 
Telefone: (16) 3411 5625

Fonte: Portal Embrapa

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) investirão R$ 387 milhões, até 2019, no programa Leite Saudável. A iniciativa visa a promover a ascensão social de 80 mil produtores e a melhorar a competitividade do setor lácteo brasileiro. O programa foi lançado nesta terça-feira (29) pela ministra Kátia Abreu durante cerimônia na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília.

O conjunto de ações busca aumentar a renda dos produtores e melhorar a produtividade e a qualidade do leite, além de ampliar os mercados interno e externo. Farão parte do programa os cinco principais estados produtores de lácteos do país: Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, eles representam 72,6% da produção nacional.

O programa terá sete eixos de atuação: assistência técnica gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados.

Assistência técnica gerencial
Serão oferecidos, por dois anos, cursos técnicos e de gestão com o objetivo de melhorar a produtividade e a qualidade do leite, ampliando a renda do produtor. Com maior competitividade, será possível elevar 80 mil produtores das classes D e E para a classe C. Transportadores e técnicos dos laticínios também estão no foco do programa.

Os produtores receberão visitas mensais de técnicos, que farão supervisão das propriedades e elaborarão um cronograma de capacitação voltado ao trabalhador da cadeia de leite. Haverá ainda atualização técnica para os transportadores e um ciclo de capacitação para os operadores dos laticínios.

Melhoramento genético
Com o objetivo de elevar os índices de produtividade do rebanho leiteiro, o Mapa e o Sebrae selecionarão agricultores com potencial de adotar práticas de melhoramento genético, ampliando em 30% a 40% o uso de inseminação artificial. O programa também fornecerá embriões geneticamente melhorados a 2.400 propriedades.

Política agrícola
O Plano Agrícola e Pecuário 2015/16 tem linhas de acesso a crédito facilitado e de juros subsidiados que potencializam a produção. Os recursos programados para esta safra são de R$ 5,29 bilhões para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), R$ 1,4 bilhão para o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro) e R$ 28,9 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familia (Pronaf) a taxas de juros anuais que variam de 2,5% a 7,5%.

Sanidade animal
A fim de ampliar a produtividade dos rebanhos, o Mapa intensificará o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal. Sem as doenças, o país também vai ampliar o acesso aos principais mercados importadores e reduzir os casos de transmissão a humanos.

Qualidade do leite
O programa prevê a criação, em parceria com a Embrapa, de um sistema de inteligência para gerenciamento de dados da qualidade do leite e a ampliação da unidade do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Pedro Leopoldo (MG). O Mapa também vai intensificar a implementação do Plano Nacional de Qualidade do Leite e aprimorar a base de dados dos serviços de inspeção do produto.

Marco regulatório
O ministério vai atualizar e adequar as legislações do setor lácteo, a fim de garantir a qualidade dos produtos e a saúde pública, diminuir os custos de produção e gerar renda aos produtores.

Alterações no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), por exemplo, vão regulamentar procedimentos, instalações e equipamentos exigidos para as pequenas agroindústrias, que passarão a produzir produtos lácteos, como queijos artesanais, de forma legalizada e com segurança alimentar.

Ampliação de mercados
O programa Leite Saudável também visa a triplicar as exportações, com foco nos mercados da China – que compra 14% de toda a produção mundial de leite, o equivalente a US$ 6,4 bilhões – e da Rússia, que importa anualmente US$ 3,4 bilhões.

Parcerias
O Leite Saudável é resultado de uma ampla parceria com as entidades representativas do setor produtivo, que foram permanentemente consultadas durante a elaboração do programa. Além do Sebrae, apoiam o projeto a Embrapa, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Viva Lácteos – Associação Brasileira de Laticínios, a G100 – Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios, a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e associações de raças leiteiras.

Fonte: Ministério da Agricultura

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O XIII Congresso Internacional do Leite foi realizado de 28 a 30 de julho de 2015 em Porto Alegre/RS. Participaram do evento 1.200 pessoas de 19 estados, além do Distrito Federal, e cinco países: Colômbia, Holanda, Uruguai, Argentina e Itália. Entre o público estavam imprensa, produtores, pesquisadores, laticinistas, cooperativas, autoridades e demais stakeholders do setor. 

