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Bom dia,

 

O MilkPoint está contratando um profissional para atuar na geração de informação e gestão do conteúdo do portal. uma excelente oportunidade!

 

Quem tiver interesse, por favor preencha o formulário abaixo e siga as instruções. Processo seletivo até 31/08.

 

Divulguem a vaga se conhecerem alguém com o perfil.

 

Formulário:

 

https://spreadsheets.google.com/a/agripoint.com.br/spreadsheet/viewform?hl=pt_BR&formkey=dHUtN19jdmhfdDJDWXlXNnFlS0pGZGc6MQ#gid=0

 

Um abraço,

 

Marcelo

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Treinamento PAS Leite

Esta semana fizemos mais um treinamento de capacitação de consultores para o Programa PAS Leite, em Brasília-DF. Este é um programa que une a competência e trabalho árduo de profissionais da Embrapa Gado de Leite, Sebrae, Senar e Senai, entre outros excelentes profissionais. O objetivo deste programa é capacitar produtores de leite para a produção de leite seguro e com qualidade. São as instituições de pesquisa, extensão e órgãos/empresas parceiras fazendo sua parte na longa (e se tudo correr como planejado, bem sucedida!) caminhada pela busca da excelência do nosso produto mais importante: o leite! 9846956468?profile=original
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1º TECLEITE

 BOA TARDE,

                É com satistação que envio esta mensagem parabenizando a EMBRAPA GADO DE LEITE - FAZENDA SANTA MÔNICA  pela organização  e aprendizado  no dia de hoje.

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Gir Leiteiro

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Gir é uma raça de gado bovino originária do norte da Índia, mais especificamente das florestas de Gir, na península de Katiawhar. É a única raça ultraconvexa de bovinos do mundo, bem como a única com pelagem chitada. No Brasil é utilizada para dar rusticidade à raça Friesland-Holstein (também conhecida como holandesa) através de cruzamentos, gerando o mestiço leiteiro chamado de "gado Girolando''

Começou a selecionar o gir Leiteiro  no Brasil em 1930,animais trazidos da Índia por João Baptista Figueiredo ,que naquela ocasião, adquiriu cinco matrizes e o touro ''Gaiolão''.9846955661?profile=original

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A Associação Brasileira de Melhoramento de Plantas (SBMP) realizará, no período de 01 a 04 de Agosto de 2011, o VI Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas (CBMP). A sede do evento será a cidade de Búzios, no litoral do estado do Rio de Janeiro.

Com o tema central “Panorama Atual e Perspectivas do Melhoramento de Plantas no Brasil”, a SBMP espera que o congresso seja o foro ideal para debates, troca de informações e experiências sobre vários temas importantes para os melhoristas, considerando os aspectos de formação de novos profissionais, capacidade instalada e as necessidades do Melhoramento de Plantas no Brasil, no que diz respeito aos recursos humanos, genéticos e de infra-estrutura de pesquisa, ensino e serviços.

Estão previstas diversas palestras, mesas-redondas e mini-cursos planejados para integrar de forma dinâmica e proveitosa o período do congressista no evento, e agregar os grupos de pesquisa nas diferentes instituições de ciência, tecnologia e inovação do País.

Link: Associação Brasileira de Melhoramento de Plantas

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9846954701?profile=originalBrasil e China podem desenvolver parceiras tecnológicas voltadas à pecuária de leite. Este foi o interesse demonstrado pelo professor da Academia Chinesa de Agricultura, Jia Qi Wang durante o workshop Sino Brazilian Dairying. Wang proferiu uma palestra sobre a cooperação potencial em ciência e tecnologia ente Brasil e China e falou do interesse do seu páis pela genética bovina desenvolvida no Brasil.

"Este workshop é o momento de quebrarmos o gelo e de criarmos uma ponte entre as instituições de pesquisa da China e do Brasil," disse Wang. Para o chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, a aproximação dos dois países trará benefícios para ambos. "Além do interesse dos chineses pelos trabalhos de melhoramento genético dos bovinos leiteiros brasileiros, principalmente com relação à raça Girolando, eles também buscam soluções para o tratamento dos resíduos da atividade leiteira, o controle da mastite e alternativas para produção de alimentos volumosos", diz Vilela.

