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9846968255?profile=originalFoto: Breno Lobato

O retorno do investimento feito pelos produtores que adotam sistemas integrados de produção como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é maior do que daqueles que utilizam sistemas exclusivos de lavoura ou pecuária. O resultado foi identificado na Embrapa Agrossilvipastoril por meio da avaliação de quatro Unidades de Referência Tecnológica e Econômica (URTE) em Mato Grosso.
 
Na fazenda Dona Isabina, em Santa Carmem (MT), por exemplo, no período de 2005 a 2012, para cada um real investido pelo proprietário no sistema integrado, o lucro foi de R$ 0,53. Já a fazenda modal da região, com agricultura exclusiva, neste mesmo período teve um prejuízo de R$ 0,31 por real investido. O lucro anual de cada hectare na ILPF foi de R$ 230, muito superior ao prejuízo anual médio de R$ 116 da sucessão soja e milho.
 
Trabalhando com ILPF, a Fazenda Brasil, em Barra do Garças (MT), também obteve resultados superiores aos da fazenda modal da região, com retorno de R$ 0,89 por real investido contra R$ 0,35 registrados na propriedade de comparação.
 
O pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril Júlio César dos Reis explica que cada caso é particular, pois são muitos os fatores que influenciam nos custos e receitas. Como exemplo ele cita a localização da propriedade, logística, tipo de sistema integrado, culturas adotadas, época de avaliação, câmbio, entre outros.
 
Júlio César explica que no caso da Dona Isabina, um fator que contribuiu muito para os resultados tão superiores da integração lavoura-pecuária foi o mau momento vivido pela agricultura nos anos 2005 e 2006. Fatores como a ferrugem-asiática aumentaram o custo de produção num período em que o preço da soja estava baixo e o milho safrinha ainda era pouco expressivo. Logo, a pecuária do sistema integrado ajudou a equilibrar as contas. Isso mostra como a diversificação das fontes de renda no sistema integrado contribui para a maior segurança do produtor.
 
A comprovação da importância da conjuntura para o resultado final está nos dados obtidos na fazenda Certeza, em Querência, no leste do estado. A propriedade também trabalha com integração lavoura-pecuária e teve os resultados econômicos de 2008 a 2012 analisados. Naquele período, o mercado da soja já havia se recuperado, sobretudo com o estabelecimento da China como grande compradora do grão. Com isso, a fazenda modal de agricultura obteve resultados melhores do que a ILP. Mesmo assim, o sistema integrado ainda se mostrou viável.
 
De acordo com Júlio, os dados avaliados mostram que a ILPF tem todas as condições de ser lucrativa, mas também reforçam a necessidade de planejamento e organização para tomar as decisões mais corretas no momento certo.
 
"Olhando nossos resultados é bem evidente que vale a pena adotar a ILPF. Mas é preciso ter muito claro que é um sistema que só apresenta resultados se o produtor tiver um nível de planejamento e organização muito grande. Se por um lado o sistema mostra um nível de retorno, receita e comportamento mais estável no tempo, isso é em decorrência do desempenho do produtor. Saber negociar no momento correto e entender as dinâmicas dos preços são questões fundamentais", analisa o pesquisador da Embrapa.
 
Indicadores de rentabilidade
 
Mesmo levando-se em consideração todas as características de cada fazenda avaliada, todas as propriedades com alguma configuração de ILPF tiveram resultados positivos. A maior parte delas, inclusive, superando com grande margem as áreas modais com as quais foram comparadas.
 
Para que seja possível comparar resultados de fazendas tão distintas, a equipe do projeto, composta por pesquisadores da Embrapa, professores e alunos da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat), analistas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e da Rede de Fomento ILPF, padronizou uma metodologia de análise de custos. Com esse método, é possível chegar a indicadores que auxiliam o produtor a visualizar os benefícios econômicos da ILPF.
 
Três desses indicadores exemplificam bem os resultados. Um é o valor presente líquido anual (VPLA), que faz uma comparação do fluxo de custos e receitas ao longo do tempo, traz os valores para o momento inicial do sistema e mostra a rentabilidade por ano. Outro indicador é o índice de lucratividade, que apresenta o lucro ou prejuízo para cada R$ 1 investido. O terceiro indicador é o retorno sobre investimento anualizado (ROIA), que é uma transformação percentual do índice de lucratividade.
 
A análise econômica da ILPF ainda gera outros índices que estão sendo trabalhados para que possam auxiliar tanto os produtores na tomada de decisão quanto os agentes financiadores a simularem melhor os sistemas integrados no momento de liberar o crédito. "O produtor precisa estar sempre muito conectado com o que está acontecendo para tomar a decisão correta. Nossas avaliações tem o intuito de dar dicas para ele de como as coisas estão se comportando", afirma Júlio César dos Reis.
 
Casos
 
Até o momento, quatro URTEs já tiveram a avaliação econômica de todo o ciclo fechado. Nos casos das fazendas Dona Isabina e Certeza, o ciclo já se encerrou e os dados utilizados são todos reais. Já nas fazendas Gamada, em Nova Canaã do Norte, e Brasil, em Barra do Garças, como há florestas plantadas no sistema que ainda não foram cortadas e vendidas, os valores utilizados referem-se a simulações de mercado.
 
A fazenda Dona Isabina foi aquela que apresentou a maior diferença favorável ao sistema de integração lavoura-pecuária. A ILPF foi o que manteve as contas positivas no período de 2005 a 2012.

9846968858?profile=originalA propriedade Certeza, em Querência, foi a única em que os resultados da fazenda modal foram superiores aos da integração. O resultado foi influenciado pelos baixos preços obtidos com a venda do gado na região. Mesmo assim, a ILPF ainda se mostrou viável.
 9846968470?profile=originalNa fazenda Brasil, em Barra do Garças, a pecuária e a madeira do eucalipto plantado em renques de linhas triplas elevaram o lucro do produtor e diversificaram as fontes de receita.