Foram debatidos temas como mercado nacional e internacional de lácteos, assistência técnica e extensão rural, mão de obra no campo, sucessão e herança na propriedade leiteira, reprodução, reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção, gestão de propriedade, sustentabilidade, gestão ambiental, ILPF, boas práticas, qualidade do leite, governança no agronegócio, políticas públicas, benefícios do consumo de lácteos, novos produtos e probióticos.

Palestras, anais, fotos e outras informações do Congresso podem ser acessadas no endereço https://www.embrapa.br/gado-de-leite/congresso-internacional-do-leite



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Foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº 142, de 08 de julho de 2015 do Mapa, que estabelece os preços mínimos para o leite. A Conab divulgará em seu site os preços de referência para Empréstimo do Governo Federal (EGF).

Os preços mínimos estabelecidos para o leite foram os seguintes: para as regiões Sul e Sudeste, R$0,76/litro; para o Centro-Oeste (exceto MT), R$0,74/litro; para o Norte e MT, R$0,68; para o Nordeste, R$0,78.

Abaixo, segue a portaria publicada no Diário Oficial da União.


GABINETE DA MINISTRA
PORTARIA N 142, DE 8 DE JULHO DE 2015

A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, INTERINA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no § 1 do art. 5 do Decreto-Lei n 79, de 19 de dezembro de 1966, alterado pela Lei n 11.775, de 17 de setembro de 2008, e o que consta do Processo n 21000.003865/2015-92, resolve:

Art. 1 Publicar os preços mínimos para as culturas de verão das safras 2015/2016 e 2016, para os produtos extrativos e culturas regionais da safra 2015/2016, conforme anexos I a IV desta Portaria, fixados pelo Conselho Monetário Nacional, respectivamente por meio dos Votos CMN 36/2015, 37/2015 e 38/2015.

Art. 2 Os preços mínimos de que trata esta Portaria são estabelecidos em favor dos produtores.

Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Abaixo a tabela do ANEXO IV.

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Fonte: DOU

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Kennya B. Siqueira

Lorildo A. Stock

 

Conhecer o preço que será pago pelo leite nos próximos meses é um dos maiores desejos dos produtores. De acordo com a teoria econômica, o preço de um produto é formado pela interação entre a oferta e a demanda desse produto. No caso do leite no Brasil, apenas recentemente, com o aumento do consumo dos derivados lácteos, é que a demanda passou a influenciar mais no preço. Mas, durante muito tempo, a oferta do produto exerceu mais impacto no preço pago ao produtor.

Diante disso, no intuito de dar subsídios iniciais para que os agentes do setor possam antecipar ou antever o preço que será pago pelo leite, realizou-se um estudo com as séries de preços do leite pago ao produtor nos estados que mais produzem leite no Brasil: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Bahia.

Os preços reais do leite pago ao produtor foram coletados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para o período de agosto de 2005 a dezembro de 2014. A Figura 1 ilustra a evolução mensal desses preços.

  

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Fonte: Cepea.

Figura 1. Séries de preços de leite cru nos estados maiores produtores do Brasil.

 

Pela Figura 1, é possível notar que há um movimento conjunto e similar entre os preços do leite nos estados selecionados. Os movimentos das diferentes séries de preços em muitos períodos se sobrepõem, dificultando assim a percepção mais clara de tendências ou relações entre esses preços.

Usando um modelo econométrico foram avaliadas as relações de cointegração, ou seja, as relações de longo prazo do preço do leite entre os estados citados. Para completar a análise empregou-se um modelo chamado Directed Acyclic Graph (DAG), que permite a visualização das relações causais entre os preços. A ideia principal do DAG é representar as relações causais entre um conjunto de variáveis usando um gráfico ou figura com setas. Neste estudo, a causação representa a possibilidade de mudança do preço do leite em um estado Y, mudando o preço do leite no estado X. O resultado do DAG é apresentado na Figura 2.

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Fonte: resultados da pesquisa.

Figura 2. Resultado do teste DAG sobre a relação causal dos preços do leite no Brasil.

 

O resultado do teste DAG revelou que Minas Gerais é o mercado líder na formação do preço do leite cru no Brasil. Pela Figura 2 é possível observar que o estado de Minas Gerais tem relação causal direta com preços do leite nos seguintes estados: Goiás, Bahia e Rio Grande do Sul. Além disso, o fato dos preços em Goiás terem efeito direto sobre os preços de São Paulo, que por sua vez, causam os preços no Paraná e estes impactam as cotações em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, faz com que Minas Gerais mantenha também uma relação causal com estes estados, porém de forma indireta.