Ao Brasil, interessa se aproximar do maior mercado do mundo. No ano passado, o consumo de leite na China foi o equivalente 41 bilhões de litros e o país teve que importar o equivalente a 4,2 bilhões de litros para atender o mercado interno. Este ano, o consumo de leite e derivados naquele país deverá crescer acima de 8%.

Fórum das Américas - O workshop Sino Brazilian Dairying foi um dos eventos do Fórum das Américas: Leite e Derivados, organizado pela Embrapa Gado de Leite em parceria com o Pólo de Excelência do Leite de Minas Gerais. O evento também contou com workshop sobre qualidade do leite, que deu ênfase à importância da qualidade do produto in natura para o processamento industrial e o consumo.

O Fórum contou com uma rodada de negócios entre representantes de instituições chinesas e empresários Brasileiros e foi sede da primeira reunião externa da Subcomissão do Leite da Câmara dos deputados. Presidida pelo deputado Domingos Sávio, a reunião contou com a presença do presidente da Embrapa, Pedro Arraes e lideranças do setor leiteiro. O principal objeto de debate foi a importação de lácteos dos países do MERCOSUL, que vem prejudicando a atividade no país.

Balanço - O chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, fez um balanço positivo do Fórum das Américas: Leite e Derivados. "Conseguimos reunir alguns dos maiores especialistas do mundo em qualidade do leite e iniciamos uma importante aproximação com a China. Esperamos que em 2012 o Fórum repita este sucesso".
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Postei aqui no Repileite (12 de maio) a notícia de que os EUA estavam se preparando para votar a redução do limite máximo de CCS de 750.000 céls/ml para 400.000 céls. O resultado desta votação foi publicado no último Udder Topics (2011, volume 34, n°3) do National Mastitis Council (NMC).

 

Foram 25 votos a favor e 26 votos contra a proposta. As principais justificativas dos delegados que votaram contra é que a CCS não é uma questão de saúde pública e que reduzir o parâmetro não vai tornar o leite um produto mais seguro. Ainda, que a redução dos limites para 400 mil céls/ml não é uma meta atingível em algumas regiões do país, o que poderia forçar a saída de alguns produtores da atividade. Apesar do balde água fria (para mim, gelada!), de acordo com o newsletter, o NMC, as indústrias e a Secretaria de Agricultura dos EUA continuarão a campanha para a redução do limite de CCS. É esperar para ver.

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LEITE UM NEGOCIO COMO QUALQUER OUTRO.

O LEITE É UM MAU NEGOCIO? 

 

 

Pode ser irrelevante, mas merece reflexão, a pergunta feita recentemente por uma pessoa desvinculada do setor leiteiro, depois de tomar ciência da falência de mais uma empresa de laticínios: por que razão as atividades relacionadas com leite são sempre problemáticas sob o ponto de vista econômico?

O questionamento foi sucedido por relatos de fatos publicados pela mídia, relacionados com problemas enfrentados por multinacional, cooperativas de produtores espalhadas pelo País e inúmeras fazendas consideradas de elite, muitas delas, produtoras de leite A, que foram desativadas ao longo dos anos sob o argumento de apresentarem prejuízos operacionais. 

Necessidade de subsídios aos produtores, preços baixos do leite ao produtor e consumidor, e políticas governamentais de crédito e estímulo ao setor foram também apontados como indispensáveis ao fortalecimento e à viabilização da atividade leiteira no Brasil, pois sem auxílio, a cadeia entraria em colapso.

É fato também discutido com frequência que o setor está relacionado com pobreza, porque o meio rural das antigas bacias que abasteciam as metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro está em decadência, uma vez que, nelas, o leite é a principal atividade econômica.

A associação do leite com a realidade de algumas regiões não leva em consideração o fato de que geralmente as glebas não são grandes, a topografia é desfavorável para agricultura, as terras de baixa fertilidade se mostram exauridas por práticas extrativistas, e os rebanhos não são adequados para a produção de leite. Assim, a imagem pouco favorável foi mostrada em novela que retratava também a fabricação informal de queijo como atividade imprescindível para a sobrevivência, e a proposta de agregar valor ao produto pela “industrialização” é sempre apresentada como alternativa para melhorar a renda. Ao longo dos anos propostas de mini-usinas, fabriquetas de queijos, doces, e mesmo venda direta ao consumidor, têm sido discutidas e tentadas para solucionar problemas econômicos, considerados crônicos e inevitáveis.