9846968495?profile=originalJá no caso da fazenda Gamada, em Nova Canaã do Norte, os números também são positivos, indicando boa rentabilidade da ILPF ao produtor. Porém, a analista da Rede de Fomento ILPF, Mariana Takahashi explica que não foi possível fazer um comparativo devido à inexistência de uma fazenda modal de pecuária em 2008, quando a avaliação começou a ser feita.
 
Mariana explica que a comparação só seria possível sabendo-se os custos e receitas de uma fazenda daquela época. A equipe do projeto tem buscado estas informações, porém até o momento não obteve êxito em conseguir dados precisos e completos.

9846969470?profile=originalPesquisa
 
A pesquisa de avaliação econômica de ILPF é coordenada pela Embrapa Agrossilvipastoril e conta com parceria com o Imea, Unemat, Rede de Fomento ILPF e com participação de outras Unidades da Embrapa.
 
Por meio de um projeto nacional, a metodologia de avaliação que vem sendo validada em Mato Grosso será aplicada em outros estados, padronizando os trabalhos na área de economia em ILPF.
 
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Gabriel Faria (MTb 15.624/MG)
Embrapa Agrossilvipastoril
agrossilvipastoril.imprensa@embrapa.br
Telefone: (66) 3211-4227

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Fonte: Portal Embrapa

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Ideas for Milk vai estimula a criação, a aceleração e o investimento em startups que busquem soluções tecnológicas para o mercado lácteo

9846969879?profile=originalUma competição entre empreendedores na busca pelas melhores inovações tecnológicas para o setor lácteo. Isso é o que pretende o Ideas for Milk, que terá as inscrições abertas no dia 1º de agosto. Podem participar equipes informais e startups já constituídas. Serão submetidas ideias de soluções web, mobile ou em hardware que apresentem inovações em modelos de negócio, produtos, processos, serviços e tecnologias. As propostas devem ter foco nas grandes áreas temáticas do agronegócio do leite, como insumos agropecuários, logística de captação e distribuição do leite, indústria de laticínios, mercado e consumidores finais.

Onze universidades que se destacam nas áreas de agrárias e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são correalizadoras das etapas locais: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), USP de São Carlos, Universidade de Campinas (Unicamp), Pontifícia Universidade Católica de Minas e do Rio Grande do Sul (PUC-Minas e PUC-RS), e as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Viçosa (UFV), de Lavras (UFLA), de Juiz de Fora (UFJF), de São Carlos (UFSCAR) e do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, afirma: "Ainda não encontramos em profusão soluções em softwares, aplicativos e hardwares que auxiliem nas atividades produtivas e que viabilizem precisão nas tomadas de decisões". Sobre o mercado de IoT (Internet das Coisas, da sigla em inglês), que tem como exemplos sensores e chips, ele comenta: "o agronegócio do leite brasileiro ainda não participa da quarta revolução industrial, a da Internet das Coisas".

DESAFIO NACIONAL – O Ideas for Milk será composto de três etapas. A primeira é a seleção das cinco melhores ideias inscritas em cada sede onde haverá uma Final Local. Serão oito Finais Locais e o ganhador de cada uma delas vai para a Final Nacional, que será realizada no dia 14 de dezembro, em Brasília.

O desafio reunirá profissionais do mundo do leite e do mundo das TICs para que se aproximem e criem oportunidades de desenvolver em conjunto inovações. O público alvo do evento é formado por empreendedores, estudantes, professores, pesquisadores e outros profissionais interessados no universo das startups.

STARTUP – O conceito de startup é definido pelo mercado como companhias e empresas jovens, que buscam explorar atividades inovadoras. São empreendimentos recém-criados, que primam pela inovação tecnológica em qualquer área ou ramo de atividade e buscam um modelo de negócio que atraia grande número de clientes e gere lucros em pouco tempo. Empresas como Google, Facebook, Uber e WhatsApp são exemplos de startups que alcançaram êxito mundial.

Aceleradoras, incubadoras e investidores-anjo que acreditem no modelo de negócio fazem parte do universo que impulsiona as startups na caminhada pelo sucesso. Martins explica que o Ideas for Milk irá proporcionar uma interface entre os empreendedores e quem pode ajudá-los a crescer, com ganhos para o agronegócio do leite.

A Embrapa Gado de Leite lidera a iniciativa com três unidades: Embrapa Informática Agropecuária, Embrapa Instrumentação e Departamento de Tecnologia da Informação. As empresas Litteris Consulting, Qranio e Carrusca Innovation fazem parte da realização. Para completar o ecossistema, empresas juniores, empresas de tecnologia, aceleradoras e investidores-anjo participam como apoiadores do Ideas for Milk.

As inscrições para o Ideas for Milk devem ser realizadas no site www.ideasformilk.com.br, entre os dias primeiro de agosto e 12 de outubro. Outras informações podem ser obtidas no próprio site e também na fanpage www.facebook.com/ideasformilk.

Carolina Rodrigues Pereira (Mtb 11055-MG)
Embrapa Gado de Leite
Fonte: Portal Embrapa

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Por Carlos Augusto de M. Gomide e Domingos Sávio C. Paciullo - Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite

A intensificação da produção animal a pasto, observada nos últimos anos, tem sido a saída de muitos produtores para compensar o aumento dos custos dos fatores de produção como terra, mão-obra e mesmo do capital. Neste cenário, a busca por sistemas mais eficientes e com maior capacidade para aumento da produtividade é determinante para garantir a lucratividade da atividade pecuária, notadamente da pecuária de leite.

O pastejo rotacionado se adequa bem a esta realidade pois, por meio do maior controle da frequência de desfolha, ditada pelo período de descanso, e da intensidade de desfolha, determinada pela altura residual do pasto após o período de ocupação dos piquetes, é possível aumentar a eficiência de uso da forragem e, com isso, elevar a taxa de lotação e a produção de leite por área. Para Martha Jr. et al (2003), pelo maior controle do crescimento da planta, o pastejo rotacionado é mais indicado para gramíneas cespitosas de alto potencial de produção (capim-elefante, capimMombaça etc.) que têm sua perenidade comprometida quando submetidas a curtos intervalos entre desfolhas, mas que, sob longos períodos de crescimento, apresentam deterioração da estrutura do pasto (elevada proporção de hastes e de folhas mortas).