O fato de Minas Gerais ser o maior produtor de leite do Brasil, respondendo por quase 30% da produção nacional e abrigar apenas 10,2% do mercado consumidor brasileiro, gera um excedente de produção que é exportado a outros estados. Esse fluxo de produto de Minas para os outros estados pode explicar a influência mineira na formação do preço do leite no Brasil.

Portanto, o resultado dessa pesquisa indica que, realmente, a oferta é variável determinante do preço do leite no Brasil. Além disso, o estudo sugere que uma forma dos agentes do setor gerenciarem seu risco de preços seria monitorar o comportamento da oferta e os movimentos de preços do leite em Minas Gerais. Isso não quer dizer que o que acontecer em Minas Gerais vai necessariamente acontecer no restante do País. Mas, a pesquisa indica que, no longo prazo, os preços do leite nos diversos estados do Brasil seguem uma tendência comum, que geralmente é liderada por Minas Gerais.

 

Agradecimentos

Á FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) o apoio financeiro fundamental ao desenvolvimento dessa pesquisa.

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Reportagem exibida pelo programa Globo Rural do dia 14/6/2015 mostra que se bem administrada, a produção de leite pode ser um negócio vantajoso e que o sucesso do produtor depende de uma boa gestão e de tecnologia.

Em 2014, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou com resultado negativo de quase 3%. Quem aplicou em poupança teve rendimento de 7% no acumulado do ano passado. Já o dólar valorizou pouco mais de 13%, e o ouro 14%. Já entre os produtores de leite pesquisados pela Embrapa, teve gente que conseguiu quase 24% de retorno sobre o capital investido.

Para o Chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo, o resultado dessa pesquisa não pode servir de base para toda a cadeia produtiva do leite, mas pode ensinar muita coisa para quem ainda patina no negócio.

“Quando a gente afirma que tem produtor que está ganhando o dobro de dólar e ouro, não significa dizer que todos os produtores do Brasil ganharam muito dinheiro, ao contrário, boa parte dos produtores que perdem dinheiro está relacionado à falta de gestão”, fala.

A reportagem completa, que tem 7 minutos, pode ser acessada no site do Globo Rural pelo link abaixo:


http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/06/pecuaristas-de-leite-investem-em-planejamento-e-aumentam-os-lucros.html

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) dá início a uma nova frente de trabalho. A novidade foi divulgada na tarde desta quarta-feira (27) com a apresentação da Gerência de Educação Formal e Assistência Técnica (Gefat), criada recentemente pela instituição. "O papel do SENAR-MT sempre foi qualificar e capacitar os trabalhadores do campo e a partir de agora também passa a oferecer assistência técnica", ressalta o presidente do Sistema FAMATO/SENAR, Rui Prado.

A Bovinocultura de Leite é a primeira cadeia produtiva a ter a assistência técnica do SENAR-MT. O  SENARtec Leite, apresentado nesta quarta-feira tem como objetivo melhorar a qualidade e a produção do leite. Prado destaca ainda que um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores rurais em Mato Grosso é a falta de assistência técnica. "Essa demanda é grande e antiga, e quem sofre mais são os pequenos e médios".

"Num primeiro momento o SENARtec Leite atenderá 120 propriedades na região de Pontes e Lacerda por um período de dois anos", explica o superintendente do SENAR-MT, Tiago Mattosinho. "O processo de credenciamento das propriedades rurais já está em andamento e nesta quinta-feira (28.05) começa o credenciamento de Técnicos de Campo", adianta.

De acordo com o gerente da Gefat, Armando Urenha, o SENARtec Leite contará com a ação do supervisor técnico do SENAR-MT e outros quatro técnicos de campo. "Cada um deles atenderá 10 propriedades, por semana, com uma visita de quatro horas. Já o supervisor fará a visita a cada dois meses", cita. O programa irá capacitar os produtores rurais, transportadores  e os técnicos dos laticínios, abrangendo uma grande gama da cadeia produtiva.