A fama de espécie de patinho feio do agronegócio brasileiro, que acompanha a produção de leite, não é nova e persiste ao longo do tempo apesar do crescimento contínuo. Parece haver, na realidade, pouco interesse dos agentes envolvidos com a atividade, no sentido de tentar reverter o conceito, porque existe a ideia de que a declaração de sucesso pode promover reduções nos preços praticados para o produto.

Assim, a tentativa de esclarecer a razão da falência de uma empresa de laticínios por gerenciamento deficiente, fraudulento, ou falta total de profissionalismo, não satisfaz os incrédulos, mesmo com o argumento de que em outras cadeias produtivas o problema também aparece.

O mais complicado é convencer o interlocutor de que podem existir propriedades de produção de leite lucrativas, se estas adotarem conceitos corretos de tecnificação e gerenciamento de recursos financeiros, porque o fechamento de fazendas consideradas de elite, que dizem utilizar tecnologia de ponta, acontece com frequência, e a justificativa é invariavelmente a falta de condições adequadas para a atividade.

Distorções sérias sobre o conceito de tecnologia levam à proposta de se atribuir níveis tecnológicos altos para propriedades que adotam técnicas consideradas evoluídas e modernas, investem em instalações e equipamentos, mas não conseguem racionalizar a administração dos recursos produtivos. Assim sendo, quando os resultados da atividade são decepcionantes, se comenta que nem com tecnologia é possível obter rentabilidade, e o setor fica então em desvantagem nítida em relação a outros do agronegócio.
Parece existir a ideia de que fazendas consideradas de nível tecnológico alto são sempre bem administradas, mas na realidade ocorrem com grande frequência gastos elevados em atividades não produtivas, que elevam os custos sem aumentar a renda. Deficiências de gerenciamento, ou mesmo a ausência total de controle, independem da estrutura física ou do modelo de produção adotado pelas fazendas de produção de leite ou de outras atividades do agronegócio.

A observação atenta da planilha de custo, das práticas de manejo e dos investimentos pode revelar distorções sérias em muitas unidades produtivas. Por exemplo, gastar 98% da renda para pagar despesas de custeio não faz sentido para nenhuma atividade do agronegócio, ter gastos com mão de obra representando 30% ou mais do custo operacional revela irracionalidade e investir o equivalente a 50% da renda, mas não alterar a produção ou a produtividade, leva invariavelmente a problemas de fluxo de caixa.
Gastos com atividades que não trazem retorno em renda devem ser sempre analisados com cuidado, pois distorcem esforços feitos para melhoria na eficiência do processo produtivo. A aplicação de tecnologia deve ser complementada com a administração racional dos recursos financeiros. Só assim, a pecuária leiteira pode mostrar resultados e perder a fama de patinho feio.

 

 

O patinho feio

Vidal Pedroso de Faria

 

Pode ser irrelevante, mas merece reflexão, a pergunta feita recentemente por uma pessoa desvinculada do setor leiteiro, depois de tomar ciência da falência de mais uma empresa de laticínios: por que razão as atividades relacionadas com leite são sempre problemáticas sob o ponto de vista econômico?

O questionamento foi sucedido por relatos de fatos publicados pela mídia, relacionados com problemas enfrentados por multinacional, cooperativas de produtores espalhadas pelo País e inúmeras fazendas consideradas de elite, muitas delas, produtoras de leite A, que foram desativadas ao longo dos anos sob o argumento de apresentarem prejuízos operacionais. 

Necessidade de subsídios aos produtores, preços baixos do leite ao produtor e consumidor, e políticas governamentais de crédito e estímulo ao setor foram também apontados como indispensáveis ao fortalecimento e à viabilização da atividade leiteira no Brasil, pois sem auxílio, a cadeia entraria em colapso.