O pastejo rotacionado é definido como a divisão da pastagem em piquetes que serão pastejados de forma rotacionada pelo lote de animais. Assim, períodos de descanso, tempo que o pasto vai rebrotar após um pastejo, e períodos de ocupação, quando os animais permanecem no piquete para consumo ou rebaixamento do pasto, são os dois fatores do pastejo rotacionado que devem ser levados em conta pelo manejador da pastagem. Da combinação destes dois fatores resulta também o número de piquetes a serem utilizados, de acordo com a fórmula:

NP = PD/PO + X,

sendo: NP = Número de piquetes / PD = Período de descanso / PO = Período de ocupação e X = grupos de animais em pastejo.

Neste texto, consideramos apenas o efeito do período de ocupação dos piquetes sobre o sistema, embora o período de descanso também seja fundamental, tanto para controlar o crescimento do pasto, como para definir o número de piquetes necessários.

Em um sistema de pastejo rotacionado mais simples, o período de ocupação (PO) pode ser igual ao período de descanso (PD), em torno de 25 a 30 dias; chamado de pastejo alternado, onde são necessários apenas dois piquetes. Entretanto, em sistemas rotacionados tradicionais, buscando elevar a taxa de lotação e a produtividade, os períodos de ocupação variam desde um dia (ou ½ dia) até 7 dias. Mas quais são as vantagens e desvantagens destes extremos? Primeiro precisamos ter em mente que a forragem disponível no pasto deve atender às necessidades do rebanho ou de um determinado lote de vacas. Desta forma, se eu decido utilizar um longo período de ocupação para um lote de 20 vacas, por exemplo, é de se imaginar que precisarei de um piquete grande o suficiente para garantir forragem aos animais, teoricamente, até o último dia de ocupação. Já se este mesmo lote de animais for permanecer no piquete por apenas 1 dia, o piquete pode ser menor, mas o número de piquetes a ser feito aumenta consideravelmente. Na tabela 1, se observa o número de piquetes em função do período de ocupação, considerando um pastejo rotacionado com 21 dias de descanso.

Assim, pode-se ver que, com menores períodos de ocupação, há maior divisão da pastagem, aumentando os custos com cerca, bebedouros etc. Por outro lado, se tem melhor uniformidade de pastejo devido ao alto número de animais num piquete relativamente pequeno. Ou seja, não se observa grandes variações de altura do pasto após a saída dos animais. Com isso, não há necessidade de roçada do pasto ou, se o for, apenas pontos específicos de um piquete pequeno serão rebaixados. Outra vantagem é que a produção diária de leite também se mantem estável, uma vez que a dieta das vacas sofre pouca alteração com a troca diária de piquetes e ocorre melhor distribuição das fezes e urina e menor perda de forragem com áreas de malhadouro.

9846967263?profile=originalJá sob longos períodos de ocupação, de 7 dias, os animais experimentam, ao final do período, do 5º ao 7º dia, certa restrição alimentar, já que nestes dias há menor disponibilidade de folhas na pastagem; fração preferencialmente consumida pelos animais e de maior valor nutritivo. Outro ponto desfavorável de longos PO diz respeito ao pasto: no verão chuvoso e sob doses de adubação de cobertura relativamente altas, as gramíneas preconizadas para uso sob pastejo rotacionado apresentam alta taxa de crescimento. Isso faz com que, em poucos dias, de 5 a 7, haja considerável rebrotação das touceiras já pastejadas, levando os animais a repetirem o pastejo nestas touceiras, podendo leva-las ao esgotamento enquanto outras touceiras ficam “mal” pastejadas. Nesta condição, tem-se um pastejo desuniforme com pontos superpastejados e outros subpastejados, tornando a roçada uma prática frequente para controlar a estrutura do pasto para o seguinte ciclo de pastejo.


Períodos de ocupação intermediários, de 2 ou 3 dias, podem conciliar as vantagens apontadas para os dois extremos. Não existe uma recomendação geral para o uso de um ou outro período de ocupação e a decisão de qual utilizar vai depender de fatores como o nível de intensificação desejado, capacidade de investimento do produtor, da gramínea utilizada, do nível de produção das vacas e do nível de suplementação adotado, dentre outros.

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Fonte: Boletim Intelactus - Panorama do Leite/Junho 2016

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9846966685?profile=originalO Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás – Sindileite, lançou a segunda edição do seu Manual de Boas Práticas Agropecuárias. Essa publicação circulou pela primeira vez em 2.008 e com o tempo, foi necessário um trabalho de atualização. Como da primeira vez, o Sindileite reuniu um grupo de especialistas entre eles Médicos Veterinários, Zootecnistas, Engenheiros Agrônomos, Técnicos em Laticínios e outros profissionais que cuidaram da tarefa.

O Manual de Boas Práticas Agropecuárias é um trabalho de fôlego com 60 páginas contendo informações através dos seguintes títulos: O que é leite de qualidade;  O que é contagem bacteriana; O que é contagem de células somáticas; O proprietário/Administrador; Organização da fazenda; Acesso à propriedade e às instalações; O funcionário; Meio ambiente; Água; O animal; Produtos químicos; Ordenha; Resfriamento e armazenamento do leite; Tipos de resfriamento; Dimensionamento do tanque de resfriamento por expansão direta; Manutenção dos tanques; Sala do leite, (abrigo); Sistema de uso de tanques de resfriamento; Higienização do tanque de resfriamento por expansão direta; coador; latões e Expedição do leite.