Urenha acrescenta ainda que os produtores rurais irão participar de vários outros treinamentos de Formação Profissional Rural (FPR) do portfólio do SENAR-MT e também participarão da qualificação Negócio Certo Rural (NCR), que tem como foco principal o empreendedorismo, visando o fortalecimento do agronegócio.

Mato Grosso é o oitavo produtor nacional de leite, registrando uma produção anual de 618 milhões litros, o que representa 3% da produção brasileira. Apesar disso, nos últimos 10 anos a produção de leite cresceu 154,29%. Mesmo com as dificuldades, a cadeia produtiva está em expansão no Estado.  Em Mato Grosso, a região Oeste, onde está localizada Pontes e Lacerda é responsável por 43% da produção, ou seja, 264.914 milhões de litros/ano.

Dados do Instituo Mato-grossense de Pesquisa Agropecuária (IMEA), apontam que 84% das propriedades produtoras de leite contam com mão de obra familiar. A média da produção é de 5,9 litros por dia e apenas 2,9% contam com assistência técnica. Deste total 2,6% recebem orientação dos laticínios e 0,3% assistência técnica do setor público. "Outro dado preocupante é que cerca de 50% dos filhos de produtores de leite informaram que não pretendem continuar na atividade", ressalta o analista do Imea, Daniel Latorraca.

Publicado em: 27/05/2015.

Fonte Original: SENAR-MT

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VACAS QUE NÃO EMPRENHAM

BOA TARDE AMIGOS 

GOSTARIA DA AJUDA DE VOCES QUANTO A UM CASO QUE ESTÁ ACONTECENDO NA MINHA PROPRIEDADE.

TENHOS UMAS VACAS QUE NÃO CONSEGUEM ENTRAR NO CIO MESMO COM O USO DE SINCROCIO, POREM QUE FOI FEITO PROTOCOLO ITF NAS MESMAS E VIERAM A APRESENTAR O CIO FORAM TODAS INSIMINADAS POREM QUE ESTÃO REPETINDO O CIO. PERGUNTO ELES ENTRAM NO CIO SÃO INSIMINADAS POREM QUE NAO ESTÃO SENDO EMPRENHADAS ISSO PODERIA SER DEVIDO A BAIXA FERTILIDADE DOS ANIMAIS?

OBRIGADO 

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Abaixo link para download de cartilhas produzidas pela equipe da Embrapa Gado de Leite.

Esta coleção é elaborada a partir de textos científicos de interesse prático e imediato dos produtores rurais, com a linguagem adaptada ao dia a dia no campo. 

As cartilhas tem como objetivo auxiliar a melhoria das condições de trabalho, produção e produtividade agrícola e também servem de apoio pedagógico para a interlocução entre extensionistas e produtores rurais.

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Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite estiveram em Uberaba/MG no último dia 04, durante a 81a. Expozebu, para participarem do lançamento dos sumários de touros das raças bovinas Gir Leiteiro e Guzerá. Anualmente, são divulgadas na "Série Documentos" da Embrapa as listas de touros avaliados pelos Programas de Melhoramento Genético dentro de cada raça leiteira. Estas publicações são comumente disponibilizadas ao longo do ano tanto na forma impressa quanto na forma digital. Trata-se de ferramenta útil e de acesso irrestrito ao produtor que visa aumentar a produtividade através do melhoramento genético do seu rebanho leiteiro.

Vale a pena conferir!

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Recebi esta pergunta e resolvi repassar para os amigos.

Um produtor pode chega a produzir quantos litros de leite dia em 15 ha.

Sendo que ele deve manter na propriedade a as vacas em lactação, vacas secas, vacas e novilhas amojando, bezerra e bezerros recém nascido e a recria dos mesmo a te que cheguem em lactação.

O sistema das vacas em lactação pode ser em sistema a pasto ou em confinamento. alguém ai consegue o projeto para uma area de 15 hectare, isso com o preço do leite em torno de 0,95.

atenciosamente.

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Confinamento de gado leiteiro.

Bom dia. 

Preciso de ajuda. Espero que algum amigo tem conhecimento ou informações de modelos mais barratos e adequados para confinamento de gado leiteiro, já vi e ouvi fala de alguns mas o custo de implantação e de manejo se torna muito carro. gostaria de pode receber informações caso alguém tem conhecimento do assunto.

atenciosamente

ROSICLEITON.

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