É fato também discutido com frequência que o setor está relacionado com pobreza, porque o meio rural das antigas bacias que abasteciam as metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro está em decadência, uma vez que, nelas, o leite é a principal atividade econômica.

A associação do leite com a realidade de algumas regiões não leva em consideração o fato de que geralmente as glebas não são grandes, a topografia é desfavorável para agricultura, as terras de baixa fertilidade se mostram exauridas por práticas extrativistas, e os rebanhos não são adequados para a produção de leite. Assim, a imagem pouco favorável foi mostrada em novela que retratava também a fabricação informal de queijo como atividade imprescindível para a sobrevivência, e a proposta de agregar valor ao produto pela “industrialização” é sempre apresentada como alternativa para melhorar a renda. Ao longo dos anos propostas de mini-usinas, fabriquetas de queijos, doces, e mesmo venda direta ao consumidor, têm sido discutidas e tentadas para solucionar problemas econômicos, considerados crônicos e inevitáveis.

A fama de espécie de patinho feio do agronegócio brasileiro, que acompanha a produção de leite, não é nova e persiste ao longo do tempo apesar do crescimento contínuo. Parece haver, na realidade, pouco interesse dos agentes envolvidos com a atividade, no sentido de tentar reverter o conceito, porque existe a ideia de que a declaração de sucesso pode promover reduções nos preços praticados para o produto.

Assim, a tentativa de esclarecer a razão da falência de uma empresa de laticínios por gerenciamento deficiente, fraudulento, ou falta total de profissionalismo, não satisfaz os incrédulos, mesmo com o argumento de que em outras cadeias produtivas o problema também aparece.

O mais complicado é convencer o interlocutor de que podem existir propriedades de produção de leite lucrativas, se estas adotarem conceitos corretos de tecnificação e gerenciamento de recursos financeiros, porque o fechamento de fazendas consideradas de elite, que dizem utilizar tecnologia de ponta, acontece com frequência, e a justificativa é invariavelmente a falta de condições adequadas para a atividade.

Distorções sérias sobre o conceito de tecnologia levam à proposta de se atribuir níveis tecnológicos altos para propriedades que adotam técnicas consideradas evoluídas e modernas, investem em instalações e equipamentos, mas não conseguem racionalizar a administração dos recursos produtivos. Assim sendo, quando os resultados da atividade são decepcionantes, se comenta que nem com tecnologia é possível obter rentabilidade, e o setor fica então em desvantagem nítida em relação a outros do agronegócio.
Parece existir a ideia de que fazendas consideradas de nível tecnológico alto são sempre bem administradas, mas na realidade ocorrem com grande frequência gastos elevados em atividades não produtivas, que elevam os custos sem aumentar a renda. Deficiências de gerenciamento, ou mesmo a ausência total de controle, independem da estrutura física ou do modelo de produção adotado pelas fazendas de produção de leite ou de outras atividades do agronegócio.

A observação atenta da planilha de custo, das práticas de manejo e dos investimentos pode revelar distorções sérias em muitas unidades produtivas. Por exemplo, gastar 98% da renda para pagar despesas de custeio não faz sentido para nenhuma atividade do agronegócio, ter gastos com mão de obra representando 30% ou mais do custo operacional revela irracionalidade e investir o equivalente a 50% da renda, mas não alterar a produção ou a produtividade, leva invariavelmente a problemas de fluxo de caixa.
Gastos com atividades que não trazem retorno em renda devem ser sempre analisados com cuidado, pois distorcem esforços feitos para melhoria na eficiência do processo produtivo. A aplicação de tecnologia deve ser complementada com a administração racional dos recursos financeiros. Só assim, a pecuária leiteira pode mostrar resultados e perder a fama de patinho feio.

Vidal Pedroso de Faria é professor da Esalq-Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz e membro do conselho editorial de Balde Branco.

 
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COTAÇÃO DO PREÇO DO LEITE.