Além desses títulos, o BPA do Sindileite - Goiás tem uma série de modelos de anexos com espaços próprios para preenchimento, visando dar condições para um real acompanhamento da rotina da propriedade produtora de leite, com as seguintes identificações: Ficha de avaliação da bezerra na fazenda; Ficha de identificação na fazenda; Descrição das fases de recria; Calendário sanitário; Medição diária da temperatura de bezerras; Pesagem mensal; Padrão de crescimento, peso e altura; Percentual de peso em relação ao peso adulto desejado, segundo NRC 2001 para inseminação artificial; Verificação do ambiente das bezerras em aleitamento, frequência e responsáveis pela execução; Avaliação do ambiente do bezerreiro; Avaliação do ambiente dos piquetes; Itens a serem monitorados nas bezerras em transição, frequência e responsáveis pela execução; Resumo dos custos da cria e recria de fêmeas leiteiras; Registro de mastite clínica e outras doenças e uso de medicamentos e por último, Tanque coletivo – Recepção diária do leite.

OBJETIVO E PARCERIAS
O Manual de Boas Práticas Agropecuárias, coordenado pelo Médico Veterinário Alfredo Luiz Correia, diretor executivo do Sindileite e presidente do Fundepec-Goiás e por Luiz Magno de Carvalho, Diretor Técnico do Sindileite e Diretor de Expansão do  Laticínios Bela Vista (Leites Piracanjuba), foi editado com 60 mil exemplares e isso foi possível graças a colaboração dos especialistas e a parceria entre o Sindileite, o Sebrae-Goiás e o Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás – Fundepec.

O BPA está sendo entregue a custo zero aos produtores de leite no estado de Goiás através da logística dos laticínios, no trabalho de captação de leite nas propriedades. A publicação destina-se também à circulação nacional mediante autorização do Sindileite-Goiás, desde que o interessado não a utilize para fins comerciais.

Os objetivos dessa publicação segundo o Médico Veterinário Alfredo Luiz Correia são vários entre eles, a busca de qualidade de produção a cada dia; manejo correto do rebanho buscando melhor produtividade e conforto animal; qualificação sempre dos funcionários; melhor gestão por parte dos proprietários; produção sustentável respeitando o meio ambiente e o crescimento da produção nas propriedades proporcionando melhor remuneração para quem vive da atividade.

Serviço: para acessar o Manual de Boas Práticas Agropecuárias o link é o seguinte: www.sindileite.org.br/Boas_Praticas_Agropecuarias.html

O Portal do Sindileite Goiás é: www.sindileite.org.br

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Cerca de 600 pessoas, entre produtores, técnicos e estudantes estiveram presentes no evento Tecnologias para a Produção Sustentável do Leite, realizado nos dias 23 e 28 de junho no CESM e no CEJHB, respectivamente. Foi a quinta edição no sul fluminense, onde o Tecleite reuniu 200 pessoas. Em Coronel Pacheco, cerca de 400 pessoas estiveram presentes.

No CESM, o Tecleite contou com duas palestras de abertura. Na primeira, o secretário de Agricultura do município de Rio Pomba-MG, Alarcon Gomes, falou sobre o programa de inseminação artificial do município, que tem 28 anos de existência. Na segunda palestra, o diretor técnico da Emater-Rio, Ricardo Mansur, apresentou o Programa Rio Rural. Após a cerimônia inicial, teve início o dia de campo que contou com seis estações, abordando os temas: uso da seringueira na recuperação de áreas degradadas, pastejo rotacionado com BRS Kurumi, ILPF, opções de forrageiras para corte e pastejo, escolha de touros para acasalamento corretivo e qualidade do leite, envolvendo ordenha e armazenamento.

No CEJHB, o evento foi realizado pela primeira vez e contou com a participação de prefeitos, vereadores, secretários municipais de agropecuária de cidades da Zona da Mata Mineira e presidentes de associações e sindicatos. A palestra de abertura foi proferida pela pesquisadora da Unidade, Rosângela Zoccal. Ela debateu com os presentes o cenário para 2016 do mercado lácteo. Apesar do momento difícil pelo qual o país atravessa, ela afirmou que o leite continua sendo um bom negócio. "É preciso adotar tecnologias e investir em inovação para diminuir o custo de produção e tornar a atividade mais rentável", apontou.

O dia de campo do Tecleite no CEJHB contou com as seguintes estações: coleta de amostras de leite e interpretação do resultado de laboratório da análise de leite, forrageiras para o gado de leite – plantio e manejo do Capim-Elefante anão BRS Kurumi, Integração Lavoura Pecuária: milho e braquiária, prática de captação de enxurradas – Barraginhas e silagem de Capim-Elefante.

Imagem: Marcos La Falce
Fonte: Portal Embrapa Gado de Leite


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Uso do componente florestal nos sistemas de iLPF

Pessoal,

Neste post, venho ressaltar a importância do componente florestal nos sistemas de iLPF.

Além do conforto animal, proporcionado pela sombra, as árvores representam uma importante alternativa de renda.

Atualmente, fala-se muito a respeito do preço da madeira, que tem decepcionado produtores que investiram em plantios florestais pensando em vender a madeira para a produção de carvão. Além disso, a crise tem desanimado muita gente. Entretanto, é importante ressaltar que além da lenha para produção de carvão, as árvores podem nos fornecer diversas outras alternativas de utilização, tais como: mourões de cerca (que podem ser tratados a frio na própria propriedade), estruturas para construção de galpões, telhados e etc., madeira serrada para produção de réguas de curral e outros produtos de madeira serrada.

As áreas de produtores que adotam a produção pecuária em sistemas de iLPF, já começam a dar seus frutos.

No município de Coronel Xavier Chaves, por exemplo, plantios de 5 a 7 anos, já estão sendo desbastados para a obtenção de vigas e postes para construção de currais, bem como para produção de mourões de cerca.

9846963059?profile=originalColheita da madeira - árvores com 5 anos de idade e diâmetro médio entre 18 a 20 cm (Foto: Leonardo Calsavara - Emater/MG)

9846963261?profile=originalConstrução de curral - foram colhidas 76 árvores, correspondendo a um volume de 25 m3 de madeira (Foto: Leonardo Calsavara - Emater/MG)

25 m3 de madeira nos preços de hoje (entre R$ 15-20,00), dariam algo em torno de R$ 375 a 500,00. Entretanto, qual o valor que tem uma estrutura como esta?

Aí está a chave do problema. Encontrar alternativas.

9846963686?profile=originalConstrução de curral - Foto: Marcelo Dias Müller (Embrapa Gado de Leite)

Além do benefício econômico, o desbaste proporcionou maior entrada de luz no sistema, o que irá contribuir para diminuição do efeito da sombra na produtividade do pasto.

9846964066?profile=originalEfeito do desbaste - A sombra proporciona efeitos positivos tanto para o conforto animal quanto para a qualidade da pastagem. Entretanto, sombra em excesso, inevitavelmente irá causar diminuição da produção do pasto. Daí é que é importante a prática do desbaste que, além de fornecer um produto (alternativa de renda), aumenta a luz para o pasto, mantendo a sua produtividades em níveis desejados.

9846964094?profile=originalColheita de madeira em área com 8 anos de idade com diâmetro a altura do peito variando entre 20 e 25 cm. Neste caso a madeira é utilizada para venda como lenha para padarias e parte é utilizada na própria fazenda como mourão de cerca (cujo tratamento é feito na propriedade, a frio)

9846964682?profile=originalTratamento de mourões - tratamento a frio realizado dentro da área do plantio.

9846965452?profile=originalEstoque de mourões.

9846965889?profile=originalUso de mourões de cerca para proteção da APP - mourões produzidos na própria propriedade utilizados para regularização ambiental, com a proteção da APP cilliar. Pode-se, observar a regeneração da APP ciliar, favorecida pela instalação da cerca.

A utilização de mourões produzidos na propriedade favoreceu a regularização ambiental com baixíssimo custo, uma vez que estes mourões "feitos em casa" custam até três vezes menos se comparados àqueles encontrados no mercado para venda.

Resumindo, as alternativas são inúmeras. Devemos atentar para o custo de oportunidade e não somente para as alternativas de mercado. Existem possibilidades inúmeras de criarmos mercado para este produto.

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Nos dias 30/06 e 01/07 estaremos realizando o Curso Avaliação Econômica da Atividade Leiteira: oportunidades e desafios, ministrado pelo Coordenador do Projeto Balde Cheio em Minas Gerais Walter Miguel. O Curso será na sede do Siccob Crediluz, na Av. Doutor Josaphat Macedo, 296. Centro - Luz / MG.

No curso serão abordados diversos assuntos ligados a produção leiteira, como planilha de custos, compra de insumos, porcentagem de vacas em lactação, entre outros.

Investimento de R$ 320,00 com direito a um acompanhante, mais informações no site www.baldecheioluz.com.br ou pelo telefone (37) 99972-1440.

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Dia de Campo em iLPF no Ribeirão do Boi

Entre os dias 12 e 14/05, a Embrapa Gado de Leite participou do II Dia de campo em Produção Sustentável de Leite do Território Ribeirão do Boi, promovido pelo Instituto Bioatlântica.

O evento foi realizado na Unidade de Referência Tecnológica em Produção Sustentável de Leite do Território Ribeirão do Boi, Sítio Deus é Fiel, distrito de São Cândido, Caratinga-MG.
9846966253?profile=originalLocalização da URT - Sítio Deus é Fiel

A URT em Produção Sustentável de Leite, inserida no Projeto Território Sustentável do Ribeirão do Boi, é fruto da parceria entre o IBIO e a EMBRAPA Gado de Leite e tem o apoio do Instituto Estadual de Florestas de MG, do Laboratório de Etologia Aplicada da Universidade de Santa Catarina- LETA-UFSC e da Secretaria Municipal de Agronegócio de Caratinga.

9846965694?profile=originalPlaca de referência da URT.

Foi estabelecida em dezembro de 2014 em uma área de pastagem degradada. A URT se constitui em um sistema agrossilvipastoril com o estabelecimento de linhas de árvores de eucalipto espaçadas em 20 metros. Nestas entrelinhas foi realizado o plantio de milho e braquiária, visando a produção de silagem para alimentação animal e a recuperação da pastagem.


As linhas de árvores foram protegidas com o uso de cerca elétrica e nas áreas de pastagem foram estabelecidos piquetes para orientar o manejo do pastejo rotacionado.

9846966693?profile=originalLinhas de árvores protegidas por cerca elétrica

9846967691?profile=originalPiqueteamento nas entrelinhas

Foram realizadas 5 estações:

1) O trabalho do IBIO na Região do Ribeirão do Boi (Narliane Martins – Ibio)

2) O desenvolvimento da URT em ILPF no Sítio Deus é Fiel (Sebastião Rocha Oliveira – Proprietário)

3) O estado da arte do sistema ILPF (Marcelo Dias Müller – Embrapa Gado de Leite)

4) Pastejo rotacionado – o Sistema Voisin (Thomás Ferreira – IBIO)

5) Discussão sobre manejo da URT de ILPF no Sítio Deus é Fiel.

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Sumário Guzerá 2016

Prezados,

Temos a honra e felicidade de lhes anunciar que já está disponível o mais novo Sumário da Raça Guzerá!!!

Mantendo a tradição, a Embrapa se fez presente na última quarta-feira, 04 de Maio, em Uberaba/MG durante a 82ª Expozebu com o compromisso de divulgar os resultados do Teste de Progênie (TP), do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos da ABCZ (PMGZ) e do Núcleo MOET.
O Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para Leite - PNMGuL - vem sendo desenvolvido e coordenado há 22 anos pela parceria CBMG²/ABCZ/Embrapa.
E, desde 2000, já foram publicadas 17 edições do Sumário Guzerá, através da "Série Documentos".