PREÇOS DO LEITE - Preços brutos pela produção de abril, pagos em maio de 2011.
U.F. RegiãoLeite BLeite CMédias Regionais
MínimoMáximoMínimoMáximoBC
R$ / litro de leiteR$/lUS$/lR$/lUS$/l
SP Avaré0,810,910,680,900,8500,51520,8070,4891
 Campinas0,800,980,750,890,8750,53030,8140,4936
 Mococa--0,700,90--0,8150,4939
 Sorocaba0,850,920,800,900,8900,53940,8420,5103
 Vale do Paraíba0,820,950,680,900,8960,5430,8340,5053
 Oeste Paulista0,780,930,640,920,8470,51310,7630,4626
 São Carlos 0,920,980,650,920,9500,57580,8430,5111
 Alta Mogiana0,8320,980,680,960,8540,51760,7970,4831
 São J. Rio Preto--0,610,97--0,8450,5121
MG Sul de Minas0,820,950,630,900,8830,53480,7970,4828
 Gov. Valadares--0,530,92--0,7880,4776
 Belo Horizonte--0,530,94- -0,8280,5016
 Montes Claros--0,650,93- -0,8360,5068
 Triângulo Mineiro - -0,660,96 - -0,8500,5152
RJ Rio de Janeiro0,840,880,600,900,8600,52120,7790,4723
ES Espírito Santo--0,640,85--0,7860,4761
GO Goiânia--0,630,96- -0,8320,5043
 Rio Verde--0,540,89- -0,7780,4717
 Catalão--0,670,86- -0,7770,4707
MS Campo Grande - -0,520,81 - -0,7090,4294
MT Mato Grosso--0,630,82- -0,7670,4646
RO Rondônia  - -0,650,75 - -0,7190,4359
PA Pará - -0,550,69- -0,6310,3825
PR Maringá0,850,880,600,920,8650,52420,8040,4870
 Castro - -0,590,98 - -0,8390,5084
SC Santa Catarina - -0,580,90 - -0,7890,4781
RS Porto Alegre - -0,580,89 - -0,7900,4788
BA Feira de Santana--0,650,75- -0,7330,4439
 Itabuna--0,550,83- -0,7660,4644
PE Pernambuco - -0,630,85 - -0,7440,4510
CE Ceará - -0,500,81 - -0,6880,4167
AL Alagoas - -0,650,85 - -0,7600,4606
MA Maranhão - -0,650,70 - -0,6660,4036
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PREÇO DO LEITE PARA 2011

O mercado de leite deve seguir aquecido em 2011, com preços ao produtor em
alta, mas sem fortes variações. A avaliação é do presidente da Associação Leite
Brasil, Jorge Rubez. "A tendência é de aumento de preços, mas o consumidor para
de comprar se houver aumento forte", diz o executivo. "Este pode ser um fator
limitante para altas mais expressivas."

Tiago Queiroz/AE-16/2/2011
O Cepea/Esalq divulgou na semana passada levantamento mensal que mostra alta
de 2,9% na cotação ao produtor em fevereiro ante janeiro, ou R$ 0,021 por litro,
à média de R$ 0,7585 por litro. O Cepea informou que 76,4% dos agentes de
mercado apostam em nova alta para março; que 23,6% esperam estabilidade e que
nenhum aponta queda no preço do leite.

Para Rubez, a alta no preço ao produtor está relacionada ao forte crescimento
no consumo do leite, que saltou 7% em 2010, ante uma média de 5,5% nos cinco
anos anteriores. "E esse consumo só cresceu pelo aumento no poder de compra do
brasileiro."

Em 2010, cada brasileiro consumiu a média de 161 litros, entre produto in
natura e derivados, demanda de 32 bilhões de litros/ano. Já a oferta não cresceu
na mesma proporção, para 30 bilhões de litros no ano passado, o que obrigou o
País a importar leite para completar o abastecimento interno.

Para o presidente da Leite Brasil, somente o aumento da tecnologia da
genética dos pequenos pecuaristas leiteiros poderá transformar o País em
exportador de leite ou derivados. Os pequenos produtores, com oferta de até 100
litros/dia, representam 90% do número de pecuaristas do setor, produzem apenas
30% do total. Os 10% de médios e grandes produtores dão conta dos 70% restantes.
"Se o pequeno produtor for incentivado a aderir a programas de melhoramento,
pode tirar até cinco vezes mais leite; é só investir em tecnologia e genética",
disse Rubez, que comentou ainda a pesquisa trimestral do IBGE, a qual mostra que
a produção inspecionada cresceu 7% em 2010 em relação a 2009, totalizando 20,966
bilhões de litros. "Foi uma alta considerável, pois entre 2008 e 2009 a alta foi
de 1,6%."