Ano a ano, a Embrapa realiza a avaliação genética de touros e vacas para características leiteiras (produção de leite, gordura, proteína e sólidos totais no leite, e do teor de gordura, proteína e sólidos totais no leite).
Adicionalmente, são divulgados os resultados de touros "Duplo Provados", ou seja, daqueles que também participam do Programa de Avaliação Genética da Raça Guzerá para Corte (PAGRG) da ANCP/USP para características de corte (peso corporal aos 210, aos 365 e aos 450 dias de idade, peso adulto, área de olho de lombo, acabamento de carcaça, longevidade) e de reprodução (idade ao primeiro parto, período de gestação, produtividade acumulada, perímetro escrotal aos 365 e aos 450 dias de idade).

A novidade em 2016, foi a avaliação genética de touros e vacas do PNMGuL para idade ao primeiro parto (IPP), característica reprodutiva de suma importância e utilidade para a gestão técnico-econômica do sistema de produção.

A versão digital do Sumário Guzerá 2016 pode ser visualizada e baixada pelo link a seguir:
http://cbmgguzera.com.br/sumariospnmgul/sumariospdf/17o%20Sumario.pdf

https://www.researchgate.net/publication/301995557_2016_Brazilian_Guzera_Sire_Summary_-_Dual_Purpose_Bovine_Cattle_-_Dairy_Beef

Parabenizamos a toda a equipe e a todos os colaboradores envolvidos!
Compromisso assumido é compromisso cumprido!!!

Sucesso a todos!
Frank Bruneli - pesquisador da Embrapa

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Atenção técnicos, gestores, produtores e profissionais que trabalham com as tecnologias de irrigação! Já se encontram abertas as inscrições para o primeiro IrrigaWeb – Capacitação em Uso e Manejo de Irrigação de 2016, ministrado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os interessados já podem se inscrever acessando o formulário online disponível no portal da Embrapa – www.embrapa.br/ead.

Segundo o coordenador do curso, Frederico Ozanan Machado Durães, gerente-geral da Embrapa Produtos e Mercado, o IrrigaWeb é “um evento-âncora focado na Capacitação Técnica Estratégica sobre a temática Água na Agricultura e Agricultura Irrigada, e está integralmente constituído e configurado para um ambiente de aprendizagem virtual”.

O curso tem carga horária de 200 horas, distribuídas em módulos técnicos, testes-provas objetivas técnicas, videoconferências/oficinas online, vídeos técnicos e de divulgação sobre água na agricultura. Durães explica que os módulos técnicos e as videoconferências online tratam, basicamente, de quatro assuntos de referência:

1. Água na Agricultura e Agricultura Irrigada (água no continuum solo-planta-atmosfera);
2. Água x Disponibilidade x Balanço Hídrico (solo como caixa d´água armazenada e disponível);
3. Requisitos e condições para água pelas culturas (ETo, necessidades hídricas, dimensionamento de sistemas e métodos de irrigação); e
4. Aplicações de água e produtos na irrigação de cultivos.

Haverá um total de 500 vagas, todas gratuitas. Porém, os participantes serão selecionados a partir de critérios focados em um público-alvo de produtores de “tecnologias pelas águas” (técnicos, gestores, produtores e demais interessados da área privada e pública), considerando aspectos de utilidade para a produção irrigada; técnico-científicos; de suporte TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação; e disponibilidade de tempo para realização online e finalização das atividades obrigatórias do IrrigaWeb. Dentre a seleção, serão considerados:

i) conhecimento técnico;
ii) experiência profissional;
iii) vinculação à atividade com agricultura irrigada e/ou algum perímetro irrigado ou similar;
iv) território (localização geográfica em regiões brasileiras);
v) demonstração sobre a importância desta capacitação para sua atuação profissional; dentre outros requisitos vinculados aos objetivos instrucionais deste evento-âncora e do potencial de utilização do conhecimento na área de agricultura irrigada.

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com a Embrapa Produtos e Mercado, no email: irrigaweb@embrapa.br.

Mas não se esqueçam: as inscrições ficarão abertas apenas até o próximo dia 21 de março! Corram, aproveitem!

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Brasília (2/3) - Conhecer a realidade do setor leiteiro e buscar soluções para que as cooperativas ampliem e fortaleçam sua relação com os produtores e com o mercado consumidor. Estes são os objetivos do Sistema OCB e da Embrapa Gado de Leite ao realizarem o segundo Censo do Cooperativismo de Leite. As entidades assinaram hoje de amanhã o acordo de cooperação que visa à realização da pesquisa. Os questionários do Censo serão enviados às cooperativas a partir de 4 de abril.

A assinatura foi feita durante a Reunião da Câmara de Leite do Sistema OCB, em Brasília, que também discutiu os cenários dos mercados interno e externo de insumos, como milho e soja, e do setor do leiteiro. O evento contou com a participação de representantes do Governo Federal, do Congresso Nacional e das cooperativas.

No último levantamento, realizado em 2003, as cooperativas eram responsáveis pela captação de 40% da produção de leite no Brasil, reunindo mais de 151 mil produtores. Entretanto, desde o primeiro levantamento, o mercado de lácteos tem passado por mudanças. Diante dos novos cenários, a Câmara de Leite do Sistema OCB deliberou que a segunda edição do censo irá abordar:

- Participação das cooperativas no mercado de leite;
- Perfil dos associados;
- Negócios e modelos;
- Serviços e assistência técnica;
- Visão de futuro.

PARCERIA – Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a Embrapa é uma instituição que merece ser reconhecida como irmã do cooperativismo. "Desde a primeira edição do Censo, em 2003, o suporte científico oferecido pela Embrapa tem sido fundamental. Não tenho dúvida de que esta parceria apresenta resultados para nossos cooperados", enfatiza Freitas. O líder cooperativista diz que o censo será uma oportunidade de o setor leiteiro construir um cenário melhor para os próximos anos. "É necessário aceitar a tarefa de um protagonismo mais intenso, fazendo nosso dever de casa e distribuindo as tarefas tanto no âmbito do Executivo quanto do Legislativo", reforça.

FORÇA DA UNIÃO – O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, ressaltou que a parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras é fundamental para desenvolver a agropecuária nacional. "Temos muita sinergia com a OCB. Nossa intenção é estar cada vez mais próximos do movimento cooperativista, que pode ser definido em uma palavra como capilaridade", reconhece Lopes. Segundo ele, o Censo "permite a elaboração de ações efetivas para o setor leiteiro, tão cheio de desafios. E, conhecendo a realidade, será possível traçar os passos para um futuro mais produtivo".

EXPECTATIVA – "O mesmo setor que fatura, anualmente, cerca de R$ 80 bilhões, expulsa um produtor do campo a cada 11 minutos. Estamos falando do setor leiteiro. Por isso é tão importante conhecer as especificidades desta cadeia, a fim de encontrar respostas para esta e muitas outras questões", explica o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. Ele defende que as cooperativas são o melhor caminho para obter tais respostas, já que operam na redução de problemas sociais causados pelas condições econômicas. "Somos testemunhas do quanto esta cadeia passou por melhorias depois que realizamos o primeiro censo", complementa.

EXPORTAÇÃO – "Nossa principal preocupação continua sendo o mercado internacional. Temos uma indústria moderna, perfeitamente nivelada com os patamares americano e europeu. Nossa função é encontrar saídas, mecanismos para crescer com segurança e sustentabilidade", afirmou o coordenador da Câmara de Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira.

O secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, também destaca a capacidade do país para conquistar o mercado internacional: "Ao longo do tempo, diversas foram as distorções do setor e nós precisamos trabalhar para corrigi-las. Para se ter uma ideia, é preciso estimular a exportação de lácteos, considerando que cresce, anualmente, 4%, ao passo que o consumo aumenta 3%. É por isso que a ministra Kátia Abreu tem feito deste assunto um item permanente da pauta do Ministério da Agricultura."

PARTICIPAÇÃO – O evento contou também com a participação dos deputados: Celso Maldaner (SC), presidente da Frente Parlamentar da Bovinocultura de Leite; Valdir Colatto (SC), representante do Ramo Agropecuário na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); e Domingos Sávio (MG), representante do Ramo Crédito na Frencoop. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, José Luís Vargas, também prestigiou o evento.

Aurélio Prado (OCB)
Fonte: Site Embrapa Gado de Leite

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9846965060?profile=originalO teor de matéria seca é a informação que se precisa para determinar o ponto de ensilagem das plantas, como o capim-elefante, sorgo e milho. Serve também para medir a quantidade de forragem em uma pastagem. O teor de matéria seca ideal para ensilagem é aquele que permite uma boa compactação da massa verde, fermentação fácil e menores riscos de perdas. O teor de matéria seca varia conforme tipo e idade da planta, umidade no solo etc.

Atualmente, nos grandes centros urbanos, existem laboratórios de análise de alimentos que avaliam o teor de matéria seca em forrageiras. O tempo gasto para enviar mostras e receber os resultados do laboratório pode ser longo e o custo alto. No comércio, há equipamentos que medem o teor de umidade da forrageira rapidamente, mas o custo destes equipamentos é alto. Como alternativa, pode ser utilizado o método do forno de micro-ondas.

O objetivo desta publicação é apresentar detalhadamente um método rápido, de baixo custo para o produtor e com boa eficiência para medir o teor de matéria seca da forragem. 

Para fazer o download clique aqui

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Embrapa Disponibiliza palestras sobre iLPF

Prezados,

A Embrapa disponibilizou novas palestras sobre temas relacionados à estratégia de integração Lavoura-pecuária-floresta em seu canal no Youtube (https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8541630/novas-palestras-sobre-ilpf-sao-disponibilizadas-no-youtube).

"Os vídeos foram gravados durante os dias de campo realizados na Fazenda Guarantã, em Juara (MT), e na Fazenda Platina, em Santa Carmem (MT). Os eventos foram realizados pela Embrapa e parceiros nos meses de outubro e novembro.

Os vídeos trazem palestras sobre manejo de cultura de soja, fixação biológica de nitrogênio em leguminosas e gramíneas, lançamentos de materiais forrageiros, manejo de pastagem e a importância das plantações de árvores. Também são mostradas a evolução dos sistemas de integração nas fazendas e os resultados agropecuários obtidos em cada uma delas.

As palestras estão no Canal Embrapa no Youtube, agrupadas na playlista Palestras ILPF. Além dos novos vídeos, há ainda as apresentações feitas em outros dias de campo realizados em 2015 em Mato Grosso, como na Embrapa Agrossilvipastoril, em Itiquira, Barra do Garças e Santo Antônio do Leverger. Ao todo são 44 vídeos disponíveis."

Vale à pena conferir.

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Novas palestras sobre iLPF

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Detector de prenhes.

A reportagem a respeito do detector de prenhes,deu muito destaque ao conhecimento anatômico,com a ideia de que só o veterinário detem esse conhecimento, não seria mais adequado destacar que só o veterinário está preparado para a tomado de decisões.

Com o custo acessível do equipamento, o pequeno produtor pode  comprar, ele mesmo fazer treinamento por tentativa e erro?

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No próximo dia 21 (quinta-feira), a segunda edição do Dia de Campo sobre silagem de milho e sorgo organizado pela Embrapa em parceria com a Riber/KWS irá apresentar seis temas. A proposta é compartilhar informações com produtores de leite interessados em aumentar a qualidade da silagem e evitar desperdícios no custo de produção.

O evento será no Campo Experimental José Henrique Bruschi da Embrapa Gado de Leite, das 13h às 17h. São esperados mais de 200 produtores da região da Zona da Mata Mineira, que poderão se inscrever gratuitamente no próprio local.

As estações reúnem pesquisadores de duas unidades da Embrapa – Milho e Sorgo e Gado de Leite – e também técnicos Riber/KWS. Abordam aspectos nutricionais de uma silagem boa, questões relacionadas ao plantio e à colheita das culturas, manejo integrado de pragas e integração de lavoura e pecuária.