Inspeção sanitária
O presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, diz que
infelizmente cerca de 30% da produção de leite do País ainda é consumida sem
inspeção federal.

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São Paulo - A empresa Aurora Alimentos prevê investir até setembro deste ano
aproximadamente R$ 214 milhões, voltados principalmente na ampliação de unidades
no Mato Grosso e a instalação de uma indústria processadora de lácteos no Estado
de Santa Catarina. Somente nessa nova unidade catarinense, que será inaugurada
amanhã (2), em Pinhalzinho, com capacidade de processamento de 2,2 milhões de
litros de leite por dia, os aportes chegaram a R$ 180
milhões.
Esse mesmo polo industrial de lácteos que será
inaugurado nesse sábado, na verdade foi construído em 2009, e antes mesmo de
começar as suas operações, no dia 30 de abril do mesmo ano, um incêndio destruiu
o principal núcleo de industrialização da unidade. Essa área abrigava a área de
fabricação de queijos, sala de fatiamento, câmara de estocagem, concentração de
soro, pasteurização de leite e elaboração de requeijão e manteiga, almoxarifado
e sala de embalagens. Ao todo o desastre atingiu 4 mil metros quadrados dos 51
mil metros quadrados de construção do polo industrial da empresa. Em setembro do
mesmo ano, a reconstrução foi iniciada e custou R$ 42 milhões.
As máquinas e equipamentos para processamento de leite representaram 50% dos
investimentos totais na unidade, sendo que somente da Tetra Pak as aquisições
foram superiores a R$ 70 milhões com sistemas de recepção, pasteurização,
processamento e envase dos produtos. "Esse projeto começou com o crescimento
dessa região que produzia muito leite. Nossos cooperativados insistiram para que
investíssemos nesse setor, pois eles garantiriam a matéria-prima de qualidade.
Por fim decidi construir a unidade que é uma das maiores da América Latina e uma
das mais modernas do mundo", contou com exclusividade ao DCI, o presidente da
empresa Mário Lanznaster.
Como já é conhecida a estratégia de

comercializar pelo menos 85% de seus produtos no mercado interno brasileiro,
Lanznaster, pretende manter a mesma participação para a área de lácteos da
empresa, sendo que os leites serão comercializados no sul e sudeste do País,
dado os altos custos logísticos para o transporte do produto, e o baixo valor
agregado. E os queijos e leites em pó para o todo o País. "Essa unidade de
lácteos está localizada no meio do eixo produtor, que representa uma vantagem
logística. Todo esse leite vem das oito cooperativas que trabalham conosco. Nós
já estamos produzindo, só não inauguramos antes por conta da construção de um
trevo de acesso a unidade".
O presidente da companhia
não escondeu que está conversando com alguns países na África e na América
Latina para o inicio da exportações de seus produtos. "Não estamos exportando
nada ainda, mas estamos buscando mercado para exportar leite em pó e queijo.
Estamos conversando com parceiros na África e na América Latina, e é possível
que isso dê certo em breve. Temos um nome muito forte no exterior, e isso
facilita".
A qualidade do produto é a principal arma da Aurora
nesse setor, e para garantir isso, Lanznaster comentou que cursos, treinamentos
e palestras são apresentados aos seus cooperados, para mostrar quais as melhores
formas de manejo do produto. Uma das linhas de produtos que representa essa
qualidade é o leite longa vida rastreado. "Nós exigimos muita qualidade dos
produtos de nossos cooperativados. E para mostrar essa preocupação lançamos o
primeiro leite UHT rastreado por unidade no mundo, que permite que o consumidor
saiba de onde veio o seu leite, o que dá mais segurança."
O executivo afirmou que essa será a única unidade de lácteos da empresa por pelo
menos oito anos, dado principalmente a dificuldade de encontrar cooperativados
interessados em ampliar sua produção para outros estados. "O produtor não quer
mudar de lugar, e isso dificulta. Garanto que não vamos criar nenhuma nova
unidade de lácteos nos próximos seis ou oito anos".
Ampliações
Apesar de não prever nenhuma abertura de
outras unidades este ano, Lanznaster já prepara para setembro a ampliação de
duas unidades em Mato Grosso. A primeira instalada em São Gabriel do Oeste,
produz suínos, e receberá investimentos na ordem de R$ 22 milhões para passar de
1,4 mil abates de cabeças por dia, para 2 mil animais. "A oferta de insumos é
limitada no sul do País, e nossas unidades de lá já estão abarrotadas. Como em
Mato Grosso a oferta de milho é maior, resolvemos ampliar aqui primeiro".
A segunda ampliação será no mesmo mês, em uma unidade
processadora de hambúrgueres. A ideia do executivo é dobrar a produção atual de
1 milhão de quilos por mês para 2 milhões de quilos. "Lá em Mato Grosso nós
temos também uma indústria de hambúrguer, e ela será duplicada a partir de
setembro. Para essa ampliação nós investimos R$ 12 milhões",

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rebanho leiteiro

 

 

O Brasil possue um dos melhores rebanhos leiteiro do mundo, temos exelente clima, temos a EMBRAPA que é atualmente a maior parceira dos produtores , seja de leite, carne grãos ,pastagens  horticultua etc..o homem brasileiro é trabalhador,o que não temos é efetivamente apoio por parte do governos,mas que vem mudando a passos lentos, pois quando tivermos efetivamente um governo que apoie o homem do campo dando incentivo financeiro,preço justo etc... aí sim seremos o taõ falado seleiro do mundo, pois na maioria das vezes é com sacrificio destes bravos herois que temos chegado a estes números fabulososde produção.

 

Paschoal Jannuzzi

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Princípio do Método Imunoensaio para Determinação da Concentração Sanguínea de Insulina Bovina em Microplacas de Elisa

A insulina é o principal hormônio responsável pela regulação da glicemia em mamíferos, incluindo humanos. É sintetizada no pâncreas, como precursor pró-insulina, pelas células-beta das ilhotas de Langerhans. Em seguida, metabolizada para formar peptídeo C e insulina, que são secretados na circulação em quantidades equimolar. A insulina bovina difere da humana em três resíduos de aminoácidos, e da suína em um resíduo.  A molécula de insulina madura consiste de duas cadeias polipeptídicas, cadeia A e cadeia B (21 e 30 aminoácidos, respectivamente), unidas por duas pontes dissulfeto.

O método analítico descrito a seguir para determinação da concentração sanguínea de insulina consiste em um teste imunoensaio em fase sólida de dois pontos.

A metodologia é baseada no princípio da técnica de sanduíche direta, na qual dois anticorpos monoclonais são dirigidos contra determinantes antigênicos distintos na molécula de insulina. Na fase de incubação, as moléculas de insulina presentes na amostra reagem com anticorpos anti-insulina fixados nos poços da microplaca. Na sequência é adicionado um conjugado anti-insulina/peroxidase, que liga-se à molécula de insulina sanguínea aderida ao anticorpo anti-insulina da microplaca (Figura abaixo).  A enzima-anticorpo marcado não ligado é removido com uma simples lavagem. A enzima conjugada ligada é detectada por reação com 3,3',5,5'-tetrametilbenzidina (TMB). A reação é interrompida pela adição de uma solução stop, proporcionando um ponto final colorimétrico e lida espectrofotometricamente à 450nm.

Cada kit contém reagentes para 96 poços, suficiente para 42 amostras e uma curva de calibração em duplicata. O cálculo da insulina é obtido por interpolação dos resultados com uma regressão cúbica da curva de calibração obtida. Tanto amostras de soro quanto plasma podem ser analisadas. As amostras de soro deverão ser coletadas por punção venosa, permetidindo a coagulação e sua separação por centrifugação. As amostras de plasma também deverão ser coletadas por punção venosa em tubos contendo heparina ou EDTA como anticoagulante e separadas por fração de plasma.  As amostras obtidas deverão ser transferidas para tubos eppendorf e armazenadas entre 2 a 8 °C;  neste caso, a concentracao de insulina deve ser determinada em até 24 horas após a coleta. Para períodos mais longos, as amostras deverão ser armazenadas a -20°C, evitando-se congelamento e descongelamento repetidos.