O milho e o sorgo têm sido os alimentos mais utilizados para produção de silagem devido à facilidade de cultivo e alta qualidade da silagem, que dispensa o uso de aditivos para fermentação. A cultura do milho tem maior prevalência na bovinocultura leiteira, pois conta com sistema de produção já definido, produção adequada de matéria seca, alto valor energético e consumo voluntário elevado. Entretanto, o sorgo é capaz de tolerar melhor períodos secos, com possibilidade de rebrota, o que justifica sua atratividade.

Dia de Campo Silagem Milho e Sorgo
Data: 21 de janeiro de 2016
Horário: das 13h às 17h
Local: Embrapa Gado de Leite / CEJHB (Rodovia MG 133, km 42, Zona Rural / Coronel Pacheco - MG
Público: produtores ruruais e técnicos de assistência e extensão

Programação:
1. Por que fazer uma silagem boa? - Thierry Ribeiro Tomich – Embrapa Gado de Leite
2. Manejo integrado de pragas – Ivenio Rubens de Oliveira – Embrapa Milho e Sorgo
3. Ponto de colheita / Qualidade da silagem – Jackson Silva e Oliveira – Embrapa Gado de Leite
4. Adubação na cultura de milho e sorgo para silagem – Dimas Antônio Del Bosco Cardoso – Riber/KWS
5. Plantabilidade: distribuição, regulagem de máquinas, plantio – Lucas Miranda – Riber/KWS
6. Integração Lavoura Pecuária - Ramon Costa Alvarenga – Embrapa Milho e Sorgo

Carolina Rodrigues Pereira (MTb 11055-MG)
Embrapa Gado de Leite
gado-de-leite.imprensa@embrapa.br
Telefone: (32) 3311-7548
Fonte: https://www.embrapa.br/gado-de-leite

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Sistemas Silvipastoris e serviços ambientais

Prezados,

Depois de um longo tempo, volto às postagens.

Bom desta vez é para compartilhar a reportagem veiculada no programa Como Será, no dia 21/11, sobre Carne Neutra.

O programa trata do uso de sistemas silvipastoris como alternativa de uso sustentável da terra com foco em seus serviços ambientais, notadamente o sequestro de carbono e a mitigação do metano entérico emitido pelo gado.

A reportagem foi filmada na Fazenda Triqueda, no município de Coronel Pacheco.

Segue o link da reportagem para que todos possam ver e depois comentar.

http://globoplay.globo.com/v/4621526/

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Dois lançamentos em uma única publicação:

As Tabelas Nordestinas de Composição de Alimentos para Bovinos Leiteiros, que podem ser adquiridas na Embrapa Gado de Leite ou acessadas no link

https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1007523/tabelas-nordestinas-de-composicao-de-alimentos-para-bovinos-leiteiros

E o software Calculeite que compõe esta publicação ou pode ser acessado no link

http://www.cnpgl.embrapa.br/calculeite/

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Descrição: O Calculeite Nordeste é um software que formula rações de melhor benefício bioeconômico para bovinos leiteiros criados na região nordeste do Brasil. O sistema utiliza um banco de dados relativos à composição nutricional de alimentos da região nordeste (Tabelas nordestinas de composição de alimentos para bovinos leiteiros) associado aos requisitos nutricionais das diferentes categorias animais. 

Para formulação das rações e cálculo dos seus custos, os usuários tem à disposição, informações referentes a mais de 200 nutrientes e aproximadamente 500 alimentos e derivados, organizados de acordo com suas respectivas categorias. Assim, é possível formular dietas de acordo com a produção de leite desejada na categoria animal escolhida através do ajuste de nutrientes e alimentos, que poderão ter os preços atualizados pelo usuário com base no mercado local.

O sistema está disponível para acesso livre e gratuito pela internet, além de dispor de versão em cd que acompanha o livro "Tabelas nordestinas de composição de alimentos para bovinos leiteiros".

 

Problema que a solução tecnológica resolve: As informações sobre a composição quimico-bromatológica, a digestibilidade e o valor energético dos alimentos são pilares básicos para o correto manejo nutricional dos animais, pois possibilitam a formulação de dietas que contêm os nutrientes necessários para atendimento das exigências nutricionais de cada animal, permitindo expressar todo seu potencial.

Considerando a diversidade de alimentos para nutrição animal usados exclusivamente no Nordeste e a inexistência de tabelas de composição desses alimentos, a Embrapa em parceria com instituições nordestinas de pesquisas e ensino elaborou a primeira "Tabela nordestina de composição de alimentos para bovinos leiteiros". As informações desta Tabela foram então cadastradas no "Calculeite Nordeste" de modo a facilitar seu uso na rotina de formulação de dietas das propriedades leiteiras nordestinas.

 

Elizabeth Fernandes e Luiz Gustavo Pereira

 

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9846963479?profile=original

  • Planejamento Alimentar na Bovinocultura Leiteira
  • Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
  • Integração Lavoura-Pecuária
  • Consórcio Milho-Braquiária 
  • Adubação Verde e Plantio Direto em Sistemas de Base Agroecológica
  • Compostagem


Essas e outras tecnologias para a Agricultura Familiar estão disponíveis em uma publicação especial da Embrapa lançada em outubro de 2015, que está em sua 2ª edição, revisada e ampliada.


Para fazer o download clique aqui.

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COMO FAZER TESTE DE CCS NO TAMQUE RESFRIADOR

Há muito tempo  eu fazia, na própria fazenda, um teste de CCS  NO TANQUE RESFRIADOR para determinar  a quantidade células somáticas no leite para além de melhorar a qualidade do produto saber se havia algum animal com

mastite além de tomar outras medidas   gerenciamento  .Tinha um Kit  "Somaticel" do lab. Shering que foi vendido e suspenso a venda do produto.Para nós aqui ficou difícil produzir leite de qualidade tendo em vista que o Estado mão dispõe de um laboratório para realizar o exame. Mandamos as amostras para outros estados mas quando recebemos o resultado já não há condições de se tomar qualquer providência.Gostaria de saber se não há outro Laboratório que venda produto similar.

Obrigado

Edinaldo

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