A vantagem deste procedimento analitico (IMUNOENSAIO) comparado ao teste radioemunoensaio (RIA) é que as amostras podem ser analisadas em laboratórios não credenciados ao CNEN, dispensando também a necessidade de uma pessoa qualificada pelo mesmo orgão.

 9846957491?profile=original

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Dia de Campo

Sábado de trabalho, com dia de campo no Centro de Recria da Embrapa Clima Temperado.

Foi o Encontro de Criadores Gado Jersey do Rio Grande do Sul. Além de palestras e visita aos laboratórios, vimos diversas forrageiras a campo (Aruana, Cynodons, grama missioneira gigante, alfafa), e o o sistema de irrigação utilizado no setor, simples e de baixo custo. Detalhe: o azevém BRS Ponteio semeado em março/abril pronto para utilização.

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Fenadoce

Começou a Fenadoce!!! - Feira Nacional do Doce - evento tradicional aqui de Pelotas.

Estamos participando com um mini-potreiro do azevém BRS Ponteio, como parte de uma maquete de propriedade familiar altamente diversificada montada no estande da Embrapa.

Convido-os a visitar o estande, que ficou muito bonito.

Parabéns aos colegas da Transferência de Tecnologia!

 

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PROSINHA RURAL

9846956884?profile=originalO Contando Ciência na Web é um projeto corporativo que foi desenvolvido com o objetivo de levar, ao público infantojunvenil, informações técnico-científicas da Embrapa como apoio pedagógico para a construção do conhecimento.

 

O site possui um "menu" com várias informações e na seção "prosinha rural" um programa de rádio está disponível. O Prosinha Rural foi desenvolvido para esse público, em formato de 5 minutos de duração, contando com a participação de convidados que interagem com a criança/adolescente.

 

No programa número 4 - Leite: um alimento completo e nutritivo, os internautas poderão conhecer mais sobre as vantagens e benefícios do consumo do leite; esse foi o primeiro programa que a Embrapa Gado de Leite produziu em parceria com a Embrapa Informação Tecnológica e contou com a participação da analista Letícia Caldas Mendoça.

 

Para ouvir o Prosinha Rural clique aqui

 

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Forrageiras de Clima Temperado

Bom dia, amigos!

Inaugurando o blog, gostaria de destacar que uma das principais diferenças da Região Sul do Brasil em termos de produção de leite é a possibilidade de utilização de pastagens de inverno de alta qualidade. Essas pastagens são formadas por plantas forrageiras com origem em regiões de clima temperado.

Pensando nisso, disponibilizamos uma listagem dessas espécies, com recomendações básicas de manejo.

 

O acesso é pelo link http://www.cpact.embrapa.br/forrageiras/index.php

 

Fiquem à vontade para comentários e sugestões sobre o material disponibilizado!

Abraços,

Andréa

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Foi um sucesso o XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (XV SBSR), organizado pelo INPE, onde foram apresentadas os mais recentes resultados em pesquisas em sensoriamento remoto no Brasil e no mundo. É crescente a utilização de veículos aéreos não-tripulados (VANT), bem como levantamento por videografia, para a elaboração de mapas do espaço agrícola, úteis na estimativa de safra e avaliação do meio ambiente. Cada vez mais serão utilizadas soluções mais baratas e com maior precisão para levantamento de área cultivada em escala local, em propriedades rurais, além de uso e ocupação em entorno de parques e reservas de grande extensão.

 

O uso de câmeras fotográficas para extração de fotos de médio e pequeno formato em frames não métricos possibilitam também a geração de imagens georreferenciadas e, por conseguinte, a produção de mapas do ambiente agrícola com boa precisão e baixo custo, se comparado a um levantamento convencional por aerofotogrametria, a qual utiliza equipamento de altíssimo custo. Várias metodologias para obtenção de mapas de temperatura, cenários climáticos e mapas digitais para internet por meio de dados satelitários foram apresentadas no evento, contribuindo para o avanço dessa ciência no meio agropecuário.

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